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O que significa um material ter um comportamento frágil? Dê um exemplo. Muitos materiais, tais como cerâmicas, vidros, concreto e alguns metais têm comportamento frágil. Isto geralmente significa que o ponto de ruptura está próximo do limite de elasticidade (a ruptura é drástica, e não dúctil!) As estruturas devem ser dimensionadas de forma que atue sobre os componentes uma tensão aceitável de trabalho. 2. O que significa um material ter um comportamento dúctil? Dê um exemplo Propriedades de um material associadas com a capacidade que ele tem de resistir a esforços mecânicos. A ductilidade é normalmente medida por uma quantidade de alongamento antes da ruptura. Um material dúctil é aquele que se deforma sob tensão de tração Cobre 3 - Defina resistência a compressão? As forças de compressão em materiais agem da mesma maneira que a ligação atômica, forçando os átomos a se aproximarem, e esta ação, em geral, não causa a ruptura. Entretanto, a compressão induz a esforços de cisalhamento Dependendo do tipo de material, da forma e tamanho do corpo-de-prova e da forma de carregamento, a compressão pode causar ruptura por cisalhamento ou por tração, ou mesmo pela combinação dos dois. O teste de compressão é muito realizado por ser de fácil execução e porque os componentes da construção estão frequentemente submetidos a esforços de compressão (Concreto, blocos cerâmicos, etc.). 4- Defina resistência a tração? Testes de tração são utilizados em componentes metálicos ou fibrosos projetados para trabalhar sob tensões de tração. São também, ocasionalmente, utilizados em materiais não trabalham principalmente comprimidos, como o concreto, quando alguma performance à tração é requerida. O cálculo da resistência à tração do material é calculado da mesma forma que a resistência à compressão, ou seja, dividindo-se a carga de ruptura pela área da seção resistente. 5- Qual a importância da normatização? Definição: Atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um dado contexto. Consiste, em particular, na elaboração, difusão e implementação das Normas. Objetivo: Normalizar é padronizar atividades específicas e repetitivas. É uma maneira de organizar as atividades por meio da criação e utilização de regras ou normas. Normas Técnicas: documentos aprovados por uma instituição reconhecida, que prevê, para um uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para os produtos ou processos e métodos de produção conexos, cuja observância não é obrigatória, a não ser quando explicitadas em um instrumento do Poder Público (lei, decreto, portaria, normativa, etc.) ou quando citadas em contratos. Normas Regulamentadoras (NR): documentos aprovados por órgãos governamentais em que se estabelecem as características de um produto ou dos processos e métodos de produção com eles relacionados, com inclusão das disposições administrativas aplicáveis e cuja observância é obrigatória. 6. O que é aglomerante? Aglomerantes: São elementos ativos quimicamente, e que entram na composição de pastas, argamassas e concretos, são os exemplos mais comuns as argilas, a cal, o gesso e os cimentos. Pasta: É a mistura formada por um aglomerante é água , como exemplo cimento colante (cimento cola) e água. Argamassa: É a mistura de um aglomerante, água e um a agregado miúdo (areias) , como exemplo mais comum massa de emboço (normalmente conhecida como reboco). 7. Como podem ser classificados os aglomerantes? Classificação pelo mecanismo de endurecimento AGLOMERANTES QUIMICAMENTE INERTES: seu endurecimento ocorre devido à secagem do material. A argila é um exemplo de aglomerante inerte. AGLOMERANTES QUIMICAMENTE ATIVOS: seu endurecimento se dá por meio de Os aglomerantes quimicamente ativos são subdivididos em dois grupos: AGLOMERANTES AÉREOS: são aqueles que conservam suas propriedades e processam seu endurecimento somente na presença de ar. Como exemplo deste tipo de aglomerante, temos o gesso e a cal. AGLOMERANTES HIDRÁULICOS: caracterizados por conservarem suas propriedades