Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
3ª Semana do Desenvolvimento Humano Embriologia Prof. Danilo Conrado Silva, MSc 3ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO Gastrulação - Diferenciação do disco embrionário em 3 camadas germinativas: Ectoderma, Endoderma e Mesoderma. Início da Neurulação Início da formação dos Somitos Desenvolvimento do Celoma Intra Embrionário Desenvolvimento inicial do sistema Cardio Vascular Desenvolvimento das Vilosidades coriônicas GASTRULAÇÃO - O disco embrionário bilaminar se diferencia em trilaminar - 1º sinal da gastrulaçao: A linha primitiva aparece no início da terceira semana como um espessamento do epiblasto, caudalmente no plano médio do aspecdo dorsal do disco embrionário GASTRULAÇÃO - A linha primitiva resulta da migração das células epiblástica para o plano mediano do disco embrionário GASTRULAÇÃO - Enquanto a linha primitiva se alonga pela adição de células epiblástica na extremidade caudal, a extremidade cranial se prolifera formando o nó primitivo; - Por meio da invaginação das células epiblásticas na linha primitiva forma-se o sulco primitivo que se continua com uma pequena depressão no nó primitivo a fosseta primitiva. Linha primitiva com sulco primitivo Nó primitivo Uma pequena depressão no nó primitivo forma a fosseta primitiva GASTRULAÇÃO Células mesenquimais abandonam a linha primitiva e formam uma malha frouxa de tecido conjuntivo embrionário, denominado mesoderma intra-embrionário. GASTRULAÇÃO Algumas células da linha primitiva do epiblasto também deslocam o hipoblasto formando o endoderma intra- embrionário ou endoderma embrionário GASTRULAÇÃO As células que permanecem no epiblasto formam o ectoderma intra-embrionário ou ectoderma embrionário GASTRULAÇÃO Resumindo, através da gastrulação, células do epiblasto dão origem a todas as camadas germinativas do embrião, primórdios de todos os tecidos e órgãos. GASTRULAÇÃO GASTRULAÇÃO Ectoderma embrionário Endoderma embrionário Mesoderma embrionário Epiderme e anexos Fonte de revestimento do trato gastrointestinal Músculos esqueléticos e músculo liso Sistema nervoso Central e periférico Revestimento das vias respiratórias Células sanguíneas, e vasos sanguíneos Olho, orelha interna Células glandulares de órgãos (ex: fígado e pâncreas Cartilagens, ossos e outros tecidos conjuntivos Células da crista neural Revestimento de todas as cavidades do corpo Gastrulação – formação das três camadas germinativas: PROCESSO NOTOCORDAL Células mesenquimais por meio da linha primitiva migram cefalicamente do nó e da fosseta primitivos, formando o processo notocordal PROCESSO NOTOCORDAL O alantóide surge com 16 dias. Formará os vasos sanguíneos da placenta e está envolvido no desenvolvimento da bexiga PROCESSO NOTOCORDAL A fosseta primitiva se estende para dentro do processo notocordal, formando o canal notocordal. O processo notocordal é agora um tubo celular que se estende cefalicamente do nó primitivo até a placa pré- cordal. FORMAÇÃO DA NOTOCORDA O assoalho do processo notocordal funde-se com o endoderma e degeneram-se gradualmente O assoalho do canal notocordal desaparece FORMAÇÃO DA NOTOCORDA O remanescente do processo notocordal forma a placa notocordal, intercalada no endoderma do embrião As células da notocorda se proliferam e a placa notocordal se dobra formando a notocorda. Com o desenvolvimento da notocorda, o ectoderma embrionário acima dela se espessa, formando uma placa alongada de células epiteliais espessadas, a placa neural 18ª dia a placa neural se invagina ao longo do seu eixo central, formando um sulco neural com as pregas neurais de ambos os lados. NEURULAÇÃO NEURULAÇÃO As pregas neurais começam a se fundir convertendo a placa neural em tubo neural (primórdio do SNC). NEURULAÇÃO Com a fusão das pregas neurais para formar o tubo neural, algumas células do ectoderma se separam desta camada formando a crista neural. Ao final do processo a crista neural separa-se em direita e esquerda. Originarão gânglios de nervos, bainhas de neurilema dos nervos periféricos, partes das meninges, etc. DESENVOLVIMENTO DOS SOMITOS O mesoderma de cada lado da notocorda se espessa para formar colunas longitudinais: mesoderma paraxial. Este por sua vez diferencia-se e começa a dividir-se em pares de somitos, no final da terceira semana. Os somitos são agregados compactos de células mesenquimais, de onde migram células que darão origem às vértebras, costelas e musculatura axial. DESENVOLVIMENTO DOS SOMITOS Na 3ª semana cerca de 38 pares de somitos são formados. No fim da 5ª semana estarão presentes de 42 a 44 pares DESENVOLVIMENTO DO CELOMA INTRA EMBRIONÁRIO O celoma intra-embrionário surge como espaços isolados no mesoderma lateral e no mesoderma cardiogênico. Estes espaços celômicos coalescem em seguida para formarem uma cavidade única que dará origem às cavidades corporais. Cavidades corpóreas - Cavidade pericárdica - Cavidades pleurais (pulmão) - Cavidade peritoneal Mesoderma somático ou parietal: contato com o ectoderma Mesoderma esplâncnico ou visceral: contato com o endoderma DESENVOLVIMENTO DO CELOMA INTRA EMBRIONÁRIO Mesoderma somático ou parietal + ectoderma = Somatopleura Mesoderma esplâncnico ou visceral + endoderma = Esplancnopleura DESENVOLVIMENTO DO CELOMA INTRA EMBRIONÁRIO DESENVOLVIMENTO INICIAL DO SISTEMA CARDIOVASCULAR No início da 3ª semana inicia-se a angiogênese (formação de vasos sanguíneos). Relacionada a pouca quantidade de vitelo. Células mesenquimais se diferenciam em Angioblastos que se agregam formando as Ilhotas Sanguíneas. DESENVOLVIMENTO INICIAL DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Dentro das ilhotas, abrem-se fendas que ao se fundirem formam vasos sanguíneos; Os angioblastos se achatam e tornam-se células endoteliais, formando o endotélio; Células sanguíneas formam-se de células endoteliais DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Ao final da terceira semana, o coração está representado por um par de tubos endocárdicos ligados aos vasos sanguíneos do embrião e das membranas extraembrionárias (saco vitelino, cordão umbilical e saco coriônico), formando o sistema cardiovascular primitivo. O sistema cardiovascular é o primeiro sistema de órgãos a alcançar um estado funcional. Os batimentos podem ser detectados por ultrassonografia. SISTEMA CARDIOVASCULAR TÉRMINO DA FORMAÇÃO DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS Fim da 2ª semana – vilosidades coriônicas primárias Início da 3ª semana – mesenquima penetra nas vilosidades - vilosidades coriônicas secundárias Antes do fim da 3ª semana, ocorre a formação de capilares nas vilosidades, transformando-as em vilosidades coriônicas terciárias TÉRMINO DA FORMAÇÃO DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS TÉRMINO DA FORMAÇÃO DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS TÉRMINO DA FORMAÇÃO DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS
Compartilhar