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Introdução a Convecção iNTRODUÇÃO • A convecção era considerada somente como uma possível condição de contorno • O que é convecção? • O Termo convecção é utilizado para descrever a transferência de calor entre uma superfície e um fluido em movimento sobre essa superfície. • A Convecção inclui a trasferencia de calor pelo movimento global do fluido (advecção) e pelo movimento aleatório das moléculas do fluido (difusão). • CONVECÇÃO = ADVECÇÃO + DIFUSÃO As camadas Limite da convecção As camadas Limite da convecção • Quando partículas de fluido entram em contato com a superfície elas passam a ter velocidade igual a zero (condição de não escorregamento) • Dessa forma, essas partículas atuam no retardamento das camadas adjacentes ate a uma distância y=𝛿 (associada às tensões de cisalhamento entre as camadas). • Com o aumento da distância y, o componete de velocidade x deve aumentar ate atingir o valor na corrente livre (𝑢∞). • Delata é a espessura da camada limite de velocidade e é definida como o valor de y para u= 𝑢∞.0,99 As camadas Limite da convecção • Dentro da camada-limite: gradiente de velocidade e tensões de cisalhamento são grandes. • Fora da camada Limite: Gradientes de velocidade e tensões de cisalhamento são desprezíveis. • A Camada Limite de velocidade se desenvolve sempre que há escoamento de um fluido sobre uma superfície e é de fundamental importância em problemas que envolvem transporte convectivo. • É muito importante também na mecânica dos fluidos devido a sua relação da tensão de cisalhamento na superfície e os efeitos de atrito. As camadas Limite da convecção Coeficiente de atrito Onde 𝜏𝑠, para um fluido newtoniano é: Camada-limite térmica • Como na camada limite de velocidade, se houver diferença de temperatura entre o fluido e a superfície, a camada-limite térmica deve se desenvolver. Camada-limite térmica • As partículas do fluido entram em equilíbrio térmico na temperatura da superfície da placa • Essas partículas trocam energia com as camadas adjacentes e há o desenvolvimento de gradiente de temperatura no fluido. • A região de fluido que há esse gradiente é chamada camada-limite térmica e sua espessura 𝛿𝑇é defina como o valor de y quando: 𝑇𝑠 − 𝑇 𝑇𝑠 − 𝑇∞ = 0,99 Camada-limite térmica • A qualquer ponto a partir da aresta frontal em y=0, temos: (Lei de Fourier) • 𝑞𝑠 ′′ é o fluxo térmico na superfície • Pela Lei de resfriamento de Newton, temos: Camada-limite térmica • Combinando as duas equações , obtemos: Então: • ∆T na Camada-limite ↓ com x ↑ • 𝜕𝑇 𝜕𝑦 ↓ se x ↑ • 𝛿𝑡 ↑ se x ↑ • 𝑞𝑠 ′′ e h ↓ com x ↑ Y=0 (𝑇𝑠 − 𝑇∞) = Constante Coeficientes Convectivos Local e Médio Camada-limite térmica • Se 𝑇𝑠 ≠ 𝑇∞ haverá transferência de calor por convecção • A taxa de transferência de calor pode ser obtida pela integração do