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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO DE FISIOTERAPIA 3 N/B
FARMACOLOGIA 
ANA KALINE SILVA DE OLIVEIRA
CAMILA BARBOSA DA SILVA
LARISSA CAMILA DA SILVA
RENATA ALEXANDRE ALVES
RWTH DE FÁTIMA VIEIRA 
STEPHANIE CHRISTINI DE ANDRADE SILVA 
VITOR LEANDRO DA CUNHA
AVC: ISQUÊMICO E HEMORRÁGICO
Natal – RN
2014
ANA KALINE SILVA DE OLIVEIRA
CAMILA BARBOSA DA SILVA
LARISSA CAMILA DA SILVA
RENATA ALEXANDRE ALVES
RWTH DE FÁTIMA VIEIRA 
STEPHANIE CHRISTINI DE ANDRADE SILVA 
VITOR LEANDRO DA CUNHA
AVC: ISQUEMICO E HEMORRÁGICO
Artigo cientifico apresentado para a disciplina de farmacologia como requisito avaliativo do semestre 2015.1 para obtenção da nota de aprovação da 1ª unidade da Faculdade Mauricio de Nassau do Curso de fisioterapia sob a orientação da professora Roberta Alvarez campos.
NATAL/RN
2015
�
RESUMO
O AVC é a segunda principal causa de óbitos no mundo, mas o acidente vascular cerebral (AVC) vem apresentando uma importante redução das taxas de mortalidade nas últimas décadas. Através de uma revisão bibliográfica com base em artigos obtidos nos bancos de dados IBRAMED e SCIELO, o objetivo e levar certo conhecimento sobre a fisiopatologia da doença, métodos de prevenção, ação dos demais profissionais de saúde, sequelas e danos psicológicos tanto no paciente como nos familiares. Como resultados observou-se que a nomenclatura AVC (acidente vascular cerebral) foi modificada para AVE (acidente vascular encefálico) visto que a lesão não ocorre apenas no cérebro, mas pode ocorrer em todas as estruturas do encéfalo, também foi verificado a partir de entrevista realizada com pacientes que sofreram a doença citada que dentre os três entrevistados dois apresentaram depressão. Contudo conclui-se que o AVC ou AVE leva tanto a danos físicos como também a danos psicológicos, devendo-se realizar mais estudos com os neuroprotetores a fim de diminuir ainda mais a incidência de tal patologia.
 PALAVRAS-CHAVE: AVC, AVE, Neuroprotetores.
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 04
2-AVC (ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL) _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 05-06
3-AVC ISQUÊMICO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _06
 3.1-AVC ISQUÊMICO TROMBÓTICO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _06
 3.2-AVC ISQUÊMICO EMBÓLICO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _07
 3.3-AVC ISQUÊMICO LACUNAR_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 07
4-AVC HEMORRÁGICO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _08
 4.1-AVC HEMORRÁGICO INTRACEREBRAL_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 08
 4.2-AVC HEMORRÁGICO SUBARACNÓIDE_ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 08-09
5-SINAIS SINTOMAS E FATORES DE RISCO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 09
6-ÁREAS ATUANTES NO TRATAMENTO DO PACIENTE COM AVC_ _ _ _09-10
 6.1 MÉDICOS CIRURGIÕES_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _10
 6.2 NUTRICIONISTAS_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _10
 6.3FONOAUDIOLOGOS_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _10
 6.4FISIOTERAPEUTAS_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _11
7-AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _11-12
8-AREAS QUE PODEM SER AFETADAS_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ 12
9-INTERVENÇÃO DA FAMILIA NA REABILITAÇÃO DO PACIENTE_ _ _ _ _ _12
10-PERFIL PSICOLÓGICO DO PACIENTE PÓS-AVC_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _12-13
11-TRATAMENTO FARMACOLÓGICO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _13
12-CONCLUSÃO_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ 13-14
13-REFERÊNCIAS_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ 15�
1 INTRODUÇÃO
A interrupção do fluxo sanguíneo, em determinada região cerebral, resuta em uma brusca lesão da mesma, levando a sintomas que chegam a caracterizar o “derrame” como e popularmente conhecido, e também aparece na literatura com diversos outros nomes, sendo eles: choque, apoplexia, espasmo cerebral, trombose cerebral e acidente vascular cerebral.
