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Intervenção do Estado na Economia

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Estado Função politica de Intervenção na economia Página 1 
 
1. INTRODUÇÃO 
No presente Trabalho Abordaremos sobre o Estado e as suas Politicas de intervenção na 
Economia de um certo país, desde dos seus Elementos que Compõe o Estado e as Politica 
económica do estado. O Estado é a forma que a organização do poder politico assume na maior 
parte das sociedades. A sua função principal consiste em manter a ordem social dentro dos 
limites da lei fundamental (a Constituição). 
O Estado é a forma que a organização do poder politico assume na maior parte das sociedades. A 
sua função principal consiste em manter a ordem social dentro dos limites da lei fundamental (a 
Constituição). 
 
Estado Função politica de Intervenção na economia Página 2 
 
2. OBJECTIVOS 
 
2.1.OBJECTIVOS GERAL 
 Compreender de que forma o Estado se Intervêm na economia de certo pais, aplicando 
certas politica económicas. 
 
2.2.OBJECTIVOS ESPECÍFICOS 
 Descrever Orçamento Geral Do Estado, Receitas Públicas, Dívida Pública e a Despesas 
Públicas; 
 Analisar as Implementação das funções políticas; 
 Observar os Tipos De Instrumentos Da Política Económica. 
 
 
Estado Função politica de Intervenção na economia Página 3 
 
3. METODOLÓGIA 
O Estudo consistiu na combinação de vários elementos e técnicas de recolha de dados, tais 
como, revisão documental sobre a área de Economia e direito , obras consultadas. 
Estado Função politica de Intervenção na economia Página 4 
 
4. O ESTADO 
 É um dos vários agentes económicos intervenientes na actividade económica, tendo a sua acção 
fundamentalmente o objectivo de satisfazer as necessidades colectivas, garantindo a vida em 
sociedade. O conceito de Estado engloba assim 3 elementos essenciais: 
 
 O POVO: conjunto de pessoas unidas pelo vínculo da nacionalidade; 
 O TERRITÓRIO: espaço geográfico sob o poder do Estado, que inclui o solo e subsolo 
terrestres e os espaços aéreos e marítimos; 
 A SOBERANIA OU ÓRGÃOS DE SOBERANIA: poder político inerente ao Estado, 
ou seja, poder supremo do Estado sobre o povo e o território. (Presidente da República, 
Assembleia da República, Governo e Tribunais) . 
Nas sociedades actuais verifica-se que, para além das actividades desenvolvidas no cumprimento 
das suas funções, o Estado intervém em diversas esferas, de forma a garantir o bem-estar de 
todos os cidadãos: 
 Política: o Estado criou diversos mecanismos com vista ao controlo da execução das leis 
e das medidas adoptadas. Os Tribunais, a Procuradoria-Geral da República e a Provedoria 
da Justiça são exemplos de órgãos criados a fim de garantir a aplicação das leis e o 
cumprimento das medidas tomadas. 
5. FUNÇÕES E ORGANIZAÇÃO DO ESTADO 
O Estado é a forma que a organização do poder politico assume na maior parte das sociedades. A 
sua função principal consiste em manter a ordem social dentro dos limites da lei fundamental (a 
Constituição). 
O Estado nem sempre se limita a garantir a segurança politica dos cidadãos, ele pode intervir nos 
diferentes domínios da vida social, de forma a garantir, também, a segurança económica e social 
da comunidade. 
Estado Função politica de Intervenção na economia Página 5 
 
Isto exige que o Estado preste serviços à comunidade (por exemplo satisfazendo algumas 
necessidades colectivas da população, tais como a educação, saúde, etc.). A realização dessa 
actividade produtiva obriga o Estado a realizar despesas e, consequentemente, a obter receitas. 
O Estado é a forma que a organização do poder politico assume na maior parte das sociedades. A 
sua função principal consiste em manter a ordem social dentro dos limites da lei fundamental (a 
Constituição). 
6. A INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA 
O Estado se Intervêm na Económica de várias formas, se distacam se duas intervenção do 
estado na economia: 
 
6.1. A INTERVENÇÃO DIRECTA 
 
A intervenção directa do Estado na actividade económica ocorre quando estão presentes o 
interesse colectividade e a segurança nacional. 
 