fluxo local ao logo de toda a superfície. • Onde q é a taxa de transferência de calor • 𝑞𝑠 ′′ = ℎ(𝑇𝑠 − 𝑇∞) → 𝑞𝑠 ′′d𝐴𝑠 = ℎ(𝑇𝑠 − 𝑇∞)d𝐴𝑠 Constante 𝑞 = (𝑇𝑠 − 𝑇∞)න 𝐴𝑠 ℎ d𝐴𝑠 • Pela Lei de resfriamento de newton e definido um coeficiente convectivo médio തℎ: • Igualando as duas equações: (𝑇𝑠 − 𝑇∞) 𝐴𝑠 ℎ d𝐴𝑠= തℎ 𝐴𝑠 (𝑇𝑠 − 𝑇∞) *MecFlu ത𝑢 = 1 𝐴𝑠 න𝑢𝑑𝐴 • Para o escoamento sobre uma placa തℎ depende apenas da distância x da aresta frontal •Exemplo 1: • Resultados experimentais para o coeficiente de transferência de calor local ℎ𝑥 para o escoamento sobre uma placa plana com superfície extremamente rugosa são correlacionados pela relação: Sendo a um coeficiente de convecção (W/𝑚1,9𝐾) e x(m) uma distância da aresta frontal da placa: 1. Desenvolva uma expressão para a razão entre o coeficiente de transferência de calor local médio ℎ𝑥 em uma placa com comprimento x e o coeficiente de transferência de calor local ℎ𝑥 em x. 2. Represente graficamente a variação de ℎ𝑥 e ℎ𝑥 em função de x. Escoamento laminar e turbulento • Até agora as condições de escoamento não foram citadas, porém, o atrito superficial e as taxas de transferência por convecção dependem de qual dessas condições está presente. • CAMADAS-LIMITE DE VELOCIDADE LAMINARES E TURBULENTAS Escoamento laminar e turbulento • Em muitos casos coexistem as condições de escoamento laminar e turbulento • Características: ▪ Laminar ✓Movimento altamente ordenado ✓É possível identificar linhas de corrente ao longo das quais as partículas de fluido se movem ✓O comportamento determinado continuará até a transição ser atingida Escoamento laminar e turbulento ▪ Transição ✓Varia com o tempo e escoamento ✓As vezes mostra características do escoamento laminar e outras vezes turbulento ▪ Turbulento ✓ Altamente irregular ✓Tridimensional (presença de vórtices) ✓Aleatório ✓Flutuações de velocidade e pressão 𝑅𝑒 = 8𝜌ത𝑢² 𝜏𝑤 𝑅𝑒 = 𝜌𝑢∞𝑥 𝜇 Escoamento laminar e turbulento ▪ Turbulento: ▪ Possui três regiões distintas: ▪ Subcamada viscosa: o transporte é dominado pela difusão e o perfil de velocidade é aproximadamente linear ( espessura muito pequena) ▪ Camada de amortecimento: a difusão é mistura turbulenta são comparáveis ▪ Região turbulenta: O transporte é dominado pela mistura turbulenta ▪ Como ocorre a mudança de escoamento laminar para turbulento? ▪ Devido à instabilidade (mecanismo de gatilho) presente no escoamento. Ele se manterá turbulento se as forças inerciais forem muito maiores que as forças viscosas (dependente do número de Reynolds) Escoamento laminar e turbulento ▪Numero de Reynolds ▪ A partir das equações de momento de Cauchy, fazendo as devidas simplificações e substituído chega-se à seguinte forma para placa plana: ▪Onde x é a dimensão característica a partir da aresta frontal 𝑅𝑒 = 8𝜌ത𝑢2 𝜏𝑤 = 𝐹𝑜𝑟ç𝑎𝑠 𝐼𝑛𝑒𝑟𝑐𝑖𝑎𝑖𝑠 𝐹𝑜𝑟ç𝑎𝑠 𝑉𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑎𝑠 𝜏𝑤 = 𝜇 𝑑𝑢 𝑑𝑦 Fluido Newtoniano Escoamento laminar e turbulento Escoamento laminar e turbulento ▪ É razoável supor que a transição comece em um certo loca de 𝑥𝑐. Esse local é determinado pelo número de Reynolds crítico, 𝑅𝑒𝑥,𝑐 ▪ Para a placa plana 105 ≤ 𝑅𝑒𝑥,𝑐 ≤ 3.10 6 ( Dependendo da rugosidade da superfície do nível de turbulência na corrente livre) ▪Um valor representativo é adotado coso não haja observações ▪ 𝑅𝑒𝑥,𝑐= 𝜌𝑢∞𝑥𝑐 𝜇 = 5. 105 Escoamento laminar e turbulento •Exemplo 2: • Água escoa a uma velocidade 𝑢∞=1m/s sobre uma placa plana de comprimento L = 0,6m. Considere dois casos, uma no qual a temperatura da água é aproximadamente 300 K e o outro para uma temperatura aproximada da água de 350 K. Nas regiões laminares e turbulentas, medidas experimentais mostram que os coeficiente convectivos locais são bem descritos pelas relações Nas quais x tem a unidade em m. A 300K Enquanto a 350 K, Como está evidente, a constante C depende da natureza do escoamento, assim como da temperatura da água, em função da dependência com a temperatura de várias propriedades do fluido. Determine o coeficiente convectivo médio, തℎ, sobre a placa inteira para as duas temperaturas. As equações da camada-limite Camada limite de velocidade Y=𝛿 quando: 𝑢 − 𝑢𝑠 𝑢∞ − 𝑢𝑠 = 0,99 Camada limite térmica Y=𝛿𝑡 quando: 𝑇𝑠 − 𝑇 𝑇𝑠 − 𝑇∞ = 0,99 Por enquanto as espessuras das camadas-limite são arbitrarias (𝛿𝑡 > 𝛿) Equação da camada limite para escoamento laminar ▪O movimento de um fluido no qual coexistem gradientes de velocidade e temperatura deve obedecer várias leis da natureza: ▪ Conservação da massa ▪ Conservação de energia ▪ Segunda lei de Newton do movimento ( a força resultante que atua em uma partícula é igual ao produto da massa pela sua aceleração)▪ Forças de corpo: 1. Gravitacional 2. Magnética 3. Centrifuga 4. Elétrica ▪ Simplificações: 1. As camadas-limites são muito finas (𝛿𝑡 , 𝛿 ,≪ 𝐿) 2. Não há geração de energia térmica no fluido ( ሶ𝑞 = 0) 3. Forças de corpo são desprezíveis 4. Escoamento não é reativo (não há reações químicas) • 1 . Implica que as variações normais a superfície são muito maiores do que aquelas ao longo da mesma. Dessa forma, os termos que representam a difusão na direção x passam a ser desprezadas ▪ Simplificações: ▪ Pela simplificação 1 temos: ▪ A equação da continuidade continua inalterada ▪ As equações de momento na direção x se reduz a: 𝜕𝜌 𝜕𝑡 + 𝜕(𝜌𝑢) 𝜕𝑥 + 𝜕(𝜌𝑣) 𝜕𝑦 + 𝜕(𝜌𝑤) 𝜕𝑧 = 0 𝜕𝜌 𝜕𝑡 + ∇. 