em presença de ar e água, mas seu endurecimento ocorre sob influência exclusiva da água. O cimento é o principal aglomerante hidráulico utilizado na construção civil. reações químicas. É o caso da cal e do cimento. Classificação pela composição AGLOMERANTES SIMPLES: são formados por apenas um produto com pequenas adições de outros componentes com o objetivo de melhorar algumas características do produto final. Normalmente as adições não ultrapassam 5% em peso do material. O cimento Portland comum é um exemplo deste tipo de material. AGLOMERANTES COM ADIÇÃO: são compostos por um aglomerante simples com adições em quantidades superiores, com o objetivo de conferir propriedades especiais ao aglomerante, como menor permeabilidade, menor calor de hidratação, menor retração, entre outras. AGLOMERANTES COMPOSTOS: formados pela mistura de subprodutos industriais ou produtos de baixo custo com aglomerante simples. O resultado é um aglomerante com custo de produção relativamente mais baixo e com propriedades específicas. Como exemplo, temos o cimento pozolânico, que é uma mistura do cimento Portland com uma adição chamada pozolana. 8. O que é Pega do Aglomerante? Pega é a perda de fluidez da pasta. Ao se adicionar, por exemplo, água a um aglomerante hidráulico, depois de certo tempo, começam a ocorrer reações químicas de hidratação, que dão origem à formação de compostos, que aos poucos, vão fazendo com que a pasta perca sua fluidez, até que deixe de ser deformável para pequenas cargas e se torne rígida. Início de pega de um aglomerante hidráulico é o período inicial de solidificação da pasta. É contado a partir do lançamento da água no aglomerante, até ao início das reações químicas com os compostos do aglomerante. Esse fenômeno é caracterizado pelo aumento brusco da viscosidade e pela elevação da temperatura da pasta. 9. O que ocorre com gesso ao ser misturado com água? o gesso, ao ser misturado com água, torna-se plástico e enrijece rapidamente, retornando a sua composição original. Essa combinação faz-se com a produção de uma fina malha de cristais de sulfato hidratado, interpenetrada, responsável pela coesão do conjunto. Esse fenômeno conhecido como pega é acompanhado de elevação de temperatura, tratando-se de uma reação exotérmica. 10. Qual o tempo de pega do gesso? Normalmente, o gesso possui tempo de pega entre 15 e 20 minutos. A temperatura da água funciona como acelerador de pega e a quantidade como retardador, ou seja, quanto maior a temperatura da água, mais rápido o material reage e quanto maior a quantidade de água, mais lentamente ocorrem as reações. Quanto maior a quantidade de água adicionada, maior a porosidade e menor a resistência. 11. Cite exemplos de como o gesso pode ser aplicado na construção civil. É utilizado principalmente como material de acabamento em interiores, para obtenção de superfícies lisas, podendo substituir a massa corrida e a massa fina. Nesse caso, pode ser utilizado puro (apenas misturado com água) ou em misturas com areias, sob forma de argamassas. Atualmente, o gesso é empregado em larga escala no formato de placas, as chamadas paredes leves ou drywall. Essas placas são utilizadas em forros, divisórias, para dar acabamento em uma parede de alvenaria bruta ou em mal estado, ou para melhorar os índices de vedações térmicos ou acústicos do ambiente em que for empregado. Por ser um aglomerante aéreo, não se presta para a aplicação em ambientes externos devido à baixa resistência em presença da água. 12. O que é Cimento Portland? O cimento é um aglomerante hidráulico produzido a partir de uma mistura de rocha calcária, argila e de componentes químicos como o silício, o alumínio e o ferro. A calcinação dessa mistura dá origem ao clinquer, umproduto de natureza granulosa, cuja composição química é constituída essencialmente de silicatos hidráulicos de cálcio, com certa proporção de outras substâncias que modificam suas propriedades ou facilitam seu emprego. 