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saude_atitude_e_valores_ANTROPOLOGIA

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\.-/ (.\i ( l.\ ) 
- 
a.)
PRÍMEIRÁ 
'ÁJï-ì"]:
(l
?
Eri t€u'üvro 1984t, Gcargc Orwcü dcscrcvc
quauo minìstérios através dos quais o pÂnido
dctém o podcr: Ministcrio da Paz, quc trata da
gucna; Ministério do A::ror, pÂra a lci e a or-
dem; Ministêrio da Fanura, para lidar com os
problcmas dc cscassczi Miaistério dà Vcrdade,
para plancjar c cÌccutaÍ um vBsto sistema dc le-
vagcm ccrçbral. Não prccisou descrcvcr um Mi-
nistério da Saüdc, prcocupado com a docnça,
pois jã tcmos um.
, UM Ì\iODELO MÉD]CO DE SAÚDE
Na inglate:'ra, nossa conccpção dc saúde
bescia-sc cm nosso conhecimcnto de doença.
Profissõcs rclacionedas À assisiôncia à saúdc
atcndcm à prcvcnçôo, diag;róstico c tratamcnto
dc docnças. As insiituiçõcs dentro do Scrviço de
Saúdc (panicularmenic os nospitais-escoÌa ondc
os fuluros ,'Ì'ìcmbros des profissôes são trcina-
dos) se basciam no mcsmo conccjto 
- 
isio é, quc
a saúCc sc ob',ém através da crradicaçào Ca docnça.
Achanos dificiÌ lalar Ce saúdc scm falar de
docnça po:quc nosso conce:'io Ce saúde{oi redu-
zido a nrìo-dcença. Estc noccÌo cÌinìco dc saúCc
modcia ncsse própria pc:'ccpçãc dc doença e
nossa malcila pragmática de c:caÍar a sua cu-
ra. Âlgumr.s das rcs.li:lçõcs nais irnporrantcs
dc nosso sècuÌo, côÍìô o trÀnspientc dc coroçào,
c aìguns cios mriorcs csfcrços do Homem, como
a cnaçãc de um númerc cada vcz maior de hos-
pitais cm toCo o mundo, devcm sua inspìração
ao dcscjo Cc vcnccr a Coançs c aliviar o sofri.
mcnto humano; mas a cl'csccntc pcricia Lccncló-
gica csto fazcndo da sg-:d: um produto mccini-
co.
É, pois,:mponl:ic,:.;.:slisar &s cÍs:lças quc
modclam rcsso conccil.o dc saúdc c Coença c
que cncortram cxprcssão, cm nossa mcdicina
hospitalar, crn iìossos csüios dc trabalho profis.
cìôn.' Â c
' -' -tqtenc:as oneto:as
SAÚDE, .{T.iTUDES E..VALÕREÍ
Michael \Yilson
1
tência À saúdc é vitima dc uma conlradiçÀo:
- 
obtcÍlos saúdc erradicando a docnça.
mcdida quc ÊumcntÂmos noss c8pacid8de I
dcscobrir dclcitos na biologia c no compott
mc:ìto hu:nsno, a complexidade da docnça cr,
cc, Port&nto, dentjo dc nosso BtuÂl conceito
um modcio môdico dc ssúdc 
- 
hôo hir soluç
para o problerra da docnça. Um sistcma dc n
dicina fundado sobrc o conhecimcnto da docn
nÀo produz saúdc: conseguc apcnas dcscob
mais docnças c criar ncccssidadcs a quc sup(
tamcnte de\,ê &tender.
Um ierviço hospitalor jamais aìcançara
padrão desejado cm tcÍmos dc rccursos c p,
soBÌ. Porquc, qu0nto mais prccursmos docnç
tanto ma:s as cncontfamosì c crigil:rnos m
instalaçõcs tecnológicas para lidar com cs:
docnças c nccessitaremos mais pcssoal ccm tr
nsmcnto :speciÂlizado. Graças À tecnologia n
derna, nio há limitc para tnl processo, a/c r,
um povo tomc consciência quc a vida è mais
quc nâo cstar docntc: c trata-se dc uma opç
a^,,^l^.^^
Bevc:-idge nào podcria estar mnis crrado
prcdizcr que, dcpois dc at:ndido o acúmulo
terior dc doença, o custÒ do Serviço Ìrlacio
dc Saúd: Britânico seria dirni;ruido. Dc
19.13, o Serviço se expandiu co:lstsntcmc:
vitima ìcaica dc sua própria filosofia,:
ilosprrars
O corjunto mais moderno dc.hospilais.
Inglatcrrs, é conhccido como O Ccnrro ÌvlòdÉ impo;ianlc cxaminarmos os pÍcssupo:
sobrc os quais tÂl ccntro sc bascia. O tipc
hospital luc os homens conslroem, cspcìha
ncntc s!3s atitudes no tocanre i vida c à mc
à docnçl c b saúdc: rcvcìanj ielmcntc, t0nt(
bairo c pau-a-pique, quani.o no concrc.,o c
Bço, o qic o homcn pcnsa Ce si rncsmo, c.
cncara a üda, o sofrimcnlo e a mortct c c(
rcage i :.ociçr- s:j.l c::e:-l:.a ou :;csiÀ10(
.i.ri-.:. Àr.i-:^ .-^-.r^ :-,.^-,
' Dr.;\:rc:re.j \\'ri\ojr.r::ì1 r\.::.::ic jìô Chana. Oíd.nrdo pr5ior. torno..j.j. :::;:::. r: t!:.tr:. S.t. \tr.tr:Ì C.r\ !,Illi(ìLlrìC:cr \li:!:r'cca:.).,--.:::),J ic.Cr D: R. La-h,-Í:ìcc.juc:0s.J....:-,:..:._.- 
_-l:-.,.,:,.. J.,^_..._ì..,.
r:crCc .j3 8..:j..rj'.r:,, r..c: r:!I:.-:::: .j.:.!. ) -.oi.r.::r.
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
/.;\
e:)
fo,,
fo.ti
7úí)
R Efr-f,x ôEs
suas causas. O hospits'l i ur,r cspclho das cren'
ças sociais sobrc o Homcm na socicdede. As
crcnças moidam cdillcios.
