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caderno Proc. Civil 2 prof Guilherme - Uniritter

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Coisa Julgada - torna a coisa julgada imutável e inrrevogavel
SENTENÇAS
Prof. Guilherme
SENTENÇA TERMINATIVA E DEFINITIVA
* TERMINATIVA ou Processual (Art. 267)
- Conceito
-Não cumpri a finalidade do processo
- Hipóteses legais:
 
 - Indeferimento da P.I. (Art. 295), ex. Inépcia da inicial 
- Paralisação do processo por mais de um ano (267,&1)
- Abandono da causa pelo autor (267, &1 c/c súmula 240 STJ)
- Perempção, litispendencia e coisa julgada
- Convenção arbitral (c/c 301,&4)
- Desistência da ação ( anuência do réu, & 4)
- Ação intransmissível (ex. Divórcio)
- Confusão entre ator e réu 
- Falta de pressuposto processual
- Ausência de condição da ação 
SENTENÇA DEFINITIVA (art. 269)
- Acolhe ou rejeita pedido do autor
- Réu reconhece pedido do autor
- Transação / acordo
- Renúncia ao direito em que se funde a ação
- Prescrição ou Decadência 
O juiz não pode de 
ofício, somente por 
provocação do réu.
Abandonar por 3X a ação. 
Tríplice idt
Quando as partes seleciona um 
juiz de arbitragem
Extingue o processo sem 
julgamento do mérito 
Quando autor e réu se confundem em 
um processo 
Extingue o processo com julgamento do mérito
A - 19/09
B1 - 17/10
B2 -28/11
não aplica o direito ao caso concreto e, portanto, 
n ã o p a c i f i c a s o c i a lmen t e n em c ompõe 
definitivamente o litígio entre as partes.
a forma normal de extinção do processo, por ser o ato do juiz 
pelo qual ele aplica o direito material genérico ao caso 
concreto, com base nas alegações de fato e de direito existentes 
no processo
extinção é aquela decorrente da autocomposição entre as 
partes,
é ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei (CPC, 
art. 162, § 1o).
Efeitos Formais
Efeitos Formais e Materiais
Extra petita – A sentença decide sobre causa não proposta ou não deduzida sob a forma de pedido.
Ultra petita – A sentença decide além do que foi postulado nos autos.
Citra petita – O julgamento é aquém do solicitado pelo autor, deixando a sentença de analisar parte 
do pedido ou algum dos diversos formulados.
Retirada a inércia da jurisdição pela iniciativa da parte, desenvolve-se 
esse instrumento pelo impulso oficial, pois é de interesse público o fim 
do processo, não podendo ele perpetuar-se indefinidamente no tempo
Proferida e publicada a sentença, esgota o juiz sua atividade jurisdicional no processo, só 
podendo modificá-la para corrigir, de ofício, erro de cálculo e inexatidão material, ou por 
meio de embargos de declaração.
REQUISITOS FORMAIS DA SENTENÇA
RELATÓRIO 
FUNDAMENTAÇÃO
DISPOSITIVA
A ausência de fundamentação é causa 
de nulidade absoluta da sentença, 
enquanto a omissão, obscuridade ou 
contradição podem ser sanadas pelos 
embargos de declaração
É a conclusão do raciocínio 
lógico, a decisão 
propriamente dita. A 
ausência de dispositivo é 
motivo de inexistência de 
sentença, ausên- cia de coisa 
É a mera Descrição Fática.
 A sua ausência é causa de 
nulidade da sentença, mas 
eventual imperfeição, 
omissão ou irregularidade 
não gera qualquer prejuízo 
à parte
VÍCIOS DA SENTENÇA
A nulidade nesses casos é absoluta, atingindo todo o julgado.
A nulidade só atinge o que de excessivo constar da sentença, permanecendo esta íntegra na 
parte referente à análise do pedido solicitado nos autos.
ausência de coisa julgada sobre o que não foi objeto de decisão
15/08SENTENÇAS 
- Extra Petita
- Ultra Petita
- Citar Petita
 
SENTENÇAS SATISFATIVA E NÃO SATIFSFATIVA
SENTENÇA X ACÓRDÃO (Sentença latusenso) 
Classificação das Sentenças 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO PEDIDO DO AUTOR (tutela pretendida)
a. Sentença Declaratória
b. Sentença Constitutiva ou Desconstitutiva
c. Sentença Condenatória
d. Sentença Mandamental 
- Elimina incerteza / não muda nada no mundo naturalista
-Existência ou inexistência de fato ou relação jurídica 
 
- Constitu, Desconstitui ou modifica relação jurídica.
- Pressupõe prática de ato ilícito 
- mas do que declarar ela Impõe obrigação de pagar quantia (art.475-J).
- Impõe obrigação de fazer, não fazer ou dar
- Art. 461 e 461-A do CPC
- Ordem que “poderá”vir acompanhada de multa
- Uma ordem para coagir o réu - Imperium
- Forçar o réu a adimplir a ordem do juiz.
Art. 460,CPC. É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem 
como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. 
Parágrafo único. A sentença deve ser certa, ainda quando decida relação jurídica condicional. 
Princípio da Congruência
Vícios ou Defeitos
Concede além do pedido
Deixa de julgar
Não entrega o bem da 
vida
Sentença de improcedência é DECLARATÓRIA
Sentença de Interdição é Constitutiva; ação revisional é Desconstutiva
Eficácia Prepoderante
Art. 475-J. Caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada em 
liquidação, não o efetue no prazo de quinze dias, o montante da condenação será acrescido de 
multa no percentual de dez por cento e, a requerimento do credor e observado o disposto no art. 
614, inciso II, desta Lei, expedir-se-á mandado de penhora e avaliação. 
Astreints
Ex Tunc
Ex Tunc
Ex Nunc
e. Sentença Executiva
- Determina medida de execução direta
- Obrigação de fazer, não fazer e entrega de coisa (dar)
- Cumprida por oficial, independe da vontade do réu.
Art. 461. Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz 
concederá a tutela específica da obrigação ou, se procedente o pedido, determinará providências 
que assegurem o resultado prático equivalente ao do adimplemento. 
§ 1º - A obrigação somente se converterá em perdas e danos se o autor o requerer ou se 
impossível a tutela específica ou a obtenção do resultado prático correspondente. 
§ 2º - A indenização por perdas e danos dar-se-á sem prejuízo da multa (art. 287). 
§ 3º - Sendo relevante o fundamento da demanda e havendo justificado receio de ineficácia do 
provimento final, é lícito ao juiz conceder a tutela liminarmente ou mediante justificação 
prévia, citado o réu. A medida liminar poderá ser revogada ou modificada, a qualquer tempo, 
em decisão fundamentada. 
§ 4º - O juiz poderá, na hipótese do parágrafo anterior ou na sentença, impor multa diária ao 
réu, independentemente de pedido do autor, se for suficiente ou compatível com a obrigação, 
fixando-lhe prazo razoável para o cumprimento do preceito. 
§ 5º - Para a efetivação da tutela específica ou a obtenção do resultado prático equivalente, 
poderá o juiz, de ofício ou a requerimento, determinar as medidas necessárias, tais como a 
imposição de multa por tempo de atraso, busca e apreensão, remoção de pessoas e coisas, 
desfazimento de obras e impedimento de atividade nociva, se necessário com requisição de 
força policial. 
