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Aula_Pseudomonadaceae

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Gram-negativos não Fermentadores
Família Pseudomonadaceae
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Características Gerais
Bacilos Gram-negativos retos ou relativamente curvos, 
A maioria é móvel por meio de um ou mais flagelos; 
Aeróbios Estritos; 
Metabolismo estritamente respiratório
Muitas espécies produzem pigmento
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Pseudomonas aeruginosa
Espécie-tipo 12 outras espécies
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Pseudomonas spp.
AMPLA DISTRIBUIÇÃO:
solo e matéria orgânica em decomposição;
água;
AMBIENTE HOSPITALAR:
Equipamentos de diálise;
Equipamentos de terapia respiratória.
Portador Assintomático (Microbiota Normal)
Hospedeiros Ambulatoriais (Imunocomprometidos)
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Oportunismo – imunossupressão
Patogênese multifatorial
Infecções Invasivas e Toxinogênicas
Pseudomonas spp.
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Fatores de dispersão:
Versatilidade nutricional;
Resistência à antibióticos;
Fatores de virulência:
Estruturais;
Toxinas;
Enzimas.
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Fatores de Virulência - Colonização
Adesinas:
Aderência à células epiteliais:
Pili 
Adesinas não-fimbriais
Neuraminidases - Remove resíduos de ác. Siálico.
CÁPSULA: Exopolissacarídeo Mucóide
Aderência:
Células epiteliais
Mucina traqueobrônquica
Anti-fagocitária
Impede ação de antibióticos aminoglicosídicos
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Produção de biofilmes
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Fatores de Virulência - Invasão
ALTERAÇÃO DA MOLÉCULA DE ACTINA
CITOTOXICIDADE PARA MEMB. DAS HEMÁCIAS
DANO MICROVASCULAR E PULMONAR
ELASTASE
DEGRADAÇÃO DA ELASTINA:
 PROTEASE ALCALINA
 FOSFOLIPASE C
 RAMNOLIPÍDEO
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Fatores de Virulência - Toxinas
ENDOTOXINA:
LIPÍDEO A (LPS)
SÍNDROME SÉPTICA
PIOCIANINA:
PIGMENTO AZUL
PRODUÇÃO DE SUPERÓXIDO E H2O2 (FORMAS TÓXICAS DE O2)
EXOTOXINA A:
BLOQUEIO DO ALONGAMENTO DA CADEIA DE PEPTÍDEO
DERMATONECROSE
IMUNOSSUPRESSORA
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DIAGNÓSTICO
Temperatura de 37 – 420 C
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Morfologia Colonial
Produzem três tipos coloniais: 
Isolados do solo e água produzem colônias pequenas e rugosas;
Amostras clínicas – dois tipos de colônias lisas:
Aspecto de ovo-frito – grande, lisa, bordos definidos e elevados;
Secreções do trato respiratório e urinário – aparência mucóide – produção de alginato.
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PIGMENTOS
Dois tipos de pigmentos solúveis:
Pioverdina
Piocianina (baixa concentração de ferro no meio)
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PIGMENTOS
FLOURESCEÍNA (AMARELO)
PIORRUINA (MARROM)
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Isolamento em Ágar EMB;
Gram 
Fermentação de lactose
Oxidase-positivo;
Odor frutado;
Habilidade de crescer a 42°C;
Fluorescência sobre luz UV
DIAGNÓSTICO
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O Agente: Burkholderia mallei
Família Pseudomonadaceae
Características Morfotintoriais: Cocobacilos Gram-negativos, imóveis
Características de Crescimento
Anaeróbios facultativos
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A Doença: Mormo
 Suposta erradicação - década de 1960 - “silêncio
epidemiológico”
1999 – AL e PE, em 2004 – focos no PR e SC, em 2008 - SP, em 2009 - DF, em 2012 foram notificados focos no RJ e MG. 
Estados confirmados: AL, AM, BA, CE, ES, MA, MG, PA, PB, PE, PI, RJ, RN, RR, RO, SP, SE. 
Espécies suscetíveis – Equinos, Asininos, Muares
Epidemiologia – grandes concentrações, áreas endêmicas
Fatores de risco: 
Introdução de animais doentes
Sistema de Criação
Manejo Higiênico-Sanitário Inadequado
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Vias de Infecção: digestiva, respiratória, cutânea e genital. 
Sinais Clínicos: Os mais frequentes são febre, tosse e corrimento nasal (purulento à sanguinolento), além de prostração, pústulas na mucosa que evoluem para úlceras, abscessos nos linfonodos e dispnéia. 
Na fase final da doença a broncopneumonia leva o animal à morte por anóxia. 
A manifestação dos sinais pode ocorrer de três formas: cutânea, linfática e respiratória, porém, estas nem sempre são distintas, podendo o mesmo animal apresentar todas simultaneamente
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Patogenêse 
Penetração na mucosa intestinal - corrente sanguínea - septicemia (forma aguda) e posteriormente bacteremia (forma crônica). 
Disseminação do agente pelo sistema linfático - lesões nodulares e formação de lesões em órgãos como os pulmões, baço, fígado, pele e no septo nasal. 
Inicialmente, as lesões nodulares evoluem para úlceras que após a cicatrização formam lesões em forma de estrelas.
Animais assintomáticos, na fase aguda da doença ou em estágios de convalescença, desempenham importante papel na transmissão do agente.
Forma aguda - mais comum em asininos e muares
Forma crônica - mais comum em equinos. 
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Isolamento
Ágar Sangue
48 horas – Anaerobiose
Punção dos Linfonodos Afetados
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Diagnóstico
Clínico-Epidemiológico
Microbiológico
Inoculação em Animais de Laboratório
Ssorologia por Fixação de Complemento (Triagem) e Maleinização (confirmatória) - métodos oficiais de diagnóstico
PCR
Anatomo-Histopatologia
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Controle e Erradicação
Instrução Normativa nº 24/2004 (IN 24/2004).
Controle de trânsito e participação de eventos através da exigência da guia de trânsito animal (GTA) e de exame negativo de Fixação do Complemento (FC) para Mormo. 
A validade do exame - 60 dias.
 Em casos de focos comprovados a propriedade deve ser interditada com sacrifício imediato do animal positivo e realização de testes em todos os animais para saneamento da propriedade e posterior desinterdição.

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