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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
DIREITO DO CONSUMIDOR – PRÁTICA DO SCORE DE 
CRÉDITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 2018 
 Carolyne de Castro Fuzinatto – RA: T701910
 Clayton Agenor dos Santos – RA: B955554
 Guilherme Ludovico Araujo – RA: C1702F6
 Ketheryn Loretha P M dos Santos – RA: T2530A8
 
 
 
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
DIREITO DO CONSUMIDOR – PRÁTICA DO SCORE DE CRÉDITO 
 
 
 
 
	Trabalho 	de 	Atividades 	Práticas 
	Supervisionadas 	apresentado 	à 
Universidade Paulista, 9º semestre do Curso de Bacharelado em Direito. 
Turmas: DR8A22 e DR9A22. 
Professor orientador: Vitor Kudrát 
 
 
 
 
São Paulo 
2018 
 
Sumário 
 
 
 
Introdução 
 
 
O que é Score e como ele é praticado? 
 
De acordo com o SERASA, o SCORE “é uma importante ferramenta que tem como 
objetivo auxiliar o processo de tomada de decisão de concessão de crédito e realização de negócios.” 
Por meio de uma pontuação ou ranking, os perfis dos consumidores são traçados, a fim de 
se verificar a possibilidade deles serem adimplentes ou não, por um certo período de tempo. 
Assim, o SCORE é muito utilizado para se levantar o grau de risco ao conceder um 
crédito ao consumidor como, por exemplo, a utilização de qualquer dado que possa comprometer um determinado crédito. 
A pontuação de crédito de cada consumidor é um número que reflete o seu nível de risco 
de crédito, geralmente um número mais elevado indica menos riscos, por outro lado, números baixos indicam riscos maiores. Essa pontuação é gerada através de modelos estatísticos e utilizam elementos do seu relatório de crédito. No entanto, a pontuação do consumidor não está fisicamente armazenada como parte de seu histórico de crédito, no arquivo de crédito. Pelo contrário, normalmente é gerada no momento em que um credor solicita o relatório de crédito de determinado indivíduo. Sua pontuação de crédito é um número fluido e as mudanças comportamentais podem alterar os itens no relatório e fazer a pontuação flutuar, como por exemplo pode-se citar as atualizações de pagamento ou abertura de uma nova conta. São muitas as circunstâncias que interferem nas contagens de crédito usadas na indústria de serviços financeiros. 
Essa pontuação pode variar de credor para credor (empréstimo de carro, empréstimo 
Hipotecário, etc.), dependendo do modelo de rating (classificação) de crédito que foi utilizado. 
E qual é a consequência disto? Os bancos, as financeiras e outras instituições de crédito, 
mantêm internamente relatórios que podem vir a prejudicar aquele que mesmo tendo liquidado seu débito, qualquer que seja, por ter uma classificação não tão boa, pode não receber créditos para futuras transações financeiras. 
Não obstante esta classificação, a decisão de conceder o crédito ou não é sempre da 
empresa para a qual o pedido foi feito. Isso porque, cada empresa tem seus próprios critérios e políticas internas para fazer negócios. 
É possível, por exemplo, acontecer de um indivíduo não ter o “nome sujo” (registro de 
inadimplência) mas por não consumir crédito e estar com “nota baixa”. Nesse sentido, torna-se importante para este consumidor fortalecer o SCORE a fim de facilitar a análise de crédito quando da necessidade de se obter um determinado crédito. 
A empresa SERASA disponibiliza sem custos, consulta on–line das notas de crédito 
atribuídas aos consumidores, bastando que, por segurança, um breve cadastro seja feito no sistema em poucos minutos. 
Conhecida como SERASA SCORE, a nota indica o risco de inadimplência da pessoa, ao 
pontuar de zero a mil pontos, com base em determinados requisitos. Entre estes requisitos pode-se mencionar o pagamento de contas em dia, o histórico de dívidas e negativações. 
A empresa ressalta que somente a nota será disponibilizada, no entanto, há dados 
disponíveis para consulta por meio on-line ou presencial em qualquer unidade do SERASA, bastando que seja apresentado um documento de identidade, com foto. 
O consumidor pode fornecer informações para melhorar sua nota ao participar do Cadastro Positivo. Para aderir a este cadastro o interessado deve autorizar o acesso às informações de crédito como pagamentos em cartão, cheque especial, financiamentos parcelamentos. 
Diante disso, pensa-se que, é muito provável que aquele que tenha um bom histórico, 
consiga juros mais baixos para um empréstimo, por exemplo. 
Além do SERASA, outras empresas também mantêm bancos de dados sobre credito, 
como por exemplo o SPC Boa Vista que atribui uma nota, também chamada de “SCORE”, para cada consumidor cadastrado. 
Veja como é a classificação de zero a mil: 
 	Até 300 pontos: alto risco de inadimplência;  	Entre 301 e 700 pontos: médio risco de inadimplência;  	Acima de 701 pontos: baixo risco de inadimplência. 
Assim como no SERASA, a pontuação depende de uma série de fatores como pagamentos 
de contas em dia, histórico de dívidas negativas, relacionamento financeiro com empresas e dados cadastrais atualizados. 
Da mesma forma, caso queira melhorar sua pontuação, o consumidor deve “limpar seu 
nome” (quitar os débitos pendentes), pagar as contas em dia e manter seus dados cadastrais atualizados. 
O ECORE DE CRÉDITO não é novidade, é apenas uma das formas de avaliar pedidos 
de crédito pelos Bancos e Lojas. Países como os Estados Unidos, França e Itália também usam o sistema de SCORE. 
Porque esse assunto gerou a Súmula 550 do STJ 
 