§ 6º - O juiz poderá, de ofício, modificar o valor ou a periodicidade da multa, caso verifique que 
se tornou insuficiente ou excessiva. 
Art. 461-A. Na ação que tenha por objeto a entrega de coisa, o juiz, ao conceder a tutela 
específica, fixará o prazo para o cumprimento da obrigação. 
§ 1º - Tratando-se de entrega de coisa determinada pelo gênero e quantidade, o credor a 
individualizará na petição inicial, se lhe couber a escolha; cabendo ao devedor escolher, este a 
entregará individualizada, no prazo fixado pelo juiz. 
§ 2º - Não cumprida a obrigação no prazo estabelecido, expedir-se-á em favor do credor mandado 
de busca e apreensão ou de imissão na posse, conforme se tratar de coisa móvel ou imóvel. 
§ 3º - Aplica-se à ação prevista neste artigo o disposto nos §§ 1º a 6º do art. 461. 
Para a doutrina trinaria tanto a Executiva e Mandamental é Condenatória
O principal efeito da sentença, sob a análise meramente proces- sual, é o de extinguir o 
processo (efeitoformal).
* SENTENÇA PROFERIDA
Em audiência -art.457
Em cartório - art. 456
* INTIMAÇÃO
Em audiência - art. 242,&1
Via imprensa Oficial
Em cartório 
* POSSIBILIDADE DE ALTERAÇÃO - Art. 463
Inexatidão material ou erro de 
cálculo 
- De ofício ou requerimento
Embargos declaratorios 
*HIPOTECA JUDICAIAL
- Efeito secundário 
- Garantia do futuro cumprimento
- Ordem que depende de requerimento
SENTENÇAS: PUBLICAÇÃO,INTIMAÇÃO, CORREÇÃO E CUMPRIMENTO
* sentenças que impõem um fazer ou entrega da coisa (art. 475-I c/c 
461 e 461-A)
- Efetividade de repouso
- Provimentos mandamentais
- Análise do Art.461
Caput: tutela específica
&1: conversão em perdas e danos
&4: imposição de multa (astreintes)
&5: imposição de medidas de execução direta
*SENTENÇAS CONDENATORIAS ILÍQUIDAS
- PRÉVIA liquidação (ART.475-A) para posterior cumprimento (art. 475-J)
Entrega da coisa
Fazer, não fazer
Todo processo tem sentença 
"O art. 474 do CPC prevê a chamada eficácia preclusiva da coisa julgada. É simples entender a 
regra quando aplicada para possíveis alegações de defesa do réu. Havendo mais de uma matéria 
defensiva, caberá ao réu apresentá-las em sua totalidade, não lhe sendo possível ingressar com 
outra demanda arguindo matéria de defesa que deveria ter sido apresentada em processo já 
extinto com coisa julgada material."
Classificação das sentenças
Segundo a teoria quinária de Pontes de Miranda, as sentenças são classificados em cinco 
modalidades, segundo a sua eficácia:
- Sentença declaratória: declara a existência ou inexistência de uma relação 
jurídica.
- Sentença constitutiva: cria ou modifica uma relação jurídica. Há constituição 
de um novo estado jurídico.
- Sentença condenatória: "condena" o réu à prestação de uma obrigação. Alguns 
doutrinadores dizem que a condenação diz respeito à pecúnia, em que a parte 
desfavorecida da sentença (erroneamente chamada de vencida), literalmente tem de 
pagar à parte favorecida (erroneamente chamada de vencedora), excluindo as obrigações 
ativas e omissivas, as quais atribuem como mandamentais. Outros, além desta, 
ainda englobam a obrigação de fazer e de não fazer.
- Sentença mandamental: contém uma ordem expedida para que alguma das 
partes cumpra um fazer ou um não fazer.
- Sentença executiva: é a sentença que determina, no seu próprio corpo e, 
portanto, sem a necessidade de iniciativa por parte do autor, que o provimento 
jurisdicional seja efetivado.
Ainda existem as três classificações da sentença em relação à amplitude de análise do 
pedido da parte:
Sentença citra petita: o juiz é omisso a um ou mais dos pedidos do autor.
Sentença ultra petita: o juiz dá à parte mais do que o postulado.
Sentença extra petita: o juiz decide e dá tutela diversa da postulada pela parte.
"1. Ação declaratória incidental. É a ação movida por qualquer das partes (autor ou réu), 
incidentemente a uma outra, principal, que se encontra em curso, tendo por objetivo o 
julgamento de questão prejudicial de mérito controvertida, de que dependa o julgamento da 
ação principal. Trata-se, na verdade, de instrumento destinado a ampliar os limites objetivos da 
coisa julgada (...)
3. Julgamento. A ADI deve ser processada nos autos principais (...) e julgada na mesma 
sentença que julgar a ação principal, à semelhança do que se exige para a recovenção. 
Notadamente, porque o objeto da ADI é a questao prejudicial à ação principal, vale dizer, 
questão que influenciará diretamente na resolução, do mérito da ação principal. Daí porque 
devem, ambas as ações ser julgadas na mesma sentença. Quando o juiz indeferir liminarmente 
a ADI estará proferindo decisão interlocutória, pois o processo continuará quanto à ação 
principal, decisão essa impugnável por agravo".
SATIFATIVA
DECLARATORIA
NÃO
SATISFATIVA 
CONDENATÓRIA 
MANDAMENTARIA
EXECUTIVA
CONSTITUTIVA
DESCONSTITUTIVA
COISA JULGADA
Conceito - art. 467
27.08
- Sentença não mais sujeita a recurso
- Trânsito em julgado
- Imutabilidade / indiscutibilidade
- Força de leis entre as partes (art.468)
Seção II
Da Coisa Julgada
Art. 467. Denomina-se coisa julgada material a eficácia, que torna imutável e indiscutível a 
sentença, não mais sujeita a recurso ordinário ou extraordinário.
Pelo judiciário
Pelas Partes
Faz lei entre as partes
Art. 468. A sentença, que julgar total ou parcialmente a lide, tem força de lei nos limites da 
lide e das questões decididas. 
Requisitos
Trânsito em Julgado
Sentença de Mérito 
* INEXISTÊNCIA DE COISA JULGADA NO ÂMBITO 
ADMINISTRATIVO (art..5,.XXXV,CF)
- Evitar perpetuação dos litígios 
- Estabilidade e segurança Jurídica
- Direito Fundamental (art.5.XXVI,CF)
* ARGÜIÇÃO DA COISA JULGADA
- Preliminar de Contestação (art.301,VI)
- Questão de Ordem Pública (art.267,&3)
- Fundamento de Ação Rescisória (art.485,IV)
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
principio da Inafastabilidade do Poder Judiciário.
- Proc. Adm. Não faz Coisa Julgada - na Esfera Tributária Tbm não faz coisa Julgada.
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
- Juiz pode de ofício e a qualquer momento reconhecer coisa julgada
§ 3º - O juiz conhecerá de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não 
proferida a sentença de mérito, da matéria constante dos ns. IV, V e VI; todavia, o réu que a 
não alegar, na primeira oportunidade em que lhe caiba falar nos autos, responderá pelas custas 
de retardamento.
TRÂNSITO JULGADO PARCIAL (divergência doutrinária)
LIMITES OBJETIVOS E SUBJETIVOS DA COISA JULGADA
LIMITES OBJETIVOS
A coisa julgada tem seus limites objetivos fixados conforme a análise dos próprios elementos 
objetivos da ação (pedido e causa de pedir).
