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Tributo. Conceito constitucional e definição legal.

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DIREITO TRIBUTÁRIO
Tributo. Conceito constitucional e definição legal.
Profº Me. EDSON GUSTAVO FAXINA
 
*
TRIBUTO. 
CONCEITO LEGAL: O conceito legal de tributo é dado pelo art. 3º do CTN.
CTN, art. 3º. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória/, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, /que não constitua sanção de ato ilícito/, instituída em lei/ e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
*
Análise do artigo:
1.1) Prestação pecuniária: 
*
O Tributo é prestação pecuniária, ou seja, a obrigação de prestar dinheiro ao Estado.
Embora haja certa redundância na parte inicial do art. 3 do CTN, ao mencionar “prestação pecuniária”, o que se buscou foi evitar o tributo in natura (em bens) ou o tributo in labore (em trabalho, em serviços).
Formas de Pagamento: Art. 162, I, CTN:
Art. 162. O pagamento é efetuado:
I - em moeda corrente, cheque ou vale postal;
*
Obs: Dação em pagamento.
Art. 156, XI CTN prevê como causa extintiva do crédito tributário a dação em pagamento (para bens imóveis apenas) suavizando a natureza do tributo como prestação exclusivamente pecuniária. 
1.2) Prestação compulsória
A palavra compulsória confirma que o tributo é uma receita derivada - obrigatória.
*
1.3) Que não constitua sanção de ato ilícito: 
Os tributos nunca são oriundos de atos ilícitos.
O ato que gera a obrigação de determinado tributo deve ser lícito. Ex: auferir renda.
O legislador deve sempre prever atos lícitos para surgir a obrigação de prestar o tributo.
Porém este ato lícito pode ser alcançado por caminhos ilícitos. Ex: auferir renda por meios ilícitos;
*
É aqui que se encontra a diferença entre tributo e multa.
*
O tributo nunca tem a intenção de coibir atos ilícitos, pode porém desestimular condutas nocivas, como por exemplo o cigarro.
*
1.4) Prestação instituída por lei
Seu nascimento se dá pela simples realização do fato descrito na hipótese de incidência prevista em lei, sendo a vontade das partes irrelevantes.
 Art. 123. Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.
*
1.5) cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada: LANÇAMENTO.
Os atos administrativos vinculados contrapõem-se aos atos administrativos discricionários. 
Os atos vinculados aprendem-se à lei e os discricionários a critérios de conveniência e oportunidade.
A administração pública não pode analisar se é conveniente ou não cobrar determinado tributo.
Tem-se que cobrar o tributo, naquele valor e daquela pessoa- não há margem de discricionariedade.
*
O lançamento é o procedimento de exigibilidade do tributo, mostrando-se como atividade administrativa plenamente vinculada, exigindo para tanto a forma escrita, não sendo admitido o “lançamento verbal”.
 Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
*
*
CLASSIFICAÇÃO DOS TRIBUTOS:
Quanto à Instituição dos Tributos: 
Quem é competente para instituir determinado tributo, independentemente de haver ou não repartição tributária.
Federais: IR; II, IE, IPI, IOF, etc...
Estaduais: ITCMD, IPVA e ICMS;
Municipais: IPTU, ITBI e ISS.
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Quanto ao Exercício de Competência: 
Privativos: é exclusividade de determinado ente. Ex: IPTU-Municípios;
Comuns: A todos os entes: Ex: Taxas;
Residuais: A Constituição atribui à União competência para criar tributos não previstos originalmente: Ex: Novos Impostos e contribuições.
*
Quanto à Finalidade: 
Fiscal – finalidade arrecadadora precípua – ICMS, IR;
Extrafiscal – Tem função precípua a intervenção em determinada situação social ou econômica – Ex. II, IE, IOF.
Parafiscal – A lei tributária atribui a outro sujeito passivo a cobrança e a disponibilidade dos recursos arrecadados. – Ex: Contribuição Corporativa, CRM – Falar da polêmica da OAB.
*
Quanto à Vinculação: 
Vinculados: tributos vinculados são aqueles que dependem de uma contraprestação estatal. Ex: Taxas e Contribuição de Melhorias;
Não-vinculados: Independem de qualquer contraprestação estatal. Ex: Impostos.
*
Quanto ao destino da arrecadação: 
Aqui se preocupa com a liberdade do Estado de aplicar os recursos.
Arrecadação Vinculada: deve-se aplicar o valor somente para determinadas situações. Ex: IPMF/CPMF antiga. Hoje: COFINS, que estão vinculados à seguridade social. Empréstimos Compulsórios.
Arrecadação não-vinculada: aplica-se livremente, em conformidade com o orçamento. Ex: Impostos.
*
Quanto à repercussão do encargo econômico-financeiro: diretos e indiretos.
Indiretos: permitem a transferência do encargo econômico-financeiro à pessoa diversa daquela que é definida como o sujeito passivo. Ex: ICMS, IPI
Diretos: a pessoa definida como sujeito passivo da obrigação jurídico tributária é a mesma que sofre o encargo econômico-financeiro. Ex: IR, IPTU.
*
Quanto aos aspectos objetivos e subjetivos: Reais e Pessoas:
Reais: incidem objetivamente sobre as coisas desprezando os aspectos pessoais do sujeito passivo; IPTU, ITR, ITCMD, IPI.
Pessoais: incidem de forma subjetiva, levando-se em conta os aspectos pessoais do sujeito. IR.

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