É o que ocorre quando o Estado, em sua função de implementar uma política económica, actua 
no domínio económico, desempenha directamente funções que não despertaram o interesse 
dos empresários ou devem ser desenvolvidas pelo governo por razões de “interesse nacional”. 
O Estado assume, em regime de monopólio, um determinado sector da economia, impondo, 
mediante a promulgação de uma norma, a exclusividade da exploração. Dessa forma, nenhum 
agente económico privado poderá competir com o poder estatal. 
A intervenção directa como participação, ocorre quando o Estado explora a actividade 
económica em regime de competição. Ainda sobre o conceito de Eros Grau. 
O Estado pode também actuar por participação no domínio económico, quando desempenha 
actividade típica de agentes económicos privados, com eles competindo em igualdade de 
condições, sem que haja barreiras legais à entrada de novos competidores naquele sector da 
economia impostas pelo governo. 
Estado Função politica de Intervenção na economia Página 6 
 
Incluem-se também, na actuação por participação, as actividades que o Estado desenvolve em 
parceria com o sector privado, detendo acções ou quotas de sociedades comerciais. 
 
6.2. INTERVENÇÃO INDIRECTA 
A intervenção indirecta, mais comum, se dá pela regulação, fiscalização, incentivo e 
planejamento da actividade econômica. 
Como agente normativo e regulador da actividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, 
as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o sector 
público e indicativo para o sector privado. 
A regulação ocorre pela intervenção do Estado na conduta dos agentes económicos, 
objectivando a implementação de políticas de governo e promoção de valores sociais e direitos 
fundamentais, sendo utilizada, quando houver insatisfação popular ou falhas de mercado. 
O planejamento da actividade econômica funciona como uma expectativa, é um meio para que 
o Estado se organize economicamente, baseando-se em um resultado com objectivo de ser 
alcançado. Funciona basicamente, com um norte para o sector público e uma mera sugestão ao 
sector privado. Actualmente, o planejamento é realizado por meio de planos econômicos e 
tabelamento de preços. 
O incentivo do Estado geralmente se dá por meio de benefícios fiscais ou creditícios. Trata 
sobre a micro e pequena empresa, garantindo-lhes benefícios fiscais, a fim de oportunizar o 
desenvolvimento possibilitando um maior equilíbrio na concorrência, muitas vezes com 
multinacionais e promovendo o desenvolvimento nacional. 
 
 
Estado Função politica de Intervenção na economia Página 7 
 
6.2.1. OS IMPOSTOS 
Os impostos são um dos principais meios de intervenção do Estado na economia, mas com 
limites. 
Por um lado, os impostos são a principal fonte de receita do Estado para proporcionar aos 
cidadãos as infra-estruturas e os serviços de interesse geral. Toda a despesa do Estado, quer 
corrente, quer de investimento, é fonte de transacções sucessivas, que contribuem para o PIB. 
Porém, as despesas de investimento são mais reprodutivas a médio prazo, embora possam, no 
imediato, agravar a balança de pagamentos. 
Por outro lado, quanto menor for a carga fiscal dos cidadãos maior é o rendimento disponível e o 
consumo ou aforro, com efeitos benéficos para a economia e crescimento do PIB. Contudo, é 
mais importante a redução do IRPC, para incrementar o investimento privado e o crescimento 
económico. 
Também a redução do IRC pode ser um factor de competitividade para atrair o investimento 
directo estrangeiro embora existam outros factores igualmente importantes, como sejam a 
qualidade das infra-estruturasterrestres, aéreas e portuárias, das telecomunicações e dos serviços 
financeiros, assim como a qualidade e custo do trabalho qualificado e não qualificado e a 
flexibilidade do direito do trabalho. 
De qualquer forma, o governo dispõe de mecanismos específicos para atrair os grandes 
investimentos de interesse nacional (PINs), através de benefícios fiscais e outros apoios. 
Refira-se, ainda, o papel redistributivo do IRS, através da taxa progressiva, que consome, entre 
nós quase metade dos rendimentos tributáveis mais elevados, embora a nossa carga fiscal se 
encontre dentro da média da UE. 
De qualquer forma, dada a maior flexibilidade dada pela Comissão ao deficit, neste período de 
crise, poder-se-ia ponderar uma isenção de IVA para os rendimentos mais baixos, que talvez não 
tivesse significativas influências na balança comercial. 
Estado Função politica de Intervenção na economia Página 8 
 