Só é atingida pela imutabilidade a parte 
dispositiva da sentença
O art. 471 abre possibilidade de rediscussão sobre questões já objeto de sentença de mérito quando a 
relação jurídica for continuativa e sobreveio modificação no estado de fato ou de direito utilizado 
pelo julgador na anterior decisão.
Art. 471. Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas, relativas à mesma lide, 
salvo: 
I - se, tratando-se de relação jurídica continuativa, sobreveio modificação no estado de fato 
ou de direito; caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença; 
II - nos demais casos prescritos em lei. 
São os casos de julgamento rebus sic stantibus, comportando a anterior sentença alteração por nova 
ação, ajuizada perante o juiz de primeiro grau. É importante ter em mente não ser esta hipótese 
exceção ao limite material da coisa julgada, pois a nova ação versará sobre questões de fato ou de 
direito diversas da anterior, refugindo à exigência da identidade dos elementos (nova causa de 
Outro limite objetivo é o do duplo grau de jurisdição obrigatório ou reexame necessário. Por vezes o 
interesse público exige, obrigatoriamente, o reexame da sentença pela instância superior, indepen- 
dentemente do recurso voluntário das partes, não produzindo efeitos (coisa julgada) a sentença: a) 
proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município e as respectivas autarquias e 
fundações de direito público; b) que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução 
de dívida ativa da Fazenda Pública, enquanto não observado o duplo grau de jurisdição obrigatório.
Tal exigência fica dispensada sempre que a condenação ou o di- reito controvertido não exceder a 
sessenta salários mínimos ou quando a sentença estiver fundada em súmula ou jurisprudência do 
plenário do Supremo Tribunal Federal ou do tribunal superior competente.
LIMITES SUBJETIVOS O limite subjetivo da coisa julgada está ligado ao elemento subjetivo da ação, as partes
Art. 472. A sentença faz coisajulgada às partes entre as quais é dada, não beneficiando, nem 
prejudicando terceiros. Nas causas relativas ao estado de pessoa, se houverem sido citados no 
processo, em litisconsórcio necessário, todos os interessados, a sentença produz coisa julgada 
em relação a terceiros. 
Nas causas relativas ao estado das pessoas, se houverem sido citados no 
processo, em litisconsórcio necessário, todos os interessados, a sentença 
produzirá coisa julgada em relação a terceiros (erga omnes)
EFICÁCIA PRECLUSIVA DA COISA JULGADA
A coisa julgada restringe-se ao deduzido pelas partes em juízo e ao objeto 
da decisão de mérito
Entretanto, o art. 474 do Código de Processo Civil estipula serem presumidas como deduzidas e 
repelidas todas as alegações e defesas que a parte poderia opor assim ao acolhimento como à rejeição 
do pedido, o que pode fazer crer ser a coisa julgada extensível inclusive ao que não foi objeto de 
análise nos autos. A própria etimologia da expressão “coisa julgada” (objeto de julgamento) indica ser 
tal racio- cínio equivocado.
Pelo princípio da eventualidade, todas as teses de direito possíveis e condizentes com a lide 
devem ser deduzidas pelas partes no momento oportuno (inicial e contestação), sob pena de 
preclusão (perda da faculdade processual de trazer aos autos suas deduções anteriormente 
omitidas).
A sentença faz lei entre as partes Exceto
1. Nas ações de Estado das Pessoas, se todos os interessados 
forem citados (litisconsortes).
2. Ações coletivas
Tutelas Específicas das Obrigações de Fazer e não Fazer (pág.505)
Coisa Julgada Formal; Coisa Julgada Material; Preclusão
* coisa julgada FORMAL X MATERIAL
- Ambas pressupõem o Trânsito em Julgado
- Efeitos restritos ao processo
- Imutabilidade / Indiscutibilidade
 interna ao processo
- Imutabilidade / 
Indiscutibilidade em qualquer 
processo
- Efeitos externos ao processo que 
Sentença Terminativa (267) X Sentença Definitiva (269)
* Preclusão (art.473)
- Efeitos semelhantes a coisa julgada formal, porém aplicáveis anteriormente ao trânsito julgado
a. Preclusão Temporal: (art.183); Exceção (justa causa)
b. Preclusão Lógica: Incompatibilidade entre o ato praticado e aquele que se quer praticar (art.
503,PU)
c. Preclusão Consumativa: art. 473
d. Preclusão “pro iudicato”: art.471; exceções 
Art. 471, I
Art. 267,& 3
Aula 29/08
Art. 467. Denomina-se coisa julgada material a eficácia, que torna imutável e indiscutível a sentença, 
não mais sujeita a recurso ordinário ou extraordinário.
Art. 473. É defeso à parte discutir, no curso do processo, as questões 
já decididas, a cujo respeito se operou a preclusão. 
É no âmbito do processo
A sentença tem força de lei, no limite da Lide.
Não julga o mérito
 coisa julgada FORMAL Com julgamento do Mérito 
Faz coisa julgada Formal e MATERIAL
Para o juiz (lato senso)
Relações Continuadas
Questões de Ordem Públicas
Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 do CPC. 
Proferida e publicada, esgota o juiz sua atividade jurisdicional no processo, só podendo modificá-
la para correção, de ofício, de erro de cálculo e inexatidão material, ou por meio de embargos de 
declaração.
a) Requisitos formais – Os três requisitos formais da sentença de mérito prevista no art. 269, I, 
são o relatório, a fundamentação e a sentença.
b) Vícios da sentença – Estão ligados à inobservância do pedido formulado pelo autor, delimitação 
legal à abrangência do julgado.
Extra petita – A sentença decide sobre causa não proposta ou não deduzida sob a forma de pedido.
Ultra petita – A sentença decide além do que foi postulado nos autos.
Citra petita – O julgamento é aquém do solicitado pelo autor, deixando a sentença de analisar 
parte do pedido ou algum dos diversos formulados.
c) Classificação das sentenças pela natureza do provimento jurisdicional: 
Meramente declaratórias – O autor limita- se a pretender uma declaração sobre a existência ou 
inexistência de uma relação jurídica.
Condenatórias – São aquelas que determinam à parte vencida uma obrigação de fazer, uma 
abstenção (não fazer), pagar quantia certa ou dar coisa incerta ou certa. 
Constitutivas – Visam a criação, modificação ou extinção de um relação jurídica preexistente.
d) Efeitos da sentença – O principal efeito formal da sentença é o da extinção do processo. As de 
natureza meramente terminativas se limitam a produzir tais efeitos. Já as decisões de mérito 
(definitivas), produzem, além do efeito formal, efeitos materiais, ao abordarem a lide submetida, 
condenando, declarando, constituindo ou desconstituindo. 
e) Coisa julgada – É a qualidade de imutabilidade dos efeitos formais (coisa julgada formal) e 
materiais (coisa julgada material) da sentença, decorrente da impossibilidade de interposição de 
eventual recurso da parte (trânsito em julgado).
f) Limites objetivos da coisa julgada – São fixados pela análise dos próprios elementos objetivos da 
ação (pedido e causa de pedir).
g) Limites subjetivos da coisa julgada – estão ligados ao elemento subjetivo da ação, as partes.
h) Eficácia preclusiva da coisa julgada – É ela espécie de preclusão, decorrente do trânsito em 
julgado da sentença, que se projeta para fora do processo, impedindo à parte omissa que rediscuta 
em novo processo alegação ou defesa que deveria ter trazido aos autos no momento correto 
(inobservância do princípio da eventualidade).
