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APS - 2022 2 (1)

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CURSO DE DIREITO
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
430DE7 - JOSÉ DOS SANTOS DA S. MONTEIRO
D822JE3 - FERNANDO NOGUEIRA SANTOS
T4290A9 – RENATA CONCEIÇÃO R. DA SILVA
SÃO PAULO-SP 
2022
PROBLEMA APRESENTADO 
 
Para obtenção de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, o Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS exige o cumprimento de prazo de carência. Para compreender melhor esse importante conceito, o Grupo deverá:
2.1. Pesquisar o que é carência, qual o período que se aplica ao auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez e, qual a razão da existência desse instituto. 
2.2. Pesquisar, ainda, em que situações a carência não será exigida do segurado. 
2.3. O texto para resposta dos itens anteriores deverá mencionar eventuais obras e portais jurídicos consultados.
RESPOSTA AO PROBLEMA APRESENTADO 
A nossa Constituição Federal de 1998, no seu art. 194, define que deixa claro que “A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. ” 
 Isso posto, neste trabalho, trataremos as situações propostas descritas anteriormente, buscando esclarecer as nuances e desdobramentos decorrentes do benefício que dão direito a aposentadoria por invalidez, os aspectos que instituíram carência e as doutrinas relevantes sobre o tema.entre outras coisas; falaremos sobre: o que é carência e qual o período que se aplica ao auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez, razão da existência da carência e em que situações a carência não será exigida do segurado	Comment by Renata Rodrigues: Está repetindo o que a pergunta acima já diz. 
O QUE É CARÊNCIA E QUAL O PERÍODO QUE SE APLICA AO AUXÍLIO-DOENÇA E A APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Entende-se como período de carência, o número mínimo de contribuições mensais para que os segurados tenham direito aos benefícios. 
O que significa que, enquanto o segurado estiver no período de carência, em determinados casos, não tem direito as prestações do benefício, já que até aquele momento ainda não teria recolhido o número de contribuições necessárias. Vejamos o que diz O o art. 24 da Lei 8.213/91 dispõe que :, in verbis:
“Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências”. 
No que se refere ao período de carência, este muda a depender das espécies de prestações e, referente ao auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez, são exigidos o mínimo de 12 meses de contribuições. Com o intuito de corroborar com os requisitos dispostos acima o que acabamos de dizer, vejamos o que diz o temos o seguinte Acórdão do Superior Tribunal de Justiça:
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1.492.649 - SP (2019/0117510-2). DISTRITO FEDERAL. JULGADO: 15/08/2019. RELATOR: MINISTRO FRANCISCO FALCÃO. AGRAVANTE: NOELIA MARIA DE FREITAS ADVOGADOS: RODRIGO TREVIZANO - SP188394 - ANDRÉ VINICIUS SILVA E OUTRO (S) - SP342940 SOC. de ADV.: CARAM, SILVA E TREVIZANO ADVOGADOS ASSOCIADOS AGRAVADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. INCAPACIDADE TOTAL PARA O TRABALHO. ALIENAÇÃO MENTAL. REQUISITOS PREENCHIDOS. BENEFÍCIO DEFERIDO. I - Hipótese em que o acórdão recorrido, reformando a sentença que havia deferido o benefício, entendeu que a segurada não faz jus ao benefício por não ter cumprido o requisito da carência. II - Em se tratando de benefício de aposentadoria por invalidez, a carência prevista é de 12 contribuições mensais, nos termos do art. 25, I, da Lei n. 8.213/91 [...].
Como se observa no Acordão acima, no que refere a carência, para ter direito ao auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, faz-se necessário o mínimo de 12 de contribuições meses. 	Comment by Renata Rodrigues: Isso já esta dito no parágrafo antes do acordão
	
 		O beneficiário que se encontra total ou temporariamente incapaz de exercer a sua atividade laboral, desde que seja segurado, poderá requerer o auxílio doença junto ao INSS, este contará com o benefício disposto no art.42 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 que determina: 
Art. 42. A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição.
§ 1º A concessão de aposentadoria por invalidez dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, às suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
Este beneficiário será contemplado a partir de do decimo sexto dia, é o que determina o art. 43 da mesma lei que dispõe :
Art. 43. A aposentadoria por invalidez será devida a partir do dia imediato ao da cessação do auxílio-doença, ressalvado o disposto nos §§ 1º, 2º e 3º deste artigo.
 