13. Quais os tipos de cimento portland e quais as características de cada um? Cimento Portland Comum: EB-1/91 - NBR 5732 Cimento obtido pela moagem do clinquer portland, recebendo adição de gesso, permitindo-se ainda adicionar materiais pozolânicos, escória granuladas de alto forno e/ou materiais carbonáticos. Este cimento é produzido nas classes 25, 32 e 40, que representam os valores mínimos de compressão aos 28 dias de idade, em MPa Cimento Portland Comum: EB-1/91 - NBR 5732 CP I - Cimento Portland Comum: Não recebe nenhuma adição a não ser o sulfato de cálcio (gesso) destinado á regular à pega Cimento Portland Comum: EB-1/91 - NBR 5732 CP I-S - Cimento Portland Comum com Adição Deve ser constituído 99 a 95 % de clínquer portland e sulfato de cálcio (gesso) e de 1 a 5 % de materiais pozolânicos, escórias granuladas de alto forno e/ou materiais carbonáticos. Os materiais carbonáticos são constituídos em sua maior parte de carbonato de cálcio finamente dividido Cimento Portland Comum: EB-1/91 - NBR 5732 CP I-S - Cimento Portland Comum com Adição Deve ser constituído 99 a 95 % de clínquer portland e sulfato de cálcio (gesso) e de 1 a 5 % de materiais pozolânicos, escórias granuladas de alto forno e/ou materiais carbonáticos. Os materiais carbonáticos são constituídos em sua maior parte de carbonato de cálcio finamente dividido Cimento Portland Composto: EB 2138/91 - NBR 11578 CP II-E - Cimento Portland Composto com Escória Deve ser constituído de 94 a 56 % de clínquer portland e sulfatos de cálcio (gesso) e de 6 a 34 % de escória granulada de alto forno, e/ou de 0 a 10 % de material carbonático. • Este cimento combina com bons resultados o baixo calor de hidratação com o aumento de resistência do Cimento Portland Comum. • Recomendado para estruturas que exijam um desprendimento de calor moderadamente lento ou que possam ser atacadas por sulfatos. • É indicado para pisos, lajes e pilares e também é recomendado para meios agressivos, como os que sofrem ataque de maresia Cimento Portland Composto: EB 2138/91 - NBR 11578 CP II-Z - Cimento Portland Composto com Pozolana Deve ser constituído de 94 a 76 % de clínquer portland e sulfato de cálcio (gesso) e de 6 a 14 % de material pozolânico e/ou de 0 a 10 % de material carbonático. • Empregado em obras civis em geral, subterrâneas, marítimas e industriais. E para produção de argamassas, concreto simples, armado e protendido, elementos prémoldados e artefatos de cimento. • O concreto feito com este produto é mais impermeável e por isso mais durável Cimento Portland Composto: EB 2138/91 - NBR 11578 CP II-F - Cimento Portland Composto com Fíler Deve ser constituído de 94 a 90 % de clínquer portland e sulfato de cálcio e de 6 a 10 % de material carbonático (Fíler). • Para aplicações gerais. Pode ser usado no preparo de argamassas de assentamento, revestimento, argamassa armada, concreto simples, armado, protendido, projetado, rolado, magro, concreto-massa, elementos pré-moldados e artefatos de concreto, pisos e pavimentos de concreto, solo-cimento, dentre outros CP III - Cimento Portland de Alto Forno - EB-208 - NBR 5735 Cimento obtido pela mistura homogênea do clínquer portland e escória granulada de alto forno, moídos em conjunto ou em separado. Durante a moagem é necessário adicionar sulfato de cálcio (gesso), podendo-se adicionar materiais carbonáticos. Este cimento é produzido nas classes 25, 32, e 40, existindo somente um tipo. CP III - Cimento Portland de Alto Forno - EB-208 - NBR 5735 Deve ser constituído de 65 a 25 % de clínquer portland e sulfato de cálcio e de 35 a 70 % de escória granulada de alto forno, e/ou de 0 a 5 % de material carbonático. • Apresenta maior impermeabilidade e durabilidade, além de baixo calor de hidratação • É um cimento que pode ter aplicação geral em argamassas de assentamento, revestimento, argamassa armada, de concreto simples, armado, protendido, projetado, rolado, magro e outras. Mas é particularmente vantajoso em obras de concreto-massa, tais como barragens, peças de grandes dimensões, obras em ambientes agressivos, tubos e canaletas para condução de líquidos agressivos, esgotos e efluentes industriais. Cimento