Buscar

DIREITO CONSTITUCIONAL II- 3 ano de Direito, resumo materia

Prévia do material em texto

DIREITO CONSTITUCIONAL II
Carlos Abrão
INGLATERRA
Magna carta (1215)
Declaração do Rei de direitos e deveres para o povo é limitando de certa forma seus poderes.
O rei declara seus próprios direitos e deveres para proteger o povo, através de uma limitação de tais poderes.
Ela tem como finalidade proteger uma casta da sociedade.
Art. 39 “Nenhum homem livre será detido nem preso, nem despojado de seus direitos e seus bens, nem declarado fora da lei, nem exilado, nem prejudicada a sua exposição de qualquer outra forma, tampouco procederemos com força contra ele, nem mandaremos que outrem o faça, a não ser pelo julgamento de seus pares (“devido processo legal”)e pela lei (“princípio da legalidade”) do País”. (dirigido à nobreza, visto que a relação de vassalagem não permitia que todo homem fosse livre).
Habeas Corpus Amendment Act (1679)
Bill of Rights (1688) – o parlamento passa a ser o órgão soberano, precisa haver divisão de poderes, por conta dos freios e contrapesos. Dessa forma há a criação da monarquia parlamentarista.
EUA
Havia plena diferença entre o Norte e Sul dos EUA, o que ocasionou a revolução norte americana, a qual houve a declaração de independência dos EUA, porém muitas regiões fizeram suas declarações de independência como da Virgínia.
Declaração dos direitos do bom povo da Virgínia (1776) 
- Igualdade perante a lei
- Poder emana do povo – eleição
- Tripartição de poderes
- Eleições livres
- Ampla defesa
- Proibição de Expedição de “Mandados Gerais” – especificar os mandados.
- Liberdade de imprensa
- Liberdade de Crença
Declaração de Independência (1787)
Confederação formada pela junção de 13 colônias na convenção da Filadélfia.
Chegaram à conclusão que se juntassem todas as colônias, seriam um País poderoso.
A Constituição foi formada com garantias federais, estaduais e municipais, houveram porém 14 emendas para garantir direitos aos cidadãos
França 
Declaração dos direitos do homem e do cidadão
Na Revolução Francesa há o reconhecimento de que certos direitos devem assistir à espécie humana, simplesmente pelo fato de serem humanos
- CF México (1917)
O México foi o primeiro país a colocar na Constituição igualdade econômica.
- Weimar (1919)
Declaração dos Direitos do povo Trabalhador e Explorado (1918)
O direito coletivo se sobrepõe ao direito individual.
Universalização x Regionalismo
Declaração dos direitos Humanos
Devido à falta de padronização que havia na época do Feudalismo, a Burguesia queria que houvesse um poder central, uma vez que cada feudo tinha uma forma de medida, peso..
Dessa forma ressurgiu a figura do Rei, porém de forma absoluta, dessa forma a Magna carta é uma forma de limitar de certa forma, havendo, assim, uma padronização de procedimentos e regras e não algo que pode mudar de uma hora para outra, ou mudar de um caso para outro. 
A geração dos Direitos Humanos é chamada de geração de liberdade, pois começa a estabelecer o limite de atuação do Estado. 
Em decorrência disso surge o pensamento de Liberalismo.
1ª dimensão - liberdade
2º dimensão – igualdade econômica.
20/02/2014
(pesquisar sobre as divergências entre doutrinadores perante as denominações dos Direitos Humanos)
Direitos Naturais
Direitos Humanos: direitos da humanidade, sem distinção.
Alguns doutrinadores criticam os direitos humanos, pois há restrição aos direitos apenas aos humanos e não aos outros seres vivos.
Direitos Públicos Subjetivos
Liberdades Fundamentais: ênfase dos direitos Humanos. Fundamental para existência da vida humana em sociedade.
Liberdades Públicas
Direitos Fundamentais
CARACTERÍSTICAS
Historicidade: unânime entre os doutrinadores. Processo histórico que deu início a esses direitos. Processo histórico que vai cada vez mais ampliando as conquistas dos Direitos Humanos.
Universalidade: universalidade dos Direitos humanos. Mitigada pela regionalidade.
Absolutividade: não permite relativização.
Inalienablidade/ Indisponibilidade: não é passível de alienação. Não pode renunciar a um direito fundamental.
Constitucionalização: as constituições inserem no seu ordenamento jurídico constitucional tais direitos. 
Vinculação dos Poderes: vinculação dos poderes aos princípios fundamentais, ou seja não pode legislar ou executar contra os direitos fundamentais.
Aplicabilidade imediata: os direitos fundamentais possuem aplicabilidade imediata.