Um estudo feito pelo insituto SPC Brasil, revela que, em 2017, o número de inadimplentes 
reincidentes aumentou 22 pontos percentuais em relação ao ano de 2016. Ou seja, cresceu de forma significativa a quantidade de pessoas incluídas mais de uma vez em entidades de proteção ao crédito nos últimos 5 anos, saltando de 26,6%, em 2016 para 48,8%, em 2017. 
Assim, é certo que no Brasil o nível de inadimplência é muito alto e por isso os juros 
cobrados em qualquer transação, seja ela financeira ou não, são repassados ao consumidor, tornando o credito, ou o empréstimo muito caro. As taxas dos cartões de créditos, empréstimos e financiamentos praticados no Brasil são os mais altos em todo o mundo, mesmo após o Banco Central do Brasil ter baixado as taxas de juros em 6,5% A.A. 
Dessa forma, a fim de se protegerem do cenário pessimista, as empresas se utilizam de 
recursos como o score de crédito. Tal medida, sem o consentimento do consumidor, pode ser interpretada como formação de banco de dados e violação à intimidade, uma vez que a Constituição Federal protege o direito à intimidade em seu artigo 5º, inciso X. A interpretação desse direito fundamental resulta nos chamados sigilos (fiscal, bancário, telefônico etc.). 
Diante da divergência de entendimentos, veio a Súmula 550 do STJ para esclarecer: 
A utilização de escore de crédito, método estatístico de avaliação de risco que não constitui banco de dados, dispensa o consentimento do consumidor, que terá o direito de solicitar esclarecimentos sobre as informações pessoais valoradas e as fontes dos dados considerados no respectivo cálculo. (Súmula 550, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 14/10/2015, DJe 19/10/2015) 
Embora a Súmula estabeleça que o método utilizado não constitui banco de dados e por 
isso dispense a concordância do consumidor, há entendimento em sentido contrário, já que quaisquer informações armazenadas constituem inevitávelmente um banco de dados. 
No entanto, o Superior Tribunal de Justiça decidiu no Recurso Especial 1.419.697/RS que 
o sistema utilizado pela empresa SERASA (Centralização de Serviços dos Bancos), que faz análises e pesquisas de informações econômico-financeiros das pessoas, para apoiar decisões de crédito, não gera dano moral e na mesma oportunidadeeditou a súmula de número 550. Vejamos o teor da decisão: 
RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C DO CPC). TEMA 710/STJ. DIREITO DO CONSUMIDOR. ARQUIVOS DE CRÉDITO. SISTEMA "CREDIT SCORING". COMPATIBILIDADE COM O DIREITO BRASILEIRO. LIMITES. DANO MORAL. I - TESES: 1) O sistema "credit scoring" é um método desenvolvido para avaliação do risco de concessão de crédito, a partir de modelos estatísticos, considerando diversas variáveis, com atribuição de uma pontuação ao consumidor avaliado (nota do risco de crédito). 2) 
Essa prática comercial é lícita, estando autorizada pelo art. 5º, IV, e pelo 
art. 7º, I, da Lei n. 12.414/2011 (lei do cadastro positivo). 3) Na avaliação do risco de crédito, devem ser respeitados os limites estabelecidos pelo sistema de proteção do consumidor no sentido da tutela da privacidade e da máxima transparência nas relações negociais, conforme previsão do CDC e da Lei n. 12.414/2011. 4) Apesar de desnecessário o consentimento do consumidor consultado, devem ser a ele fornecidos esclarecimentos, caso solicitados, acerca das fontes dos dados considerados (histórico de crédito), bem como as informações pessoais valoradas. 5) O desrespeito aos limites legais na utilização do sistema "credit scoring", configurando abuso no exercício desse direito (art. 187 do CC), pode ensejar a responsabilidade objetiva e solidária do fornecedor do serviço, do responsável pelo banco de dados, da fonte e do consulente (art. 16 da Lei n. 12.414/2011) pela ocorrência de danos morais nas hipóteses de utilização de informações excessivas ou sensíveis (art. 3º, § 3º, I e II, da Lei n. 12.414/2011), bem como nos casos de comprovada recusa indevida de crédito pelo uso de dados incorretos ou desatualizados. II - CASO CONCRETO: 1) Não conhecimento do agravo regimental e dos embargos declaratórios interpostos no curso do processamento do presente recurso representativo de controvérsia; 2) Inocorrência de violação ao art. 535, II, do CPC. 3) Não reconhecimento de ofensa ao art. 267, VI, e ao art. 333, II, do CPC. 4) Acolhimento da alegação de inocorrência de dano moral "in re ipsa". 5) Não reconhecimento pelas instâncias ordinárias da comprovação de recusa efetiva do crédito ao consumidor recorrido, não sendo possível afirmar a ocorrência de dano moral na espécie. 6) Demanda indenizatória improcedente. III - NÃO CONHECIMENTO DO AGRAVO REGIMENTAL E DOS EMBARGOS DECLARATÓRIOS, E RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO. (STJ - REsp: 1419697 RS 2013/0386285-0, Relator: Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, Data de Julgamento: 12/11/2014, S2 - SEGUNDA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 17/11/2014) 
 