Portland Pozolânico: EB-758/91 - NBR 5736 Cimento obtido pela mistura homogénea de clínquer portland e materiais pozolânicos, moídos em conjunto ou em separado. Durante a moagem é necessário adicionar uma ou mais formas de sulfato de cálcio, podendo-se adicionar materiais carbonáticos. Este cimento é produzido nas classes 25 e 32 existindo somente um tipo Cimento Portland Pozolânico: EB-758/91 - NBR 5736 Deve ser constituídos de 85 a 45 % de clínquer portland e sulfato de cálcio e de 15 a 55 % de material pozolânico, e/ou de 0 a 5 % de material carbonático • Para obras correntes, sob a forma de argamassa, concreto simples, armado e protendido, elementos pré-moldados e artefatos de cimento. • O concreto feito com este produto se torna mais impermeável, mais durável, apresentando resistência mecânica à compressão superior à do concreto feito com Cimento Portland Comum, a idades avançadas. • Apresenta características particulares que favorecem sua aplicação em casos de grande volume de concreto devido ao baixo calor de hidratação. Cimento Portland de Alta Resistência Inicial: E3-2/91 - NBR 5733 Cimento que atende às exigências de alta resistência inicial, obtido pela moagem do clínquer portland, ao qual se adiciona sulfato de cálcio (gesso) sendo permitido ainda durante a moagem, adicionar materiais carbonáticos. O cimento portland de alta resistência inicial é designado pela sigla: CPV-ARI A designação ARI representa o mínimo de resistência à compressão aos 7 dias de idade, ou seja, 34,0 MPa este cimento deve ser constituído de 100 a 95 % de clínquer portland e sulfato de cálcio e de 0 a 5 % de material carbonático Cimento Portland de Alta Resistência Inicial: E3-2/91 - NBR 5733 A designação ARI representa o mínimo de resistência à compressão aos 7 dias de idade, ou seja, 34,0 MPa este cimento deve ser constituído de 100 a 95 % de clínquer portland e sulfato de cálcio e de 0 a 5 % de material carbonático • Com valores aproximados de resistência à compressão de 26 MPa a 1 dia de idade e de 53 MPa aos 28 dias, que superam em muito os valores normativos de 14 MPa, 24 MPa e 34 MPa para 1, 3 e 7 dias, respectivamente. • Recomendado no preparo de concreto e argamassa para produção de artefatos de cimento em indústrias de médio e pequeno porte. • Aplicações que necessitem de resistência inicial elevada e desforma rápida Cimento Portland CP (RS) – (Resistente a sulfatos – NBR 5737) O CP-RS oferece resistência aos meios agressivos sulfatados, como estações de tratamento e redes de esgotos de águas servidas ou industriais, água do mar e em alguns tipos de solos. É recomendado, principalmente, nas obras em regiões litorâneas, subterrâneas e marítimas Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (BC) – (NBR 13116) Cimento Portland de Alto-Forno com baixo calor de hidratação, determinado pela sua composição. Este tipo de cimento tem a propriedade de retardar o desprendimento de calor em peças de grande massa de concreto, evitando o aparecimento de fissuras de origem térmica, devido ao calor desenvolvido durante a hidratação do cimento CIMENTO PORTLAND: TIPOS DE CIMENTOS Cimento Portland Branco: NBR 12989 E um cimento portland comum, produzido com matérias primas que não apresentam elementos que comprometam sua brancura característica. É constituído de clínquer portland branco, sulfato de cálcio e possível adição de materiais carbonáticos. O clínquer portland branco é constituído em sua maior parte de silicatos de cálcio com propriedadeshidráulicas e com teores limitados de óxidos corantes que garantem a brancura exigida para os cimentos brancos. Assim, reduz-se ao mínimo o teor de argilas que contenham ferro, manganês, magnésio, titânio, etc CIMENTO PORTLAND: TIPOS DE CIMENTOS Cimento Portland Branco: NBR 12989 CPB - Cimento Portland Branco Estrutural Deve ser constituído de 75 a 100 % de clínquer branco mais sulfatos de cálcio e de 0 a 25 % de materiais carbonáticos. É produzido nas classes 25, 32 e 40. • Campo de aplicação: pode ser utilizado na execução de concreto que além de estrutural