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FISSURAS EM PAREDES DE ALVENARIA ESTRUTURAL NO ULTIMO PAVIMENTO

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FISSURAS EM PAREDES DE ALVENARIA ESTRUTURAL NO ULTIMO PAVIMENTO
As fissuras que surgem no ultimo pavimento de edificações são comuns e têm características especificas em relação à causa e aparência. No 14º andar da torre B no empreendimento Gran Solar é possível verifica-las.
Devido à localização e a grande exposição, a laje de cobertura aquece mais que o restante da edificação, dilatando mais rapidamente, a alvenaria não acompanha a deformação e resiste à movimentação, ocasionando a fissura.
	O problema do aparecimento das fissuras está relacionado à deficiência ao cisalhamento que pode ocorrer nas alvenarias posicionadas logo abaixo dos pavimentos de cobertura. Essas paredes estão sujeiras às menores compressões enquanto a laje está sujeita à maior variação da temperatura.
	A radiação solar que é absorvida pela edificação é transformada em calor que irá alterar a temperatura dos componentes da fachada e da cobertura. Essa variação irá ocasionar variações da temperatura que ocasionará em variações dimensionais sendo resultantes da dilatação e contração que todo material apresenta nessas condições.
	As fissuras ocasionadas pela movimentação da laje por movimentação térmica têm algumas características que podem ser destacadas:
As paredes que tem maior tendência a fissurar são aquelas que se encontram localizadas nas posições mais afastadas das regiões centrais do pavimento, isso devido ao fato de que quando a laje se dilata ou se contrai os deslocamentos serão maiores nas bordas, e nas regiões centrais dos pavimentos esses deslocamentos serão quase nulos, reduzindo a tendência ao cisalhamento das paredes que se encontram nessa região.
Outro fato é que existe uma maior tendência a fissuração das paredes que chegam de topo na fachada, essas paredes sofrem variações de temperatura muito diferentes das que ocorrem na laje. Já as paredes de fachada estão submetidas a variações de temperatura semelhantes às da laje de cobertura. 
Um terceiro ponto a destacar é sobre a geometria das fissuras. Como o bloco é mais resistente que as juntas de argamassa, a tendência é de fissuração da argamassa. Levando a dois tipos de fissuras, horizontais acompanhando uma junta de assentamento localizada próxima a laje, e o outro é constituído por fissuras que acompanham as juntas verticais e horizontais alternadas.
As medidas contra as prevenções de fissuras nos últimos pavimentos é o isolamento térmico da laje de cobertura. Podemos utilizar vários materiais isolantes, dentre eles o concreto celular. Outro método é o isolamento da ultima laje com manta asfáltica (dobra-se por 3 vezes), neste caso as paredes do ultimo andar ficam separadas da laje de maneira que permite-se que a mesma se movimente sobre as paredes. A recuperação da mesma é abertura da fissura identificada, limpeza da junta e então aplicação de selante acrílico e então acabamento do mesmo.
A dilatação e contração térmica não apresentam riscos de caráter estrutural, sendo apenas um problema de ordem estética.

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