O hospital constitui uma das influências so-
cializantcs mais podcrosas de unt pais, compa.
rÀvcl, taìvcz, aos mcios dc propaganda em scu
oodcr, para transmitir ati[udcs c valorcs sobre
a vida 'c a moàË. PorQúc somos huma-
nbs c rcflctim'os sobrc nossa experìência, o
hospítal lorna-se uma arena viva de aprendiza-
do. na quaÌ o paciente rcage a algumas das cri-
scs nrais agudas quc homcns c mulhcrcs têm de
cnfrcntar.r Toda doçnça é um lembrctc de nossa
vulneraÒ ro30e,-(.Ìu0Íóamos nosso tcsouÍo em
v3sos oe oarro. Essa Íeaçao numana a expcrién-
cia da doença; dq morte e da cura (cxpcriência
qg!_p99e,fiz9j gu-qucbrar individuos, lamitias
ou naçoes) e tao importantc que gostaria de dcs.
crcvei'â tarela primordiaÌ do hospital na socic-
dade, não cm termos de cura, assìstência ou pes-
quisa 
- 
ainda que inqucstionavclmentc ìmpor-
tantes 
- 
mas em termos de aprendizado huma-
no. ou seJa:
todos qusnlos partjcipln: da vida dc unr hospi-
tal. Formam o que se pori.e rir chamar dc i,o
cvangclho do hospitar":
$) A cyrl da doença é mais. 
"lmportante que aasstsrcncla as pessoc-ç.
Na Inglatcrra, isto trai conscqüêncius prriti,
cas imcdiatas, poìs as doenças agudas 
- 
princi.
palmenlc as quc metam húrcns dc meia-idadc
- 
recebem priorìdade cÍÍt tcrmos de fundos,
quardo compuadas às urjdades hospitalarcs quc
ol'erecem pouca ou nenhuma espcrançÍì dc cura
cÌinica 
- 
pi-incipalmcntc as unidadcs destinadas
às pessoas mcnts.lmenre dCficientes, ãoa poraÀ-
dorcs Cc dc*nças cmocionais pcrmÂnentes. ôu i
geriatria. Teis unìdadcs tendcm a ter fundos e
pcssoaÌ insuficicntesi gozam di prestigio baìxol
e é ncssas. unidadcs. que.sõo cmpregados muìros
mco tcos c cnleÍmclras tmlgrantcs.
{p) Prover saúde 
'i tarela para os especialistcs.
No hospital, ccntralizamos delibcrad a nrcntc
nossa atenção sobrc o pacicntc indivitlr,al. O
lato dc o médico ser capaz de isolsr o pacicnrc,
diagnostic:.r sua doença e concentÍar f,csquisJ
detalhada c podcr tcrapêutico sobÍe uma lcsàc
ou s;slema localizados, constitui grande parlc
da força da mcdicina hospitalar. lmportsn(cs
dcscobenas foram realizadas arrar'és du esoc-
cialização em medicina e cirurgia,
As dcsvantagens da cspcciaÌizaçÀo nÀo são
admitidas :Ào raoidamcnte. Uma dcìas i'que I
palavra "anador" torna.se uma palavra irÌrjú.
Cada vcz mais deìxamos que'.os cspcci:,list:rs"
laçam algo para nossa saúdc e por nos,
Os pac;cnÌcs tendem a rcgrcssar por muir:rs
razõcs: faz panc do proccssó da doença, Ìv,la s
tambénr pcde lÂzer parte do processo dc rcajus.
taqcnlo s um colapso. A âritudc lorte do prolrs.
sionai hos;iralar produz irssividade no picicr:rc
trrmll
Yxrí19> ,
.\Ã!\r^üÚ-
tu,\>
{ "A tarcfa primordiaÌ do hospiral está cmàÍ/ permitir aos pacientes, suas famÍlias e ao pes-
I soal aprender, a parl.ir da experiência da doença
.l) c da monc, como construir uma socicdadc sa-\ diu".'
Este.jamos ou não de acorclo sobi-e sua inr.ponãncie, o processo dc aprcndizrdo, porque
sÒmos humf,nos, :Ìcontccc _ e cstrj acontcccttda
agora 
- 
cm hospitais. O quc rprerdcmos num
hospital 
- 
css3 arent r.va dc rprcrdìzaclo?
. 
Não c fàcil tcr em menic, para um cxamc
cntrco, os-prcssupostos sobrc os quais a medici-
na c.a cnfcrmagem ì:osri:.rja: se iu:damentanr.
ffequentcmcnlc, ccnos p:cssupostos sào vigo-
rosementc martidos ?orouc sc orcndcrn aos,a.tores, prcconccitos, ou rcaÌizaçìo cmocional cjopcssoal, dos pacientcs e Cc sc:s Íanilias. Mrstais prcssupostos são forlen:cntc transmilidos a
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
...
I
c confiençs no pÍoftssional que conhcce oseu
tÍcbBlho. lsto ê pcrleitamente adequado pars
muitas condiçõcs. Mas também acaba çrcr resul-i&Í cm uma socicdade cujos mcmbros cstâo
clda vcz mcnos prontos a acciter qualquer rcs-
DOnSabrlróadc Dor su8 DroDrrB sauoe c oue Dro-
cilS-D-)çÚln hQs 
.la qí:ls óc solilçloiÌ8r (oó8 c
q{ÚrlçrgE!9$llg9lges0, A pc ricl a elõrçd
do profissional hospitalar podc fazcr com quc a
famiÌia do pacicntc se sinta supérÍìua. Afinal dc
contss, pod€mos curar o paciente sem a lamilia,
Poucos pacicnics são l00oó passivos. A
maioria ê capaz de assumir a responsabiÌidadc
de ajudar na sua Íccuperaçã0. O trabalho das
conrunidades terapêuticas dernonstrou que è
possivcl dar voz aos pacicntes. paia pcrmil.ir
que se tofnem agcntes.
O reccnte entusiasmo pclo trabaÌho de equi-
pc num hospitaÌ, tào iundamental numa institui-
çÀo ondc as profissõcs sc muÌtiplicam, pode le-
var a umâ aparência dc poder ainda maior, sob
o qual o pacicnte sc scnte esrnagaCo 
- 
e Íìenos
gue o pacíente tanúén seja 
.tratado como um
mentbro da equipe.
