Buscar

Avaliando aprendizado - Direito Consumidor

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

07/04/2019 EPS
http://simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=1266993&user_matr=201601283954 1/4
CCJ0023_A6_201601283954_V1
 
ANS ¿ 2007-Antônio realizou compra no valor de R$ 150,00 correspondente aos gêneros alimentícios que sua família
necessitava, dividindo tal valor em três parcelas mensais e consecutivas, sendo expedido carnê de pagamento. Antônio
pagou pontualmente as três parcelas, mas, decorridos trinta dias do último pagamento, foi surpreendido com a cobrança de
mais R$ 100,00 que seriam referentes a encargos moratórios. Com temor de que seus dados pessoais fossem averbados
nos órgãos de proteção ao crédito, Antônio efetuou o pagamento dessa quantia indevida. Segundo a Lei nº 8.078/90,
Antônio terá direito à repetição do indébito por valor igual
José, sentindo-se lesado pela loja X ingressa com ação de indenização baseado no CDC contra a referida empresa. Sendo
assim, o juiz ao apreciar adequadamente a demanda inverte o ônus da prova no despacho saneador. Ocorre, que a parte
Ré alega, e prova que em momento algum José requereu em sua peça inicial a referida inversão. Diante do caso concreto
como podemos avaliar a atitude do juiz?
DIREITO DO CONSUMIDOR
 CCJ0023_A6_201601283954_V1 
Lupa Calc.
 
 
Vídeo
 
PPT
 
MP3
 
Aluno: DAIANE MOREIRA SILVA DA CONCEIÇÃO Matrícula: 201601283954
Disc.: DIR.CONSUMIDOR 2019.1 (G) / EX
 
Prezado (a) Aluno(a),
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua
avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se
familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
 
1.
b) ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável.
d) ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável.
c) ao quádruplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável.
e) ao que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e de juros legais, inclusive na hipótese de engano
justificável
a) ao que pagou em excesso, acrescido de juros legais e de multa de 2% e atualização monetária, inclusive na
hipótese de engano justificável.
 
 
 
Explicação:
Em respeito ao que preceitua o art. 42, parágrafo único do CDC.
 
 
 
 
2.
c) O juiz agiu de forma incorreta pois ele deve inverter o ônus no momento da sentença
d) O juiz agiu de forma correta pois o CDC não é uma norma de ordem pública, sendo assim, tal procedimento poderá
ser concedido.
e) Nenhuma das alternativas acima.
a) A atitude do juiz foi correta, haja vista, tratar-se o CDC de uma norma de ordem pública, sendo assim, a inversão
do ônus da prova pode ser concedida de ofício.
07/04/2019 EPS
http://simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=1266993&user_matr=201601283954 2/4
Quando o magistrado entende que o consumidor é hipossuficiente em processo judicial e determina que cabe ao fornecedor
a prova de que não foi causador da lesão alegada pelo autor da demanda reparatória, estamos diante de um exemplo do
instituto de:
(OAB/CESPE ¿ 2006.2) Acerca do direito de proteção ao consumidor, assinale a opção correta.
b) A atitude do juiz foi arbitrária, tendo em vista, que sem a requisição da parte o mesmo não poderia inverter o
ônus.
 
 
 
Explicação:
"Art. 6º. São direitos básicos do consumidor:
 
(...) VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil,
quando, a critério do Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiências;" Ve-se então que, para a inversão do ônus da prova, deve o juiz verificar no caso concreto a ocorrência dos
requisitos alternativos, quais sejam, a verossimilhança da alegação ou a hipossuficiência do consumidor, bastando um deles
para propiciar a inversão.
 
A hipossuficiência da parte na relação jurídica é fator determinante para a inversão do ônus probandi.
 A doutrina e jurisprudência vêm reconhecendo a possibilidade da inversão do ônus da prova, de ofício, pelo juiz.
 
 
 
 
3.
Inversão do ônus das provas.
Impossibilidade de prova.
Responsabilidade probatória clássica.
Prova do fato impeditivo do direito.
Equivalência das provas.
 
 
 
Explicação:
Item B.
Explicação: Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: [...] VIII- a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a
inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do Juiz, for verossímil a alegação ou quando for
ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência.
 