tenha fins estéticos, devido sua brancura característica CIMENTO PORTLAND: TIPOS DE CIMENTOS Cimento Portland Branco: NBR 12989 CPB - Cimento Portland Branco não Estrutural Deve ser constituído de 50 a 74 % de clínquer branco mais sulfatos de cálcio e de 26 a 50 % de materiais carbonáticos. Não existe indicação de classe, não podendo portanto ser utilizado na execução de concreto estrutural . • Campo de aplicação: aplicado sem fins estruturais como rejuntes de pisos e azulejos e fabricação de tintas 14. O que é a finura do cimento e no que ela influência no cimento? FINURA DO CIMENTO PORTLAND As propriedades tecnológicas do cimento Portland e dos produtos com ele preparados (pastas, argamassas e concretos) estão diretamente relacionadas à finura do cimento, isto é, ao seu grau de moagem. Assim, a trabalhabilidade, os tempos de pega, a geração de calor de hidratação, a resistência à compressão, a estabilidade volumétrica, entre outras propriedades, são influenciadas pela finura do cimento. CIMENTO PORTLAND: PROPRIEDADES FÍSICAS FINURA DO CIMENTO PORTLAND Pode se dizer para um cimento que, quanto maior sua finura: ü Mais rápida é a pega; ü Maior a sua resistência, principalmente nas primeiras idades; ü Maior a impermeabilidade; ü Maior a trabalhabilidade e coesão nos concretos e argamassas frescas; ü Menor exsudação e segregação; ü Menor expansão do material, (relativa à instabilidade de volume provocada pela cal e magnésia livres) Em contrapartida: ü Mais rápido o cimento anidro se deteriora pela ação da água contida no ar; ü Maior a reação dos álcalis do cimento com agregados reativos; ü Maior o calor de hidratação, portanto apresentará retração maior 15. Qual a definição de agregados? Materiais granulosos, naturais ou artificiais, divididos em partículas de formatos e tamanhos mais ou menos uniformes, cuja função é atuar como material inerte nas argamassas e concretos aumentando o volume da mistura e reduzindo seu custo. Segundo Petrucci (1970) define-se agregado como o material granular, sem forma e volume definidos, geralmente inerte de dimensões e propriedades adequadas para a engenharia. Os agregados conjuntamente com os aglomerantes, especificamente o cimento, formam o principal material de construção, o concreto. 16. Como podem ser classificados os agregados? AGREGADOS: QUANTO À ORIGEM Naturais: são os agregados que não sofreram nenhum processo de beneficiamento, sendo encontrado na natureza já na forma particulada e com dimensões aplicáveis a produção de produtos da construção, como argamassas e concretos. Ex.: areia de rio e seixos. AGREGADOS: QUANTO À ORIGEM Artificiais: são os agregados que sofreram algum processo de beneficiamento por processos industriais, como por exemplo, britagem. Ex.: britas, argilas expandidas, escória granulada de alto forno, etc AGREGADOS: QUANTO À MASSA UNITÁRIA Agregados leves: são os agregados com massa unitária inferior a 1120 kg/m3, sua aplicação principal é na produção de concretos leves, essa menor massa é devido a sua microestrutura celular e altamente porosa. Ex. agregados artificiais como vermiculita expandida, escória expandida, entre outros AGREGADOS: QUANTO À MASSA UNITÁRIA Agregados leves: são os agregados com massa unitária inferior a 1120 kg/m3, sua aplicação principal é na produção de concretos leves, essa menor massa é devido a sua microestrutura celular e altamente porosa. Ex. agregados artificiais como vermiculita expandida, escória expandida, entre outros AGREGADOS: QUANTO À MASSA UNITÁRIA Agregados pesados: são os agregados com massa unitária superior a 1800 kg/m3, sua aplicação principal é na produção de concretos pesados, utilizados para blindagens de radiação. A maior massa destes agregados é devido à presença dos minerais de bário, ferro e titânio na estrutura dos agregados. Ex. Barita, hematita entre outros 17. O que separa o agregado miúdo e o agregado graúdo? AGREGADOS: A DIMENSÃO DAS PARTÍCULAS - GRANULOMETRIA Agregado miúdo: 0,075mm < Ø < 4,8mm. Exemplos: pó de pedra, areia e siltes. Esses fragmentos passam na peneira