O pcsodo fardo da ènfasc dada à mcdicina
cuÍa{.iva, c a conscqücnte espccialização, poCe
scr- r,isto no mundo cm dcscnlolvimento onde:
"Trôs quanos da popuìação ô iural; ainda assìm
Lrês quarlos dos rcc:rsos m:ciccs são gastos
nls cìdadcs onric vivcnt trôs cuaiios Cos n cci-
cos. Três quartos do povo iììoríc cic docnças
quc podcrian scr prcvcnidrs a b3i\o cuslo c.
aìnda assim, lrès quartos dos orçamcntos módi-
cos sìo gastos eln scrviços cura!ivos".J
Nào cxistc un rnodclo único c: nèdico, cn-
[ermciro ou assistente social: nossos cstilos pro-
fissionais dcvcnt adap"ar-sc ãs nccessìdadcs d:r
situaçao. ondc sào praticados. I-lojc, podemos
constat0r rìuc nosso csiilo mècico rão atcndc às
ncccssidades da sociedadc.
ê) Á ntortc e c picr coisa çe po:t Jcar:cccr oo
H onrcnt,
Somos uma sociedade que ienic a mortc c a
rncrlicina c a cnicrmrgcnt são i:r0ucnciadas por
lris tcmorcs c cxpcctal.ivas scciilis. Dcixamos
píìr3 pcns:ìr Ìì3 ÍÌìor(e só no i:n út ç:c.r poiqì.:a
não a nccitantos con-ro parte daquìlo quc signifi-
cr scr h.lrr,rno. O pcssoal hosp:lila; si'.ua-sc no
fim da linha de um..tabu social c sente a mortc
coÍr.o um irrcasso. A dinámi:a 
-;.: g;upo è tai
quc o pcssoal da cnt-crmaria tci.:',a jìudir os pa-
cicntes c o médico tcnta ressusci'râí pacient.s
idosos ou clinicemcnic scm espcr-riça, a poilio
dc sermos lorçados a pcrgunlir: clcs cstãc rtcn-
P RIM TI R,{ P^
dcndo as necessidades de quem 
- 
do pacicnre,
do pessoat ou da familia? ,',
A morte, o grande lato incurávei e insolúr'cì, -
ê ncgada. Acreditamos que  morte domina a
vida. Sartrc descrcvc vivamente em seus roman.
ccs a rcsultantc lalta dc sentido quc sc cspalhou
pcla vida.fA medicins ió Podc compsrtllhar esta
pcrda dc ìcnridc, poir o csiilqdo módiçp é in'
flucnciado pcla socicdadç c pçla çgltura çqlJcn-
tclO proto;Banrcnlo dÀ vid; rlio f pgçcssarir'
mcntc bom cm si mçsmg, E uma poesibilidrdc
para o bcm ou para o mBl, Scr humêno è mais
do que simplesnrentc cslar bcm, Nâo é culpa cio
médìco se sua poderosa pcÍicia paÍa prolongar a
vida biológica :raz problemas maiores para 3
humanidadc cm tcÍmos de qualidade da vida.
Não e culpa sui: sc o homcm ou a mulher cuja
vida salvou vile na pobreza atê uma idade
sv8nçada c con uma sensação de inutilidadc.
Pode ser melhot morrer jovern e vivo, do que ri-
yer velho e morto.
Hà maii de um sêculo, Darwin mostrou.nos
o sÌgnificado Ca mortc biológica na evoluçào
das espécics. Nào é o fim da vida que devcmos
tcmcif mas a morte cia quolidade de nossas t'i'
das aqui e agor::.
"Não é estranho que os homcns possâm morrer
entes quc scus corPos o façam,
E que as almas das mulhercs desapareçam
dc scus oihos ?
'/
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
EIJLEXÕ':J
Para ondc Íorm?
É cstranho, mag é gssim",ó
íì
'Vo
nós; para cÌc, amtros sio aspcctos ds mcsma
O conccito 
.iric:r cic Shaiom, lìtcralmcntc
"paz", cra muito parccid,o: 
.,
"Sbalom nÀo c algo qu. pôsss ser objctifica-
do c dìvidido. |lìo i algo quc poss ser desfruta-
do cm isolamcnto. ShaÌom i um acontccimcnto
fgÇjal, 
-um cvcnto c -clftôcs ínterpessoa!s.PfCCIsa scr c:ìcontr::ao c postc cm pratrca cm sl-
tuaçõcs conctctas."!
-Saúde é um cor.:c o que se relaciona com a
cultura de um povo.,NÃo podc ser definìdo em
tcrmos Ãbsolutos, nas podê scr reccnhccido e
dcscrito, À medida quc dìfcrcntcs povos procu-
ram dchni-lo cm siiuaçõcs con rct8s.
No cxèrcito, dâ-sc outra cxpressÀo prótica
ao conccito dc saúde. Sc o indice dc docnçn dc
uma unidade miÌitsÍ ouments, o comandontc vai
vcrificar o_,ncral da tropa. Toma medidas gcrais
para elevar o mord. Nõ.o svsliâ somentc ss con-
dições dc sciviço, mas tambóm verjfica a finali-
dade intcire da unidadc c laz com quc a tarcfr
da unidade scja cntendida, Tralalhar para lc-
vantÂr o moial è o:esultado d-úúri i:ciccpçÀo
dé'doença dilercntc daqucìa do scrvifo de soú.
dc, onde um &umcnto dc doençu seria enlrcnte-
. do por (vamos dizcr) mais leitos hospiralarcs c
inais pessoal. O trabalho dc Revans tambcm dc.
monslÍou co;Ìto em diferentcs hosoitais o indicc
de doença er.lre &s slunss de cnlcrmagcnr ó uln
indicador dc moral alto ou baixo.e E1c ,ambó:l
csludou o moral em relaçÀo a ncidentcs nas nl.
n as.
Nos últi::ros vintc e cinco anos, a sariJ,''pública teve influência prolunda cm noss0s
idèias sobre saúde. Mostrou quc a saúdc não só
tcm uma 1jn9ns,Ç93-9.ç!al, mas, quondo rclacio-
nada ão abastccimento de agua, À alimentaçÀo c
v ircin ação ccnpulsóri o, tcnr um a dimensõo_poli-
ti9. a.,Á Qu"stio dc prioridadcs lcvanta-quõõcs
de escolho pa!itica: escolha, porque t)ossos rccur-
sos são Iìmirados; polÍtica, porquc r srúclc diz rcs-
pcito à quaÌiC:de dc noss3 \idt cn colctìviijrdc.
familìa, vizin.:rnça, país c nrurrrjo ìntciro,
Da mesita mancira, e durantc o ntcsnto
pcriodo, os psiquiatras introduz.iram um novo
Ìcquc de crítêios para a avsÌiaçào do bem-cstar
individuai c scciaj. Devcnìos ogora incluìr r/btt.r-:
res intersxssJ:is tais corro acciiação ou prõcon.
ccito, caprcic.rde de âdsptaçÀo À mudança so.
cial, stitudcs cm rclaçÀo ò vclhice c À monc c a
estabiliCade dc casB.mcnto e Ca vida lamilirr em
nossa avaliaçJ,o da saúdc dc urna socicdadc.iPo-
demos dizcr._uc cstcs critérjos contêm prcssu-
postos óticos. ,..