RESUMO 01
COISA JULGADA - LIMITES OBJETIVOS
* art. 468: “força de lei nos limites da lide”
LIDE - causa de pedir + pedido
* coincidência parcial ou total da coisa julgada
* não fazem coisa julgada (art.469)
 - Motivos de sentença 
 - Fatos estabelecidos como premissa do julgamento
 
* eficácia Preclusão da coisa julgada (art.474) “alegações”
Art. 468. A sentença, que julgar total ou parcialmente a lide, tem força de lei nos limites da 
lide e das questões decididas. 
Não pode repetir o pedido e a causa de pedir.
Julga-se somente o que se for novidade
- Ouvir áudio 
Art. 469. Não fazem coisa julgada: 
I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da 
sentença; 
II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença; 
III - a apreciação da questão prejudicial, decidida incidentemente no processo. 
O que faz coisa julgada é o dispositivo da 
sentença 
Art. 474. Passada em julgado a sentença de mérito, reputar-se-ão deduzidas e repelidas todas as 
alegações e defesas, que a parte poderia opor assim ao acolhimento como à rejeição do pedido. 
CAUSA DE PEDIR ALEGAÇÕES A ARGUMENTOS X
Alegações e argumentos fazem coisas 
julgadas, ou seja, dentro do processo 
deve-se esgotar todos os argumentos e 
Em relação a quem se tornou imutável?... (Limites Subjetivos)
Limites Subjetivos da Coisa Julgada
* art. 472
Coisa julgada
(Partes)
Art. 472. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não beneficiando, nem 
prejudicando terceiros. Nas causas relativas ao estado de pessoa, se houverem sido citados no 
processo, em litisconsórcio necessário, todos os interessados, a sentença produz coisa julgada em 
relação a terceiros. 
Efeitos Reflexos da Sentença 
(Terceiros)X 
* terceiros com 
interesse jurídico 
- Legitimidade para recorrer (art.499)
- Embargos de Terceiros (art.1046)
- Ajuizar ação própria 
Art. 499. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo Ministério 
Público. 
§ 1º - Cumpre ao terceiro demonstrar o nexo de interdependência entre o seu interesse de intervir e a 
relação jurídica submetida à apreciação judicial. 
§ 2º - O Ministério Público tem legitimidade para recorrer assim no processo em que é parte, como naqueles 
em que oficiou como fiscal da lei. 
A quem se faz coisa julgada?
Em relação a terceironão faz coisa julgada
Se faz coisa julgada - Eficácia Natural
CAPÍTULO X
DOS EMBARGOS DE TERCEIRO
Art. 1.046. Quem, não sendo parte no processo, sofrer turbação ou esbulho na posse 
de seus bens por ato de apreensão judicial, em casos como o de penhora, depósito, 
arresto, seqüestro, alienação judicial, arrecadação, arrolamento, inventário, 
partilha, poderá requerer lhe sejam manutenidos ou restituídos por meio de 
embargos.
§ 1º - Os embargos podem ser de terceiro senhor e possuidor, ou apenas possuidor.
§ 2º - Equipara-se a terceiro a parte que, posto figure no processo, defende bens que, 
pelo título de sua aquisição ou pela qualidade em que os possuir, não podem ser 
atingidos pela apreensão judicial.
§ 3º - Considera-se também terceiro o cônjuge quando defende a posse de bens 
dotais, próprios, reservados ou de sua meação.
* ações ou causas de estado (art.472, 2 parte)
- Eficácia “erga omnes” da coisa julgada
* extensão da coisa julgada ao adquirente da coisa litigiosa (art,42, caput e § 3)
- Litigiosidade não torna o bem Indisponível 
- Venda não altera legitimidade processual
- Proteção ao terceiro de boa-fé (jurisprudência)
Ex. Divórcio, interdição, filiação 
Exceção a regra
Art. 42. A alienação da coisa ou do direito litigioso, a título particular, por ato entre 
vivos, não altera a legitimidade das partes. 
§ 3º - A sentença, proferida entre as partes originárias, estende os seus efeitos ao 
adquirente ou ao cessionário. 
Se o adquirente for de boa fé não responderá, 
entendimento jurisprudêncial 
PRINCIPIO DA CONGRUÊNCIA - Relação entre o Pedido e o Pronunciado
COISA JULGADA
Limites
Objetivo
Subjetivo
O que
A quem
Ação Rescisória 
É o remédio jurídico que visa reparar a injustiça de uma sentença transitada em julgado. De 
cunho desconstitutivo, visa ela a extinção da imutabilidade dos efeitos materiais da sentença de 
mérito, por alguma das hipóteses previstas no art. 485 do CPC. Não suspende ela a 
executibilidade da sentença, a menos que haja concessão de medidas de natureza cautelar ou 
antecipatória da tutela
CONCEITO
RESCISÓRIA: HIPÓTESES DE CABIMENTO
* Violação Literal de dispositivo de lei
- Ofensa evidente (contra legem)
- Impossibilidade de reexame de prova ou contrato
- Súmula 343/STF (interpretação controvertida)
* Violação à CF ?
- Controle concentrado de constitucionalidade (STF)
* Prova Falsa
- Determinante para o julgamento do mérito 
- Falsidade apurada em processo penal ou na rescisória 
* Documento Novo
- Desconhecimento ou impossibilidade
- Determinante para a reversão do julgamento
- DNA (avanço tecnológico)
* Confissão, Renúncia ao Direito ou Trasação Inválidas
- Vicio de Consentimento 
* Erro de Fato
- Admitir fato inexistente
- Negar fato existentes 
- Apuráveis mediante Anelise dos autos 
Não cabe rescisória quando existe posicionamento ou interpretação diversas, contravertida
Cabe quando existe OFENSA A LEI - 
questão de direito
- Não é cabível a fatos, ou cláusulas 
contratuais
Se ofender um artigo, uma regra constitucional, cabe rescisão.
-Não é cabível em princípios ou normas abstratas
Coisa julgada Inconstitucional - tema para PCC
- Quando a lide foi resolvida com base naquele documento, e o mesmo é 
falso
Só quando a prova foi determinante
485, VII - depois da sentença, o autor obtiver documento novo, cuja existência ignorava, ou de 
que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;
Acordo
- Na lei fala de desistência, erro do legislador, por só na renúncia, pois na desistência não 
julga o mérito.
* Competência 
- Tribunais Estaduais
- TRF (CF,art.108,I,b)
- STJ (CF,art.105,I,e)
- STF (CF,art.102,I,j)
* Legitimação 
- Partes
- Terceiros Interessados (art.499,&1)
- MP: custos legis ou colusao
e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;
b) as revisões criminais e as ações rescisórias de julgados seus ou dos juízes federais da região;
Juiz de primeiro grau não tem competência para julgar rescisória, a rescisória já nasce nos 
tribunais
j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados;
Cada tribunal Julga os seus julgados 
-A rescisória tramita sempre em única instância em 
tribunal. 
Prejudicado
Entretanto, tais vícios serão considerados sanados sempre que o prazo decadencial de 
dois anos, contados do trânsito em julgado da sentença, escoar-se.