RAZÃO DA EXISTÊNCIA DA CARÊNCIA
A previdência no Brasil é marcada desde sua criação pela tradição de conceder a certas categorias privilégios, enquanto as pensões dos servidores públicos dos Correios foram criadas em 1988, os funcionários privados tiveram que esperar até a década de 1920.
O sistema adotado pelos órgãos públicos é teoricamente de capitalização, financiado por um tríplice contribuição: segurados, empregadores e Estado. Os benefícios eram concedidos após contribuições anteriores e eram calculados com base no salário base. Uma inovação importante foi o abandono das contribuições sobre o faturamento, que passaram a ser cobradas na folha de pagamento.
As caixas eram custeadas pelos usuários do serviço, por meio de impostos específicos pagos no ato da contratação, e por empregadores e trabalhadores por meio de contribuições de cobrança ou descontos em salários. Com o tempo, aumentaram não apenas os benefícios da Previdência Social, mas também os serviços assistenciais e médicos. Foram então nacionalizados e transformados em autarquias conhecidas como Instituto de Aposentadorias e Pensões, uma para cada categoria profissional.
O sistema de previdência social do Brasil detinha muitos dos recursos do governo e eram superavitários. As pessoas precisavam de mais cuidados de saúde e as agências de segurança previdenciária ofereciam-nos. No entanto, os custos cresceram na mesma proporção do aumento do número de beneficiários devido à urbanização e industrialização. Porém em 1950 houve uma estagnação na arrecadação, e essa situação mudou.
A perda de receita foi progressivamente suprida por aumento real da carga tributária, com a criação de novas faixas de alíquotas para o desconto das contribuições dos segurados e o reajuste das faixas de isenção,entretanto, ainda se observava o aumento do déficit.
Para equilibrarem as contas criaram impostos adicionais para pagar a dívida do sistema e criar uma idade mínima para aposentadoria. Além disso, sugeriu-se a privatização da assistência médica, o aumento dos períodos de carência para pagamentos e a divisão do sistema de pagador único em vários provedores de assistência médica.
A carência foi instituída no sistema previdenciário brasileiro na época em que se estatizaram as Caixas de Aposentadorias e Pensões neste momento nasce o conceito de carência, com a implementação de prazos mínimos de contribuição para aquisição de direito ao benefício. Atualmente, definida pelo art. 24 da Lei 8.213/1991 como o número mínimo de contribuições mensais que o segurado deve contribuir para ter direito ao benefício.Portanto, conclui-se que a criação da instituição de carência essa tinha por finalidade conter gastos, evitando o crescimento do número de beneficiários, essa medida permitiu, portanto, aos institutos voltassem a ter superávits de arrecadação e equilíbrio atuarial aos institutos, e com isso incentivou os profissionais a se tornarem contribuinte regular (CTPS) com o intuito de garantirem a proteção previdenciária na velhice, no caso de algum acidente, doença ou licença maternidade.
EM QUE SITUAÇÕES A CARÊNCIA NÃO SERÁ EXIGIDA DO SEGURADO
Como descrito no art.18texto da Lei: 8.213/91, existem algumas alguns institutos situações em que não será exigido o período de carência para o pagamento dos benefícios descritos na lei. Dentre elas, cito os benefícios que não exigem carência para o pagamento. São eles:Neste determina que:
Art. 18.  O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços:
I - quanto ao segurado:
a) aposentadoria por invalidez;
b) aposentadoria por idade;
c) aposentadoria por tempo de serviço;
c) aposentadoria por tempo  de contribuição; (Redação dada pela Lei Complementar nº 123, de 2006)
d) aposentadoria especial;
e) auxílio-doença;
f) salário-família;
g) salário-maternidade;
h) auxílio-acidente;
 i) abono de permanência serviço;  (Revogada pela Lei nº 8.870, de 1994)
II - quanto ao dependente:
a) pensão por morte;
b) auxílio-reclusão;
III - quanto ao segurado e dependente:
