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Biomedicina desafio PA

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Quando o cérebro está em estado excitado, os neurônios enviam milhares de "sinais" para outros neurônios ou para as células musculares, por exemplo.
O potencial de ação é a base para o envio desses "sinais".
Será que há uma frequência máxima na qual um único neurônio possa enviar potenciais de ação para outras células? Responder a essa pergunta é o seu desafio!
 Os neurônios não existem isoladamente, se conectam uns aos outros formando as chamadas cadeias neuronais, as quais transmitem informações a outros neurônios ou músculos. Por essas cadeias caminham os impulsos nervosos. Dois tipos de fenômenos estão envolvidos no processamento do impulso nervoso: elétrico e químico. Os eventos elétricos propagam um sinal dentro de um neurônio, e o químico transmite o sinal de um neurônio a outro ou a uma célula muscular. Um impulso nervoso ou potencial de ação é a transmissão de uma alteração elétrica ao longo da membrana do neurônio a partir do ponto em que ele foi estimulado. A direção normal do impulso no organismo é do corpo celular para o axônio. Esse impulso nervoso, ou potencial de ação,  é uma alteração brusca e rápida da diferença de potencial transmembrana, a membrana do neurônio é polarizada em repouso, sendo que o potencial é negativo ( -70 mV). O potencial de ação consiste de uma redução rápida da negatividade da membrana até 0mV e inversão deste potencial até valores de cerca de +30mV, seguido de um retorno também rápido até valores um pouco mais negativos que de -70mV. 
O impulso nervoso é conhecido por potencial de ação que é um fenômeno de natureza eletro-química e ocorre devido a modificações na permeabilidade da membrana do neurônio. Essas modificações de permeabilidade permitem a passagem de íons de um lado para o outro da membrana. Como os íons são partículas carregadas eletricamente, ocorrem também modificações no campo elétrico gerado por essas cargas.
A resposta é sim. Há uma frequência máxima na qual um único neurônio pode enviar seus sinais ou potenciais de ação. Essa frequência é determinada pelos períodos refratários (absoluto e relativo) e envolve o canal de sódio. Os canais de sódio podem estar inativos (após o período de hiperpolarização), ativados (durante o potencial de ação, onde há variação de voltagem) ou desativados (durante o período de repouso).
O período refratário absoluto corresponde ao tempo no qual os canais de sódio inativos permanecem fechados, impossibilitando a passagem de sódio através da membrana. Se não houver passagem de sódio, não haverá despolarização da membrana e não ocorrerá, por consequência, o potencial de ação. O período refratário relativo ocorre depois do período refratário absoluto, em um momento onde a célula ainda está relativamente hiperpolarizada,onde há aumento da permeabilidade ao K+. Nesse momento, será necessário que a concentração de íons positivos seja um pouco maior que a usual para que haja um novo potencial de despolarização que irá ocorrer a abertura dos canis de Na+.

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