O pedido de novo julgamento só não tem cabimento nas hipóteses de ofensa à coisa 
julgada e dos vícios de parcialidade do juiz (nulidade do julgamento).
A rescisória não suspende a executibilidade da sentença objeto da ação, a menos que 
tenham sido concedidas medidas de natureza cautelar ou antecipatória da tutela
AÇÃO RESCISÓRIA: PROCEDIMENTO
* Requisitos
- Gerais (art.282)
- Específicos (art. 488)
- Redido de novo regulamento, se for o caso (485,I,II e IV)
- Depósito 5% valor da causa
* Depósito de 5% (art. 494) 
- Em favor do réu:
- Liberação ao Autor
Improcedência unânime 
Inadmissibilidade unânime 
Procedência 
Improcedência não unânime (voto vencido)
- Custas e Honorários
- União, Estados, Municípios e MP 
- AJG 
* Eficácia da Sentença Vescindenda (art.489)
* Procedimento (art. 491,492, 493)
- Endereçamento 
- Prazo de Resposta
- Impossibilidade de Revelia, confissão e Transação 
- produção da prova Testemunhal, pereciam e depoimento pessoal
- memorial e MP
- Julgamento (Regimento Interno)
- Suspensão Liminar: Antecipação da tutela Rescisória
Petição Inical
- Pedido Rescisório
Pelo tribunal
O autor
Só perde se for dado improcedente, de forma unânime, perde o Dep. 5%.
Se forem autores não pagam o depósito de 5%.
- Mesmo com vício Rescisório a sentença que fez coisa julgada, surgi Efeitos.
Nunca superior a 30, nem inferior a 15. (15-30)
Desembargador
(Ouvir áudio)
24/09/14
Art. 493 - razões Finais é o mesmo de Memorial
Art. 82
Art. 494. Julgando procedente a ação, o tribunal rescindirá a sentença, proferirá, se for o caso, novo julgamento e 
determinará a restituição do depósito; declarando inadmissível ou improcedente a ação, a importância do depósito 
reverterá a favor do réu, sem prejuízo do disposto no art. 20. 
Art. 489. O ajuizamento da ação rescisória não impede o cumprimento da sentença ou acórdão 
rescindendo, ressalvada a concessão, caso imprescindíveis e sob os pressupostos previstos em lei, de 
medidas de natureza cautelar ou antecipatória de tutela
- Novo Fundamento
- Súmula 401 STJ (Trânsito em Julgado)
- Coisa julgada inexistente
- Ação Declamatória de nulidade / impugnação em cumprimento de Sentença 
* Rescisória da Vescisoria (?)
* Prazo Decadencial (art.495)
* Sentença nula Pleno Direito
Decadência em 2 anos do Trânsito em Julgado
* Finalidade dos Recursos
* Todo meio de Impugnação é um Recurso?
* Fenômeno Histórico e Cultural
* Conceito (Barbosa Moreira)
TEORIA GERAL DOS RECURSOS
- aspectos psicológico
- aspecto politico: Controle das decisões do Judiciário 
- falibilidade humana
Não colocar o poder em uma só pessoa
01/10/14
Remédio voluntário idôneo a ensejar dentro do mesmo processo, a reforma, a invalidação 
ou o esclarecimento da decisão judicial que se impugna
Não, o embargo de terceiro como exemplo não é, pois o Recurso é dentro do mesmo processo.
Os recursos previsto no Brasil não são os mesmo em outros países
- meio voluntário de impugnação das decisões, dentro da mesma relação processual.
- Prolongamento do direito de ação, extensível ao réu
- Inerente ao Devido Processo legal (art.5, LIV, CF)
- Duplo grau
- Hierarquia do poder Judiciário (CF,art. 92 e 98,I)
- Duração razoável do processo (CF, LXXVIII): Limitação ao duplo grau
- Colisão de Direitos fundamentais
- Interpostas na mesma relação processual
- Impedem o trânsitoem julgado
- Permitem manutenção, reforma, anulação ou esclarecimento
- Em regra interpostos no órgão “ad quem”
* Natureza Jurídica 
* Fundamento Constitucional
* Características
* Objetivo: Corrigir
* Classificação
- Erro de julgamento
- Erro de procedimento
- Esclarecimento
- Fundamentação Livre
- Fundamentação Vinculada
Não estar expresso na lei, todo entendimento é doutrinário 
Nem todo sentença é Recorrível 
Limita o duplo grau, 
ações inrecorrivel 
Recurso contra sentença é sempre aceito, possível.
De um lado o duplo grau do outro a razoável duração, e o legislador faz a ponderação
Ad quem - acima
Reformar, reformular a sentença
Ex. Agravos de instrumento, apelação civil
Trabalho do Eixo: “RELATIVAÇÃO DA COISA JULGADA”
TEORIA GERAL DO RECURSOS
03/10...
* Recurso como um ônus processual 
* Atos Recorríveis (art.504)
* Juízo de Admissibilidade X Juízo de Mérito
(Conhecimento) (Provimento)
* Mérito da Causa X Mérito do Recurso 
* Pedido de novo Julgamento (reforma/ invalidação / 
esclarecimento integração)
* Provimento Total X Provimento Parcial
- Implica Preclusão ou trânsito em Julgado
- Mérito Processual
- Ato voluntário
- São as decisões judiciais, como: decisão Interlocutoria ou sentença lato senso
- Contra despachos de mero expediente não cabe recursos 
- Mérito do Recurso é somente processual.
Mérito
- Pode dar provimento Total ou o Tribunal pode prover só em parte, aceita-se parte.
- 
- Limites Objetivos
- Questão de Ordem Pública 
-Parte
- MP
- Terceiro Interessado
* Principio da Vedação ao “reformatio in pejus”
* Principio da Taxartividade (art.496)
PRESSUPOSTOS RECURSAIS (SUBJETIVOS)
- Legitimidade e Interesse (art.499)
- Reforma para pior”
- A principio não se pode sair pior que entrou.
- Exceção: se houver recursos da duas partes, pode sim reformar pra pior. Caso 
contrário não pode piorar.
- Se recorrer só de “A” não pode julgar “A” e “B”
- Porém questões de Ordem pública pode dar anulação da sentença.
- legitimidade Recursal
- Interesse Recursal
Juridicamente Interessado
TGR - Pressupostos Objetivos
*Recorribilidade (art.504)
* Tempestividade
* Singularidade
- Prazo Perdmtorio (art..182)
- A. C; E. I; Resp; Rex = 15 dias (art. 508)
- AGRAVO Instrumento = 10 dias (art. 
522)
- Emb. declaratorios = 5 dias (art. 536)
- Prazo em Dobro 
-Interdição antes da Intimação 
- Causas especiais de Interrupção 
-Art. 191
 Art. 188
- Art. 507
- E. D (art.538)
- Caso do E. D
- Caso do Resp / Rex. (Art. 541)
- Visto a parte Contrária
Art. 504. Dos despachos não cabe recurso.
Corridos, Prazo Geral
Escadinha:
Qualquer dos pólos tiver lideconsorcios com procuradores 
distintos, prazo em dobro, Parte do pressupostos de advogados 
distintos
Fazenda pública e MP; Def. Pública
15
10
05
Art. 507. Se, durante o prazo para a 
interposição do recurso, sobrevier o 
falecimento da parte ou de seu advogado, 
ou ocorrer motivo de força maior, que 
suspenda o curso do processo, será tal 
prazo restituído em proveito da parte, do 
herdeiro ou do sucessor, contra quem 
começará a correr novamente depois da 
intimação. 