	O termo conhecido como AVC refere-se a um dos aspectos mais graves da doença que o paciente deve enfrentar de maneira súbita e repentina, é um profundo choque que o paciente irá sofrer ao se vê obrigado a conviver com determinada situação, pois de uma hora pra outra ele a capacidade funcional de metade de seu corpo é as vezes em casos mais graves chega a perder todo seu movimento vivendo de um modo quase que vegetativo.
	Tal patologia pode ser ocasionada por hemorragia dentro da massa cerebral, partindo de uma ruptura de um vaso sanguíneo, em outros casos ele pode ser causado pelo bloqueio do fluxo sanguíneo decorrente de bloqueio no espessamento da parede interna de uma artéria (trombo), ou ate mesmo por um coagulo que se formou no coração e deslocou-se até o cérebro e com isso interrompeu o fluxo sanguíneo de tal região (embolia).
	Independente de qual seja a causa, as consequências geralmente se instalam com certa rapidez, provocando efeitos devastadores na capacidade física é estado emocional do paciente.
2. AVC (ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL)
Como todos sabemos os neurônios mortos no sistema nervoso central (SNC) adulto não são substituídos, portanto qualquer processo patológico que venha a causar morte neuronal tende a ter consequências irreversíveis.
Como exemplo de processo patológico podemos citar o AVC como é popularmente conhecido, que pode ser uma lesão causada tanto por isquemia como por hemorragia.
O acidente vascular cerebral é causado por uma interrupção no suprimento de sangue ao cérebro. Ele ocorre quando uma artéria que fornece sangue ao cérebro fica bloqueada ou se rompe. 
Se as células cerebrais perdem seu suprimento de oxigênio e de nutrientes, elas param temporariamente de trabalhar ou morrem. A morte da célula resulta em áreas de necrose localizada, conhecidas como infartos cerebrais. Entretanto, há muitas células remanescentes. Se a pessoa for tratada adequadamente depois de ter sofrido um AVC, muitos movimentos perdidos podem ser readquiridos.
O AVC é a segunda principal causa de óbitos no mundo, mas o acidente vascular cerebral (AVC) vem apresentando uma importante redução das taxas de mortalidade nas últimas décadas. 
FIGURA 1 – GRÁFICO APONTANDO A QUANTIDADE DE MORTES POR AVC NO BRASIL POR ANO SEGUNDO DADOS OBTIDOS DO MINISTERIO DA SAÚDE.
Suas manifestações clínicas incluem alterações das funções motora, sensitiva, mental, perceptiva, da linguagem, embora o quadro neurológico destas alterações possa variar muito em função ao local e extensão da lesão.
Também é conhecido por outros nomes, tais como: apoplexia, espasmo cerebral, trombose cerebral.
Tal patologia pode se dar por dois tipos tanto por isquemia como por hemorragia, que veremos mais detalhadamente a seguir.
3-AVC ISQUEMICO
É caracterizado pela interrupção do fluxo sanguíneo para determinada área do cérebro, os neurônios como são muitos sensíveis a alterações do fluxo chegam a morrer alguns minutos após ser interrompido totalmente o suprimento sanguíneo para aquela área.
O AVC isquêmico se subdivide em três tipos: AVC isquêmico trombótico AVC isquêmico embólico e AVC isquêmico lacunar.
3.1 AVC ISQUEMICO TROMBÓTICO
Ocorre quando há a formação de um coagulo superpõe a um estreitamento gradual do vaso, dentre suas causas que levam ao AVC isquêmico trombótico podemos citar arteriosclerose que é a causa mais comum, a arteriosclerose atua afetando principalmente as artérias intracranianas e as extracranianas ela atua causando hiperplasia e fibrose na região subíntima, com formação de uma placa que irá reduzir a luz dos vasos e com isso promover a adesão plaquetária como consequência deste eventoterá a trombose vascular.
Há também outros fatores que podem levar ao AVC isquêmico trombótico como vasculites, dissecção, hipercoagulabilidade, policitemia e dentre as causas menos comuns temos as doenças infecciosas como, por exemplo, sífilis que gera lesão na parede do vaso.
Determinados sinais e sintomas decorrentes de AVC trombótico se desenvolvem em questão de minutos a horas é faz com que o paciente apresente um tipo de gravidade oscilante, ou seja, o paciente poderá parecer bem e logo após apresentar quadro mais grave, irá depender se há alguma rede capaz de manter nem que seja um pequeno fluxo na região.
