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* * * CLIVAGEM, PARTIÇÃO E FRATURA CLIVAGEM: propriedade de muitos minerais de se partirem em planos paralelos mais ou menos regulares, quando submetidos a uma força adequada. Fatores a serem considerados no estudo da clivagem: -qualidade -número de direções -ângulo de clivagem * * * Qualidade da Clivagem -Excelente -Perfeita -Boa -Má ou imperfeita CLIVAGEM EXCELENTE – pode ser reproduzida facilmente com a ponta das unhas. Típica das micas. CLIVAGEM PERFEITA – Gera uma superfície extremamente regular e lustrosa; a extensão dos planos é bastante ampla. É difícil quebrar o mineral em outra direção que não seja aquela de clivagem. EX. clivagem {001} do ortoclásio. CLIVAGEM BOA – O brilho é menos intenso que o da perfeita; a extensão dos planos é menor. O mineral quebra facilmente ao longo da clivagem, mas pode também quebrar em outra direção. EX. clivagem {010} do ortoclásio. * * * CLIVAGEM IMPERFEITA OU MÁ – o mineral quebra com a mesma facilidade tanto na direção de clivagem quanto em outra direção. Difícil de ser observada Ex. clivagem da apatita. Número de direções de clivagem 0, 1, 2, 3, 4 e 6 direções Ângulos de clivagem 0o, 90º, ≠90º, 125 e 55º anfibólios CRITÉRIOS P/ OBSERVAÇÃO DA CLIVAGEM Mineral com duas direções de clivagem 1.1) Duas direções em ângulo reto * * * * Se as duas direções forem de mesma qualidade, a clivagem é prismática * * * 1.2) Duas Direções em ângulos diferentes de 90º Mineral com três direções de clivagem 2.1) Três direções em ângulos retos * * * 2.2) Três direções em ângulos diferentes de 90º * Se as três direções forem de mesma qualidade, o sólido de clivagem é um cubo e a clivagem é cúbica * Se as três direções forem de mesma qualidade, o sólido de clivagem é um romboedro e a clivagem é romboédrica. * * * Mineral com quatro direções de clivagem * Mineral com quatro direções de clivagem, o sólido de clivagem é um octaedro e a clivagem é octaédrica. * * * Mineral com seis direções de clivagem * Mineral com seis direções de clivagem, o sólido de clivagem é dodecaedro e a clivagem é dodecaédrica. Mineral com uma direção de clivagem * * * APLICAÇÃO DA CLIVAGEM Útil na identificação dos minerais Determinação do sistema cristalino em amostras sem hábito geométrico perfeito, devendo-se observar: - número de direções - qualidade da clivagem - ângulo entre as clivagens - reconstituição e orientação do sólido de clivagem: ▪ a melhor clivagem é perpendicular ao eixo c, a de qualidade intermediária, ao eixo b, e a de pior qualidade, ao eixo a. ▪ duas clivagens de mesma qualidade são, provavelmente, prismáticas e, neste caso, o eixo c deverá ser paralelo às arestas do prisma. * * * PARTIÇÃO: certos minerais quando sujeitos a tensão ou pressão, desenvolvem planos semelhantes àqueles de clivagem. clivagem: presente em todos os espécimes (amostras) partição: presente apenas em alguns espécimes (amostras) FRATURA: superfícies diferentes daquelas de clivagem e partição: Conchoidal: superfícies lisas e curvas, semelhantes à superfície interna de uma concha. Ex.: quartzo Fibrosa: rompe mostrando fibras Serrilhada: rompe segundo superfícies denteadas. Ex.: cobre, ouro, prata Desigual ou irregular: segundo superfícies rugosas e irregulares. Ex.: turmalina * * * TENACIDADE: resistência do mineral para ser rompido, esmagado, encurvado ou rasgado. É a própria coesão do mineral. Quebradiço Maleável Séctil Dúctil Flexível Elástico Quebradiço: se rompe ou pulveriza facilmente. Ex.: pirita Maleável: pode ser transformado em lâminas delgadas por percussão. Ex.: Au, Cu, Ag, Pt, Fe Séctil: pode ser cortado em fatias delgadas pelo canivete. Ex.: Bismuto, Calcocita. Dúctil: pode ser estirado para formar fios. Ex.: Cu, Au, Pt, Ag. Flexível: se encurva, porém não retorna à posição original ao cessar o esforço. Ex.: Clorita Elástico: retorna à posição original ao cessar o esforço. Ex.: Moscovita.
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