Art. 538. Os embargos de declaração interrompem o prazo 
para a interposição de outros recursos, por qualquer das 
partes. 
Embargos Declaratório
Embargos Declaratorios
Cada decisão cabe uma decisão singular, mesmo que caiba mais de uma, entrará primeiro com uma 
e depois com a outra, pelo principio da singularidade.
Cada Recurso tem sua adequação.
Poderá caber que em um mesmo recurso cabe o Recurso Especial e o Extraordinário. (Ver áudio), 
neste caso se admite, porém cada um terá um destino para expedição.
Aula 08/10
- Interposto já interrompe o prazo
- Embargos (oposição)
- 
- Fungibilidade Recursal (CPC/ 37, art. 810)
- Tempestividade + Ausência de erro Grosseiro
- Despesas Processuais + Parte e Remessa (art.511)
- Deserção 
- Preparo Posterior
-Preparo e Menor (art. 511, &2)
- Recursos sem Custas
- AJG, Fazenda e M. P; Def. Pública 
- Exemplo: art. 514, II; art. 524,I e II
A. Devolutivo (Reapreciação)
- Efeito Natural
B. Suspensivo
- Impede que decisão surta efeitos
* MOTIVAÇÃO 
* Preparo
* Adequação
* EFEITOS DOS RECURSOS
- A parte tem que manejar o recurso de forma adequada
- entrou com recurso errado, não vai vencer por falta de Adequação.
Ver áudio
Juntar o comprovante de pagamento nos autos, e juntar as guias.
Agravo retido e Embargos declaratorios (VER ÁUDIO) não precisa de pagamento
Recurso sem o devido Preparo, o recurso é deserto
Juntei o pagamento mais paguei a menor, se for feito o pagamento no prazo mas 
feito no valor menor, se admiti mais 05 dias para pagar o restante
Sinônimo de FUNDAMENTAÇÃO
A motivação é o próprio objeto da sentença
- Todo Recurso tem, é o Efeito Natural do recursos
- Devolve a apreciação do Poder Judiciário aprecie novamente.
- A devolução é para o poder judiciário 
C. Substitutivo
- Nos limites da Impugnação 
- Se não tem efeito suspensivo essa sentença surtira efeito
- Suspende a ação e deixa ela em pausa.
- A deicidas do Recurso Substitui a sentença.
- O Acórdão substitui a sentença, no limite da apelação.
Duplo efeito
TEORIA GERAL DO PROCESSO 10/10 cont...
* Renúncia / Desistência (art. 501, 502)
- Independe de Anuência
* Aceitação (art. 503)
- Expressa ou Tácita
- Sucumbenciais Reciproca
- Prazo de Apresentação 
- Cabimento
- Admissibilidade 
- Acessoriedade 
- Regra: Decisão Colegiada
- Faculdade do Relator
- Manifesta Inadmissibilidade
- Manifesta Improvidência 
- Confronto com súmula ou 
jurisprudência dominante
- Art. 557,& 1-A - dar provimento - súmula ou prudência dominante
- STF 
- Tribunal Superior
- Próprio Tribunal
- STF
- Tribunal 
Superior
- Agravo Interno (&1)
- prazo 
- Órgão Competente para julgamento
- Retratação 
- Litigencia de má fé (&2)
* Recursos Adesivos (art.500)
* Julgamento Monocratico no Tribunal
Ato voluntário, se desistir o recurso não será apreciado, entra em 
trânsito em julgado
- Não precisa da anuuencia da outra parte
Diferença de Renúncia e Desistência, é que a renúncia é anterior e a Denúncia é posterior
- Quando a parte aceita
- Aceitação da sentença 
- Se aceitar não poderá recorrer
- Tácita, o advogado tem que colocar uma cláusula de 
não aceitação, mantendo o direito de recorrer.
- Se cumprir é aceitação tácita 
Sentença Parcial Procedência
- A primeira apelação é a principal 
- A segunda é a adesiva
- Contrarazões - ele Contrarazoa, contesta
- No rec. Adesivo é outro pedido, não contesta
(Ver áudio)
- Prazo é o mesmo do Principal, 15 dias. 15 dias subseqüentes.
- Recursos Adesivos não é sinônimos de Apelação Adesivo
- Deve obedecer as mesmas admissibilidade do principal - e o Adesivo é secundário e sucessório, se 
extinguir a principal, extingui o Adesivo. O Adesivo segue a sorte do Principal.
- Art. 557, caput
- Onde o relator pode decidir sozinho, de forma 
singular (uma faculdade).
Falta de pressuposto
- Falta de mérito, sem sentido
Não dar provimento
Agravo sem fundamento multa de 1 a 10%
“matéria que é de ordem pública, podendo ser conhecida pelo magistrado a qualquer tempo e 
grau de jurisdição, independentemente da provocação da parte interessada”
REQUISITOS DE ADMISSIBILIDADE 
TEMPESTIVIDADE
Art. 508. Na apelação, nos embargos infringentes, no recurso ordinário, no recurso especial, 
no recurso extraordinário e nos embargos de divergência, o prazo para interpor e para 
responder é de 15 (quinze) dias. 
Em Dobro
- Fazenda Pública 
- MP 
- Def. Pública 
- Litsconsorcio de diferentes procuradores, desde que a decisão tenha 
prejudicado a mais de um litisconsorte (Súmula 641 do STF)
PREPARO
“o recolhimento dascustas é requisito para o conhecimento do recurso, devendo o recorrente 
comprovar a quitação das custas no ato da interposição, juntando o comprovante à peça 
recursal”
Não se exige custa 
- recursos de agravo retido 
- embargos de declaração 
- agravo regimental 
- embargos infringentes.
- pelo pobre na forma da lei, sendo hipóteses de isenção 
subjetiva.
- Fazenda Pública 
- MP 
- Def. Pública 
LEGTIMIDADE
“podem interpor os recursos as partes, o terceiro prejudicado e o Ministério Público (art. 499 do 
CPC)”
“podendo o Ministério Público interpor o recurso quando atuar como parte e quando for mero 
fiscal da lei (Súmula 99 do STJ)”
TRIPEL
Est. Meu
Se o preparo não for comprovado, o recurso não será conhecido e será julgado deserto, ou 
seja, o não preparo implica a pena de deserção. O Poder Público está isento de fazer o 
preparo, vale ressaltar, que as sociedades de economia mista não estão isentas, por 
exemplo, o Banco do Brasil. O litigante da Justiça gratuita também está isento do 
preparo, esse litigante pode requerer o benefício da Justiça gratuita na inicial, ou no 
próprio recurso, se ele pedir na inicial, não precisará renovar o pedido no rcurso. O juiz 
pode solicitar que o litigante comprove que não tem condições de pagar as custas, ou fazer 
o preparo.
Existem recursos que são isentos do preparo, por não gerar despesas ao Estado, são 
eles: 
agravo retido nos autos, 
embargos declaratórios, 
embargos infringentes em suas duas espécies, 
embargos de divergência e
agravo interno ou regimental. 
Em relação aos demais recursos o preparo é exigido no momento da interposição do 
recurso, com exceção do recurso inominado presente nos Juizados Especiais ( Lei 
9.009/95), que pode ser interposto sem comprovação de custas, e até 48 hs após a 
interposição o autor deve comprovar.