3.2 AVC ISQUEMICO EMBOLICO
Na embolia,o material intravascular de origem proximal é liberado e passa a ocluir um vaso distal,os êmbolos por serem menores que os coágulos formados secundariamente á trombose eles tem maior facilidade de se fragmentar e se deslocar distalmente.
 
Figura 2. Demonstrando o cérebro que sofreu AVC isquêmico embólico
Cerca de 20% dos acidentes vasculares cerebrais são de origem embólica, os êmbolos geralmente são formados pelo coração e os grandes vasos como aorta, carótidas e artérias vertebrais, os acidentes vasculares cerebrais de origem cardíaca tendem a ser mais graves, pois ocorre maior volume de infarto e também tendem a levar a hemorragia. 
3.3 AVC ISQUEMICO LACUNAR
Este tipo de acidente vascular cerebral pode originar síndromes clinicam típicas, gerando uma pequena zona de isquemia geralmente confinada a um único vaso,isso ocorre pois o AVC isquêmico lacunar ocorre nos pequenos ramos penetrantes de artérias cerebrais e isto resulta em infartos tão pequenos a ponto de não causarem qualquer sintoma.
Ele e chamado de lacunar graças ao tecido amolecido ser removido o que gera uma cavidade ou propriamente falando “lacuna”.
	
4-AVC HEMORRÁGICO
	É caracterizado como o quadro mais grave do acidente vascular cerebral,com taxas de mortalidade de 50% em 30 dias após o inicio da patologia,ocorre numa parte da população mais jovem de pacientes.a hemorragia costuma ocorrer apartir da ruptura de um vaso em qualquer área da cavidade craniana,as hemorragias intracranianas são classificadas de acordo com a localização é também a natureza do vaso rompido ou até mesmo a causa,o AVC hemorrágico se subdividi-se em:hemorragias intracerebrais e hemorragias subaracnóides.
	4.1-HEMORRAGIAS INTRACEREBRAIS
	Neste tipo de hemorragia o sangramento ocorre diretamente no parênquima cerebral, os principais fatores de risco geralmente descritos é a idade avançada é uma história de AVC prévio, outras causas incluem desde malformações arteriovenosas, aneurismas, distúrbios hemorrágicos, tumores é ate mesmo uso excessivo de drogas ilícitas.
	A hemorragia intracerebral ocorre quando o sangue arterial sob pressão e destrói ou até mesmo chega a descolar o tecido cerebral, quando ocorre a sobrevivência a este tipo de AVC o sangue e todo o tecido necrosado são comumente removidos através da fagocitose processo que chega a ser induzido pelos fagócitos,como todo o tecido necrosado foi removido têm se a necessidade de ser substituído,é o que ocorre o tecido é substituído por tecido conectivo o que deixa cavidades encolhidas e cheias de líquidos,o quadro clinico chega a ser determinado pela localização e tamanho do hematoma.
4.2-HEMORRAGIAS SUBARACNÓIDES
	Na hemorragia subaracnóides o sangue extravasa de um vaso para um espaço conhecido como subaracnóide, nome dado a hemorragia devido a sua localização. Neste tipo de hemorragia o sangue liberado de uma artéria rompida e liberado sob pressão quase equivalente a pressão arterial sistêmica, este tipo de liberação com toda essa pressão leva a um traumatismo celular direto e juntamente com isso vem também o aumento da pressão intracraniana.
	A causa mais comum que Leva as hemorragias subaracnóides é o vazamento de sangue a partir de um aneurisma cerebral, existem outras causas secundárias que podem chegar a levar a uma hemorragia subaracnóide, como por exemplo: traumatismos, amiloidose e trombose do seio central. Este tipo de hemorragia atinge mais pacientes jovens e geralmente mais mulheres que homens.
5-SINAIS SINTOMAS E FATORES DE RISCO
	Como todos sabemos, sinais são as alterações percebidas através de exame médico ou em exames complementares não sendo necessário que o paciente relate o sinal, sendo classificada como uma característica objetiva da doença, ex: febre, edema, arritmia. Já os sintomas são alterações relatadas pelo próprio paciente, de acordo com a sua percepção, não sendo possível outra pessoa diagnosticar tem característica subjetiva, ex: dor, fome, sede.