Até a referida decisão, esteve suspenso, no âmbito do Poder Judiciário do Rio Grande do Sul, o trâmite de todas as ações que versassem sobre a natureza dos sistemas de scoring (pontuação) capaz de gerar indenização por dano moral. 
Esses processos suspensos, mais tarde, tiveram resolução, assim, em milhares de ações de 
mesmo teor foram proferidas a mesma decisão: a de não acolher o dano moral, com fundamentação, conforme a jurisprudência TJSC: 
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E TUTELA ANTECIPADA. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. RECURSO DA AUTORA. 1. INSCRIÇÃO EM CADASTRO POSITIVO. 2. SISTEMA CREDIT SCORING (AVALIAÇÃO DO RISCO DE CONCESSÃO DE CRÉDITO). PRÁTICA COMERCIAL ALICERÇADA NO ART. 5º, IV, E 
ART. 7º, I, DA LEI N. 12.414/2011 (LEI DO CADASTRO POSITIVO). 3. COMPATIBILIDADE COM AS NORMAS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. DESNECESSIDADE DE PRÉVIO CONSENTIMENTO DO CADASTRADO. 4. INEXISTÊNCIA DE DANO MORAL IN RE IPSA. PEÇA VESTIBULAR QUE NÃO INDICA FATO CONCRETO CAUSADOR DE DANO, TAMPOUCO APRESENTA PROVA DE EVENTUAL ABUSO DE DIREITO POR PARTE DO FORNECEDOR DO SERVIÇO, DO RESPONSÁVEL PELO BANCO DE DADOS, DA FONTE OU DO CONSULENTE (CC/2002, ART. 187), NOTADAMENTE A UTILIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES EXCESSIVAS, SENSÍVEIS OU INVERÍDICAS NA FORMULAÇÃO DO SCORE ATRIBUÍDO AO CONSUMIDOR. 5. INVIABILIDADE DA ACTIO DETONADA. MATÉRIA PACIFICADA PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA EM SEDE DE RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (CPC, ART. 545-C). 6. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. O Superior Tribunal de Justiça firmou as seguintes teses sobre o sistema "credit scoring", aplicáveis ao caso em apreço e conducentes à improcedência da pretensão acolhida pela sentença recorrida: "RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C DO CPC). TEMA 710/STJ. DIREITO DO CONSUMIDOR. ARQUIVOS DE CRÉDITO. SISTEMA" CREDIT SCORING ". COMPATIBILIDADE COM O DIREITO BRASILEIRO. LIMITES. DANO MORAL. I - TESES: 1) O sistema"credit scoring"é um método desenvolvido para avaliação do risco de concessão de crédito, a partir de modelos estatísticos, considerando diversas variáveis, com atribuição de uma pontuação ao consumidor avaliado (nota do risco de crédito). 2) Essa prática comercial é lícita, estando autorizada pelo art. 5º, IV, e pelo art. 7º,I, da Lei n. 12.414/2011 (lei do cadastro positivo). 3) Na avaliação do risco de crédito, devem ser respeitados os limites estabelecidos pelo sistema de proteção do consumidor no sentido da tutela da privacidade e da máxima transparência nas relações negociais, conforme previsão do CDC e da Lei n. 12.414/2011. 4) Apesar de desnecessário o consentimento do consumidor consultado, devem ser a ele fornecidos esclarecimentos, caso solicitados, acerca das fontes dos dados considerados (histórico de crédito), bem como as informações pessoais valoradas. 5) O desrespeito aos limites legais na utilização do sistema"credit scoring", configurando abuso no exercício desse direito (art. 187 do CC), pode ensejar a responsabilidade objetiva e solidária do fornecedor do serviço, do responsável pelo banco de dados, da fonte e do consulente (art. 16 da Lei n. 12.414/2011) pela ocorrência de danos morais nas hipóteses de utilização de informações excessivas ou sensíveis (art. 3º, § 3º, I e II, da Lei n. 12.414/2011), bem como nos casos de comprovada recusa indevida de crédito pelo uso de dados incorretos ou desatualizados. [...] (REsp 1419697/RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 12/11/2014, DJe 17/11/2014)"Em igual sentido, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina tem assentado:"AÇÃO 
DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. IMPROCEDÊNCIA. APLICAÇÃO DO ART. 285-A DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. VIABILIDADE. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO. CONCENTRE SCORING. LICITUDE. GARANTIA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL. INFORMAÇÕES EXCESSIVAS OU SENSÍVEIS UTILIZADAS NO CÁLCULO DA PONTUAÇÃO. EFETIVO ABALO MORAL POR RECUSA DE CRÉDITO FUNDADA EM DADOS INCORRETOS OU DESATUALIZADOS DO CONSUMIDOR. NECESSIDADE PROBATÓRIA. RECLAMO 
CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. Objetivando essencialmente a avaliação do risco de concessão de crédito aos consumidores, o sistema concentre scoring parte de modelos estatísticos, alcançando, então, após consideradas diversas variáveis, à pontuação ou nota de risco de crédito atribuída ao consumidor avaliado. Esse sistema de pontuação é inegavelmente lícito, eis que autorizado pelo art. 5.º, IV, e pelo art. 7.º, I, da Lei do Cadastro Positivo - Lei n.º12.414/2011, impondo-se observados, todavia, os limites estabelecidos pelo sistema protetivo do consumidor, referentemente à privacidade e à máxima transparência no tratamento das informações utilizadas. 2. Não tratando-se o crediscore de cadastro de restrição ao crédito, mas apenas à análise de risco das operações creditícias disponibilizada com exclusividade aos associados da Serasa, não incide a aplicação do art. 43,§ 2.º, do CDC, não sendo, pois, condição de legalidade do cadastramento a prévia comunicação ao consumidor a respeito da inclusão de seu nome em tal cadastro. 3. Apenas e somente na hipótese de desrespeito aos limites legais na utilização do sistema credit scoring, configurando, pois, abuso no exercício desse direito, é que estará caracterizada a responsabilidade civil, responsabilidade essaque é objetiva e solidária do fornecedor do serviço, do responsável pelo banco de dados, da fonte e do consulente (art.16, Lei n.º 12.414/2011), com os danos morais decorrendo da utilização, pela operadora do sistema, de informações excessivas ou sensíveis, ou na hipótese de comprovada recusa indevida de crédito pelo uso de dados incorretos ou desatualizados. 4. O mero fato de entender a consumidora avaliada ter sido insuficiente ou insatisfatória a pontuação por si alcançada, não conduz à causação de danos morais, conferindo-lhe a lei, entretanto, o direito de obter informações claras e precisas acerca dos dados utilizados no respectivo cálculo estatístico da pontuação que lhe foi atribuída (TJSC, Apelação Cível n. 2013.079450-9, de Blumenau, rel. Des. Trindade dos Santos, j. 19-03-2015)." (TJSC, Apelação Cível n. 2014.008054-4, de São Lourenço do Oeste, rel. Des. Luiz Felipe Schuch, j. 09-11-2015). 
Segundo o SERASA, o Score de Crédito é uma ferramenta utilizada em mais de 100 
países, e seu resultado é um cálculo estatístico que tem por finalidade ajudar os consumidores e as empresas a realizarem negócios a crédito, com menor custo, maior agilidade e segurança e que esse serviço utiliza informações públicas e outras disponíveis na base de dados da Serasa Experian, coletadas de acordo com a lei. 
 