 a) pecúlios;   (Revogada pela Lei nº 9.032, de 1995)
b) serviço social;               (Revogado pela Medida Provisória nº 905, de 2019)            (Revogada pela Medida Provisória nº 955, de 2020)       Vigência encerrada
b) serviço social;               (Revogado pela Medida Provisória nº 905, de 2019)         (Vigência encerrada)
b) serviço social;
c) reabilitação profissional.
 pensão por morte, o salário família e o auxílio-acidente. Porém Aa pensão por morte tem uma exceção para ono pagamento do benefício, pois caso o se o segurado falecido tiver menos de 18 (dezoito) contribuições antes até a data do óbito, o benefício será pago aos dependentes por apenas 4 (quatro) meses.
Agrego que O art. 26 da Lei acima mencionada lei, também traz em seu texto que não será exigido carência em casos de salário maternidade para segurada empregada, no regime CLT, além de empregada doméstica e trabalhadora avulso. Segue o art. que trata tal tema:	Comment by Renata Rodrigues: 1° pessoa
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
 I – pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente
II - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei;
IV - serviço social;
V - reabilitação profissional.
VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.     
Destaco também que se encaixa nessa situação O mesmo ocorre com o pagamento do benefício previsto no art. 39 da Lei: 8.213/91, entretanto, neste mesmo artigo discrimina algumas ressalvas, neste está previsto que não será exigido carência apenas para os segurados especiais que está previsto no, art. 11, inciso VII, da Lei retro mencionada.
Art. 39.  Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do caput do art. 11 desta Lei, fica garantida a concessão:  
I - de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença, de auxílio-reclusão ou de pensão, no valor de 1 (um) salário mínimo, e de auxílio-acidente, conforme disposto no art. 86 desta Lei, desde que comprovem o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, igual ao número de meses correspondentes à carência do benefício requerido, observado o disposto nos arts. 38-A e 38-B desta Lei; ou             (Redação dada pela Lei nº 13.846, de 2019)
II - dos benefícios especificados nesta Lei, observados os critérios e a forma de cálculo estabelecidos, desde que contribuam facultativamente para a Previdência Social, na forma estipulada no Plano de Custeio da Seguridade Social.
 Parágrafo único. Para a segurada especial fica garantida a concessão do salário-maternidade no valor de 1 (um) salário mínimo, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao do início do benefício
Importante ressaltar duas outras exceções opções, são elas, pessoas associadas ao benefício do serviço social e empregados durante o processo de reabilitação profissional.
 	Finalmente E por últimos existem situações em que é necessária uma condição para o pagamento sendo são elas: o auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, apenas nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa de doença profissional ou do trabalho.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA
· https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm
· https://jadeadvo.jusbrasil.com.br/artigos/1635652078/auxilio-doenca-e-aposentadoria-por-invalidez-dependem-de-carencia-para-a-concessao
· https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
· https://scon.stj.jus.br/ SCON/
· https://abladvogados.com/artigos/carencia- inss/#:~:text=Já%20os%20benefícios%20que%20não,Auxílio-acidente
· http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8213cons.htm
· 
· ABREU, Dimitri Brandi. A previdência social como instrumento de intervenção do Estado brasileiro na economia. / Luís Fernando Massonetto : Orientador – São Paulo, 2016.
Tese (doutorado) – Universidade de São Paulo, 2016. 1. Previdência Social. 2. Intervenção do Estado na Economia. 3. Economia e Direito. 4. Estado de Bem-Estar Social.

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