7 Em lcrmoo sociei6, uma socicdadc pÕdê
. 
"m&18l" (podc uator dc um nodr quc stgniíìque
r:onc) aquclcs quc dcssprovs, aquclcs quc Ic-
'. 
mc, aqucÌcs paÍ qucm 6c s€Ìtc amcÂçada':!!
A mcdici-
scnvolvimcnto de atitudcs sociais cm rclação
sos docntcs, dos quc sc afastam do normaÌ, e
cm rclação à mortc.
Estcs são alguns dos prcssuposlos quc subli-
nham nossos csúlos profissionais dc assistência
À saúdc no mundo ocidcnta.l. Como dciramos
dc cxaminar criúcamentc cssas idôias, c)as sÀ.o
transmiúdas sorrateirsmcntc àquelcs quc to-
mam paÍtc na vida dc um hospitaÌ c, através de'
ìcs, à socicciadc. '
Falamos do hospitel cono uma arcna viva
dc aprcndizado. Dcscrcvcmos slgumes das li-
çòcs quc cstio scndo aprcndìcias c, sobretudo, a
ìdêìa dc quc a saúdc dcve scr obtida pelo crradi-
caçÀo da doença. Isto é pura iiusào, mas podc
scr muito dificil pcrcebcr a situaçÀo cm outros
tcrmos. Nossr pcrccpçào, nossa Linguagcml
nossas instituiçòcs c cstrlos dc assisténcia ri saú. '
dc sÀo nroldados scaundo o modelo môdico dc I
saúdc. Prccisamos pcrguntsr: O quc ó, cntão, a l
saúdc? Como cntendcmos docnça sc baseamos
nóssó coíhccimcnto dc doclça em função de
nossa conccpçõo de saúde, ac invès de ncsso
conhecimcnto de saúde bascar-sc cm lunçâo dc
nossa concepção dc docnça?. Que implicaçòes
práticas trarà para os hospitaìs uma r.aÍ mudan-
ça profunda dc conceitos ?
SAÚDE
Em di,'crcntcs ôpocase.m difercntcs cultu-
ras, os homens cncarâram a saúde Ce !-orma di-
lclentc, É unra p:lovie quc cx;):cssou s man:irl
p:la quaJ um povo vô o que se pode:ia chamar
dc "uma vida boa".
"Á conccpção dc ssúde dc indigcna é nuito
dilcrcnte da nossa. Pa.ra cìc, seúdc è sinal de
u;na rclaçÀo corrcta cntrc o Ì-.c:-:cr:r c scu meio-
ambjentc: scu smbicntc supcrnaturai, o mundo
què o ccrca c seus companhciros. A saúdc ó as-
sociada com o bcm, a bênção c a bclcza: tudc o
quc tcm valor posiüvo na vìda... O indio nâo
laz a disúnção cntrc rcligião c nrcdicina como
L
i.I-
tu cio n ou cxccuc eo. os ma
os prctos, os os os
o3 mcntÂlmcntc
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
Maria Sylvia
Realce
l0
f -; A saúdc é, ponanto, situacionBl: ou scja, cs-
: ta relacionaCa Àquilo quc um povo acrcdits.ierì a integralidadc da üda. E, Âo procurar a saúdc,
f dcvcm cscoihcr entrc difercnles fatorcs cm um/ mundo dc rccursos limitados. I 1qy(-!; portan-\ to, umo arte étlco-potírlc,g. 
.
Em scu trãbalho dc pcsquisa sobrc insatisfa-
çÀo no trabaiho na indústria, Herlzbcrg distin-
guiu (mas não scparou) dois conjuntos dc fato'
rcs.r0 A insatislação no tÍabalho estava Íelacio-
nada às condiçôcs sob as quais o trsbaìho cra
lcito 
- 
salÀrios, rcfcitórios, tcmpo dc descanso,
c assim por di&ntc. Estes fatores cram reccnhc-
cidos por clc como os quc prctnchiam as ncccssi.
dadcs biológicas básicos do trsbalhador. Cha-
mou-os de,fatores de Áddo. A satisfação no tra-
balho eslava rcÌacionada a un conjunto de [ato-
res mais dificcis dc avaliar e relacionados à na-
turczr do trabalho: se o trabaÌhador comparti-
lhava da tomada de decisões ou n:ìo; se o traba-
Ihador sc scntia rcalizado no traoalho e tinha
possibilidadc tlc promoção; o ripo dc lìderança.
Elc chamou cstcs fâtoÍcs Cc fatorcs de Ábraào(porquc Abraão cra umI pessor muito mais
,trcnturcira, n:is in'.cgreln-.c;rtc it:nan: do quc
/,dâo).!E es:cs fr:lrcs cs:ào :cla:ionaCos não
somcntc às nc.:css:C:des do iior.::.-. ;omo crir-
tura, mas também ao Hcmcm cncugnto Ho-
mem. 
_J
Da mesrna lorma ha toda uma gama dc fa-
torcs de Adão c Ce Abraão em relação â saúdc
que podcmos dcscrever. Exis'.cm as necessida-
des dc Adão Co ÌJomcm por higìene básica 
-
comida, água, abrigo, vcstuário 
- 
e, entre cstcs
fatorcs, dcvcmos incluir n nÀodocnça. Ertc é c
contcxto social.-maior d:;:Uo do-qual 692rperi.