 
O que são bancos de dados e como são regulados 
 
De acordo com as empresas de tecnologia como a Impacta, nossos nomes, documentos, 
contas bancárias, compras, vendas, bens — tudo isso são dados. Com o avanço tecnológico, todo esse conjunto de dados pode gerar informações valiosas. Para isso, esses dados são processados e armazenados em um local adequado: o banco de dados. Uma vez armazenadas, essas informações servem como consulta e auxilia empresas na tomada de decisão que pode variar desde apelos publicitários até concessão de crédito. 
No entanto, a Lei nº 12.414 de 2011 regula no Brasil a formação e a consulta ao banco de 
dados com informações de adimplementos de pessoas naturais ou de pessoas jurídicas, para formação do histórico de crédito. Assim, sem prejuízo do disposto no Código de Proteção e Defesa do Consumidor, os bancos de dados instituídos ou mantidos por pessoas jutídicas de direito público interno passaram a ser regidos por esta legislação. 
De acordo com esta lei, banco de dados é o conjunto de dados relativo a pessoa natural ou 
jurídica armazenados com a finalidade de subsidiar a concessão de crédito, a realização de venda a prazo ou de outras transações comerciais e empresariais que impliquem risco financeiro. A abertura deste cadastro requer autorização prévia do potencial cadastrado mediante consentimento informado por meio de assinatura em instrumento específico ou em cláusula apartada. 
Ainda, somente poderão ser armazenadas as informações objetivas, claras, verdadeiras e 
de fácil compreensão, que sejam necessárias para avaliar a situação econômica do cadastrado. Ou seja, somente aquelas que descrevam fatos e não façam juízo de valor sobre o comportamento do consumidor. Além disso, estão proibidas as anotações relativas à origem social e étnica, à saúde, à informação genética, à orientação sexual e às convicções políticas, religiosas e filosóficas. 
Com base nesse cadastro, os bancos de dados criam uma classificação chamado score. Dessa forma, quanto melhor a posição nesse ranking, mais o cliente é definido como um bom pagador. Esse tipo de banco de dados não é exclusivo do Brasil, já é bem desenvolvido em outros países onde existem regras mais claras e nem mais definidas sobre quais dados serão analisados pelas instituições financeiras. 
Não obstante a Lei nº 12.414/2011 regulamente a instituição deste banco de dados, ainda 
falta clareza sobre pontos como o sigilo bancário, critérios para concessão de crédito e a privacidade dos dados limitaram a adesão ao cadastro até agora. 
O objetivo principal é de que os bancos, ao saberem quais clientes são bons pagadores, 
consigam dar mais crédito e financiamentos para determinado público, além de oferecem melhores condições de pagamento aos empréstimos, juros menores e prazos mais longos. 
O uso do score representa uma maior segurança à instituição financeira quando poderá 
avaliar melhor o risco da operação ou da negociação com o consumidor. Com este planejamento, acreditasse fornecer um crédito mais barato e facilitado, com a expectativa de que o endividamento dos clientes diminua. 
O cadastro positivo contribuiu para uma redução da inadimplência e, consequentemente, 
das taxas de juros nas operações de crédito em outros países apenas quando estava em pleno funcionamento. Estes resultados são melhor percebidos numa perspectiva de médio e longo prazos. 
Todos os brasileiros com CPF serão incluídos automaticamente no Cadastro Positivo a 
partir da edição de uma medida provisória, ainda sem data para ser publicada, conforme informações do Ministério da Fazenda. No entanto, quem quiser poderá solicitar sua exclusão do cadastro, uma vez que são direitos do cadastrado obter o cancelamento do cadastro quando solicitado, já consolidado pela Lei n.º 12.414/2011. Nesse sentido, a Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei nº 8.184/17, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que permite a abertura automática de cadastro positivo de consumidores, sem necessidade de autorização prévia do cadastrado, como ocorre hoje. 
Conclusão 
 
