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Trabalho Ambiente e as doenças do trabalho enviado

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE VILA VELHA
PÓS-GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
O Ambiente e as Doenças do Trabalho (NPG 1446)
Por: Rafaela Bogomoletz De Morais
 Matrícula: 201807200914
VILA VELHA – ES
2018
AGENTES QUÍMICOS, FÍSICOS E BIOLÓGICOS QUE MAIS AFETAM OS TRABALHADORES DO SETOR DE FRIGORÍFICOS DE CARNE.
	
	No País, milhares de trabalhadores da indústria frigorífica estão expostos a riscos, nas atividades de abate, desossa e processamento do gado. Apesar de o setor ter incorporado tecnologia e investido no cumprimento de normas, a preocupação com a segurança dos trabalhadores, por vezes, tem sido subestimada. Quando as empresas frigoríficas não cumprem procedimentos de segurança, o resultado é doenças e acidentes do trabalho. Lesões ortopédicas são frequentes em trabalhadores do setor. O frio, a umidade das câmaras frigoríficas e os agentes biológicos também são prejudiciais aos empregados do segmento. O risco específico do setor é o acidente com instrumentos perfurocortantes, que podem decepar mãos, dedos e partes do corpo. Logo, o treinamento no manuseio é essencial para reduzir esses acidentes. E não basta treinar, oferecer os equipamentos de proteção individual, mas, sobretudo, é preciso conscientizar os empregados, pois muitos sinistros ocorrem porque eles próprios se descuidam. 
	Não adianta, por exemplo, dar uma luva de raspa ao empregado que vai trabalhar com o couro do animal, pois ele precisa utilizar o tato, daí o correto é a luva aderente. Existem, hoje, muitos magarefes (açougueiros) que tiram o couro do boi sem luvas e quase não têm unhas devido às micoses. Também o potencial risco biológico de sangue de animais contaminados é real e a prevenção pode ser precária.
	A tuberculose e a brucelose são doenças importantes no panorama nacional, já que afetam o rebanho brasileiro, podendo, em consequência disso, ser transmitidas ao homem, já que se trata de zoonoses. 
	Em um estudo de caso foi levantado:
Agentes Físicos - São aqueles gerados por máquinas e condições físicas características do local de trabalho, tais como: ruído, vibrações, pressão, temperatura, radiações. O principal risco físico notado no setor está relacionado à exposição dos trabalhadores às altas temperaturas da sala de defumação e no defumador que se apresenta, por exemplo, em torno de 75 ºC. Esta sala se comunica diretamente com a sala de desossa, que possui temperatura em torno de 20 ºC. Assim, ao se deslocar de uma sala para outra, as pessoas ficam sujeitas a choques térmicos devido à redução ou aumento da temperatura, o que pode trazer complicações para a saúde dos trabalhadores e frequentadores destes setores. A diminuição de risco de choque térmico neste ambiente poderia ser obtida por meio da redução da diferença de temperatura entre os setores, através da instalação de um isolamento térmico no defumador para impedir a transferência de calor por radiação, o que reduziria significativamente a temperatura na sala de defumação.
Agentes Químicos: São representados pelas substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. O risco químico mais evidente neste tipo de trabalho está relacionado com o contato direto com a fumaça de defumação. Durante esse processo, a chaminé do defumador deve permanecer fechada, e todo volume interno é saturado com a fumaça. Quando a porta do defumador é aberta, a fumaça tende a ser expelida para fora do equipamento, entrando em contato direto com as pessoas que estão na sala de defumação ou em outros setores e que não utilizam nenhum tipo de máscara que evite a inalação da fumaça. Sabe-se que a fumaça oriunda da queima da madeira produz, além das substâncias desejáveis no processo de defumação, outros compostos que, quando inalados, podem causar danos à saúde do trabalhador como problemas respiratórios e intoxicações. Substâncias como o alcatrão, oriundas da decomposição da madeira durante a defumação são potencialmente cancerígenas. Durante a combustão incompleta da matéria orgânica, ocorre a formação de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos potencialmente carcinogênicos e que estão presentes em produtos cárneos defumados. Uma das soluções para este problema pode ser a exaustão total ou parcial da fumaça contida na câmara de defumação antes da abertura da porta do defumador, através da abertura da chaminé alguns instantes antes de abrir a porta do defumador. No entanto, recomenda-se o uso de máscaras para proteção das vias respiratórias pelos operadores do defumador e demais presentes ao local, bem como a instalação de um sistema de exaustão da fumaça do setor de defumação.
Agentes Biológicos: É visível e presente o risco de contaminação do trabalhador por agentes infecciosos, devido ao freqüente contato com o sangue, carne, vísceras e outros fluídos de animais que possam estar doentes. Principalmente quando estas infecções são causadas por vírus, fungos e bactérias, microrganismos que têm como principal característica se desenvolverem predominantemente em células de organismos vivos, podendo infectar o homem através das mucosas, pele e de pequenos ferimentos provocados por instrumentos de trabalho, ou não. 
De acordo com Tavolaro et al. (2007) a transmissão de tuberculose; ocorrência de zoonoses, como antraz e vaccínia; febres, como a brucelose; ocorrência de doenças entéricas (salmonelose, campilobacteriose e yersinose); surtos de leptospirose e vírus Nipah, especialmente quando há contato com grandes volumes de urina nas indústrias de carne, são alguns problemas que podem afetar trabalhadores de abatedouros.
Como medidas de controle para esses riscos, pode-se destacar a educação/sensibilização em saúde no ambiente de trabalho, com enfoque nos principais riscos e medidas preventivas (uso de EPIS e EPC) e implantação efetiva do PCMSO.
MEDIDAS DE SEGURANÇA DO TRABALHO QUE PODEM SER DESENVOLVIDAS NUM AÇOUGUE DE PEQUENO PORTE
O setor de açougue também é considerado um dos mais perigosos de se trabalhar. Isso se deve ao fato de possuírem máquinas perigosas e ferramentas de trabalho afiadas para a atividade de corte de carnes e demais derivados oferecendo riscos aos trabalhadores. 
Podemos citar como perigo no setor de açougue o risco de acidentes em máquinas para cortar ossos, picadores de carnes, facas, selador a vácuo, entre outros.
O trabalhador deve se atentar aos riscos nesse ambiente de trabalho para se prevenir utilizando os EPIs adequados e trabalhar com segurança. Os EPIs adequados são:
	Avental
	Luva anticorte
	Touca descartável
	Bota de PVC
	Luva térmica
	Óculos de proteção
	Calça frigorífica
	Respirador descartável
	Protetor auricular
	Japona frigorífica
	Peneira
	
	É muito importante que o trabalhador esteja consciente dos riscos à saúde e sua integridade física. A prevenção de acidentes começa com informação e a utilização de EPIs. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TAVOLARO, P. et al. Empowerment como forma de prevenção de problemas de saúde em trabalhadores de abatedouros. Revista de Saúde Pública, v. 41, n. 2, p. 307-12, 2007.
SITES
https://www.passeidireto.com/arquivo/46052269/resposta-ao-trabalho-proposto
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/conteudo/acougueperigosnolocaldetrabalho/57157
http://www.pgsskroton.com.br/seer/index.php/JHealthSci/article/viewFile/1021/981
http://segurancaocupacionales.com.br/trabalhar-em-frigorifico-pode-ser-uma-fria/

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