Irrevogabilidade: todo direito humano conquistado, não poderá ser revogado, uma vez conquistado, não mais poderá ser retirado do ordenamento jurídico.
Imprescritibilidade: o direito fundamental é imprescritível.
		06/03/14
Direitos fundamentais = visão constitucionalista, visto que basta estar na Constituição para que se torne uma norma fundamental que deve ser seguida.
Direitos Humanos = visão convencionalista, universalização dos direitos, sem que haja partilha das formas de direito, estabelecido por convenções internacionais.
CLASSIFICAÇÃO
- Conteúdo = Natureza do bem protegido
- Fonte: 5º §2º 
“§ 2.º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte”.
Expressos: vem expressamente determinado na Constituição.
Decorrentes: decorre daquilo que está previsto na Constituição, não estará expresso na constituição e sim em leis que versaram sobre algo protegido na CF, por exemplo, a isonomia. O conteúdo da lei é constitucional, sem que ela esteja expressa nela. (norma infraconstitucional com conteúdo constitucional).
Tratados: os Direitos Humanos por serem tratados em tratados internacionais, integram e fazem parte da Constituição, se seguirem o disposto no §3º do art. 5º.
“§ 3.º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais”.
Os tratados aprovados após a existência do parágrafo 3º, obedecendo o que ele determina, o tratado estará inserido na Constituição, se for aprovado com maioria simples ou foi aprovado antes do §3º, será tratado como norma supralegal e infraconstitucional, ou seja, acima da norma ordinária e abaixo da constituição.
Princípios
Direitos individuais (art. 5º) – vida, integridade física.. sempre em relação ao Estado.
Direitos à nacionalidade (art. 12º)
Direitos políticos (arts. 14º ao 17º)
Direitos Sociais (arts 6º, 7º e 193)
Direitos Coletivos (art. 5º) 
Direitos Solidários (art. 3º e 225) – não é só responsabilidade do Estado e sim do povo também.
“Art. 3.º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
				I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
				II – garantir o desenvolvimento nacional;
				III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
				IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.
“Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
Integração dos Direitos Fundamentais
(pesquisa do Supremo Tribunal Federalsobre conflito de princípios)
13/03/14
Direitos/Garantias/Remédios
Direitos Individuais -> “São aqueles que reconhecem autonomia aos particulares, garantindo a iniciativa e independência dos indivíduos diante dos demais membros da sociedade e do próprio Estado”.
Garantias - Instrumento pelo qual se garante o fundamento.
Direitos e deveres em relação a toda a sociedade.
A lei precisa tratar a todos com a mesma liberdade e igualdade, desde que todos sejam iguais.
Igualdade perante a lei é uma liberdade presente na lei.
20/03/14
Direito à vida – o Estado não pode, de maneira arbitrária, cessar a vida.
Teorias
Concepção– a vida se origina no momento em que ocorre a fecundação do óvulo pelo espermatozoide. 
Nidação – momento em que o óvulo se cola na parede do útero, uma vez que se não houver a nidação, será impossível o desenvolvimento.
Implementação do sistema Nervoso – momento em que houver formação de células nervosas, para saber se haverá ou não desenvolvimento.
Nascimento – apenas após o nascimento, não poderá considerar vida antes pois é totalmente dependente.
Aborto terapêutico – feito para salvar a vida da mãe
Aborto sentimental
Aborto de estupro
Haverá conflito entre as teorias da Concepção e da Implementação do Sistema Nervoso, para que se possa ou não legalizar o aborto.
8069/90 (ECA)
Art. 7º “Permitam o Nascimento”- precisa de política pública para que a criança nasça com saúde.
Art. 2º Código Civil Brasileiro-> Concepção (o sistema jurídico Brasileiro adota esta teoria). 
A Norma de proteção à pessoa com deficiência física possui caráter Constitucional.
Eutanásia – não é permitida no Brasil.
Precisa-se saber o momento da Morte para que se saiba o momento para doação dos órgãos.
Atualmente o momento para doação dos órgãos é a morte cerebral 
Exceção ao Direito à vida – Estado de necessidade, legítima defesa, aborto,suicídio ‘tentado’
Pacto de San Jose da Costa Rica
Art. 4º.1 -> Concepção
DIGNIDADE 
Previsão: CF, art. 1º, III
“o Estado existe em função de todas as pessoas e não estas em função do Estado”. O Estado brasileiro tem como finalidade o bem comum.
Constituída como valor próprio que indica o ser humano como tal.
A dignidade humana consiste não apenas na garantia negativa, mas também positiva de que a pessoa não será alvo de ofensas ou humilhações, agregando ao pleno desenvolvimento. O princípio abraça tanto os direitos de primeira, quanto e de segunda geração, os quais nascem para questionar os de primeira.