De acordo com a pesquisa sobre o score de crédito concordamos com a súmula do STJ, 
tendo em vista que ela está amparada legalmente pelo art. 5º, IV e pelo art. 7º, I, da Lei n.12.414/2011 (Lei do Cadastro Positivo), que, ao tratar sobre os direitos do cadastrado nos bancos de dados, menciona indiretamente a possibilidade de existir a análise de risco de crédito. 
Assim descreve o artigo Constitucional e a Lei sobre essas possibilidades: 
“Art. 5º São direitos do cadastrado: IV - conhecer os principais elementos e critérios considerados para a análise de risco, resguardado o segredo empresarial; (...) Art. 7º, I- As informações disponibilizadas nos bancos de dados somente poderão ser utilizadas para: I - realização de análise de risco de crédito do cadastrado.” 
Porém, diante do posicionamento legal permitido, devem haver duas limitações que 
deverão serem impostas ao “escore de crédito”: 
Desnecessidade de autorização, mas a exigência do dever de prestar esclarecimentos ao 
consumidor ou seja, a empresa/instituição que for fazer a análise do crédito não precisa de autorização do consumidor para utilizar o “creditscoring”. No entanto, o consumidor poderá solicitar que lhe sejam fornecidos esclarecimentos sobre as fontes dos dados que foram considerados (histórico de crédito), bem como sobre as suas informações pessoais valoradas. Em outras palavras, o consumidor poderá pedir para saber quais os dados que foram avaliados no seu pedido de análise de crédito. Por outro lado, nem o consumidor nem ninguém terá direito de saber a metodologia de cálculo, ou seja, qual foi a fórmula matemática e os dados estatísticos utilizados no “creditscoring”, até porque essa fórmula é fruto de estudos e investimentos, constituindo segredo da atividade empresarial (art. 5º, IV, da Lei n. 12.414⁄2011: 
..."resguardado o segredo empresarial”). 
Limite de tempo, e com relação a essas limitações temporais, o “creditscoring” deve 
respeita-las de acordo com o estabelecido pelo Código de Defesa do Consumidor e pela Lei n. 
12.414⁄2011, que são de 5 anos para os registros negativos (CDC) e de 15 anos para o histórico de crédito 
(Lei n. 12.414⁄2011, art. 14), pois caso haja violação de tais limites legais na utilização do sistema “creditscoring” configura abuso de direito (art. 187 do CC), podendo ensejar: - a responsabilização objetiva e solidária - do fornecedor do serviço, do responsável pelo banco de dados, da fonte e do consulente - pela ocorrência de danos morais - nas hipóteses de utilização de informações excessivas ou sensíveis - e também nos casos de recusa indevida de créditopelo uso de dados incorretos ou desatualizados. 
Nesse sentido, confira os dispositivos da Lei n. 12.414/2011 que, inclusive, conceitua o 
que sejam informações excessivas e sensíveis: 
“Art. 3º (...) § 3º Ficam proibidas as anotações de: I - informações excessivas, assim consideradas aquelas que não estiverem vinculadas à análise de risco de crédito ao consumidor; e II - informações sensíveis, assim consideradas aquelas pertinentes à origem social e étnica, à saúde, à informação genética, à orientação sexual e às convicções políticas, religiosas e filosóficas. Art. 16. O banco de dados, a fonte e o consulente são responsáveis objetiva e solidariamente pelos danos materiais e morais que causarem ao cadastrado.” 
Assim, se a nota atribuída ao risco de crédito decorrer da consideração de informações 
excessivas ou sensíveis, violando a honra e a privacidade do consumidor, haverá dano moral “in reipsa”. 
Ex.: na fórmula matemática do “creditscoring” não é possível que uma das variáveis 
analisadas seja a religião do consumidor, ou seja, seguidores de determinada religião não podem ser considerados como bons ou maus pagadores. Esse não é um critério lícito a ser utilizado por se enquadrar como informação sensível. 
E para a caracterização de um dano extrapatrimonial, há necessidade de comprovação de 
uma efetiva recusa de crédito, com base em uma nota de crédito baixa por ter sido fundada em dados incorretos ou desatualizados, isto porque a Súmula 550 do STJ afirma ao consumidor o direito de solicitar esclarecimentos sobre as informações pessoais valoradas e as fontes dos dados considerados no respectivo cálculo que for feito. 
E para finalizar uma Jurisprudência com relação ao assunto em pauta no que tange ao Score de Crédito e o posicionamento do colegiado. 
 