com 4,8 mm de abertura. Agregado graúdo: Ø≥4,8mm. Exemplo: seixo rolado, brita e argila expandida. Esses fragmentos são retidos na peneira com abertura de 4,8 mm 18 O que é areia? A areia é um agregado miúdo que pode ser originário de fontes naturais como leitos de rios, depósitos eólios, bancos e cavas ou de processos artificiais como a britagem. Quando proveniente de fontes naturais, a extração do material, na maioria dos casos, é feita por meio de dragas e processos de escavação e bombeamento. Independente da forma de extração, o material passa por processos de lavagem e classificação antes de ser comercializadoAGREGADOS: IMPORTÂNCIA DA GRANULOMETRIA ü A granulometria de um agregado tem grande influencia sobre a qualidade dos concretos e argamassas, tanto do estado plástico (trabalhabilidade), como após endurecido (resistência). ü A NBR 7211 fixa a granulometria dos agregados miúdos em quatro zonas (fina, média fina, médias grossa e grossa) e os graúdos em graduação de zero a quatro. 19. Qual a classificação das areia de acordo com a NBR 7225? A classificação da NBR 7225 é apresentada a seguir: ü Areia Fina: de 0,075 a 0,42 mm ü Areia Média: de 0,42 a 1,2 mm ü Areia Grossa: de 1,2 a 2,4 mm 20. Qual a areia mais indicada para o concreto? Utiliza-se nesse caso a areia retirada de rio (lavada), principalmente para o concreto armado, com as seguintes características: ü Grãos grandes e angulosos (areia grossa); ü Limpa: quando esfregada na mão deve ser sonora e não fazer poeira e nem sujar a mão. ü Observar também: umidade, pois quanto maior a umidade destas, menor será o seu peso específico. 21. Qual a areia mais indicada para a alvenaria? Na primeira camada do revestimento de paredes (emboço) usa-se a areia média. Para o revestimento final chamado reboco ou massa fina, areia fina. Para assentamento de alvenaria deve-se utiliza areia média ou grossa. Obs: é difícil encontrar uniformidade nas dimensões de grãos de areia de mesma categoria. Essa desigualdade é conveniente, pois contribui para obtenção de melhores resultados em seu emprego, já que diminui a existência de vazios na massa e para a diminuição do volume dos aglomerantes, cimento e cal, na mistura, que são materiais de maior custo. 22. Quais os limites de substancias nocivas que as areias podem conter? As substancias nocivas nas areias, não devem exceder aos seguintes limites: ü Torrões de argila: 1,5 %; ü Matérias carbonosas: 1,0 %; ü Material pulverulento passando na peneira n° 200 (abertura da malha igual a 0,074mm); ü Impurezas orgânicas: realizado de acordo com a MB-10. Caso a solução que esteve em contato com o agregado apresentar coloração mais escura que a solução padrão, será o agregado considerado suspeito; ü Outras impurezas: esses limites deverão ser fixados pelo engenheiro fiscal, ou técnico da obra; essas impurezas são, micas, detritos vegetais e etc. 23. Qual a diferença das areais se levarmos em consideração a sua procedência? ü Dos Rios: mais puras, portanto as preferidas; ü Do Mar: só podem ser usadas, depois de bem lavadas em água doce, ou expostas às intempéries em camadas finas, de modo a perder os sais componentes. ü De Minas: encontram-se à superfície da terra em camadas, em filõesou em covas, quando expurgadas de certas impurezas, torna-se melhor que a de rio. 24. O que é brita? A pedra brita é um agregado originado da britagem ou diminuição de tamanho de uma rocha maior, que pode ser do tipo basalto, granito, gnaisse, entre outras. O processo de britagem dá origem a diferentes tamanhos de pedra que são utilizadas nas mais diversas aplicações. De acordo com a dimensão que a pedra adquire após a britagem, recebe nomes diferentes. Bauer (2008) apresenta a definição dos principais produtos do processo de britagem: Brita: agregado obtido a partir de rochas compactas que ocorreram em jazidas, pelo processo industrial de fragmentação da rocha maciça. 