REGULARIDADE FORMAL DO RECURSO: Onde a lei exige forma, 
esta forma deve ser atendida. Portanto, é o preenchimento pela parte 
recorrente dos requisitos de forma expressamente exigidos por lei, 
tais como a juntada de razões recursais, juntada de cópia da decisão 
recorrida (apenas no agravo de instrumento).
INEXISTÊNCIA DE ATO OU FATO EXTINTIVO DO DIREITO DE 
RECORRER: 
consiste na verificação sobre a ocorrência ou não de ato ou fato que tenham levado à extinção do 
direito de impugnar a decisão. A desistência de um recurso já interposto, por exemplo, é um fato 
ou ato extintivo do direito de recorrer, a renúncia do prazo recursal e o acatamento da decisão. 
Isso se baseia no instituto civil “venine contra factum propium”, que é a proibição de 
comportamento contraditório do autor do recurso no caso.
“O recurso é conceituado como o instrumento endoprocessual”
TEMPESTIVIDADE: é o pressuposto que analisa se o recurso foi interposto 
dentro do prazo recursal, se foi no prazo o recurso é tempestivo, mas se tiver sido 
interposto fora do prazo é intempestivo. Os prazos das partes são próprios, ou seja, 
acompanhados de preclusão temporal. O art. 508 do CPC prevê os recursos com 
prazos de 15 dias. No litisconsórcio com advogados diferentes os prazos para 
recorrer são dobrados, bem como os órgãos integrantes do Poder Público que 
também tem prazo dobrado (art. 188 do CPC).
INTERESSE RECURSAL (SUCUMBÊNCIA): segundo esse pressuposto, terá 
interesse de recorrer aquele que sucumbiu no processo. Sucumbência é qualquer 
desconformidade entre aquilo que a parte pediu e aquilo que a parte obteve no 
processo, ela será verificada no pedido na inicial. A sucumbência pode ser total ou 
parcial. Portanto, o critério central que será analisado nesse pressuposto é se houve 
sucumbência, alguns autores consideram que além da sucumbência a utilidade do 
recurso também será analisada nesse pressuposto. Mas majoritariamente o critério é 
apenas a sucumbência.
LEGITIMIDADE (ART. 499 DO CPC): esse pressuposto analisará quem será 
legítimo para recorrer. Podem recorrer no processo: a parte vencida, o terceiro 
prejudicado e o Ministério Público (MP). O MP no processo civil é autor (nesse casos ele 
é considerado parte processual), ou atua como fiscal da lei (quando há interesse público 
em questão, ex: ação com acordo prejudicial a um incapaz, e nesse caso ele tem ampla 
legitimidade recursal, mesmo que as partes não recorram, ele tem autonomia para 
recorrer).
Existem 2 exceções com relação a regra supracitada desse pressuposto:
1ª- o juiz também pode recorrer, no caso em que ele deixa de se declarar suspeito ou 
impedido, e já tinha ocorrido alguns atos de emergência que ele praticou, nesse caso ele 
será obrigado a pagar custas e os demais danos causados, dessa decisão ele pode recorrer.
2ª- o advogado tem legitimidade ordinária para recorrer com relação a fixação de 
honorários advocatícios sucumbenciais, quando ele achar que a fixação não foi justa, ele 
recorre com uma apelação, pois os honorários são fixados na sentença.
PREPARO DO RECURSO (ART. 511 DO CPC): é o pagamento de custas recursais, 
e quando devidas também das despesas de correio, ou despesas postais como ocorre no 
Recurso Extraordinário em que há o pagamento das custas recursais e das despesas 
postais com o pagamento do porte de remessa e retorno dos autos. Em ações do Juizado 
Especial, o autor do recurso pode apresentar o recurso e até 48 hs depois deve apresentar 
o comprovante de pagamento das custas recursais, é uma exceção, pois em regra a lei 
fixa que o recurso deve ser interposto juntamente com o preparo em anexo. Se o preparo 
for feito num valor menor que o devido o autor será intimado para complementar esse 
valor num prazo de 5 dias.
RESUMO 2
“só pode interpor o recurso quem sofreu prejuízo com a prolação da decisão, ou seja, quem perdeu a 
ação ou deixou de ganhar o que pleiteou em termos processuais. O requisito não se aplica ao 
Ministério Público, em decorrência do princípio da independência funcional.”
INTERESSE
REGULARIDADE FORMAL
“os recursos devem ser interpostos por petição, apresentando as razões do 
inconformismo e o pedido de reformado da decisão combatida
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
- Contra decisões Interlocutoria ou de acórdão que apresenta omissão, obscuridade e/ou 
contradição.
- Interposto em 05 dias
- Interrompe o prazo
- “A interrupção é extensiva a ambas as partes do process”
- Se for meramente protelatorio poderá sofre uma multa de 1% do valor da causa. Se reiterado 
pode chegar a 10%.
APELAÇÃO 
“Com a interposição da apelação, assistimos ao fenômeno da prorrogação da competência, transferindo 
ao tribunal o encargo de atuar no feito
“O recurso adesivo pode ser apresentado no prazo de 15 (quinze) dias, contados da intimação para 
contraarrazoar o recurso principal (apelação, embargos infringentes, recurso especial ou recurso 
extraordinário), não sendo admitida sua apresentação em conjunto com a citada manifestação (uma só 
petição abrangendo o recurso adesivo e as contrarrazões).”
“mas modo especial de interposição da apelação, dos embargos infringentes, do recurso especial e 
do recurso extraordinário
Adesivo
Existem 10 tipos de recursos e eles podem ser internos (atacam dentro do processo, 
prologam a relação processual e não instaura uma nova) ou externos em ação autônoma (é 
uma nova ação; instaura uma nova relação processual. 
Podem ser rescisórias/querela de nulidade, anulatória/mandado de segurança e embargos 
do devedor, em geral ela só é usada quando não há mais possibilidade de interpor nenhum 
recurso).
RECURSO é o ato pelo qual a parte demonstra seu inconformismo com uma decisão 
proferida nos autos, ou seja, é o meio voluntário de impugnação das decisões judiciais no próprio 
processo em que foram proferidas com o objetivo de anular/reformar/esclarecer/integrar tais 
decisões. Não sendo obrigatório a ninguém recorrer. Só são recorríveis as decisões interlocutórias 
os despachos, atos referentes ao normal andamentodo processo, não são recorríveis.
Tipos de recurso:
Apelação (art. 513 a 520 do CPC): é um recurso contra a sentença civil- prazo 15 dias.
Agravo (art. 521 a 529 do CPC):recurso contra interlocutórias;o de instrumento e o retido nos 
autos tem o prazo de 10 dias e o interno ou regimental de 5 dias.
Embargos infringentes (arts. 530 a 534 do CPC): recurso contra acórdãos não 
unânimes- prazo 15 dias
Embargos de Declaração (ats. 535 a 538 do CPC): Recurso contra decisões 
contraditórias, omissas ou obscuras-prazo 5 dias
Recurso Ordinário (arts. 102, II e 105, II da CF/88 e os arts. 539 e 540 do CPC): recurso 
contra acórdãos em ações de competência originária dos tribunais- prazo 15 dias
Recurso Especial (arts. 105, III da CF/88 e 541 a 545 do CPC): recurso contra acódãos que 
violam o direito federal-15 dias.
