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Ensaio de Compressão

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO 
ICTE - Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas 
Departamento de Engenharia Mecânica 
 
 
 
 
NICHOLAS LEMOS DE CARVALHO - 201710698 
 
 
 
 
 
 
ENSAIO DE COMPRESSÃO 
Ensaio de compressão de diferentes materiais e estruturas 
 
 
Relatório técnico apresentado ao curso de 
Laboratório de Resistência de Materiais como 
requisito avaliativo 
Prof. Dr. Marcos Massao Shimano 
 
 
 
 
 
Uberaba – MG 
2018 
1. INTRODUÇÃO 
 Ensaios de compressão são úteis para verificar a resistência de diferentes 
materiais. A partir do uso de uma máquina universal de ensaios, um computador e um 
corpo de prova, é possível determinar o módulo de elasticidade e o limite de 
escoamento dos materiais com o auxílio de software. 
 Seguindo as normas técnicas para o ensaio, o experimento foi realizado no 
Laboratório de ensaios da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. O intuito do 
ensaio é demonstrar as propriedades elásticas e plásticas de diferentes corpos de 
prova e estruturas. 
 
2. METODOLOGIA 
 A máquina universal de ensaios utilizada foi a máquina da marca Time Group, 
Inc. – modelo WDW-100E para todos os ensaios. O equipamento pertence ao 
laboratório de ensaios do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade 
Federal do Triângulo Mineiro. 
 
Figura 1: Máquina Universal de Ensaios. 
Fonte: China Chamber of Commerce for Import Products and Export Machinery and Electronic Products 
(CCCME.org). 
 
 
2.1. PVC OTO 
 O primeiro ensaio foi feito para a estrutura de PVC da marca OTO, modelo para 
água fria, fabricado industrialmente a partir de PVC. A compressão foi feita a uma 
velocidade de 5mm/min. Suas informações geométricas são dados pela Tabela 1 a 
seguir: 
 
Medição h(mm) Diâmetro 
Ext.(mm) 
Diâmetro 
Int.(mm) 
1 65,00 32,36 27,17 
2 64,24 32,33 27,25 
3 64,16 32,29 27,11 
4 65,20 32,51 27,32 
5 64,75 32,22 27,14 
Média 64,67 32,24 27,20 
Tabela 1: Medidas do tubo de PVC OTO. 
 
 
Figura 2: Tubo de PVC OTO. 
Fonte: Maria Carolina Silva. 
 
 
 
2.2. PVC PLASTILIT 
 A segunda estrutura testada foi outro tubo de PVC, da marca Plastilit, modelo 
para a água fria, fabricado industrialmente a partir de PVC A mesma velocidade de 
compressão do ensaio anterior foi utilizada. Por sua vez, suas medidas físicas são: 
 
Medição h(mm) Diâmetro 
Ext.(mm) 
Diâmetro 
Int.(mm) 
1 65,67 31,96 27,53 
2 66,02 32,04 27,07 
3 65,70 31,94 27,32 
4 66,07 31,95 27,35 
5 65,49 31,92 27,15 
Média 65,79 31,96 27,29 
Tabela 2: Medidas do tubo de PVC Plastilit. 
 
 
 
Figura 4: Tubo de PVC Plastilit. 
Fonte: Maria Carolina Silva. 
 
 
 
Figura 5: Tubo de PVC Plastilit sendo comprimido. 
Fonte: Maykon de Oliveira Ferreira. 
 
2.3. CILINDRO DE ALUMÍNIO 
 O cilindro em questão foi usinado. A velocidade de compressão foi de 1mm/min 
e suas dimensões são listadas na tabela a seguir: 
Medição h(mm) Diâmetro (mm) 
1 24,44 12,95 
2 24,41 12,97 
3 24,43 12,97 
4 24,47 12,98 
5 24,40 12,95 
Média 24,43 12,96 
Tabela 3: Medidas do cilindro de alúminio. 
 
 
Figura 6: Corpo de Alumínio comparado a uma paquímitro. 
Fonte: Pedro Henrique Casare. 
 
 
 
 
Figura 7: Corpo de prova de alumínio sendo comprimido. 
Fonte: Maykon de Oliveira Ferreira. 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 Para as estruturas de PVC, os perfis de curva são característicos de polímeros, 
de tal forma que não seja possível distinguir facilmente o regime elástico e o regime 
plástico e a carga aplicada aumenta progressivamente. O limite de escoamento do 
tubo da Marca OTO possui um limite de escoamento maior que o da marca Plastilit. 
3.1. PVC OTO 
 
Figura 8: Carga(N) x Deformação(mm) para o PVC OTO. 
Fonte: Do Autor. 
y = 580,97x + 0,6252
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
0 5 10 15 20 25
C
ar
ga
 [
N
]
Deformação [mm]
PVC Oto Polyvin
Corpo de 
prova de 
Alumínio. 
3.2. PVC PLASTILIT 
 
 
Figura 8: Carga(N) x Deformação(mm) para o PVC Plastilit. 
Fonte: Do Autor. 
 
3.3. CILINDRO DE ALUMÍNIO 
 Observando o gráfico de Tensão x Deformação, é possível concluir que o corpo 
de provas se comporta como um metal de fato, pois é possível distinguir a fase elástica 
da fase plástica com maior facilidade. Por se tratar de um ensaio de compressão, o 
gráfico não apresenta um ponto de ruptura, ao contrário de um ensaio de tração. 
y = 443,32x + 3,3913
0
500
1000
1500
2000
2500
0 5 10 15 20 25
C
ar
ga
 [
N
]
Deformação [mm]
PVC Plastilit
 
 
Figura 9: Tensão (MPa) x Deformação(mm) para o Cilindro de Alúminio. 
Fonte: Do Autor. 
 
 
Figura 10: Regime Elástico em destaque da deformação do Corpo de provas. 
Fonte: Do Autor. 
0
100
200
300
400
500
600
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45
Te
n
sã
o
 (
M
P
a)
Deformaçãp
Tensão x Deformação
y = 21911x - 1696,4
0
50
100
150
200
250
300
0,081 0,082 0,083 0,084 0,085 0,086 0,087 0,088 0,089 0,09
Te
n
sã
o
 (
M
P
a)
Deformação
Tensão x Deformação
4. CONCLUSÕES 
 A partir da observação dos gráficos para os tubos de PVC, é possível notar que 
o tubo da marca OTO consegue suportar maior carga antes de entrar no regime 
plástico se comparado ao tubo da marca Plastilit. 
 Quanto ao alumínio, na Figura 10, evidencia que seu módulo de elasticidade 
equivale a 21, 9GPa aproximadamente, sendo um tanto distinto dos valores 
apresentados na literatura, que ficam em tono de 70GPa. 
 Os dados podem ter sido imprecisos, pelo fato de não se ter usado um 
extensômetro no experimento, devido ao fato de que esse não é aplicado em ensaios 
de compressão, então a deformação de fato pode não ser compatível com os dados 
plotados. 
 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
[1] SHIMANO, Marcos Massao. Ensaio de compressão. Uberaba: Universidade 
Federal do Triângulo Mineiro, 2018. 
[2] BEER, F. P. et al. Mecânica dos Materiais. São Paulo: AMGH Editora Ltda, 2008.

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