- Dignidade humana: Princípio absoluto?
O Ser humano é digno em todo o momento e não apenas em determinadas situações.
27/03/2014
Liberdade
O Princípio da Liberdade possui relação direta com o Princípio da Legalidade, visto que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo, a não ser em virtude de lei.
03/04/14
LIBERDADE AUTO-DETERMINAÇÃO 
A Constituição e os Direitos Fundamentais, determinam para que seja alcançada a felicidade, a Lei da margem para que seja conquistada essa felicidade.
O sistema jurídico limita o poder do Estado.
LIBERDADE DEMOCRACIA
Único sistema político que permite a liberdade é a Democracia, único sistema que permite que o povo participe livremente da Política do país.
LIBERDADE LEGALIDADE
A lei estipula as formas de atuação do Estado para garantir a liberdade do povo, pois o abuso sempre prejudicará.
O Estado não pode exigir que se faça algo ou deixa de fazer, a não ser em virtude de Lei.
Durante o período da Ditadura Militar não havia a liberdade, por esta razão, durante a Constituinte de 88 pensou-se em leis e formas para que os direitos fundamentais fossem garantidos e respeitados.
A liberdade pode ser diminuída em determinadas situações, porém sempre respeitando o princípio da legalidade, uma vez que ao ser desrespeitado haverá o habeas corpus como remédio constitucional.
- Circulação / Locomoção 
Na época da Ditadura Militar havia limitação nesse aspecto.
Direito de ir, vir e permanecer.
- Pensamento 
	- Opinião: direito de ter opinião, direito de criticar o governo.
	- Religião: o Brasil é um Estado laico, em que você pode ter a religião que quiser, poderá deixar de ser religioso e poderá mudar de religião a qualquer momento sem que para isso precise de qualquer autorização. Engloba este direito o direito de criar ou implementar uma nova crença. A Lei prevê as escusas de consciência, a qual poderá se isentar de prestar serviço militar, uma vez que pode haver religiões que proíbam o manuseio de arma de fogo. 
	- Informação: liberdade de informar ou de ser informado (comunicação). As fontes das imprensas são diferentes do público em geral são imprecisas, uma vez que há a possibilidade de não divulgação da fonte, visto que poderá haver represálias. 
	- Artística: possibilidade de criar algo e aferir lucro com a criação (propriedade intelectual). Poderá ser proibida a veiculação de algo quando isso diminuir o direito do outro, quando diminuir o conteúdo de dignidade do outro.
- Expressão
	- Individual: liberdade de se expressar de forma individual.
	- Coletiva: liberdade de expressar os pensamentos coletivamente (direito de reunião e direito de associação)
- Conteúdo econômico / Social: livre iniciativa. Social- liberdade própria de associação, como para conquista de direitos sociais, como no caso de sindicatos, por sua vez individualmente há a liberdade de escolher o emprego.
- Regras de Contenção: conter o abuso de direitos para que não haja diminuição da dignidade do outro.
- Privacidade, Intimidade, Honra: (condenação por danos morais, por ser uma ofensa imaterial)
	- Privacidade: são ações que são exteriorizadas. Situação da sua vida que não deseja que seja divulgado.
	- Intimidade: relações no âmbito familiar e domiciliar.
	- Honra: ofender o caráter de uma pessoa com inverdades.
10/04/14
IGUALDADE
Forma: seres de uma mesma categoria tratados da mesma forma.
Material: a cada um a sua necessidade -> a mesma coisa (art. 7º, XXX, XXXI)
Gênero:
Jurisdicional
Art. 5º, LIII
Art. 5º, LV
Art. 5º, LIV
Tributária:
Art. 150, II
Art. 145, § 1º
LEI Penal
Sem distinção
Origem, cor, raça, idade, trabalho, credo, convicção, opção.
Igualdade x Imputabilidade Penal
Por ser oriunda de uma cláusula pétrea, não poderá ser emendada a constituição para que seja reduzida a maioridade penal, visto que deriva da igualdade material.
O legislador não pode diminuir os direitos fundamentais e sim ampliar.
24/04/14
PROPRIEDADE
A função social da propriedade vai ao encontro dos princípios constitucionais.
O Direito de propriedade é disponível, visto que é opção da pessoa ter ou não uma propriedade.
Este direito fundamental surgiu na Magna Carta (Inglaterra), que foi editada para limitar o poder do Rei.
1ª Geração - Direito de oposição ao Estado garantido no 36 da Magna Carta. A pessoa já tem a propriedade e o Estado não pode tirar a propriedade e se tirar precisa ter um motivo e se tiver um motivo deverá indenizar.