𝜌ത𝑢 = 0 Taxa líquida de momento saindo do Vc Pressão Líquida Forças devido as tensões viscosas ▪ Simplificações: ▪ E a equação da energia se reduz a: Taxa líquida de energia térmica que deixa o volume de controle devido a advecção Entrada liquida de energia térmica devido a condução na direção y Dissipação Viscosa Levando em consideração que u ≫ v e 𝜕2𝑢 𝜕𝑥² é muito pequeno se comparado a 𝜕2𝑣 𝜕𝑦² Advecção: movimento preferencial do escoamento As equações apresentadas anteriormente estão restritas aos escoamentos incompressíveis (quando Ma=0,3) 𝑀𝑎 = 𝑣 𝑐 Ar escoando a 300k deve ser tratado como compressível se v ≥ 100 m/s c= 347 m/s (velocidade do som no ar Similaridades na camada-limite: As equações da camada-limite normalizadas ▪ Todas as equações apresentadas anteriormente são caracterizadas por termos relacionados a advecção no lado esquerdo e um termo difusivo no lado direito. ▪ Essas similaridades podem ser desenvolvidas primeiramente adimensionalizando as equações. ▪ Parâmetros de similaridade da camada-limite ▪ Primeiramente serão utilizadas as características do problema em questão ▪ Dimensão característica: L ▪ Velocidade Característica: V ▪ Temperaturas Características: 𝑇𝑠 𝑒 𝑇∞ ▪ Definindo as variáveis adimensionais: 𝑥∗ = 𝑥 𝐿 𝑦∗ = 𝑦 𝐿 𝑢∗ = 𝑢 𝑉 𝑣∗ = 𝑣 𝑉 𝑝∗ = 𝑝∞ 𝜌𝑉² 𝑇∗ = 𝑇 − 𝑇𝑠 𝑇∞ − 𝑇𝑠 e e ▪ As variáveis dimensionais podem então ser escritas em termos das novas variáveis dimensionais. ▪ Exemplo x= 𝑥∗L y= 𝑦∗L u= 𝑢∗V v= 𝑣∗V T = (𝑇∞ − 𝑇𝑠) 𝑇 ∗ + 𝑇𝑠 𝑝∞= 𝑝 ∗ 𝜌𝑉² Adimensionalizando a equação da camada-limite de velocidade: 𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑥 + 𝑣 𝜕𝑣 𝜕𝑦 = −1 𝜌 𝑑𝑝∞ 𝑑𝑥 + 𝑣 𝜕2𝑢 𝜕𝑦² ▪ Adimensionalizado as variáveis: 𝑥∗ = 𝑥 𝐿 𝑦∗ = 𝑦 𝐿 𝑢∗ = 𝑢 𝑉 𝑣∗ = 𝑣 𝑉 𝑝∗ = 𝑝∞ 𝜌𝑉² ▪ Isolando as variáveis dimensionais e substituído na equação: x= 𝑥∗L; y= 𝑦∗L; u= 𝑢∗V; v= 𝑣∗V; 𝑝∞= 𝑝 ∗ 𝜌𝑉² (𝑢∗𝑉) 𝜕 𝑢∗𝑉 𝜕 𝑥∗L + (𝑣∗V) 𝜕 𝑣∗V 𝜕 𝑦∗L = −1 𝜌 𝑑 𝑝∗ 𝜌𝑉² 𝑑 𝑥∗L + (𝑣∗V) 𝜕2(𝑢∗V) 𝜕(𝑦∗L)² ▪ Retirando as constantes das variáveis e isolando os termos iguais: (𝑢∗ 𝜕𝑢∗ 𝜕𝑥∗ + 𝑣∗ 𝜕𝑣∗ 𝜕𝑦∗ )( 𝑉2 𝐿 ) = −1 𝜌 𝑑𝑝∗ 𝑑𝑥∗ ( 𝜌𝑉2 𝐿 ) + 𝑣 𝜕2𝑢∗ 𝜕𝑦∗2 ( 𝑢𝑉 𝐿2 ) 𝑢∗ 𝜕𝑢∗ 𝜕𝑥∗ + 𝑣∗ 𝜕𝑣∗ 𝜕𝑦∗ = −𝑑𝑝∗ 𝑑𝑥∗ + 𝜕2𝑢∗ 𝜕𝑦∗2 𝜗𝑉 𝐿2 . 𝐿 𝑉2 𝑢∗ 𝜕𝑢∗ 𝜕𝑥∗ + 𝑣∗ 𝜕𝑣∗ 𝜕𝑦∗ = −𝑑𝑝∗ 𝑑𝑥∗ + 𝜕2𝑢∗ 𝜕𝑦∗2 ( 𝜗 𝐿𝑉 ) O numero de Reynolds para a placa plana: 𝑅𝑒𝐿 = 𝜌𝑉𝐿 𝜇 = 𝑉𝐿 𝜗 Assim 𝑢∗ 𝜕𝑢∗ 𝜕𝑥∗ + 𝑣∗ 𝜕𝑣∗ 𝜕𝑦∗ = −𝑑𝑝∗ 𝑑𝑥∗ + 𝜕2𝑢∗ 𝜕𝑦∗2 ( 1 𝑅𝑒𝐿 ) Equação de conservação de momento adimensionalizada Condições de contorno: Camada limite de velocidade 𝑢∗(𝑥∗, 0) = 0 (Parede) 𝑢∗(𝑥∗, ∞) = 𝑢∞ 𝑉 (Corrente Livre) Parâmetro de similaridade: 𝑅𝑒𝐿 = 𝑉𝐿 𝜗 A adimensionalização da equação da camada limite térmica fica como exercício para treino. O resultado é: 𝑢∗ 𝜕𝑇∗ 𝜕𝑥∗ + 𝑣∗ 𝜕𝑇∗ 𝜕𝑦∗ = 1 𝑅𝑒𝐿𝑃𝑟 𝜕2𝑇∗ 𝜕𝑦∗2 Equação de conservação de energia adimensionalizada Condições de contorno: Camada limite Térmica 𝑇∗(𝑥∗, 0) = 0 (Parede) 𝑇∗(𝑥∗, ∞) = 1(Corrente Livre) Parâmetro de similaridade: 𝑅𝑒𝐿 = 𝑉𝐿 𝜗 e 𝑃𝑟 = 𝜗 𝛼 𝜗 = 𝜇 𝜌 ; Difusividade de momento 𝛼 = 𝐾 𝜌𝑐𝑝 ; Difusividade térmica 𝑃𝑟 = 𝜇 𝜌 𝜌𝑐𝑝 𝐾 = 𝜇𝑐𝑝 𝐾 Com a adimensionalização das equações das camadas-limite, dois parâmetros adimensionais aparecem: Numero de Reynolds: 𝑅𝑒𝐿= razão das forças de inercia pelas forças viscosas Numero de Prandtl: Pr= razão entre a difusão da quantidade de movimento pela difusão