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER CUMULADA COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E TUTELA ANTECIPADA. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. RECURSO DA AUTORA. 1. INSCRIÇÃO EM CADASTRO POSITIVO. 2. SISTEMA CREDIT SCORING (AVALIAÇÃO DO RISCO DE CONCESSÃO DE CRÉDITO). PRÁTICA COMERCIAL ALICERÇADA NO ART. 5º, IV, E ART. 7º, I, DA LEI N. 12.414/2011 (LEI DO CADASTRO POSITIVO). 3. COMPATIBILIDADE COM AS NORMAS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. AUSÊNCIA DE ILEGALIDADE. DESNECESSIDADE DE PRÉVIO CONSENTIMENTO DO CADASTRADO. 4. INEXISTÊNCIA DE DANO MORAL IN RE IPSA. PEÇA VESTIBULAR QUE NÃO INDICA FATO CONCRETO CAUSADOR DE DANO, TAMPOUCO APRESENTA PROVA DE EVENTUAL ABUSO DE DIREITO POR PARTE DO FORNECEDOR DO SERVIÇO, DO RESPONSÁVEL PELO BANCO DE DADOS, DA FONTE OU DO CONSULENTE (CC/2002, ART. 187), NOTADAMENTE A UTILIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES EXCESSIVAS, SENSÍVEIS OU INVERÍDICAS NA FORMULAÇÃO DO SCORE ATRIBUÍDO AO CONSUMIDOR. 5. INVIABILIDADE DA ACTIO DETONADA. MATÉRIA PACIFICADA PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA EM SEDE DE RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (CPC, ART. 545-C). 6. 
RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 
 