2ª Geração – o Estado através de programas públicos, fomentar a aquisição de propriedade.
Propriedade Pública
Bens públicos dos entes federados.
- Especiais:
* Recursos Minerais: mesmo estando em propriedade privada, os recursos minerais são públicos, ex.: encontrar petróleo na propriedade, ouro...
* Propriedade Urbana: propriedade da União.
* Propriedade Rural: Propriedade da União.
Há bens que são públicos mas não possui livre acesso. Há regime especial, uma vez que o público poderia utilizar o bem, tanto para bem móvel, como para imóvel.
Propriedade Privada
* Inventos
* Marcas	propriedade sobre bem imaterial, garantido por meio de registro.
* Patentes
* Imóvel/ móvel / semovente
Limitações (imóvel)
Direito da vizinhança 
Servidões 
Desapropriação: através do interesse público o Governo poderá desapropriar a propriedade, mediante indenização.
Tombamento de imóvel: imóvel importante ao acervo cultural e histórico, sendo assim, haverá restrições à utilização do imóvel, como demolir o imóvel, a reforma apenas será autorizada se não for perder as características originais do imóvel. 
(vila é uma rua sem saída que não dá acesso a outro lugar, sendo assim fecha a rua com um portão não viola nenhum direito) 
15/05/14
Direitos Humanos de 1ª Geração
Liberdade em face do Estado
Aquele que tem poder econômico pode agir arbitrariamente.
Em prol da liberdade econômica, o Estado não pode intervir nos direitos econômicos
Direitos Humanos de 2ª Geração
Igualdade – igualdade econômica, social e cultural
Procura uma forma de equilíbrio.
Nasce em contraposição aos direitos de 1ª Geração, pois aqueles defendiam a intervenção do Estado da economia, deforma a remanejar a economia para igualar as partes.
O Estado intervém nas relações de Trabalho, para que haja um equilíbrio nas relações.
Com o passar do tempo, a antítese da ideia de intervenção do Estado para síntese, visto que com a intervenção do Estado tenta-se atingir cada vez mais a igualdade.
Há dificuldade de implementação dos direitos de 2ª Geração, pois são normas econômicas e a economia não depende de lei.
Quando o estado intervém para garantir os direitos de 2ª Geração, ele intervém no poder econômico para conseguir garantir o equilíbrio
--
O Salário mínimo é um programa do Estado, visto que o Presidente não poderá extinguir.
Normas programáticas – Programas instituídos pelo Estado que não podem ser desrespeitados e devem ser alcançados.
Direito ao Trabalho
Todos possuem direito ao trabalho.
O que não significa que o Estado seja obrigado a criar trabalho e sim criar políticas públicas capazes que criar empregos, como garantir a livre iniciativa.
22/05/14
Nem todos os direitos Sociais Econômicos são Normas Programáticas.
Direito dos Trabalhadores
 (individuais)
A constituição comparou em termos de direito os trabalhadores urbanos e rurais.
Urbanos / Rurais
- Salário Mínimo 
- Irredutibilidade: irredutibilidade do salário no curso do contrato de trabalho.
- 13º: direito do trabalhador com previsão constitucional.
- Repouso semanal: repouso semanal remunerado.
- Férias
- Licença Gestante/Paternidade: a licença da gestante é muito maior que a do pai, visto que a OMS prevê que durante os 6 primeiros meses de vida da criança o único alimento recomendado é o leite materno, a licença ainda não possui este período, mas o ideal é que assim fosse, no entanto o período é de 4 meses. A licença paternidade é de 5 dias.
- Aviso prévio 
- Aposentadoria
- Condições de Trabalho: meio ambiente do trabalho. Exercer a atividade em um local adequado.
- Trabalho e “minorias” : minorias – pessoas que são discriminadas pela menor força política que possui para exercer os seus direitos.
(coletivos)
Aqueles em que o trabalhador é representado.
- Liberdade de Associação Sindical: liberdade não em apenas se associar em algum sindicato, mas também liberdade em fundar um novo sindicato.
- Substituição Processual: o sindicato pode mover uma ação em nome de toda a categoria. Não há limites na representação sindical, segundo a constituição.
- Greve: o sindicato em assembleia geral determina se haverá ou não a greve.
--
Seguridade Social: de alguma forma o Estado pode amparar.
Previdência 
Benefícios: há contraprestação do trabalhador 
Aposentadoria 
Auxílios
Seguro – Desemprego 
Assistência social(art. 203): dada pelo Estado a qualquer cidadão sem qualquer contribuição.
“Maternidade, infância, Desamparados”
Ex.: Bolsa família, Programa aos viciados a craque.
Saúde: só é possível ter saúde se houver investimento. 