25. Quais as classificações das britas? Rachão: agregado constituído do material que passa no britador primário e é retido na peneira de 76mm. É a fração acima de 76mm da bica-corrida primária. O rachão também é conhecido como “pedra de mão” e geralmente tem dimensões entre 76 e 250mm. Bica-corrida: material britado no estado em que se encontra à saída do britador. Chama-se primária quando deixa o britador primário (graduação na faixa de 0 a 300 mm) e secundária, quando deixa o britador secundário (graduação na faixa de 0 a 76 mm). Pedra Britada: produto da diminuição artificial de uma rocha, geralmente com o uso de britadores, resultando em uma série de tamanhos de grãos que variam de 2,4 a 64mm. Esta faixa de tamanhos é subdividida em cinco graduações, denominadas, em ordem crescente, conforme os diâmetros médios: pedrisco, brita 1, brita 2, brita 3 e brita 4. Pó de pedra: Material mais fino que o pedrisco, sendo que sua graduação varia de 0/4,8mm. Tem maior porcentagem de finos que as areias padronizadas, chegando a 28% de material abaixo de 0,075, contra os 15% da areia para concreto. primário. ]AGREGADO GRAÚDO: BRITAS Areia de brita: obtida dos finos resultantes da produção da brita dos quais se retira a fração inferior a 0,15mm. Sua graduação é 0,15/4,8mm. Areia de brita: obtida dos finos resultantes da produção da brita dos quais se retira a fração inferior a 0,15mm. Sua graduação é 0,15/4,8mm. 26. Cite exemplos da aplicação de brita na construção civil. PRINCIPAIS APLICAÇÕES DOS PRODUTOS DA BRITAGEM Concreto de cimento: empregados principalmente o pedrisco, a pedra 1 e a pedra 2. Atualmente também se usa o pó de pedra. Em concretos ciclópicos são utilizados a pedra 4 e o rachão Concreto Asfáltico: uso de mistura de diversos agregados comerciais – fíler, areia, pedra 1, pedra 2 e pedra 3. Argamassas de enchimento: uso da areia de brita e pó de pedra. PRINCIPAIS APLICAÇÕES DOS PRODUTOS DA BRITAGEM Correção de solos: uso de proporções de pó de pedra para diminuir a plasticidade. PRINCIPAIS APLICAÇÕES DOS PRODUTOS DA BRITAGEM Pavimentos Rodoviários: em subleitos usa-se a bica corrida secundária e o pó de pedra. Para a base, emprego de pedra britada de graduação maior que 6mm (a ideal é 25 mm) originada de rocha sã e como material de enchimento a mistura de areia grossa e fina. Para o concreto betuminoso, uso de várias faixas granulométricas de brita, dependendo da camada (camada de rolamento – 1,7/9,5) e fíler para engorda de revestimentos betuminosos, evitando que o revestimento amoleça em dias de muito calor PRINCIPAIS APLICAÇÕES DOS PRODUTOS DA BRITAGEM Lastro de estradas de ferro: uso de brita de graduação fechada com grãos de formas regulares variando de 12/50mm 27. O que é massa especifica dos agregados? Massa específica: Relação entre a massa (m) de um corpo e seu volume (V). E constante para um mesmo corpo. μ = m / V Onde: μ (mi) = massa específica do material (unidades: Kg/m³, g/cm³) 28. O que é massa unitária dos agregados? AGREGADOS: QUANTO À MASSA UNITÁRIA Agregados leves: são os agregados com massa unitária inferior a 1120 kg/m3, sua aplicação principal é na produção de concretos leves, essa menor massa é devido a sua microestrutura celular e altamente porosa. Ex. agregados artificiais como vermiculita expandida, escória expandida, entre outros AGREGADOS: QUANTO À MASSA UNITÁRIA Agregados leves: são os agregados com massa unitária inferior a 1120 kg/m3, sua aplicação principal é na produção de concretos leves, essa menor massa é devido a sua microestrutura celular e altamente porosa. Ex. agregados artificiais como vermiculita expandida, escória expandida, entre outros AGREGADOS: QUANTO À MASSA UNITÁRIA Agregados pesados: são os agregados com massa unitária superior a 1800 kg/m3, sua aplicação principal é na produção de concretos pesados, utilizados para blindagens de radiação. A maior massa destes agregados é devido à presença dos minerais de bário, ferro e titânio na estrutura dos agregados. Ex. Barita, hematita entre outros 29. Qual a importância de se conhecer a umidade da areia? Observar também: umidade, pois quanto maior a umidade destas, menor será o seu peso específico.
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