Ao contrário do IRPS, o IVA é um imposto “cego”, isto é, tem a mesma taxa para todo o 
consumidor. Todavia, alguns estudos têm demonstrado que acaba por incidir maioritariamente 
sobre as classes com maiores rendimentos, pois estas têm um consumo muito superior. 
Também, talvez se pudesse ponderar uma baixa transitória de 2 pontos da taxa do IVA, aprovada 
na AR sem pré-aviso, que, dada a transitoriedade, contribuía para o aumento imediato do 
consumo e dinamização da economia, pese embora o efeito na balança comercial. 
Naturalmente que todo o governo deseja ter a menor carga fiscal possível, mas existem 
limitações: quanto menor for a receita fiscal, menos serviços de interesse geral e infra-estruturas 
podem ser proporcionados pelo Estado à comunidade; a redução das receitas pode provocar 
desequilíbrios no orçamento do Estado, que o PEC não permite. 
Tudo passa, portanto, por opções políticas, mas é necessário esclarecer as populações das opções 
possíveis e suas consequências e implicações. 
Os sistemas liberais defendem a redução dos impostos, com a consequente diminuição das 
funções do Estado, designadamente das funções sociais, deixando o espaço aberto à iniciativa 
privada. Mas, não podemos esquecer que aquilo que se deixa de pagar ao Estado em impostos ou 
taxas passará a ser pago aos agentes privados. 
Os sistemas de pendor mais socializante ou social democrata tentam encontrar um justo 
equilíbrio entre a carga fiscal e os serviços de interesse geral, de modo a salvaguardar as funções 
sociais do Estado, sem comprometer o equilíbrio das contas públicas, pese embora o deficit 
sustentável com o crescimento programado. 
6.2.2. ORÇAMENTO GERAL DO ESTADO 
Ė um documento elaborado anualmente pelo estado, onde são previstas as receita e as despesas 
publica para o ano seguinte, sendo que este apresentado a assembleia da republica, que procede 
com a sua analise. 
O orçamento geral do estado apresenta sempre o confronto entre a previsão das receitas e das 
despesas a realizar no determinado período de tempo. 
Estado Função politica de Intervenção na economia Página 9 
 
No orçamento geral do estado são muitas vezes as despesas publicas prevista que determina a 
montante das receitas necessárias para o fabrico. 
O Orçamento constitui, assim, um instrumento essencial da actuação do Estado na Economia, na 
medida em que determina o volume, a repartição e o modo de financiamento das despesas 
públicas, constitui um meio preferencial de intervenção, que a política económica do Governo 
usa para alcançar os seus objectivos. 
A actividade financeira do estado e vários domínios económicos e sociais estão dependentes da 
aprovação do orçamento geral do estado, que como instrumento de intervenção económica e 
social, contribui para implementação de uma política de redistribuição do rendimento e para a 
redução das assimetrias regionais. 
ORÇAMENTO DE ESTADO PERMITE 
 uma gestão mais eficiente e racional dos dinheiros públicos; 
 uma definição de políticas financeiras; 
 uma definição de políticas económicas e sociais. 
SALDOS ORÇAMENTAIS: 
 Saldo Orçamental Corrente: valor das receitas correntes – valor das despesas correntes; 
 Saldo Orçamental de Capital: valor das receitas de capital – valor das despesas de 
capital; 
 Saldo Global ou Efectivo: valor das receitas totais – valor das despesas totais, excluindo 
activos e passivos financeiros (recurso a empréstimos contraídos ou reembolso de 
empréstimos concedidos); 
 Saldo Orçamental Primário: saldo global – despesa relativa a juros e outros encargos 
da dívida pública. 
 
 
Estado Função politica de Intervenção na economia Página 10 
 
Situações do saldo orçamental 
 Equilíbrio Orçamental: valor das despesas = valor das receitas; 
 Défice Orçamental: valor das despesas > valor das receitas; 
 Superavito Orçamental: valor das despesas < valor das receitas. 
 
6.2.3. RECEITAS PÚBLICAS 
São os recursos obtidos pelo Estado que permitem suportar os encargos com as despesas 
públicas. As receitas podem ter várias origens, estas podem ser coactivas, quando dizem 
respeito aos impostos, taxas e outras contribuições que o Estado cobra aos cidadãos, podem ser 
patrimoniais quando se referem a entradas de dinheiro relativas ao património de que o Estado é 
proprietário (alugueres de prédios e terrenos), nos lucros de empresas públicas ou privatizações, 
ou então creditícias que são as que se obtêm quando é necessário recorrer a financiamento para 
cobrir as despesas públicas. 
 Receitas correntes: derivam de rendimentos criados no período de vigência do OE e que 
se prevê que se voltem a repetir no próximo ano (impostos; taxas; multas); 
 Receitas de capital: receitas que podem não se repetir nos anos seguintes (venda de 
património; privatizações; obtenção de empréstimos). 
6.2.4. DÍVIDA PÚBLICA 
Quando o montante das despesas ultrapassa o montante das receitas (défice orçamental), 
significa que há necessidade de financiamento e por isso o Estado tem de recorrer a empréstimo. 
O total de empréstimos que o Estado tem de contrair para cobrir o défice orçamental constitui a 
Dívida Pública. 
 Dívida Pública fundada: o Estado tem necessidade de recorrer a empréstimos a 
amortizar nos anos seguintes (nos OE’s dos anos seguintes), sendo necessária a 
autorização da Assembleia da República para poder obter financiamento de médio e 
longo prazo; 
Estado Função politica de Intervenção na economia Página 11 
 