 
 
 
4.
E Nenhuma das alternativas anteriores.
A Na execução dos contratos de consumo, o juiz pode adotar toda e qualquer medida para que seja obtido o efeito
concreto pretendido pelas partes em caso de não-cumprimento da oferta ou do contrato pelo fornecedor, salvo
quando expressamente constar do contrato cláusula que disponha de maneira diversa.
B Nos contratos regidos pelo Código de Defesa do Consumidor, as cláusulas contratuais desproporcionais, abusivas ou
ilegais podem ser objeto de revisão, desde que o contrato seja de adesão e cause lesão a direitos individuais ou
coletivos.
C Em todo contrato de consumo consta, implicitamente, a cláusula de arrependimento, segundo a qual o consumidor
pode arrepender-se do negócio e, dentro do prazo de reflexão, independentemente de qualquer justificativa, rescindir
unilateralmente o acordo celebrado.
D Segundo o princípio da vinculação da oferta, toda informação ou publicidade sobre preços e condições de produtos
ou serviços, como a marca do produto e as condições de pagamento, veiculada por qualquer forma ou meio de
comunicação, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.
 
 
 
Explicação:
Item D.
Explicação - D Segundo o princípio da vinculação da oferta, toda informação ou publicidade sobre preços e condições de
produtos ou serviços, como a marca do produto e as condições de pagamento, veiculada por qualquer forma ou meio de
comunicação, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. O
Principio da Vinculação da oferta deve ser aplicado em casos onde claramente observamos que o fornecedor induz o
consumidor ao erro, ou se utiliza de artifícios de marketing com o intuito de depois se eximir de obrigações que são
totalmente exigíveis
 
 
07/04/2019 EPS
http://simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=1266993&user_matr=201601283954 3/4
(Defensor Público - 2017) Prevê o artigo 6° , VIII, do CDC, como direito básico do consumidor: VIII ¿ a facilitação da
defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz,
for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências (...)
Nesse sentido, é correto afirmar:
Fortunato, empresário, proprietário de uma rede de supermercados nesta Capital, enquanto auxiliava seus funcionários na
reposição de algumas garrafas de cerveja, colocando-as na prateleira de um de seus estabelecimentos comerciais, foi
surpreendido pela explosão de um dos vasilhames, vindo a ser atingido pelos estilhaços da garrafa, que provocam graves e
irreversíveis lesões em um de seus olhos. Inconformado, propôs ação de reparação de danos, em face do fabricante do
produto. De acordo com o CDC e o entendimento atual do STJ, assinale a opção correta.
 
 
5.
a) A hipossuficiência a que alude o dispositivo é apenas a de ordem
econômica.e)Verificada a hipossuficiência do consumidor em um dos fatos
probandos, o ônus probatório em relação a todos os outros fatos será
invertido automaticamente em seu benefício.
b) O dispositivo expressa caso de inversão do ônus da prova ope legis.
d) O dispositivo aplica-se somente aos casos em que o consumidor figure
como autor da demanda.
c) Trata-se de norma de caráter geral, aplicável a priori a todo e qualquer
litígio civil que envolva consumidor e fornecedor, independentemente de
seu conteúdo.
 
 
 
Explicação:
Com o advento da Lei 8.078/90, ao consumidor foi garantido como direito básico a facilitação da defesa de seus direitos,
inclusive com a inversão do ônus da prova, esta se justifica como uma norma dentre tantas outras previstas no Código de
Defesa do Consumidor para garantir e estabilizar a relação de consumo, diante à reconhecida vulnerabilidade do consumidor.
 
 
 
 
6.
A inversão do ônus da prova, na situação em exame, poderá ser decretada (ope judicis), em favor de Fortunato, caso
se convença o juiz, em decisão fundamentada, de que existe, no caso em julgamento, verossimilhança nas alegações
ou situação de hipossuficiência por parte do autor.
a inversão do ônus da prova deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao
contraditório.
Em razão de sua condição econômica de comerciante, caberá a Fortunato, que não se qualifica como hipossuficiente e
nem como destinatário final do produto, comprovar a existência do defeito no vasilhame, para que se possa
responsabilizar o fabricante do produto pelos danos causados.
Fortunato, no evento em exame, deve ser legalmente equiparado a consumidor, razão pela qual a responsabilidade do
fabricante, pelos danos causados ao empresário, será objetiva e apurada segundo os ditames do CDC.
A explosão do vasilhame configura vício do produto, a atrair, por força de presunção legal, a responsabilidade do
fabricante, obrigado a indenizar Fortunato, ainda que este não possa, à luz do CDC, ser considerado consumidor.
 