	Assim como todas as patologias apresentam sinais e sintomas não seria diferente no AVC tanto isquêmico como no hemorrágico, vamos conhecer alguns sinais e sintomas decorrentes do AVC cerebral. Sinais e sintomas conhecidos: dor de cabeça forte, sem causa aparente seguida de náuseas e vômitos, confusão mental repentina, tontura e instabilidade não explicadas, fraqueza ou adormecimento de um lado do corpo como característica temos o rosto ficando com a boca torta, dificuldade repentina para andar e perda de equilíbrio ou coordenação, perda de fala ou fala enrolada, perda de visão ou embaçamento geralmente em apenas um dos olhos.
	Como fatores de riscos que podem ocasionar um possível AVC, temos: a elevação da pressão arterial, o uso de drogas ilícitas muitas vezes consideradas inofensivas como no caso do cigarro, a má alimentação é também a obesidade decorrente de uma alimentação desequilibradas.
	Como meio de prevenção para se evitar um possível AVC deve-se mudar um pouco o comportamento do dia-a-dia, como por exemplo: a exclusão de certos tipos de substâncias como exemplo o álcool é o uso do cigarro, a utilização correta dos medicamentos reguladores da pressão arterial respeitando seus horários e dosagens, evitar altos níveis de stress, aderir a uma alimentação mais saudável, incluir a prática de exercícios no seu dia-a-dia, e visitar regularmente seu médico.
6-ÁREAS ATUANTES NO TRATAMENTO DO PACIENTE COM AVC
	Sabendo-se que o paciente que sofre um AVC deve se ter total atenção de equipes especializadas para atendê-lo a fim de lhe dar o melhor atendimento possível para que não venham a chegar a óbito, os profissionais da saúde levam bastante em conta a interdisciplinaridade, visto que ira ocorrer um intercâmbio mútuo de informações e dados clínicos sobre tal paciente.
	Dentre profissionais da área da saúde que atuam no AVC, temos os: médicos cirurgiões, enfermeiros, nutricionistas, fonoaudiólogos e fisioterapeutas.
	6.1 MÉDICOS CIRURGIÕES
	O médico cirurgião será o médico que juntamente com sua equipe realizará a intervenção cirúrgica a fim de evitar que o estado do paciente se agrave, como no caso da hemorragia intracerebral que a maior parte do hematoma é drenada espontaneamente quando a dura mater que é a membrana que reveste o cérebro e aberta, o próximo processo é remover os coágulos é preciso estancar qualquer sangramento que possa gerar um novo hematoma sendo esses pequenos sangramentos cauterizados, nenhum tipo de sangramento por menor que seja deva ser esquecido, por fim irá ser fechada a dura mater é será colocado o medidor de pressão intracraniana.
	6.2NUTRICIONISTAS
		Como o AVC esta associado também em grande parte a hipertensão arterial, diabetes mellitus, colesterol elevado e obesidade, o AVC pode ser prevenido através de uma alimentação saudável. a alimentação deverá ser rica em hortícolas,fruta,peixe.deste modo,devera ter uma alimentação rica em fibras,potássio,magnésio,cálcio e pobre em colesterol,gorduras saturadas e trans.o nutricionista não só atua precavendo o AVC mas também atua após um AVC,minimizando as alterações de que resultam dificuldades na capacidade de se alimentar.
6.3 FONOAUDIOLOGO
	O fonoaudiólogo atua nas áreas diretamente ligadas a comunicação humana, como por exemplo, no lobo frontal e temporal se encontra a área de broca que é o córtex responsável pela motricidade da fala, temostambém a área de wernicke que é o córtex responsável pela compreensão verbal. uma função que chega a ser afetada também e a deglutição que faz com que o paciente necessite de uma via alternativa para que possa deglutir,quando isso ocorre costuma-se ter a avaliação de um fonoaudiólogo.será o próprio fonoaudiólogo quem irá analisar se o paciente esta deglutindo de forma eficaz e segura.
	
6.4 FISIOTERAPEUTA
	A reabilitação após o AVC significa ajudar o paciente a usar plenamente toda sua capacidade, a reassumir sua vida anterior adaptando-se a sua atual situação. Todo o processo será iniciado por atividades de mobilidade, sendo um tipo de atividade que começara a fazer com que os pacientes se sintam libertos de seus medos e inseguranças, os exercícios propostos serão de fortalecimento e alongamento muscular, treino de equilíbrio e estímulo de sensibilidade. Os principais objetivos são: minimizar os efeitos das anormalidades de tônus, impedir deformidades, melhorar as funções respiratórias e motoras, impedir o descondicionamento, promover a conscientização corporal pelo uso do lado hemi é fazer com que o paciente inicie as atividades de cuidado pessoal.
