Prévia do material em texto
KAUANE PRISCO 4º EXPERIMENTO: GRÁFICOS E FUNÇÕES SIFONAÇÃO DE LÍQUIDOS SÃO JOÃO DA BOA VISTA 2018 2 KAUANE PRISCO 4º EXPERIMENTO: GRÁFICOS E FUNÇÕES SIFONAÇÃO DE LÍQUIDOS Relatório de Programa de Formação Complementar apresentado ao curso de graduação em Engenharia de Telecomunicação da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Professora: Elaine Maria Cardoso SÃO JOÃO DA BOA VISTA 2018 4 RESUMO Este procedimento trata-se do escoamento de água através de um sifão em decorrer do tempo e é divido em 2 partes: Em nível e em desnível. O experimento e os resultados estão expostos neste trabalho. SUMÁRIO 1 Introdução 3 2 Objetivos 5 3 Metodologia 6 3.1 Sifonação em nível 6 3.2 Sifonação em desnível 7 4 Resultados 8 4.1 Sifonação em nível 8 5 Conclusão 11 Referências Bibliográficas 12 Anexo 13 Apêndice 14 1 Introdução Um fluido, em contraste com um solido, é um substancia que pode escoar. Fluidos se ajustam aos limites de qualquer reservatório em que os coloquemos. Eles se comportam desta forma porque um fluido não consegue suportar uma força que seja tangencial a sua superfície. O funcionamento de um sifão baseia-se na diferença de pressão entre os dois ramos da mangueira. Para entender o principio de funcionamento de um sifão, analise a figura 1 abaixo: Figura 1 Sifinação em nível Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAme0AF/sifonacao-liquidos Neste processo, não importa o formato da borracha látex ou o desnível das pontas dos tubos de vidro. Desde que a ponta do tubo inserido esteja no mesmo nível nos dois casos. No caso da Sifonação em desnível, como na figura 2 abaixo, as provetas estarão em diferentes níveis, mudando o resultado da primeira experiência. Figura 2 Sifonação em desnível Fonte:https://brasilescola.uol.com.br/quimica/centrifugacao-sifonagem-destilacao.htm 2 Objetivos Verificar experimentalmente o comportamento do escoamento de líquidos através de um sifão e encontrar as funções que regem o seu comportamento na Sifonação em nível e em desnível. 3 Metodologia 3.1 Sifonação em nível a) Encher uma das provetas com água até próximo da marca de 500mL deixando a outra vazia. Na pia, utilizando uma pisseta, preencha completamente a mangueira de silicone com água, dobre a mangueira na metade e segure firmemente, com os dedos, para que a água não vaze. b) Coloque cada extremo da mangueira em cada uma das provetas, mantendo a mangueira cheia de água e sempre na mesma posição (tocando o fundo). Ainda com a pisseta, complete o volume para exatos 500mL. c) Simultaneamente, solte a dobra da mangueira e ligue o cronômetro para medir o tempo de escoamento da água (considere intervalos de 25 ml para cada tomada de tempo). d) Anote os tempos necessários para transferir a água para a segunda proveta até que se nivelem, preencha a Tabela 1 indicando a quantidade de água contida na Proveta 1 e o tempo necessário para o escoamento. e) Repita o procedimento 05 vezes. f) Construa um gráfico linear do volume de água contido na proveta 1 em função do tempo. g) Que tipo de função entre as variáveis sugere o gráfico obtido? Você tem alguma sugestão para descobrir a expressão que relaciona as grandezas t e o volume V (ou massa) de água? h) Construa, em papel monolog, um gráfico de V x t. i) Determine as constantes do sistema e obtenha a equação que rege o escoamento em função do tempo. 3.1.2. Questões 1) Que resultados você esperaria se a seção da proveta não fosse uniforme? E se as provetas fossem de diâmetros muito diferentes? 2) Sabemos que ao final do processo apenas metade do volume inicial é transferido, ou seja, (250 ml). Usando a equação obtida calcule o tempo necessário para transferir 1/4 do volume inicial. Compare com o valor obtido do gráfico. 3.2 Sifonação em desnível a) Encher uma das provetas com água até exatos 500mL deixando a outra vazia. Na pia, utilizando uma pisseta, preencha completamente a mangueira de silicone com água, dobre a mangueira na metade e segure firmemente, com os dedos, para que a água não vaze. b) Coloque cada extremo da mangueira em cada uma das provetas, mantendo a mangueira cheia de água e sempre na mesma posição (tocando o fundo). Observe que na proveta 2 a mangueira não deve ficar imersa no líquido transferido. c) Simultaneamente solte a dobra da mangueira e ligue o cronômetro para medir o tempo de escoamento da água até o esgotamento da proveta 1 (considere intervalos de 25 ml para cada tomada de tempo). d) Organize seus dados conforme as Tabelas 2 e 3. e) Construa, em papel milimetrado, um gráfico do volume em função de tempo de escoamento. f) Que tipo de gráfico é este? Este lhe sugere alguma tentativa para obter a relação entre V e t. g) Construa, em papel dilogarítmico, um gráfico de V em função de t. h) Determine, a partir do gráfico obtido, as constantes e obtenha a expressão que rege o escoamento em função do tempo. Questões 1) Fisicamente, em que difere este sistema do sistema da atividade anterior? 