Ìrlos por nossss nccessid0dcs bìológiçar !ásicas,
tais como agricultura, habitação, cuidadoícor.r
o mcio-ambicnt:, Água, transpone c inatruçàoi
Todos cÌcs, a.lénr do bcm-cstar, vÀo ao cncontrd
dc nossa seúsleção biológica. É içntro-desrel
quc_sgmos 
.ricos; mas a riguci," não gara.rte 
-4
saúdc ou moÍÂj.-al-t-q,
O Homem não podc víver só de pão. Exis-
lcm tamÉm as nccessidades de Abraão do Ho-
mcm quc c-stÂo rclacionadss à har-monlr 
-iq1e1- r
pcsso nJ, rcs pon s abilidadC, óüìEyp-eJrsTEÃõ
ds_vi{a, dignidadc humara, comunicação c sa.
c1jfi c.ìo.íNa Grã-Brctanhs, já cstamos ssii sdos
em matÈria dc provisão de nossas necessidades
dc Adão; ainda assim, algumas vezes falamos
dc uma socicdade docnte, Em uma aldeia africa-
nr, podc havcr um fardo pesado de doenças pa-
rasitârias c outras, quase nenhuma provisão de
higienc; ainda rssim, as pessoas se sobressaem
por duas coisss: sua gcnerosidadc com os es-
LirnSos ao co::.partt,lharem o pouco_que têm c
sua capacidade de celebrar c Cançar: Estes po-
dcnr scr dois Ccs critêrios da saúde dì um oovo.
E sugerem B p€:gunts: Quanta hígiene básica è
neccsscjria parc tornu a saúde possíve!? Faço'
dclibcradamc:r ic s pergunt dcsta maneir por,
quc a saúCc ó ri.ais ou menos como côntar urnl
piada. Não poccmos tcr certcza dc que as pes-
soas vâo rii. Da mcsma maneira, podcmos pro-
ver as neccssidaCes básicas de higiéne de um po.
vo. mas não podemos lcr ceneza de que será la-
dio. A saide vJ:Ìt como uma surprcsar coÍÌo urn
piesenle, e cstá elém do nosso planejamento.
DOENÇi\
A Iuz do qu: dissemos sobre saúde, quc coi.
sas noï3s podcn scr dilas sobre doença?
E conhecic; que muita doença na rcalidrde
é dccorrència Co relacionamento interpessoal
compromeiido;ra familia. Agora há hospiraìs
que admilcm a ismilia toda e nào somente o in-
dividuo penurb:do. Ou, melhor ainda, mandam
um profissi:na. pars tratar da srtuaçào domèsti-
ca onde se ori;ina a doença.
A docnça pode ainda ser vista corÌìJ uml
lorma Cc Ín:n:aBcm social. \Em nreu próprio
hospird na ÁÍÌ;cJ, trôs das docnç:s mais co-
muns crarn a dcsnutríção, a doença venérea e a
tuberculose. Eram encontr&das em Iavradores
dos Tcrrirórios Nortistas, que desciam mil mi-
lhas para procuiar uabalho no sul. Eram explo-
rados co;no m;o,de-obra temporária e 3s suds
doençss cram sintornáticas dc çnbreza, amon-
toamcnio c sclaração da familia.
PRIMÈIRÀ
Maria Sylvia
Realce
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. ::.-
Rf,.FlExÕÈ3 ÌÌ
A docnça Co "Stress" tarrìbém pode ser mc-
ihoÍ enicndida cm iermos sociais, cm vcz dc cm
tcrmos individuaìs, como uma forma dc mcnsa.
gem soci3l que cxistc c..1 indi\'íduos, cr3mando
a :rtenção paÍa um estilo docntio de yida.
"Todcs companilhamos cste sofrimcn ro.
embora só atinja delerminadas pcssoas".rr
Suicidio, acidentcs, obesidade e lumo, csscs
latores que aparecem nâ presente mà saúdc da
nação c quc contêm um elc;ncnto Cc rcsponsabi-
Ìidar.lc pcssoal, podem scr vistos como ìndicado.
rcs do moral.
'- Há provas c1e quc, quando falamos dc clocn-
ça, cstamos dcscrcvcndo um complcxo dc rcl-
çõcs humànas (a uma situação), da qual a pato.
ìogìa do corpo é apcnas uma- Estudos mostra-
Íam quc unì grande número dc pessoas que cs.
tão bcn.: 
- 
funcionaln:c:r,,,: 
- 
dcmonstram os
mcsmos tipos dc patoic8ie do corpo quc outros
quc cstão docntcs no hospital. Igualmcntc im-
ponantes são as razòcs 
.Dorquc as pcssoas adoc-
ccm. Zola, por exempìo, dcscrcvcu dilercaças
pessoais, sociais c raciais cor,ro rnotivôs dc si"
nais fisicos.r1 E se um mèdico lrata somente Â
patologir, scn dcscobiir porquc o pacicnrc tìcou
docnle,.o paciente niu:to prova,,,clmcntc inter-
romp€ra scu Lralamento c o méCicO pcrdeu uma
oportunidadc dc most;ar sua snc.
Hâ ainda, ncstrì rnaÍlcira mais ampÌa dc cn.
carar s docnçtr, urnt rcjcìçã.o prolunda ô crpc-
riència ds Cocnça, a cxpcriència dolorosa, ao io.
frimento, como intrìns€camcnte mal. McMurray
cscreveu: - ' I
"NÀo é possivel dcscnvolver a capacìdadc I
'er a bel:za scm descnvolver também a crpr.\llãc ver a bel:za scm descnvolver rambém a capa.
cidade dc ver a feiura, pois 6À0 B.mcsma cÂpaci-
dade. A capacidadc pair a alcgria ê tBmbèm rr
capacidade pars B dor. Lago descobrimos quc
qualqueÍ eumenlo dc nossa sensibilidade ao quc
é belo no rrundo aumenta tambêm nossa cepa-
cìdacie dc nos msEos.Ímos. Estc o dilcrna cn q'.;c
/i. ...1 
-!4u nos colocou."tl
Não é um apeÌo para que nos rcsignc:1ìcs
antc a-docnça; scria trair o csforço hLrmano.
Mas ê um apeÌo para quc distins;ìnlos cr(rc so
friagn toìiì tiúi vô-ã ôri aii v o : p a r a u nr C ì a g n ós.
tií;Fiiï j:õiJÍido Ì1o lugar qJc ocupn,l : dor c
ò sofrìlter. o para alcançor unr humnni::r,snl.r
maior, A s.rúdc inclui o sofrinrcnro cont() urììiÌ
mlncirã c::ativa d-e ìiciarnros com scn(in.ìcÌì:o:,
hostìs e dcstrutivos. Parccc mcsnìo quÈ il pro
pria existôncia dc uma socicdadc sadia cxigc q',rô
alguns csicjam prontos a ngücntt: es con.c
qüôncias da inscnsalci, sua e dos ouiros. ciìric.
gando os l'ardos.uns dos outrcs.
