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Fontes do Direito - Fontes Estatais

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Fontes do Direito = Origem do Direito
Fontes Estatais = Estabelecidas pelo Estado (todos os Entes), normalmente 
 pelo do Poder Legislativo.
Leis, Jurisprudência e Princípios.
Fontes Não-Estatais = Estabelecidas por costume e estudos e não pelos
 Entes da Federação. 
Costumes Jurídicos e Doutrina.
* FONTES ESTATAIS
Legislação – Modo de formação de normas jurídicas; fonte de inúmeras normas que requerem procedimentos regulados por outras normas, que por sua vez são produtos de atos competentes. Essa regressão tem um fim: a primeira competência estabelecida conforme a norma primeira que é a norma constitucional.
conceito que advém do vocábulo Lei e existem 3 sentidos principais para o vocábulo lei:
Lei no sentido científico: Leis do domínio da ciência; não é invenção do sábio, ele apenas redescobre a lei que a natureza já impôs como rel – ex.: lei de Newton, lei da gravidade – lei imutável, vale para todos em todos os lugares.
Lei no sentido sociológico: Não é produto da vontade de ninguém. Se exprime das relações entre fenômenos sociais – ex.: relação entre pais e filhos – lei mutável dependendo da sociedade.
Lei Jurídicas: Norma de procedimento dotada de poder coercitivo (acompanhada de sanções) – ex.: leis penais, administrativas, a própria Constituição Federal.
1 - Constituição Federal – Lei fundamental de um país, que contém normas respeitantes à organização básica do Estado, ao reconhecimento e à garantia dos direitos fundamentais do ser humano e do cidadão, às formas, aos limites e às competências do exercício do Poder Público (legislar, julgar, governar).
Kelsen
			
Constituição no sentido material (constitucionais por sua matéria/natureza) – normas básicas para elaboração de outras normas gerais. Ex.: Art. 22 – diz quem e competente para elaborar leis sobre direito civil ou penal.
Constituição no sentido formal (constitucionais por sua forma) – normas que já disciplinam certos comportamentos imediatamente. Ex.: Art. 5o , XXII – diz que é garantido o direito de propriedade. 
2 - Leis Complementares – elencadas taxativamente na Constituição Federal, têm como função tratar de certas matérias que a mesma entende devam ser reguladas por normas mais rígidas que aquelas disciplinadas por leis ordinárias. Além disso o quorum previsto para sua aprovação é de maioria absoluta. Ex.: art. 22, parágrafo único – Lei Complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre matéria específicas da União.
3 - Leis Ordinárias – estão no mesmo nível hierárquico das leis complementares. Fruto da atividade típica e regular do Poder Legislativo. Código Civil, Código Penal, Lei da Política Nacional do Meio Ambiente...
4 - Leis Delegadas – Delega-se o poder de legislar ao Presidente da República, membro do Poder Executivo. Ex. Lei Delegada n. 04/62 - dispõe sobre a intervenção no domínio econômico para assegurar a livre distribuição de produtos necessários ao consumo do povo.
5 - Decretos Regulamentar – Estabelecem os regulamentos das leis, pois, por conterem normas gerais, muitas leis, para adquirirem eficácia técnica, exigem detalhamento – Fonte emanadora = Presidente da República. Ex. Dec. 3.179/99 que regulamenta alguns artigos da Lei 9.605/98. 
6 - Resoluções – Não sujeitas à sanção presidencial, resoluções são atos do Congresso Nacional, Senado e Câmara (legislativo) que têm como conteúdo matérias específicas e de caráter concreto. Ex.: Suspensão de uma Lei específica declarada inconstitucional. 
7 - Medidas Provisórias – Ato do Presidente da República submetido ao Congresso Nacional, quando existe ato de relevância e urgência. Valem por 60 dias, prorrogáveis por mais 60 e perdem a eficácia se não convertidas em lei. Ex.: 2.220/01 – cria o Conselho Nacional de Desenvolvimento Urbano.
8 – Portarias, Circulares, Resoluções de Conselhos etc. – Normas de escala hierárquica inferior, baixadas por órgãos da Administração Pública, Ministérios etc.
9 – Tratados Internacionais – tidos por Tércio Sampaio como fonte internacional de direito, cujo centro irradiador é o acordo entre as vontades soberanas dos Estados.
 Teorias que cuidam do conflito entre as normas provenientes dos tratados e as normas internas do Estado:
 Monismo – uma vez firmado o tratado ingressa de imediato na ordem jurídica interna do Estado Contratante.
 Dualismo – a ordem interna e a ordem internacional têm coexistência independente, no entanto não há conflito entre elas, mesmo porque, para ter vigência no país, o tratado deve ser recepcionado pelo ordenamento jurídico – teoria vigente no Brasil – Congresso Nacional é quem resolve essas questões – o tratado é válido ou não - e, se internalizada, ocupa posição hierárquica de lei ordinária.
10 – Decreto Legislativo – Congresso aprovando matéria exclusiva, como ratificar tratados, julgar as contas do Presidente. Não precisa ser sancionado pelo Presidente da República.
11 – Jurisprudência – conjunto das decisões dos tribunais a respeito do mesmo assunto. 
Na prática os advogados, promotores e procuradores citam essas decisões em suas petições para tentar argumentar que sua posição está correta, haja vista já ter sido decidido favoravelmente em um caso semelhante.
O juiz, então, para julgar, observará a jurisprudência anexada, mas isso não quer dizer que ele vá julgar igual, mesmo porque, no sistema jurídico brasileiro o juiz não está vinculado às demais decisões; ele decide de acordo com as circunstâncias do caso e sua consciência, podendo, por isso, faze-lo de maneira diferente de todo o restante da jurisprudência. 
12 – Súmulas – quando as jurisprudências passam a ser uniformes, os tribunais estabelecem as súmulas – que pretendem trazer segurança jurídica - porém, podem ser alteradas dependendo dos juízes dos próprios tribunais, mas isso não revela insegurança pois é um processo longo, estudado e discutido. 
O juiz pode decidir ao contrário de uma súmula, porém, provavelmente, sua decisão será modificada por tribunal superior.