2) Através da expressão obtida para o escoamento, determine o tempo necessário para escoar 1/4 da água. Compare este resultado ao obtido diretamente do gráfico. 3) Se o volume da primeira proveta fosse ainda os mesmos 500mL anterior sendo, porém, colocados com desnível maior, qual seria alteração que você esperaria no gráfico log V x log t? 4 Resultados 4.1 Sifonação em nível Tabela 1 – Em nível Volume Tentativa 1 Tentativa 2 Tentativa 3 Tentativa 4 Tentativa 5 Méd.Ten Log.Méd 250 2,29165 2,29775 2,5263 2,00095 2,0561 2,23455 0,34919 275 4,1248 4,22535 4,46065 4,0142 4,35455 4,23591 0,626947 300 6,37835 6,34905 6,7696 6,2452 6,3155 6,41154 0,806962 325 8,8805 8,8047 9,2187 8,6501 8,89615 8,89003 0,948903 350 11,14805 11,56425 12,0573 11,57565 11,49645 11,56834 1,063271 375 14,6511 14,0103 14,9432 14,6145 14,65995 14,57581 1,163633 400 18,14295 17,75195 18,70575 18,4559 17,556 18,12251 1,258218 425 22,73225 21,89965 23,3841 23,05495 21,77425 22,56904 1,353513 450 29,942 27,51975 31,8408 30,01365 27,8192 29,42708 1,468747 475 64,6492 47,4367 47,52215 50,24955 45,4472 51,06096 1,708089 Fonte: Kauane Prisco Gráfico 1- Gráfico em sifonação em nível Fonte: Kauane Prisco 1)R: Caso as provetas tivessem diametros muito diferentes, os valores seriam os mesmos, pois o que na verdade importa é que as duas provetas se nivelem. Tabela 2 – Sifonação em desnível Volume Tentativa 1 Tentativa 2 Tenativa 3 Tentativa 4 Tentativa 5 275 4,0895 5,1269 4,0783 3,77415 3,85875 300 8,75775 9,25725 7,98915 7,5035 7,6468 325 13,2608 13,4526 11,49 11,21365 11,75265 350 18,28495 19,4776 15,63785 16,05315 16,14705 375 23,27625 25,2186 19,7048 20,80185 20,9806 400 29,06015 30,96585 24,32575 26,14395 26,41715 425 35,59395 37,9198 29,6688 32,38185 32,2206 450 43,1701 46,4374 37,12075 39,3124 39,7718 475 51,8402 57,5338 48,90905 48,67405 50,11515 500 63,228 76,75635 67,53295 68,85005 67,3547 Fonte: Kauane Prisco Méd.Ten Méd.Log Vol.Log 4,18552 0,621749 2,439333 8,23089 0,915447 2,477121 12,23394 1,087566 2,511883 17,12012 1,233507 2,544068 21,99642 1,342352 2,574031 27,38257 1,437474 2,60206 33,557 1,525783 2,628389 41,16249 1,614502 2,653213 51,41445 1,711085 2,676694 68,74441 1,837237 2,69897 Fonte: Kauane Prisco Gráficos 2 - Sifonação em desnível Fonte: Kauane Prisco 5 ConclusãoOs resultados de uma medida de laboratório nos possibilitam obter curvas gráficas onde a partir de sua análise podemos encontrar expressões que nos permite analisar de maneira geral o fenômeno estudado. Ao obter uma curva linear, fica fácil a visualização e determinação dos coeficientes que regem tal fenômeno, porém, quando obtemos curvas diversas como a logarítmica, por exemplo, encontramos uma dificuldade grande na obtenção dos mesmos coeficientes através do gráfico em papel milimetrado. Por essa razão, o papel monologarítmico foi desenvolvido para que fosse realizada a aplicação de uma técnica conhecida como linearização de gráficos que nos permite analisar uma curva não linear como uma reta. O que ficou comprovado neste trabalho é que a colocação de uma curva logarítmica obtida pela análise da sifonação de um líquido em um papel monologarítmico gerou realmente uma curva aproximadamente linear o que nos possibilitou encontrar os coeficientes da função dessa curva aplicando os conceitos básicos dos coeficientes de uma reta e que ao final obtivemos uma função que satisfez o problema da sifonação á nível provando então a eficiência do uso do papel monologarítmico na linearização de uma curva logarítmica. Em relação ao problema da sifonação á nível, concluímos que a quantidade de líquido transferida em intervalos de tempo iguais não é constante. Devido ao fato das diferentes extremidades do tubo estarem submetidas á diferentes pressões, exercidas pelo peso da coluna de água localizada sobre cada extremidade do tubo mais a pressão atmosférica, surge um fluxo de líquido entre as duas provetas e que conforme o líquido é transferido, uma coluna de água aumenta e a outra diminui até que estas se igualem. Esta variação simultânea dos níveis de água entre as duas provetas faz com que o fluxo que passa pelo tubo vá diminuindo até cessar, obedecendo a uma função logarítmica que foi observada no gráfico e na expressão obtida do problema. Referências Bibliográficas Livro Laboratorio de Fisica 1 pt.wikipedia.org Anexo Apêndice