7-AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA 
	Inicia-se com a anamnese, onde o profissional faz uma entrevista ao seu paciente com o objetivo de identificar a sua queixa principal, a história da moléstia atual e os antecedentes. Além de colher os dados pessoais, o profissional deve identificar a mão de preferência do paciente, pois nessa região a sensibilidade será sempre maior.
	Após a anamnese, que é a fase inicial do tratamento, vem o exame físico geral que pode ser acompanhado de materiais de auxilio como muleta, cadeira de rodas, etc. Durante o exame físico é possível identificar os sinais vitais que o paciente apresenta.
E para finalizar é realizado o exame neurológico composto por exame de estado psíquico (emocional), avaliação da motricidade, em duas formas motricidade automática e motricidade voluntária. Manobras deficitárias são realizadas por minuto de olhos fechados. Para MMSS (músculos dos membros superiores): Mingazzine, Barre, e Ramister. E para MMII: Mingazzine, Barré, e Watenaberg.
Os reflexos são avaliados, tais como os superficiais, os profundos ou protopáticos (bicipital, tricipital, patelar estilo radal e aquileu),e os reflexos patológicos. Também são realizados alguns testes neurológicos como o palmo mentoniano, sinal de Babinsk, sinal de Hollfman e coordenação (para avaliar o sistema piramidal e extrapiramidal). e manobras complementares são realizadas,índex, calcanhar joelho, manobra de rechaço e diadocnesia.
Avaliação do equilíbrio também é realizada, tanto o equilíbrio estático comoo dinâmico. No equilíbrio estático temos o teste de sinal de Romberg que avalia lesão cerebelar, quando o resultado é verdadeiro oscila sem padrão de queda, estereotipado cai para um lado, e histérico há movimentação da pelve com oscilação. Porém, se o paciente não se encaixar em nenhum desses resultados pedir para realiza-lo com o joelho fletido. E no equilíbrio dinâmico avaliar a marcha, com dissociação, sem dissociação ou com claudição.
8-AREAS QUE PODEM SER AFETADAS 
	Várias áreas são afetadas durante tal patologia, levando a sequelas irreversíveis. Dentre as áreas afetadas irei destacar as mais voltadas à fisioterapia.
	Músculos: pode ocorrer paralisia de uma metade do corpo(hemiplegia),podendo ocorrer a diminuição de força em um dos braços,e a perna do mesmo lado(hemiparesia),ocorre também a fraqueza da musculatura facial do lado afetado.
	Sensibilidade: pode haver perda ou diminuição da sensibilidade no lado afetado, o que ocorre geralmente e a perda de noção corporal.
	Fala: o paciente pode chegar a perder a capacidade de falar ou falar com clareza, pois os músculos da fala não estarão funcionando corretamente.
9-INTERVENÇÃO DA FAMÍLIA NA REABILITAÇÃO DO PACIENTE
	A reabilitação de pacientes que sofreram acidente vascular cerebral (AVC) é um processo lento de aprendizagem, tem como objetivo preparar o individuo para reintegra-lo à vida comunitária e maximizar seu potencial. Entretanto, fornecer a melhor qualidade de vida possível é o alvo do tratamento.
	Para favorecer a dependência, o profissional assume um papel autoritário e o paciente juntamente à sua família um papel passivo. Os familiares ou quem mais diretamente se relaciona com o paciente, muitas vezes sem saber como lidar com o problema, agem de uma forma mais afetiva do que racional e efetiva.
	O envolvimento da família no processo de reabilitação favorece a integração do paciente e promove a qualidade de vida. A introdução de um programa especifico de educação e apoio á família é essencial para auxiliar na intervenção direta da família na reabilitação do paciente com sequelas de AVC facilite a sua integração bio-psico-social.	
10-PERFIL PSICOLÓGICO DO PACIENTE PÓS AVC
	Durante entrevista realizada com dois pacientes que sofreram AVC a um ano foi observado que ambos possuíam distúrbios emocionais,demonstrado através de grande facilidade para chorar,problemas em se controlar em determinada situação é a variedade de emoções apresentadas como esta estável e pouco tempo depois se mostrar uma pessoa irritada,foi relatado por ambos os familiares dos pacientes que ambos possuem depressão decorrente do estado em que se encontram,a principal queixa relatada por eles e dificuldade na fala e também não poder realizar movimentos com seu braço afetado levando-os a crer que são impotentes pois seus próprios membros não lhes obedecem.