“ O Superior Tribunal de Justiça firmou as seguintes teses sobre o sistema "creditscoring", aplicáveis ao caso em apreço e conducentes à improcedência da pretensão acolhida pela sentença recorrida: "RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA (ART. 543-C DO CPC). TEMA 710/STJ. DIREITO DO CONSUMIDOR. ARQUIVOS DE CRÉDITO. SISTEMA" CREDIT SCORING ". COMPATIBILIDADE COM O DIREITO BRASILEIRO. LIMITES. DANO MORAL. I - TESES: 1) O sistema"creditscoring"é um método desenvolvido para avaliação do risco de concessão de crédito, a partir de modelos estatísticos, considerando diversas variáveis, com atribuição de uma pontuação ao consumidor avaliado (nota do risco de crédito). 2) Essa prática comercial é lícita, estando autorizada pelo art. 5º, IV, e pelo art. 7º, I, da Lei n. 12.414/2011 (lei do cadastro positivo). 3) Na avaliação do risco de crédito, devem ser respeitados os limites estabelecidos pelo sistema de proteção do consumidor no sentido da tutela da privacidade e da máxima transparência nas relações negociais, conforme previsão do CDC e da Lei n. 12.414/2011. 4) Apesar de desnecessário o consentimento do consumidor consultado, devem ser a ele fornecidos esclarecimentos, caso solicitados, acerca das fontes dos dados considerados (histórico de crédito), bem como as informações pessoais valoradas. 5) O desrespeito aos limites legais na utilização do sistema"creditscoring", configurando abuso no exercício desse direito (art. 187 do CC), pode ensejar a responsabilidade objetiva e solidária do fornecedor do serviço, do responsável pelo banco de dados, da fonte e do consulente (art. 16 da Lei n. 12.414/2011) pela ocorrência de danos morais nas hipóteses de utilização de informações excessivas ou sensíveis (art. 3º, § 3º, I e II, da Lei n. 12.414/2011), bem como nos casos de comprovada recusa indevida de crédito pelo uso de dados incorretos ou desatualizados. [...] (REsp 1419697/RS, Rel. Ministro PAULO DE TARSO SANSEVERINO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 12/11/2014, DJe 
17/11/2014)"Em igual sentido, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina tem assentado:"AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. IMPROCEDÊNCIA. APLICAÇÃO DO ART. 285-A DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. VIABILIDADE. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO. CONCENTRE SCORING. LICITUDE. GARANTIA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL. INFORMAÇÕES EXCESSIVAS OU SENSÍVEIS UTILIZADAS NO CÁLCULO DA PONTUAÇÃO. EFETIVO ABALO MORAL POR RECUSA DE CRÉDITO FUNDADA EM DADOS INCORRETOS OU DESATUALIZADOS DO CONSUMIDOR. NECESSIDADE PROBATÓRIA. RECLAMO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. 
Objetivando essencialmente a avaliação do risco de concessão de crédito aos consumidores, o sistema concentre scoring parte de modelos estatísticos, alcançando, então, após consideradas diversas variáveis, à pontuação ou nota de risco de crédito atribuída ao consumidor avaliado. Esse sistema de pontuação é inegavelmente lícito, eis que autorizado pelo art. 5.º, IV, e pelo art. 7.º, I, da Lei do Cadastro Positivo - Lei n.º 12.414/2011, impondo-se observados, todavia, os limites estabelecidos pelo sistema protetivo do consumidor, referentemente à privacidade e à máxima transparência no tratamento das informações utilizadas. 2. Não tratando-se o crediscore de cadastro de restrição ao crédito, mas apenas à análise de risco das operações creditícias disponibilizada com exclusividade aos associados da Serasa, não incide a aplicação do art. 43, § 2.º, do CDC, não sendo, pois, condição de legalidade do cadastramento a prévia comunicação ao consumidor a respeito da inclusão de seu nome em tal cadastro. 3. Apenas e somente na hipótese de desrespeito aos limites legais na utilização do sistema creditscoring, configurando, pois, abuso no exercício desse direito, é que estará caracterizada a responsabilidade civil, responsabilidade essa que é objetiva e solidária do fornecedor do serviço, do responsável pelo banco de dados, da fonte e do consulente (art. 16, Lei n.º 12.414/2011), com os danos morais decorrendo da utilização, pela operadora do sistema, de informações excessivas ou sensíveis, ou na hipótese de comprovada recusa indevida de crédito pelo uso de dados incorretos ou desatualizados. 4. O mero fato de entender a consumidora avaliada ter sido insuficiente ou insatisfatória a pontuação por si alcançada, não conduz à causação de danos morais, conferindo-lhe a lei, entretanto, o direito de obter informações claras e precisas acerca dos dados utilizados no respectivo cálculo estatístico da pontuação que lhe foi atribuída (TJSC, Apelação Cível n. 2013.079450-9, de Blumenau, rel. Des. Trindade dos Santos, j. 19-03-2015)." (TJSC, Apelação Cível n. 2014.008054-4, de São Lourenço do Oeste, rel. Des. Luiz Felipe Schuch, j. 09-11-2015).” 
 
 
 
 
 
 
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