Há descumprimento nos casos de distribuição de remédios, onde os remédios que deveriam ser distribuídos às pessoas carentes estão sempre em falta.
Educação: o ensino fundamental é gratuito e obrigatório. 
Cultura: desenvolvimento da cultura nacional. Pode ter participação do Estado. a Doutrina entende que o incentivo deve ser para aquele que não tem muita visibilidade.
2º SEMESTRE
14/08/2014
NACIONALIDADE
O direito de sufrágio só pode ser exercido por aquele que possui nacionalidade.
Existem direitos que apenas quem possui nacionalidade podem exercer.
O Termo Nacionalidade designa o povo de determinada sociedade étnica, linguística...
Fato Jurídico – manifestação da vontade humana ou não, como a chuva, mas pode interessar ao Direito, assim como o nascimento e à morte.
						Ius Soli – nasceu no território
Fato Primário / Ordinário Nato 
Ius Sanguini – nacionalidade se dá pelos laços sanguíneos dos pais.
Quando uma pessoa nasce em um território que reconhece como nacional aquele que nasce no território mas os pais são de uma nacionalidade que o reconhece o laço sanguíneo, será Polipátrida (conflito positivo de pátrias)
Apátrida – conflito negativo de pátrias. Quando nenhum território o reconhece como nacional.
Convenção de Nova Iorque fala sobre os Direitos dos Apátridas.
Ato Jurídico – manifestação da vontade humana.
NACIONALIZAÇÃO – pedido de nacionalidade 
Ius domicili – tempo de permanência em determinado países.
Ato Secundário / derivada Nacionalizado
Ius Laboris – quando a pessoa trabalha em determinado local e este tem interesse em nacionalizar determinados profissionais, como no caso dos atletas.
“Art. 12. São brasileiros:
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país (o país precisa ser de origem); (ex.: nos navios Brasileiros, consulados, onde o Brasil exerce soberania)
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil (Estados, Municípios ou Distrito Federal); (os nascidos no estrangeiro podem ser registrados no consulado ou embaixada Brasileira no país).
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (não há opção, terá dupla nacionalidade)
II - naturalizados:
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; (naturalização ordinária – pois está nos termos da lei, a CF não estipula os requisitos, e sim indica a lei ordinária, para o caso o Estatuto do Estrangeiro)
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
§ 1.º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.
§ 2.º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição. (ambos são brasileiros, mas o rol de direitos dos brasileiros natos é maior) Apenas a Constituição poderá estabelecer distinção entre os brasileiros naturalizados e natos.
A nacionalidade é um Direito Fundamental, sendo certo que podem ser encontrados em outros artigos e não apenas no artigo 5º.
Uma Emenda Constitucional não poderá reduzir os direitos dos brasileiros naturalizados.
O brasileiro naturalizado transmite a nacionalidade, ou seja, caso tenha um nascimento de filho de brasileiro naturalizado no exterior poderá ser registrado no órgão competente no país como brasileiro.
* A Constituição expressamente distingue os direitos dos brasileiros natos dos naturalizados, quando não houver expressamente estipulado que o direito é apenas para nato, abrangerá também o naturalizado.
§ 3.º São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas
VII - de Ministro de Estado da Defesa.
O naturalizado poderá assumir qualquer cargo político que não seja o elencado acima.
Tratam-se de situações estratégicas, a ideia é de proteção, uma vez que há o receio que tal pessoa naturalizada queira defender os interesses do antigo país.
§ 4.º Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional (ato de traição à pátria, à Constituição, aos Princípios da Constituição Federal); exclusivo ao Brasileiro Naturalizado.Cancelamento de Naturalização: pressupõe uma naturalização válida, não trata-se de um pedido de naturalização fraudulenta, pois o pedido é fraudulento (será declarada nula). Apenas perde-se a naturalização válida.
II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: Nato ou Naturalizado.
Apenas se naturalizará com um país que tenha alguma afinidade... que não seja algum vínculo jurídico, pois nesse caso virará nato.
Ao optar por outra nacionalidade, não mais será brasileiro, sendo assim a expressão brasileiro naturalizado XXXXX é incorreto, uma vez que será natural daquele país.
Readquirir a nacionalidade não será feito como naturalização e sim um pedido feito administrativamente o ministro da Justiça e não será naturalizado e sim readquirirá a nacionalidade de forma nato (voltará ao status quo ante), voltará à nacionalidade que possuía antes do requerimento de haver outra nacionalidade.
Readquirir a naturalização também é possível, visto que voltará ao status quo ante também, ou seja, ele voltará a ser naturalizado e não se tornará nato.