"N,e_vcrdade, não é possivel havcr se..rCc
complcta scm partilhar o; fardos dn docnça, dc
modo quc .,l rn scrviço de saúdc pcrÍ-ciio. ondt o
trc-inamcnto, organizaçãr c ccìuip:t:ììjr::o J j;ì
bassem totâlmentc com â ncccssidad('dc:!u(osacrificjo, è uma impossibilidadc lógìca. ''.
Os hospitaìs já nio conseguem cnlrcnir^r trs
problemas que lhcs são aprcscntadcs. llà unl
muïánça nc padrâo de d.-.cnça. Um Ccscnlclvr
mcnto quc vcm sc dcstrcando cm nossJ so_i:
dadc nos uìtimos vin(e anos tcm sido o crcscì
mcnto de srcicdadcs de amparo. tsis conto: ,,\ I
coólatras Ânônimos, Os Stmnritsnos (para sui
cidas), a Fralcrnirrdc Rìchr:rond (prro tìocrrç;r
emocional), o Gingcrbrcrd (plra fumilirs orLjc
falta a mãc ou o p]i). os Cirìncm (para vadris
vagabundos). ToCas estns socicdarJcs forncccn:
assistõncia inCividual a lonro prazo. É conr,r s,
pcssoaS qLrc pÍocuram urrr nroclclo pcssotrl .1r
cura sc Iibcnasscn. Prccisrntos du tccnologil.
mas, tambim. prccisamìììns -rlõs.-õ11t ros.II
Devcrnos lcvar a sério a dcsarmonia iocir
da qual a Ccença do "Strcss" ó uú sintonra. Dc
vemos ajucar o pacientc ern sua farniÌia c situ.r.
ção dc lrabalho paÍa quc clc obtcnha uma novr.
cor.rprec:.s::. e prccisamos Car ::oio condnuo .
mcdida quc o pacicntc assimila o que frcqücn:c
mcnte è una experiência doÌorosa.
i,
.r' )
'$ij
Maria Sylvia
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I
NIÈ,
i',
t:
A csta aìtura prccisemos mudÂr nossa p'cr-
ccpçÃo dc docnça, A docnça tcm voz própria.
Precisamos passar dc ideias dc [erspis para
idèias dc aprcndizadci., A docnça ó uma cxpc-
riêncìa de aprcndi".ado. E a pálavra "doutor"
significa " prolcssor",
' Numa comunidsde tcrapcutica, o rnêdico jô
podc scr üsto cm scu papcl dc intêrprctc e pro'
fcssor. Na Nig"cria, Moricà dcmonstrou como
um médico podc scr princiialmcntc um profcs'
sor.Ìô Em scu posto Pat& menorcs dc 5 anos, o
mcdìco é um profcssor quc apoia a atcndcnte
cm scu ttabBlho ciinico c cducscional face a
facc com a mÃc e g criança. Um cxPeÍimcnto
muito scmcihantc na ìnglatcrra é o trabalho da
cnfcrmcirs, comunitôria, quc è capaz de drar
uma grandc panc do trabalho dc assistência pri'
mária dos ombros do mêdìco.r? E nossa visita'
Agora cncontromos a docnça quc pÍccisl
scr suportadÂi rjoenca cbm'd qual Precisamos
aprender, enlcnCcr c lutar para chcgar à saúdci,
doença cono um sr,nrorha dc moléstia sociaÌ;[
doença com quc prccissmps Ìidar e pora issoì
nõo neccssitamos'somcntc'de tccnolo8iÂ, mss,
üns dos outros. A dlcnçB não é ncccss0rtamcntel
a inimiga da saúdc.
' Dc 
-quÀnto 
disse sobrc saúdc c docnçn, dcri 
'
v8.m certa.s i[rpircaçõcs de ordcm prótica. Apc'
sar de nossa preltrència cultur8l por soluçòcs
rápidas individuais, não cxistcm, na vcrdadc,
tais soluçòcs. Em vcz disso, hô muitas Pcqucnos
sugcstòcs o screm implsntÂdas cm uma frcnic
mais ampla.
I IMPLICAçÕES DE ORDEM PRÁTICA
i! Prccisamos remodelar nossos crettças
sobre saúdc e nossa concepçôo de doença. A rc'
lormulaçâo de crcnças c atitudes ó Íundantcntni
se quiscrmos cscapar às côntÍsdiçõcs incrcnles
aos nosscs s:rviços de saúdc quc csrão incxora'
velmen(c aurncn(lìndo cm tamsnho c custo.
M as. :lén dos farorcs financci:os, ç!Jl!Ut)
soas, preciscmos, u-.? g_-l (_ì_rx ír iJ., iü colx/:( J iir'
c:!g!!lct Ln csÍila dc sctìdc tlut los:d tt\t|tItt'
tlosSo huÌÌtAÌ11lerl5/nO- lStO rcq!cr unìír rìoríì
PR!ì1i.-.
pcssoa. Sono.s lclts 
- 
juntos 
- 
sadios t ::
Íes. Deve scr 3stlÒc::::ida uBrB hÂrmonis i:.ì:::
SC qulselmoS Sër s:rütOS.
perspcctiva: somos pa rciaìmcn tc rcsponsivcis
pclo todo, não sorncntc por unìiì plÍtc.
'Q Os rn:dìcos, em oarticuÌar, estão cnfrcrì.
lando uma crise Ce iCertidad('profissioniìl. Sc (l
trabalho dc um médico precisa ser cncara<Jcr
como equilib:io cntrc teqapia e ensino, cnriÌo ho.je, no Ocidc;ttc, o pênduìo deve pcnder para c
cnsinõ. Os médicos, panicularmente no nrunCcr
cm dcscnvoÌvimcnto, já cstão cnfrcntanrjr: cslc
problema co:l coragen.Ì. O quc isto:ignilìca na
prática foi relatado poÍ um cirurgiio, trcìnadc
nos EUA, qÌr3 trâbelhou em ur':ra regiÀo rural dr
Coróia.re No mundo ocìdcntal, as mudanças
cxigidas não sào n:cnos prc:ìndas. Partc dcsta
mudança dcpende dc uma nova avaìiaçàcr r.1o
papcl da ass:slcntc social c da cnfcrnrcira quc.
cm muitas esfcras, sào capazes dc trabullìrr
cono colcgss de módicos cm vci de a.judantcs.
i3) Une rova consciència do papcl dct lws.
pítal na e:tucação ptra a saúde nío signilìca ;r
introdução imediata de um novo tipo de unirlldc
eiucecìonal. Signilìca/a:cr uso dos opo r t u n idu.
des existentes para q11vü.convcrsar c debatcr
em 8ru3gs. O irabalho dos..psiquiatras r:rs co
riìox:dtCcs lcrapèuricrs irrlica c tìpo ic rc-
aÌização conìlnta cm quc lanto o prssorl, co.