de calor 𝑃𝑟 = 𝜇𝑐𝑝 𝐾 = ( 𝜇 𝜌) ( 𝐾 𝜌𝑐𝑝 ) = 𝜗 𝛼 = 𝑉𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑒𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑎 𝐷𝑖𝑓𝑢𝑠𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡é𝑟𝑚𝑖𝑐𝑎 𝑃𝑟 ≫ 1 → 𝑐𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑣𝑜𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑒 − 𝑠𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑟𝑎𝑝𝑖𝑑𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑃𝑟 ≪ 1 → 𝑐𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑒 − 𝑠𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑟𝑎𝑝𝑖𝑑𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑃𝑟 ≈ 1 → 𝑎𝑠 𝑐𝑎𝑚𝑎𝑑𝑎 𝑙𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑒𝑚 − 𝑠𝑒 𝑠𝑖𝑚𝑢𝑙𝑡â𝑛𝑒𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 Escrevendo o coeficiente de atrito com os parâmetros adimensionais: 𝐶𝑓 = 𝜏𝑠 𝜌𝑉2/2 𝑒 𝜏𝑠 = 𝜇 𝜕𝑢 𝜕𝑦 → 𝜏𝑠 = 𝜇 𝜕(𝑢∗𝑉) 𝜕(𝑦∗𝐿) → 𝜏𝑠 = 𝜇𝑉 𝐿 𝜕(𝑢∗) 𝜕(𝑦∗)y=0 y*=0 y*=0 Substituindo 𝜏𝑠 𝑒𝑚𝐶𝑓 : 𝐶𝑓 = 2𝜇𝑉 𝜌𝐿𝑉2 𝜕(𝑢∗) 𝜕(𝑦∗) → 𝐶𝑓 = 2 𝑅𝑒𝐿 𝜕(𝑢∗) 𝜕(𝑦∗)y*=0 y*=0 Escrevendo o coeficiente de película com os parâmetros adimensionais: ℎ = −𝐾 𝑓 ൗ𝜕𝑇 𝜕𝑦 (𝑇𝑠 − 𝑇∞) → ℎ = −𝐾 𝑓 ൘ 𝜕𝑇∗(𝑇∞−𝑇𝑠) 𝜕(𝑦∗𝐿) (𝑇𝑠 − 𝑇∞) y=0 y*=0 Escrevendo o coeficiente de película com os parâmetros adimensionais: ℎ = −𝐾𝑓 ൗ 𝜕𝑇 𝜕𝑦 (𝑇𝑠 − 𝑇∞) → ℎ = −𝐾𝑓 ൘ 𝜕𝑇∗(𝑇∞ − 𝑇𝑠) 𝜕(𝑦∗𝐿) (𝑇𝑠 − 𝑇∞) ℎ = −𝐾𝑓 𝐿 (𝑇∞ − 𝑇𝑠) (𝑇𝑠 − 𝑇∞) 𝜕𝑇∗ 𝜕𝑦∗ → ℎ = 𝐾𝑓 𝐿 𝜕𝑇∗ 𝜕𝑦∗ → 𝜕𝑇∗ 𝜕𝑦∗ = 𝐿ℎ 𝐾𝑓 = 𝑁𝑢 y=0 y*=0 y*=0 y*=0 𝑁𝑢 = 𝑓(𝑥∗, 𝑅𝑒𝐿 , Pr) O gradiente adimensional de temperatura fornece uma medida da transferência de calor por convecção que ocorre na superfície. O Nu representa para a camada-limite térmica o que o 𝐶𝑓 representa para camada-limite de velocidade. 𝑁𝑢 = ഥℎ𝐿 𝐾𝑓 é função apenas de (𝑅𝑒𝐿 , Pr) devido a integração da área na superfície. •Exemplo 3: • Testes experimentais, usando ar como fluido de trabalho, foram realizados em uma parte da pá da turbina mostrada na figura. O fluxo térmico para a pá em um ponto particular (𝑥∗) sobre a superfície foi medido, sendo 𝑞′′ = 95000 𝑊 𝑚2 . Para manter uma temperatura superficial em regime estacionário de 800°C, o calor transferido para a pá é removido por uma substância refrigerante que circula em seu interior. 1. Determine o fluxo térmico para a pá em 𝑥∗ se a sua temperatura superficial for reduzida para 𝑇𝑠,1 = 700°𝐶 através do aumento da vazão do refrigerante. 2. Determine o fluxo térmico no mesmo local admensional, em que uma pá da turbina similar, com um comprimento de corda L=80mm, quando a pá operar em escoamento de ar com 𝑇∞ = 1150°𝐶 e V=80m/s, com 𝑇𝑠 = 800°𝐶. Lista de exercícios • Exercícios referentes ao livro texto: Fundamentos de Transferência de Calor e Massa 7ª Edição, Frank P. Incropera • Exercícios a serem resolvidos: 6.2, 6.3, 6.18, 6.28, 6.29, 6.32, 6.39, 6.43, 6.44, 6.45, 6.49
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