A justiça federal é a competente à conceder a naturalização 
de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;
Dupla Nacionalidade.
de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis (direitos políticos em sua essência e os direitos sociais)”. Não é este o caso de vontade do Brasileiro, sendo assim ele NÃO perderá a nacionalidade brasileira. Não perderá a nacionalidade brasileira por ter sido uma imposição da legislação estrangeira e não uma vontade do Brasileiro.
Um dos casos de perda de nacionalidade é a extinção do Estado.
Não pode-se renunciar a nacionalidade Brasileira.
A Naturalização é discricionária, ou seja, não é o Brasil obrigado a conceder.
O Apátrida sempre será naturalizado.
Não poderá no caso de um apátrida requerer a naturalização, ser negado, devido à hierarquia das Leis.
	Constituição Federal
		Tratados Internacionais de Direitos Humanos
	
			Lei Ordinária
O Estatuto dos Estrangeiros é uma Lei Ordinária que possui os requisitos para a concessão da naturalização Brasileira a um estrangeiro, no entanto, a Convenção de Nova Iorque que versa sobre o Direito dos Apátridas se sobrepõe ao estatuto, fazendo com que o Brasil não possa recusar o pedido de naturalização de um apátrida.
28/08
DIREITO POLÍTICO
Direito de escolha, sendo um dever periódico e secreto.
Direito de ser escolhido.
Sendo para os Direitos Humanos a única forma de governo possível para que isso aconteça a Democracia.
Precisa, dessa forma, escolher governantes que tenham compromisso com a liberdade e respeito à liberdade individual.
Todo poder emana do povo, que o exerce diretamente ou por meio de seus representantes.
Possibilidade real de inovar o sistema político e não apenas escolhe, tendo por exemplo a iniciativa popular (Projeto de lei feita pelo povo).
Democracia direta – quando é praticada diretamente pelo povo, como no caso do voto, que a prática direta da democracia, iniciativa popular, plebiscito, referendo...
A nossa democracia é indireta, pois é exercida por meio de representante, o voto é direto, mas um representante defende os direitos.
“Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
Sufrágio Universal - o que caracteriza o regime político brasileiro como Democracia. O maior número de pessoas, para que possam escolher e serem escolhidas. Ele TENTA ABARCAR o maior número possível de pessoas, de forma totalmente justificável a exclusão de algumas parcelas, de modo que não afete o processo democrático, como no caso dos menores de 16 anos, ou loucos de todo o gênero... existe este cuidado para que não vire aristocracia (forma de governo sob um grupo determinado).
Cada voto possui o mesmo valor.
Secreto para que não seja coagido a votar em alguém que não deseja.
Sufrágio ativo – direito de votar.
Sufrágio passivo – possibilidade em ser votado. 
Apenas aos 35 anos se adquire a capacidade total do sufrágio, pois haverá totalmente o sufrágio ativo e passivo.
O voto não é obrigatório, o que é obrigatório é o comparecimento à urna. Pois se o voto é nulo ou branco é como se não tivesse votado, pois os votos serão descartados, NÃO IRÁ PARA O MAIS VOTADO.
A Lei da Ficha Limpa atinge o Sufrágio Passivo.
I - plebiscito;
O congresso ou casa legislativa chama o povo para votar em um projeto de lei, para saber a opinião do povo em razão disso.
II - referendo;
Quando uma lei já está em vigor e querem saber a opinião do povo. (José Afonso da Silva)
O Plebiscito e O Referendo representam a democracia direta, pois o povo diretamente, sem representante, decide.
III - iniciativa popular.
Possibilidade que as pessoas possuem para levar ao legislativo um projeto de lei.
Recall x impechtment = no primeiro o governante não comete nenhum ato ilícito, apenas é um péssimo governante e no meio do mandato é feita outra eleição, pois o mandato será caçado, no caso do segundo, o governante comete algum ato ilícito e é retirado do poder.
§ 1.º O alistamento eleitoral e o voto são:
Alistamento Eleitoral – é uma decorrência ao exercício dos direitos políticos.
O Estado não pode negar o alistamento eleitoral, desde que atenda aos requisitos elencados na Constituição.
Uma das formas de estar regular perante a justiça eleitoral é não só se listar, mas também manter, ou seja, votar ou justificar quando da ausência.
Em princípio todos devem proceder ao alistamento eleitoral.
“a vontade é um elemento essencial à Democracia”
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
O analfabeto não pode ser eleito, apenas eleitor.
Pois é necessário, durante o exercício do cargo que leia ou escreva muito.
Os analfabetos podem votar, pois é grande o número de analfabetos e isso pode afetar o exercício da democracia, podendo acarretar até mesmo uma aristocracia cultural.
b) os maiores de setenta anos;
A Constituição de 88 rompeu com o sistema de exceção, sendo assim, após o fim do regime militar e houve a volta da Democracia, aqueles maiores de 70 anos poderiam facultar a vontade em se alistar ou não.