11-TRATAMENTO FARMACOLOGICO
	De acordo com dale no capitulo 34 da 5°edição do livro de farmacologia,há apenas um único fármaco aprovado para o tratamento dos acidentes vasculares cerebrais este fármaco e conhecido como ALTEPLASE que é o ativador do plasminogênio tecidual recombinante que chega a ser administrado por via intravenosa ajudando assim a restaurar o fluxo sanguíneo pela dissolução do trombo,mas para que ele tenha resposta eficaz deve ser administrado em até 3 horas do inicio do evento trombótico.
	Ainda no mesmo capitulo Narra que seria preferível a ultilização de neuroprotetores,que atuariam protegendo as células ainda vivas na região da penumbra da lesão feito isso estas células não morreriam,mas um estudo proposto por Green (2003)apontou que mais de 37 agentes neuroprotetores foram testados em mais de 114 ensaios clínicos animais e todos mostraram falha em mostrar sua eficácia dentre estes fracassos podemos citar os bloqueadores dos canais de cálcio e sódio,fármacos que inibem a liberação do glutamato.
	Até hoje não há um tratamento especifico para acidente vascular cerebral, há alguns fármacos que auxiliam impedindo que certas lesões progridam, no caso de AVC isquêmico existem fármacos anticoagulantes, anti-agregantes plaquetários. Já no hemorrágico a apenas fármacos para sedação do individuo (benzodiazepínicos),crises convulsivas(fenitoína) e antibrinolíticos,as esperanças médicas repousam na prevenção pela utilização de controladores de pressão sanguínea e evitar a aterosclerose.
12- CONCLUSÃO
	Com o tempo a taxa de mortalidade por AVC (acidentes vasculares cerebrais) diminui bastante, mas as taxas de incidência se mantêm o que significa que hoje temos um número maior de doentes com sequelas de acidente vascular cerebral e necessitam de reabilitação, chegando a tornar um problema de saúde pública.
	Surge a ideia de sensibilizar os profissionais para a importância da intervenção multidisciplinar dentro do tratamento e prevenção a que este estudo propõe, devendo se atentar a utilização da família como um elemento facilitador na transição do doente para comunidade.
	O programa fisioterápico precoce, intensivo, eficaz, é sempre necessário, importante e principalmente capaz de prevenir possíveis complicações futuras, aumentando assim a expectativa e qualidade de vida do paciente.
REFERÊNCIAS
1.AVC(acidente vascular cerebral)derrame: Disponívelem: http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/tabagismo/avc-acidente-vascular-cerebral/ ,acessado em 09.05.2015 às 20hs00min
2.Arantes NF, Vaz DV, Mancini MC, Pereira MSDC, Pinto FP, Pinto TPS. Efeitos da estimulação elétrica funcional nos músculos do punho e dedos em indivíduos hemiparéticos: uma revisão sistemática da literatura. Rev Bras Fisio​ter 2007;11:419-427.
3.Barros JEF 1991. Acidente vascular cerebral, pp. 133-147. In R Nitrini & LA Bacheschi (orgs.). A neurologia que todo médico deve saber. Maltese, São Paulo.
4.DAMASCENA JÚNIOR, Manoel Alves. Como fazer um paginação no word 2007/2010. Disponível em: <http://www.tudosobremonografia.com/search/label/Como%20fazer%20pagina%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 14 .05.2015
5.Lotufo PA. Mortalidade pela doença cerebrovascular no Brasil. Ver Bras Hipertens 2000; 7(4): 387-91.
6.Ministério da Saúde 2000. Programas e projetos: doenças cardiovasculares. Disponível em <http://www.saude.gov.br>.
7.O´Sullivan SB, Schmitz TJ. Fisioterapia avaliação e tratamento. 4ª Ed. Ba​rueri: Manole, 2004, p.540.
8.Tognola WA 1996. Qualidade de vida após o acidente vascular encefálico, pp. 437-48. In RJ Gagliardi (ed.) Doenças cerebrovasculares:condutas. Geo-Gráfica e Editora, São Paulo

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