 Dívida Pública flutuante: recorre-se a financiamentos de curto prazo sem ser necessária 
a autorização da Assembleia da República, ou seja, embora haja recurso a crédito, este é 
amortizado no próprio ano em que é pedido. 
6.2.5. DESPESAS PÚBLICAS 
Para fornecer bens públicos, o sector público efectua, naturalmente, despesa em bens e serviços. 
Estas incluem, por exemplo, a construção de infra-estrutura de comunicação, os salários dos 
funcionários públicos e as despesas em equipamento hospitalar. O sector público tem também 
gasto associados á redistribuição da riqueza. 
7. POLÍTICAS ECONÓMICAS E SÓCIAS 
São o conjunto de actuações desenvolvidas pelo Estado nas esferas económica e social com vista 
a atingir objectivos previamente fixados (incentivos ao desenvolvimento, redistribuição do 
rendimento, realização de investimentos em infra-estruturas geradoras de emprego etc.). Na 
maioria das vezes as políticas económicas são indissociáveis das sócias, apresentando-se umas 
directamente relacionadas com as outras. 
 
7.1.OBJECTIVOS DA DEFINIÇÃO DESTAS POLÍTICAS: 
 
 Regular a actividade económica, de forma a evitar ou a minimizar os efeitos da 
ocorrência de desequilíbrios (desemprego; inflação); 
 Garantir uma melhor afectação dos recursos disponíveis, de forma a melhorar a 
qualidade de vida dos cidadãos; 
 Intervirna repartição dos rendimentos, de forma a reduzir as desigualdades económicas 
e sociais e garantir a justiça e equidade social. 
7.2. FASES DE CONSTRUÇÃO DE UMA POLÍTICA ECONÓMICA: 
 Fixar finalidades, ou seja, os resultados de ordem geral que se pretendem atingir; 
 Definir os objectivos a atingir, ou seja, aquilo que se pretende modificar ou melhorar; 
Estado Função politica de Intervenção na economia Página 12 
 
 Escolher os instrumentos mais adequados para alcançar os objectivos, ou seja, definir as 
medidas concretas e precisas para que os objectivos sejam alcançados e não se reduzam a 
meras intenções; 
 Avaliação dos resultados, através da medição do grau de concretização. 
 
8. TIPOS DE INSTRUMENTOS DA POLÍTICA ECONÓMICA 
 Qualitativos: privatização de empresas ou alteração das leis laborais. 
 Quantitativos: aumento da taxa de IRS ou abolição do imposto de selo. 
 
8.1.POLÍTICAS CONJUNTURAIS 
 Politicas de curto prazo, esperando-se resultados dentro de um a dois anos; destinam-se a 
corrigir desequilíbrios que se vão gerando na economia (desemprego; inflação); 
 
8.2.POLÍTICAS ESTRUTURAIS 
 Quando os seus efeitos se fazem sentir a médio e longo prazo (3 a 6 anos, 6 a + anos, 
respectivamente); pretendem alterar as condições de funcionamento da economia; 
 
8.3.POLITICA FISCAL 
Medidas de natureza fiscal (incidem sobre os impostos), estão incluídas a criação ou alteração 
de impostos e a aplicação de taxas progressivas que se destinam a promover a justiça social. O 
Estado aplica esta política quando, por exemplo, decide aumentar ou diminuir determinado 
imposto, podendo este incidir de igual modo sobre todos os cidadãos ou incidir de uma forma 
progressiva de acordo como os diferentes escalões de rendimento; 
 
8.4.POLÍTICA MONETÁRIA: 
O objectivo principal é garantir a estabilidade dos preços como forma de assegurar o 
crescimento económico e o emprego. Pretende-se através da política monetária actuar sobre o 
crescimento da massa monetária em circulação, o qual, sendo maior do que o crescimento do 
volume da produção, pode causar a subida dos preços dos bens e serviços; 
Estado Função politica de Intervenção na economia Página 13 
 
 Desde que aderiu à moeda única, Portugal deixou de poder decidir em matéria de política 
monetária e cambial, vigorando a política monetária única, definida pelas autoridades 
monetárias. Os principais instrumentos utilizados pela política monetária são: 
 
O ENQUADRAMENTO DO CREDITO, ou seja, limitando ou expandindo o volume de 
credito a conceder quer ao consumo quer à produção. 
 