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
Poderá votar para qualquer cargo eletivo, apesar de não poder se eleger a nenhum cargo eletivo.
§ 2.º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
Os estrangeiros permanentemente nunca poderão se alistar, salvo os portugueses, quando o tratado determinar, como previsto no art. 12.
Não confundir:
Os estrangeiros quando são naturalizados, não são mais estrangeiros, sendo assim, podem se alistar.
Durante o período de serviço militar não poderá se alistar. Conscrito – está durante o serviço militar obrigatório.
Ele é inalistável, pois ele está muito frágil à hierarquia militar, podendo ser facilmente manipulado.
Mesmo que ele já tenha o título de eleitor, ele ficará suspenso durante este período. 
§ 3.º São condições de elegibilidade, na forma da lei:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
V - a filiação partidária;
VI - a idade mínima de:
a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d) dezoito anos para Vereador.
§ 4.º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
Aqueles que não podem ser votados.
§ 5.º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido ou substituído no curso dosmandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente.
Apenas é possível uma vez, ou seja, ao exercer um cargo EXECUTIVO apenas poderá se reeleger apenas uma vez, para os cargos legislativos não há limite.
No entanto, poderá se eleger inúmeras vezes, desde que não consecutivamente.
O vice também não poderá se candidatar ao cargo do executivo, depois que foi reeleito 1 vez.
§ 6.º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
Para concorrer ao mesmo cargo, não precisa renunciar ao cargo.
§ 7.º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
(continuam com o sufrágio ativo, a inelegibilidade é limitada a uma circunscrição territorial)
Não poderá se eleger para o mesmo cargo.
§ 8.º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; (para não influenciar no voto dos comandados)
Se for eleito ele entrará na reserva.
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
§ 9.º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.
Outra forma de criar critério de inelegibilidade, podendo ser por Lei Complementar ou por Emenda à Constituição, desde que siga o que está expresso no parágrafo 9º.
§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.
Impugnação de mandato, ou seja, a pessoa já está eleita.
As provas são colhidas durante a eleição, por esse motivo há um prazo curto para impugnação, para que o titular do cargo não precise se defender em todo o mandato, de acusações muitas vezes infundadas.
§ 11. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
Para garantir que não seja utilizada para desestabilizar a pessoa.
Também para prevenir o denuncismo de má fé.
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
Cassação – pode ser usada em dois sentidos.
Cassação de Direito Político – nunca mais na vida poderá exercer direito político, ou seja, não poderá votar ou ser votado em nenhum cargo. Considerada a Morte Cidadã. Para voltar a ter os direitos, precisa ser por uma ação de quem teve os direitos cassados. (talvez prestar um serviço)
Cassação de Mandato – interrupção do mandato, em razão de alguma ação ilegal do agente político. (ex. improbidade administrativa) não perderá o direito político e sim o mandato. Fica com os direitos políticos suspensos por um período de até 8 anos. O retorno dos direitos é automático, após o tempo de determinado.
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
(deixa de ser brasileiro) - perda
II - incapacidade civil absoluta; - depende da situação, será perda ou suspensão.
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; - suspensão
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5.º, VIII; - perda
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4.º”. – (falta de caráter na gestão do interesse público) – pode ter o mandato cassado e pode se tornar ilegível. - suspende
Reeleição a stritu senso é do cargo e não a chapa, sendo assim o 3º Governo do Alckmin em 2002 não foi impugnado. (interpretação do Tribunal) não significa que um candidato nas mesmas condições poderá fazer a mesma coisa, pois esse é um caso de interpretação.
A votação é feita na chapa e não ao candidato, pois não votamos em vice.
18/09/14
“Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até 1 (um) ano da data de sua vigência”.
Quando alguém é condenado por improbidade administrativa, segundo a Lei da Ficha limpa, ficará inelegível, durante o tempo que durar a condenação.
Viola o princípio da inocência?
Ou pode relativizar o princípio em relação a quem vai gerir outras pessoas?
Art. 37 x princípio da inocência.
“Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos:
I - caráter nacional; não pode ter partidos regionais, ou seja, exclusivos de uma região. Isso não impede que tenha uma base regionalizada.
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes; - defesa da soberania. Para que não haja defesa dos interesses de tais entidades ou do governo.
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; - prestar contas após as eleições. Precisa identificar quanto foi doado, o que foi efetivamente utilizado e o que sobrou.
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei. - 
§ 1.º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. – fora aquilo que está normatizado, o partido político é livre para criar as suas normas.
