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Universidade Paulista Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. COMPLEMENTOS DE MECÂNICA DOS SOLOS E FUNDAÇÕES COMPACTAÇÃO DOS SOLOS AULA 05 1 Goiân ia , 2016/2 . AULA 05 Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra Material de apoio � Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); 2 Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra Compactação Ensaios de Compactação Compactação no 3 Compactação no campo Valores típicos Influência da energia de compactação Estrutura dos solos compactados Exercicio Sumário Exercicio Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra Compactação Entende-se por compactação de um solo a redução ráp ida do índ ice de vaz ios por meio de processos mecânicos , face à compressão ou expulsão do ar dos poros . 4 mecânicos , face à compressão ou expulsão do ar dos poros . Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra Objetivos Aplicação 5 Compactação � Aumentar contato entre grãos; � Reduzir volume de vazios; � Gerar material mais homogêneo; � Estabilização de maciços terrosos; � Pavimentação; � Barragens de terra; � Aterros. Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra � Aumentar a resistência; � Reduzir a permeabilidade, a compressibilidade e a absorção de água Compactação 6 � Fatores que afetam a compactação: � Energia � Umidade � Na compactação, as quantidades de partículas e água permanecem constantes; o aumento da massa específica corresponde à eliminação de ar dos vazios. Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra � Há, portanto, para a energia aplicada, um certo teor de umidade, denominado umidade ótima, que conduz a uma massa específica seca máxima, ou densidade seca máxima. Ensaios de Compactação 7 � Os parâmetros de compactação, isto é, a densidade aparente seca máxima e o teor de umidade ótimaaparente seca máxima e o teor de umidade ótima de um solo, não são índices físicos, pois dependem da energia de compactação. Tab. 1 - Energias de compactação por impacto Designação Peso (N) Altura de queda (cm) Número de camadas Número de golpes Volume do cilindro (cm³) Energia (N.cm/cm³) Proctor 25 30,5 3 26 1000 59 Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra Proctor Normal (PN) 25 30,5 3 26 1000 59 Proctor Normal (PN) 45 45,0 5 12 2000 60 Intermediári o (PI) 45 45,0 5 26 2000 130 Modificado (PM) 45 45,0 5 55 2000 270 Ensaios de Compactação 8 � O Trabalho de Proctor (1933) � Energias padrões de ensaio:� Energias padrões de ensaio: � Normal: � 5 camadas, 12 golpes/ camada; � Intermediária: � 5 camadas, 26 golpes/ camada; � Modificada: Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra � Modificada: � 5 camadas, 55 golpes/ camada. Ensaios de Compactação 9 Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra 10 � O ensaio é feito para 5 CPs diferentes; � Cada CP é ensaiado com um teor de umidade de diferente;� Cada CP é ensaiado com um teor de umidade de diferente; � Para cada CP, calcula-se: � onde: ρd = massa específica aparente seca, em g/cm³; 100 (100 w)d Mh V ρ ×= × + Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra � onde: ρd = massa específica aparente seca, em g/cm³; Mh = massa do solo úmido compactado, em g; V = Volume útil do molde cilíndrico, em cm³; w = Teor de umidade do solo compactado, em % Ensaios de Compactação 11 � Obtidas as massas específica aparente seca de cada CP, plota-se os pontos referentes asplota-se os pontos referentes as coordenadas (w; ρd) num gráfico; � Com auxílio do MS Excel (método analítico), traça-se uma linha de tendência parabólica unindo os pontos Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra parabólica unindo os pontos ensaiados; � Obtém-se a umidade ótima (wót). Ensaios de Compactação 12 � 1° passo: Associa-se uma reta aos pontos ascendentes do ramo seco; � 2° passo: Associa-se uma reta aos pontos descendentes do ramo úmido; � 3° passo: Une-se as duas retas por uma parábola. Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra � 4° passo: A umidade ótima é o ponto em X referente ao ponto máximo da parábola. Ensaios de Compactação 13 � Traçadas na própria curva de compactação; � A equação de uma curva de� A equação de uma curva de saturação é definida em função do grau de saturação: � Equação 1 – em função do grau de saturação �� = ����� ��� + ��� Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra � Equação 2 – para saturação, S=1 �� = ����� ��� + ��� �� = ���� �� + ��� Compactação no Campo Consiste nas seguintes operações: o Escolha da área de empréstimo; o Transporte e espalhamento do solo; Acerto da umidade; 14 o Acerto da umidade; o Compactação propriamente dita; o Controle de compactação. Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra 15 Compactação no Campo Escolha da área de empréstimo Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra 16 Compactação no Campo Transporte e espalhamento do solo Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra 17 Compactação no Campo Acerto da umidade Feita por meio de irrigação e revolvimento mecânico Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra 18 Compactação no Campo Compactação Rolos pé-de-carneiro: adequados para solos argilosos. Rolos vibratórios: especialmente aplicados nos solos granulares (areias). Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra Compactação no Campo 19 � Controle de compactação � Grau de compactação (GC) � Desvio de umidade (∆w) , , ap s máx ap s GC γ γ = Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra campo ótw w w∆ = − Valores típicos 20 � Solos mais argilosos: � Densidade seca aparente baixa e umidade ótimabaixa e umidade ótima elevada; � Areias com pedregulhos: � Densidade seca elevada e umidade ótima baixa; Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra � Solos lateríticos: � Ramo seco nitidamente mais íngreme. Influência da Energia de Compactação 21 � Umidade abaixo da ótima: � O aumento da energia de compactação provoca o aumento da densidade seca;da densidade seca; � Umidade acima da ótima: � O aumento da energia de compactação pouco interfere no aumento da densidade seca; � Solo borrachudo – quando o solo se encontra muito úmido. Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra � Maior energia de compactação: � Maior a densidade seca máxima e menor umidade ótima; � Curva de compactação é deslocada para esquerda e para o alto. Estrutura dos Solos Compactados 22 � Ramo seco � estrutura floculada � Ramo úmido estrutura dispersa Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra � estrutura dispersa Exercício 23 � Com base nos dados de um ensaio de compactação feito com a energia Proctor MODIFICADA, apresentados nacom a energia Proctor MODIFICADA, apresentados na tabela a seguir, e sabendo que a massa específica dos grãos do solo é 2,91 g/cm³: � Desenhe a curva de compactação, determinando a umidade ótima e a massa específica aparente seca máxima; � No mesmo gráfico, represente as curvas de Saturação referente a S = 100%, S = 90% e S = 80%. � Determine o Grau de Saturação no ponto máximoda curva; Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra � Mantendo a energia de campo equivalente à de laboratório e sabendo que as especificações de projeto indicam: GC = 95% e (wót – 2% ≤ w compactação ≤ wót + 1%), indique entre que valores da umidade de compactação e qual o valor mínimo da massa específica aparente seca devem ser obtidos para a construção de um aterro com este solo. Exercício 24 Determinação da umidade Cápsula nº 20 10 17 39 143 Amostra úmida + cápsula (g) 75,99 77,40 62,49 64,44 70,33Amostra úmida + cápsula (g) 75,99 77,40 62,49 64,44 70,33 Amostra seca + cápsula (g) 67,47 67,54 54,23 55,48 59,49 Água (g) Cápsula (g) 15,19 13,66 13,17 15,82 15,97 Amostra seca (g) Umidade (%) Ensaio de compactação Cilindro nº 1 2 3 4 5 Amostra úmida + cilindro (g) 8459,30 8771,10 9083,00 9043,20 9052,00 Aula 05 - Notas de aula cedidas pelo Prof. MSc. Victor S. Terra Amostra úmida + cilindro (g) 8459,30 8771,10 9083,00 9043,20 9052,00 Cilindro (g) 4935,10 4792,90 4866,60 4796,70 4888,80 Amostra úmida (g) Volume do cilindro (cm³) 2058,77 2100,33 2064,30 2085,45 2064,35 Massa específica úmida (g/cm³) Massa específica seca (g/cm³)
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