AS OPERAÇÕES DE MERCADO ABERTO, que consistem na compra ou na venda de 
títulos da divida publica, aumentando ou diminuindo a quantidade de moeda em circulação; 
AS RESERVAS OBRIGATÓRIAS, podendo o Estado aumentar ou diminuir a massa 
monetária em circulação ao reduzir a reserva monetária que os bancos são obrigados por lei a ter 
para poderem responder aos seus clientes. 
8.5.POLÍTICA ORÇAMENTAL 
Consiste na utilização do OE para atingir a satisfação das necessidades colectivas, investindo 
mais nas áreas da saúde, defesa, educação, etc.; redistribuição do rendimento com vista a corrigir 
desigualdades provocadas pela repartição do rendimento efectuada pelo mercado; e a 
estabilização da economia, através da manipulação de receitas ou das despesas, estabilizar a 
actividade económica e promover o seu crescimento (sem fazer disparar a inflação). 
Os principais objectivos desta política são a satisfação das necessidades colectivas, a 
redistribuição do rendimento e a estabilização da economia. 
8.6.POLÍTICA DE RENDIMENTOS 
 Pretende-se garantir a estabilidade dos preços e ao mesmo tempo promover o crescimento do 
emprego; procura controlar os factores preços e salários criando-se um clima de estabilidade, 
propicio ao aumento do investimento e do emprego. 
 
 Esta política pressupõe que as instituições patronais e sindicais se sentem à mesa das 
negociações e concertem estratégias, formando aquilo que se designa por Concertação Social. 
 
 
Estado Função politica de Intervenção na economia Página 14 
 
 
8.7.POLÍTICA DE REDISTRIBUIÇÃO DOS RENDIMENTOS: 
 Pretende promover a equidade social, actuando na repartição dos rendimentos de forma a 
diminuir as desigualdades verificadas, assegurando ao mesmo tempo um nível de bem-estar 
adequado às famílias de menores rendimentos. 
 
 Utiliza fundamentalmente os seguintes instrumentos: 
 
 CARGA FISCAL, aplicando impostos progressivos, cuja taxa varia proporcionalmente 
com o rendimento auferido, e descontando mais quem recebe, a recolha destes impostos 
irá ser utilizada na disponibilidade de serviços às famílias mais carenciadas. 
 FIXAÇÃO DE SALÁRIO MÍNIMO, assegurando assim um remuneração mínima do 
factor trabalho, protegendo os trabalhadores menos qualificados dos mecanismos por 
vezes arbitrários do mercado. 
 FIXAÇÃO DE PREÇOS: consiste no controlo dos preços dos bens de grande consumo, 
como os produtos alimentares, com o objectivo de proteger as camadas de rendimentos 
menos elevados. 
 SISTEMAS DE SEGURANÇA SOCIAL: através da taxa única que todos os 
trabalhadores pagam para a Segurança Social, o Estado recolhe fundos que serão 
transferidos para as famílias sob a forma de subsídios, como o de desemprego, o de 
doença, o de invalidez, etc. 
 
 
Estado Função politica de Intervenção na economia Página 15 
 
9. CONCLUSÃO 
Concluímos que o Estado se intervêm na Economia nas Aplicações de Taxas de Impostos nas 
Despesas públicas, receitas pública e dívidas pública. O Estado nem sempre se limita a garantir a 
segurança política dos cidadãos, ele pode intervir nos diferentes domínios da vida social, de 
forma a garantir, também, a segurança económica e social da comunidade. 
 
Estado Função politica de Intervenção na economia Página 16 
 
10. BIBLIOGRÁFIA 
 
1. Albi, E., Contreras, C., González-Páramo, J., Zubiri, I. (1999). Teoría de la Hacienda 
Pública. Barcelona: Ariel Economía. 
 
2. Bergasa Perdomo, O. (2001). Economía pública moderna. Madrid: Ediciones Pirámide. 
Corona, J. & Díaz, A. (2000). Introducción a la Hacienda Pública. Barcelona: Ariel 
Editores. 
 
3. Cowen, T. (2000), “Bens Públicos e Externalidades”. In Henderson, D. & Neves, J. C. 
(Coords) (2000). Cascais: Enciclopédia de Economia, Principia. Grávalos, Mª A.

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