§ 2.º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. – agremiação particular, não é uma entidade pública, eles possuem grande interesse público. Adquire personalidade jurídica do cartório de registro de pessoas. (para aprovação do partido político, ele precisa seguir todos os preceitos legais).
§ 3.º Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei. – fundo partidário (fundos públicos destinados aos partidos políticos) o valor depende do número representativo do partido Político (força política, quantos foram eleitos por esse partido) o acesso gratuito custeia ao povo, uma vez que o tempo utilizado na TV e no Rádio gera desconto no imposto de renda das emissoras, pois gera prejuízo às emissoras por ser transmitido no horário nobre, sendo assim, o prejuízo nos cofres públicos são custeados pela população.
§ 4.º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar. – não pode ter uma organização armada nos partidos políticos”.
25/09/14
DIREITOS SOCIAIS
Direitos Humanos de primeira dimensão/geração - direitos civis e políticos. Direito de liberdade, esta dimensão limita o poder do Estado sobre as pessoas. Ex.: o Estado não pode prender ninguém imotivadamente.
Não há liberalismo onde não há liberdade individual.
Não há mais o Estado sendo arbitrário e sim o indivíduo podendo negociar e os particulares se entenderem, gerando um problema de isonomia, para que não haja abuso daquele que detém maior poder econômico.
Perda do imóvel: por garantia em fiança, divida condominial, IPTU, financiamento quando o imóvel éa garantia.
O Estado precisa interferir na economia para que haja liberdade.
Direitos Humanos de Segunda Geração / Dimensão – O Estado deve procurar o desenvolvimento em prol das pessoas. Ele precisa conceder direitos de cultura, saúde... precisa ser proporcional na medida em que o Estado evolui.
---
Naturalização ordinária – decorre da lei.
Naturalização extraordinária – norma de aplicabilidade imediata.
Brasil – sangue e território. Exceto quando o estrangeiro está a serviço do país.
Há diferença entre Brasileiros nato e naturalizados. Estudar o que os naturalizados não podem fazer.
Se perder a nacionalidade perde os direitos políticos. 
não há cassação de direitos políticos, mas há cassação de mandato político.
Se precisa fazer alguma ação que dependa de você para readquirir os direitos, é perda. (se recusou a prestar o serviço militar e não realizou a prestação alternativa, perde pois só readquire se fizer)
Perda da capacidade civil – por ser decretado pelo juiz, será perda.
02/10/2014
DIREITOS SOCIAIS (2ª Dimensão) 
Elo com a dignidade da Pessoa Humana
“Art. 6.º São direitos sociais a educação, a saúde (direitos sociais que a CF determina o orçamento, ou seja, nenhuma lei orçamentária poderá destinar menos recursos à educação e saúde, precisa também acompanhar a destinação do Dinheiro, não pode ter sobra do dinheiro), a alimentação (O programa de renda mínima garante a alimentação), o trabalho (atividade lícita, que tem como finalidade o sustento. Poderá o Estado estabelecer regras para exercer algumas profissões), a moradia (atualmente, através de movimentos sociais estão conseguindo aumentar esta garantia), o lazer, a segurança (direito de segurança de andar na rua e se sentir seguros), a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Art. 7.º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;” – objetivo do Estado.
*ensejam uma intervenção do Estado para que haja igualdade social e econômica entre as pessoas.
A ação do Estado é sempre contra quem tem maior poder aquisitivo, uma vez que aquele que tem mais poder aquisitivo impõe suas vontades sobre aqueles que possuem menos poder, o que acaba gerando uma dificuldade de agir do Estado.
Sempre precisa de dinheiro para que os Programas Sociais sejam capazes de seres realizados, dessa forma o Estado precisa crescer, pois apenas será possível oferecer benefícios de acordo com o orçamento Estatal, caso contrário a economia do país não suportará.
Como o Estado não tem dinheiro para tudo, ele escolhe algumas áreas para destinar maior investimento.
Para alcançar a Política Econômica, os planos políticos estabelecem as metas.
Normas Programáticas?
Normas feitas para estabelecer objetivos e serem alcançadas pelo Estado.
A norma tem conteúdo de aplicabilidade imediata, caso contrário terá uma contradição dentro da Constituição.
Dos Direitos Sociais (Microjustiça) x Judicialização
Segundo alguns autores, o Judiciário não poderia intervir nas Políticas Econômicas para que não fira a repartição dos poderes, uma vez que o Juiz não é eleito para decidir sobre Política Econômica.
Judicialização – levar à justiça para que as Normas de Direitos Sociais sejam cumpridas.
Direitos Sociais (Microjustiça)
Mais utilizado para solicitar medicamentos ao Estado.
Direitos Sociais na CF/88
Aplicabilidade – aplicabilidade imediata.

Continue navegando