Ninguin pocJe prever ccr clarcza como
iÍão sc Ccsenvoìver os sistcnas de saúde do
mundo ccidcnle.l. Estamcs ai:rvessando umf,
clisc c, vcl uÍn passo adiantc,;, provavelmente,
tudo o que podcmos espcrar. Estào surgindo
mudanças filosolìcas irnponantes. Tcntci indi.
car sua foimr.. Fundanrcntal:icntc, crcic quc
nossas crcnças sob:'c a naturcta do bem c do
mal csião cnvolviCas. O inc:ivel availço da ciên-
cia c da tcciologia médica desdc a úÌrima guerra
tem fornccido rcCo tipo de csrimulo áqueles quc
cncaram a Coclça como algo o scr vcncido 
-
/urr,a ininiga da humanjdaCc. E, paia aliviar o
7 soliimenio hunano, continrjaicmos â curaÍ,l Opc;:r, tÍai3i c IulsJ Jon(r3 a ooenç3. a.pcsa: de
I cstarmos ficarCo.cada vez ::ids in:canizados1 nestc cart ola.
' CoÍI o dcsaprrccific;rto Cas infccçòcs co.
nuns e Ccc,;ça üpareceu em tnt nível mais pro-
fundo da pcssoa, especiclnente na "relação do
eu".
A maior pa;ic das docnças nào podc agora
sei vista corno algo que possa scr curado, cxor'-
cizado ou falado como e::tidai: scoaràvcl da
aveÌs cm sìtu3çocs scm cnsc,'
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Renato Cezar
Realce
/Á)RE:LEXÔES \y ll
mJ os paciçnrcs oüvcm c âprcndcm juntos.Os lti 93"1ç: dcntro dc sir..:cmcs q)c tonto o
Scn-.i,rârios da Dra. KuCbltr-ROsS com pacientes PcssoÂl quanÌo. lBclcntcs-. Po,lcr:1 tolcrar. i a
mcribundos demonstraram quc, frcqüentemen- 9Pl9l1!Tos muÌ"o :loDre doençrs moldedss por
tc, : o pacientc quem tcm aJ g-o a cnsinar ao pe-s' lnstltulçocs'
sce!; imbos apìendcih juntos.ro A 
-cducaçÀo !) Uma vez Cado o ìon'céito mais amplo dcprrà a saúdc nÃo ó simpìcsmcnle um cxtr8 a saúde.na sociedaJe, podc ser concedido 8o scr-
. ie. acrcscentado por aqucles quc gostam desle viço dc saúde autoridade própiia no campo da
tipo de coisa. É u ptópìiu cssència dc saúdc e prevenção, diagnóstico e t?trr:ento da docnça.
docnça dcntroda $oÌuçÃo do honcmi, Mas o planeJamenla.de saüdc te er:ce à socíe-
. dade em lermos mais amplos. Ptlra debâlcr saú-
,&' de, prccisam eslar presentcs, nlém das prolìs'
--" '---;@ - ffi. sôes hospitalarcs, donas de casa, artislas, sncct'Á dòtes, prolesso:es, especinÌistas no mcio'
ffi ambientc, arquitclos, lide:es da indústria. c as'
.Ï sim por diante. De;:tro dcstc conlexto, s tccno'
S togir hospitaìar ici'nB-sc um bom nuxilio a scr
/ usado em cscaìa humana, d: n:eneira rdrptr'
l du uot critérios da socicdodc. Na relisao tjo
':- Serviço de Saúdc, na [ngla:crra, nomcíìmos
.P Consôlhos de Saüdc Comu-nitária Iocris cont o
{ proÉsilo dc dar voz ao público.
i 6) Dois mécicos de clínicr gcrrl do Rcilt] Unido passaran tod:s as noitcs de quintl-fcir:t.1 no vcrÀo passrC:, cncontranclo-sc com um qrulffi ï:ïffi*ftil"i*ftft'*ïïr.ïïitrÍiffife*"re5ryp'ffiffifi ià.!-ã."*i" rer.:Ì o pÍojcro dc um ccn(ro tic
. 
--..r- 
'*p,Ëffi saúJc ú indic:c.r: sensiveÌ clo 1:c cnrcn.lcnr,,,
, Toda vez quc um mèdico tcm contaio con'ì atÍàs c nosscs modcrnos cenrrosdc saúdc são i
,\1. pacicn',cs c fa.nilirs, existe una:pc::uniCedc dc bei:r oiierentcs :nr objetivo c cstrut:rrr.rr f-,,m ]
"/' ap:cndizado J3 prorts. O pcsso:l :os,hos?rÌars ccntro mudcrno è umi policlirrici,.b.:;rì cquin:. 1
ì$dc oprendcr corn 3 sua exrri!l::3,91d?:lça dr pa:a o dirgr:ósrico. prevcnção"e'rrr,.n,.,,,n ,'-
c da morle como cônstruir uma so:iedacc sadia. dc àoenças. o c.ntro áe Srúi. antigo cra un, {A imponância co s_crviço dc saúdc,como ccntro familiar, equipado conr bibÌioicca. pisci. :
. 
uma fontc 
.dc inf-ormação para a sociedadc è n". rcstaurante. calco e árens tic recrcnciLo. Scu ,
. 
por "saúdc". O Centro de Saude (q -ì0 anos\.:.- - '" '* por ..srúdc". O Centro de Saucje dc -ì
. :"': ':"'' .]- "":""'v"' ' n3. rcstaur3ntc. palco c árc:rs rJc recrc:rçÌo. Scubastanlc evrócn'.c. A rÍìlormaçao ro5t. :t,a]lj? objcri,..o.era au:ncnliìr a qurÌrcl:Ldc dc virjr crn
' 
mas c sinais do què csti crrldo cm :rma socieda urlì'"r.u dcspr:r.rìegiada. O Ì b.rrrtôrio rr.óLiico
; de podc ser mr:: inponantc do qJc trat:r eslcs ajudevr a alcar.çar esse finr.