Recurso Extraordinário (arts. 102, III da CF/88 e 541 a 545 do CPC): – recursos contra 
acódãos que violam a CF/88- 15 dias
Embargos de Divergência (art. 546 do CPC): recursos contra acódãos do STF e do STJ 
em casos de divergência interna ocorrida entre esses tribunais- 15 dias
Embargos Infringentes (lei 6.830/90): recurso contra sentenças que não excedem o 
valor de 50 OTN’s -prazo 10 dias
Recurso Inominado (lei 9.099/95, art. 41): recurso contra sentença civil proferida nos 
Juizados Especiais- 10 dias.
Resumo 03
EMBARGOS DECLARATORIOS E 
AGRAVO RETIDO Aula... 
29/10/14
* Conceito e Pressupostos (art. 535)
- Qualquer decisão 
- Omissão, Obscuridade, contradição 
* Embargos de Embargos (?)
* Integração e Modificação da Decisão 
- Efeitos Infringentes excepcionais
* Procedimento (Art.536) 
- Prazo
- Endereçamento 
- Dispensa Preparo
- Petição Simples c/ indicação do nome
- Sem contraditório 
* Efeito Interruptivo
- Benefício a todas as parte
- Embargos prévios e Recurso Principal
* Efeito Suspensivo
- Omissa não sentencia algum pedido, outro exemplo é quando omite as sucumbencias
- Obscuridade - quando não se entende, busca o esclarecimento - 
- Contradição - na fundamentação se contrariar, quando na fundamentação se contraria com o 
dispositivo
- A doutrina Se admite o Erro de fato e erro de Direito 
- O erro tem que estar na decisão e não na lei.
- O órgão - Ou acolhe ou desacolhe os Embargos
- Teoricamente não é possível, e ainda é possível um multa, por se interpretar por mero ato 
protelatorio - Procrastinar.
- Uma vez acolhido a sentença é modifica pontualmente, só pra solucionar a omissão, Obscuridade, 
contradição, não poderá decidir, ou reavaliar.
- Não existe Contrarrazões.
- Sempre apresentado ao órgão prolator da decisão.
05 dias
Pra quem deu a decisão
Sem custa
- Efeitos Devolutivo sempre.
- O prazo é Interrompido, quantas vezes for.
* Embargos Manifestamente Protelatorios (art.538,PU)
AGRAVO
* Conceito (art. 522 c/c 162,&2)
*Processamentos
- Retido (art.523)
- De Instrumento (art.524)
* Agravo Retido (art.523)
- Endereçamento 
- Impede Preclusão 
- Conhecimento posterior pelo Tribunal
- Reiteração em Apelação ou Contrarrazoes de Apelação 
- Juízo de retratação e Contrarrazões
 
- Agravo oral (&3)
- O nome é Agravo e admite duas 
formas de processamento 
-
- Decisão interlocutoria Congente, danos irreparável ou 
difícil de reparação 
Quando não for urgente, fica retido nos autos do 
Petição simples.
Retida até um possível recurso de Apelação 
- Evitar a Preclusão
- No recurso deverá ter expresso o agravo retido
Ao juiz de 1 grau
- Deverá requerer expressamente
- Quando o tribunal jugar o recurso de 
Apelação se houver
- Mesmo prazo, 10 dias
- O juiz pode Reitratar, Reconsiderar.
- Na audiência, cabe agravo retido Oral.
- Se for somente pra protelar, caberá uma multa
Art. 523. Na modalidade de agravo retido o agravante requererá que o tribunal dele conheça, 
preliminarmente, por ocasião do julgamento da apelação. 
§ 1º - Não se conhecerá do agravo se a parte não requerer expressamente, nas razões ou na 
resposta da apelação, sua apreciação pelo Tribunal. 
§ 2º - Interposto o agravo, e ouvido o agravado no prazo de 10 (dez) dias, o juiz poderá 
reformar sua decisão. 
§ 3º - Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e julgamento caberá 
agravo na forma retida, devendo ser interposto oral e imediatamente, bem como constar do 
respectivo termo (art. 457), nele expostas sucintamente as razões do agravante. 
§ 4º - Revogado 
Agravo de Instrumento
* hipóteses (522)
* Formação do Instrumento
- Lesão grave
- Inadmissao da Apelação 
- Efeitos da Apelação 
- Petição Dirigida ao Tribunal
- Art. 524
- Fatos e Direito 
- Vazões para reforma
- Nome e endereço dos Procuradores
- Cópias obrigatórias
- Decisão Agravada
- Certidão de Intimação 
- Procuração 
- Cópias úteis
- Comprovante do Preparo
Nasce no tribunal, deve ser julgado de imediato
Art. 522. Das decisões interlocutórias caberá 
agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na forma 
retida, salvo quando se tratar de decisão 
suscetível de causar à parte lesão grave e de 
difícil reparação, bem como nos casos de 
inadmissão da apelação e nos relativos aos 
efeitos em que a apelação é recebida, quando 
será admitida a sua interposição por 
instrumento.
Parágrafo único. O agravo retido independe 
de preparo.
1. Síntese da Demanda
2. Razões de Reforma
3. Nomes e end. Dos procuradores
Aula dia 07/11/1/
* Efeitos
* Processamento
* Poderes do Relator
- Regra: devolutivo (art.497)
- Atribuição do suspensivo (art.527,II c/c 558)
- Efeito suspensivo # Antecipação da Pretensão Recursal
- Informar Juízo de 1 grau
- Copia da petição + comprovante Protocolada + relação de documentos
- Possível Retratação (art.529)
- Negativa de Admissibilidade (526, PU)
- Conversão em Retido (IRRECORRIVEL)
- Concessão de efeito suspensivo ou antecipação da tutela Recursal (IRRECORRIVEL)
- Negativa de seguimento ou dar provimento (art.557) - julgamento Monocratico do mérito
- Requisitar informações ao 1 grau
- Intimar agravado para Contrarrazões 
(Art. 527)
- Não tem efeito suspensivo de imediato, deverá justificar e pedir, dando motivação e fundamentado.
Antecipação da tutela
527, III - poderá atribuir efeito suspensivo ao 
recurso (art. 558), ou deferir, em antecipação 
de tutela, total ou parcialmente, a pretensão 
recursal, comunicando ao juiz sua decisão; 
Art. 497. O recurso extraordinário e o recurso especial não impedem a 
execução da sentença; a interposição do agravo de instrumento não obsta o 
andamento do processo, ressalvado o disposto no art. 558 desta Lei. 
Art. 529. Se o juiz comunicar que reformou inteiramente a decisão, o relator 
considerará prejudicado o agravo. 
Efeito Suspensivo ativo é o atual Antecipação da 
Pretensão Recursal
Tem o prazo d 03 dias para informar ao juiz de primeiro grau só o agravo
Art. 526. O agravante, no prazo de 3 (três) dias, requererá juntada, aos autos do processo de cópia da petição 
do agravo de instrumento e do comprovante de sua interposição, assim como a relação dos documentos que 
instruíram o recurso. 
Parágrafo único. O não cumprimento do disposto neste artigo, desde que argüido e provado pelo agravado, 
importa inadmissibilidade do agravo. 
Art. 527. Recebido o agravo de instrumento no tribunal, e distribuído incontinenti, o relator:
§ 1º - A. Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência 
dominante do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento 
ao recurso. 
Prazo de 10 dias

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