 
 
Explicação:
O art. 17 do CDC determina que se equiparam a consumidor o terceiro em uma relação de consumo, isto é, ¿todas as vítimas
do evento danoso¿ ocorrido no mercado de consumo, ou seja, todos aqueles que não participaram da relação de
consumo, não adquiriram qualquer produto ou contrataram serviços, mas sofreram alguma espécie de lesão e
merecem a proteção do Código de Defesa do Consumidor como se consumidores fossem, invocando a proteção dos
arts. 12 e 14 do mesmo dispositivo legal.
No julgamento os Ministros do STJ ressaltaram que:
¿esse alargamento do âmbito de abrangência do Código do Consumidor para todos aqueles que venham a
sofrer os efeitos danosos dos defeitos do produto ou do serviço decorre da relevância social que atinge a
prevenção e a reparação de eventuais danos. E a equiparação de todas as vítimas do evento aos
consumidores, na forma do citado artigo 17, justifica-se em função da potencial gravidade que pode atingir o
fato do produto ou do serviço. É o que se verifica na hipótese em análise, em que o acidente mencionado nos
autos causou, não apenas prejuízos de ordem material ao autor, que teria sofrido, também, danos emocionais
e psíquicos¿. (Recurso Especial nº 540.235 ¿ SP, DJ, 06.03.2006).
 
07/04/2019 EPS
http://simulado.estacio.br/alunos/?user_cod=1266993&user_matr=201601283954 4/4
Elisabeth e Marcos, desejando passar a lua-de-mel em Paris, adquiriram junto à Operadora de Viagens e Turismo ¿X¿ um
pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por sete noites, e seguro saúde e acidentes
pessoais, este último prestado pela seguradora ¿Y¿. Após chegar à cidade, Elisabeth sofreu os efeitos de uma gastrite
severa e Marcos entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo informado
que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um hospital, que manteve Elisabeth internada por
24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Paris, tudo às suas expensas. Partindo da hipótese apresentada,
assinale a afirmativa correta.
Na hipótese de ação indenizatória por vício do produto, a inversão do ônus da prova a favor do consumidor, quando for
verossímil a alegação e quando for ele hipossuficiente
 
 
 
7.
O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do serviço tenha sido da
seguradora, em razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso.
O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que havia liberdade de contratar o seguro saúde
viagem com outra seguradora e, portanto, não se tratando de venda casada, não há responsabilidade solidária na
hipótese
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a seguradora simultaneamente por se tratar da
hipótese de litisconsórcio necessário e unitário, sob pena de insurgir em carência da ação.
O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora Y, já que a operadora de turismo responderia por falhas
na organização da viagem, e não pelo seguro porque esse foi realizado por outra empresa.
 
 
 
Explicação:
A assertiva A está correta, pois conforme art. 7º, parágrafo único, art. 18 e art. 25, § 1º do CDC, havendo mais de um
responsável pela causação do dano, todos serão solidariamente responsáveis pela reparação ao consumidor, cabendo a
este optar em face de quem demandará pela eventual reparação dos danos. 
 
 
 
 
8.
deve ser determinada pelo Juiz preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurar à
parte prejudicada a reabertura de oportunidade para apresentação de provas.
não será cabível nas ações coletivas que tenha como tutela direitos de consumidores.
pode ser determinada pelo Juiz na própria sentença, por se tratar de regra de julgamento e não de procedimento.
deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao contraditório.
prescinde de decisão judicial, ocorrendo ope legis.
 
 
 
Explicação:
Com intuito de assegurar a ampla defesa e o contraditório.
 
 
 
 
 
 
 
Legenda: Questão não respondida Questão não gravada Questão gravada
 
 
Exercício inciado em 07/04/2019 19:33:01.

Outros materiais