1 : "]:Li:J-r.: :19neo prgzo, ryde:iam escondcr 
-'"ïa, 
so Ìtos:as cretryos r.ltternirtart ttossos\| :^q:::]::: I'i:: lPl:i?'ilil:': d: 9::"!": construções, müs tatÌ,Lint ,,,,,o, .o,,.,,,.ì,iu-.i'ri qe )trcss nolc cm dr3 c um arrsJ soct.3l quc dr:terniinam no:scs crinças,r' A fo:mu dc urlt lnão devc scr simplcsmcnte resolvico ou levado i."ìr" a. saúde inlìuencia a-alitudc c s pcrccp-para longc da vista e da mentc. ;;;';aqueìes que o usam e o encaram conìo
.,ì) Incvìra'clmcnte, csrc '.ipc cc conóepção paíc dc sua filosofia sobrc saúcc. Formas no
, 
de docnça cnvolvcrá ur-J3 nova ô;:lase sobre. r vaj podem inlìuenciar a aiirude das pcssoas.ij assis!éÌtcia pr:naria dc pacicrtts '.: comunída.
-'\ de, O trabalho de Baìint nos ri'tos!,cu como pa- ,.?) CaplantJ iescrcve as pcssoas na socieda.
ciCitc e módìco modclanr cnire si c cuíso e o re- dc a' quem charììa Cc portcdores de cylruro. Es'
sull.ado dc uma doença.:r E no cstãgio inìcial, sãíi ãc ocsso:s chave na vida ÌocaÌ da rua. ci-
quando um pacicnte ainda cstá cn scu próprio dade e hospital. cuja conversa e Btitudcs for-
contcxto c quando a docnça a.:nda cstâ ieÌativa. mam a opinião pública. Tais pcssoas scrir.m o
mcnlc v&ga, quc o cntcndimcrìro 2cde scr maìs ponto dc paniC3 de quaÌqucr mudança de con-
lundarncntal, ê. hospileiização tcndc a enrijeccr ccìtos.
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-"\
l{
Os voluntarios de hospita.l e serviços filan-
trópicos da comunidadc podem, d mesma ma-
ncira, scrvir de cstimulo cm sua comunidadc,
Hoje, por pouco não tc$os quc fazcr um curso
dc treinamcnto antes de podcrmos visitar nossa
avô! Devcria ser possivel liberar uma boa partc
dos voluntÀrios e cnviri.los de voÌta à comunida-
dc com a simples determinação dc serem bons
.vizinhos c nuncs accitarem outrs denominação,
,8) Vaìe a pena aprofundar a pesquisa rel-e-
rcntè à rclaçào que cxiste cntrc os indiccs dc mo-
ral alto c docnça (obscrvada no exército e nas
cscolas de cnfcrmagem). Dois fatores são im-
portânles, o tamanho da unidade, instituição ou
comunidade c o tipo de lidcrança. Tendo opor-
tunidade dc en(cnder c partilhar da responsabili-
dade pe)a tarefa da instituição ou comunidade
as pessoas tanrbênr atribuern maior signiftcado
a sua prôprir vida.
Ao sclccicnar o assunto do moral pÂra uma
' pcsquisa mais ampla, fi2, obvìamente, uma cs.
colha ctica: poÍlanto . . .
ç9) Corno a saúde é assunto que cnvolvc a
escolha de vaJorcs, a sensibilidade étÌca e exigi.
da para que uma comunidade cresç4.. Seriì os
v:rlorcs ó!icos : srúdc tornl-sc uma petcca mè-
dica ou politica.
T.S. Eìiot cscrcvcu:
FRITÍT:IRA P,r Â;:-'\
"A primcira afirmação irnpòÍtantc ê a de
que ncnhuma cuilura cparoc:u ou se descnvol-
veu a nÀo serjunto ccm uma religião: de a.cordo
com o ponto de vista do observador, a cultura
parecerá o produto da religião ou a religiÀo o
produto ds cuitura",zó
O relacionamento cntre religião e cultura
forncce a basc fundamental Éara fazermos esco-
lhas êticas: tambem pÍopoÍciona uma visão Íu-
tura que dá direção ao nosso úabalho atual.
Precisn-mos dc docentcs (ou atè de uma Cadei- '
ra) para um assunto como Saúde e Yalores Hu'
mano.t, mas, nelhor ainda, homens e mulhcres j
que cslejam alcrtas a questõcs éticas e que fl- |
rÀo, dentro de sua profissão atual, Pcrguntas cu' I
cas sobre scu trabalho. \
É fácil cair na situação cm que tentanros h- \
zcr com que fatos clinicos ou financeiros tontcm
as decisões poi nós; este é outro nome parí o
comodismo,
"À própril cssência da maioÍia das reli-
giõcs... équc provórn aúnicaaltcrnativa s:rtis-
lalória ao comodismo ao fazermos julgarnentos
e tomaÍmos d,:cisões sobre sssuntos importan.
Les que cada gcração tem de enfrcntar".lr
Eu diria que B pcrgunta mais importan(e que
temos de enfrc:rtar hoje cm dia é: O que querc'
mos dizcr qua:dc dizemos Saúde?I! O que en'
tcn d cmos por saúdc?
8l!Ltoc8.^t:l^
{ Ì. Ccortr OÍecÌ), ,l95{, (Pc:rguin). ì95,í.
2. Dorì:Ìld À{!crrllÌ! ,'lìc lnÍrnjr} cÍ iì:cìsnd', in N.l/.S.
Rtottonirctìoa: !tstc! & Protpcctt, cd. K. SsJna.rd & K. Lac,(Nuflìcld CcnÍc Íor !!cBjrh Scniccs Sludics. Unitcrriry of
L-ccd!), I 9 ì.1. I. xii.
L T.D. !lunr.r. Sclf.run tlo!pil!l!, 
^e}i .Soci../,r. Scpl.lírh. 196 ì. pt. J-\ó-1i3.\ .1. ì!'Í. wilÍor, iir. Prirìì!.y TsrL cÍ i"\c Ì{ospirai', n.
//oÍl.irol, VoÌ óó. Ocr. l9?0, p. laó.{ J. D. Iloric), q.icl.d by M. Kirì!,'lícdicirìc in Rcd Âid
Bluc, 71. Lo.i.;. lçl:. Vol. l. No ì;lj, p. óì9.
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