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IMPOSTOS | TRIBUTOS

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Aula 1 
m
1. Noções introdutórias 
- para a consecução do bem comum, o Estado obtém recursos 
financeiros de duas formas: 
 receitas originárias: por meio da exploração da atividade econômica, 
obtém receitas patrimoniais ou empresariais que se originam do 
patrimônio do próprio Estado. O regime jurídico é predominantemente 
de Direito Privado. É excepcional e decorre de previsão constitucional 
expressa (art. 173, CF) 
 receitas derivadas: o Estado utiliza suas prerrogativas de direito 
público e edita uma lei que obriga o particular a contribuir. 
 
- a finalidade de um tributo pode ser: 
 fiscal: arrecadar recursos para os cofres públicos 
 extrafiscal: intervir numa situação econômica ou social 
 parafiscal: arrecadar recursos a entes que não pertencem ao Estado 
(autarquias, entes privados...) 
2. Conceito de Tributo 
 
 
 
 
 
art. 3º, CTN: tributo é toda prestação pecuniária compulsória, 
em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não 
constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada 
mediante atividade administrativa plenamente vinculada. 
 Aula 1 
O dever de pagar o tributo é imposto pela lei, sendo irrelevante a 
vontade das partes. A regra, sem exceção, é a compulsoriedade, não a 
voluntariedade. 
- Valor pago em moeda, não sendo possível sua contraprestação em 
forma de prestação de serviços ou dação em pagamento de bens 
móveis. 
↳ o CTN possibilitou a quitação de tributos por dação em pagamento 
de bens imóveis. Só é possível nos casos previstos em lei, sendo, 
portanto, situação excepcional. 
 
A atividade ilícita não pode ser fato gerador de tributo. Todavia, a 
pessoa que, por exemplo, trafica entorpecentes, aufere rendimentos 
que poderão ser passíveis de tributação (pecúnia non olet). 
- a proibição de tributo de caráter sancionatório se relaciona com a 
proibição de instituição de tributo com efeito de confisco. 
- a multa é sanção por ato ilícito. 
↳ redução de tributos de pessoas que não cometam infração: entende-
se que neste caso seria adotada a finalidade extrafiscal, vez que o 
Estado estimula o contribuinte. (ex: redução de 5% de IPTU para quem 
não cometeu infração de trânsito durante o ano). 
 
A legalidade é uma regra sem exceções: o tributo só pode ser criado 
ou extinto por lei ou ato normativo de igual força (como Medida 
Provisória). 
- na alteração de alíquotas, no entanto, há exceções (majorar ou 
reduzir). 
 Aula 1 
- em regra, são criados por lei ordinária, contudo existem 4 hipóteses 
em que o tributo poderá ser instituído por meio de lei complementar: 
1. empréstimos compulsórios; 
2. impostos residuais; 
3. contribuições sociais residuais para seguridade; 
4. impostos sobre grandes fortunas. 
 
A autoridade tributária não pode analisar se é conveniente cobrar o 
tributo. A cobrança é feita de maneira vinculada, sem concessão de 
qualquer margem de discricionariedade ao administrador. 
 
3. Tributos em espécie 
 teoria dualista/bipartida: divide os tributos em impostos e taxas. 
 tripartida: impostos, taxas e contribuições de melhoria. 
↳ as contribuições especiais e os empréstimos compulsórios são impostos 
ou taxas, dependendo do fato gerador. 
 pentapartida: acrescenta ao rol da tripartida os empréstimos 
compulsórios e as contribuições especiais. 
* o CTN, em seu art. 5º, adotou a teoria tripartida 
* o STF, contudo, vem adotando a teoria pentapartida. 
 
- art. 4º, CTN: a natureza jurídica do tributo é determinada com base no 
fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes as demais 
características formais adotadas pela lei, bem como a destinação legal 
do produto de sua arrecadação. 
 Aula 1 
- os tributos se classificam em: 
↳ vinculados: quando o Estado tem de realizar, para validar a cobrança, 
alguma atividade específica relativa ao devedor (taxas e contribuições 
de melhoria) 
↳ não vinculados: a cobrança independe de contraprestação pelo Estado 
(impostos) 
 
impostos 
- são tributos não vinculados que incidem sobre manifestações de 
riqueza do sujeito passivo, sem qualquer correlação com nenhuma 
atividade estatal específica (art. 16) 
- a base de cálculo é a quantificação de riqueza, sob a qual incidirá a 
alíquota. 
- a competência para a instituição do imposto é privativa, ou seja, 
indelegável: somente o ente determinado pela lei poderá fazê-lo (outro 
ente poderá legislar sobre determinado tributo, mas não instituí-lo). 
 a CF atribui à União (art. 153) a criação de: II, IE, IPI, IOF, IR, ITR, 
IGF (que nunca foi criado) 
 aos Estados (art. 155): ICMS, ITCMD, IPVA 
 aos Municípios (art. 156): IPTU, ITBI, ISS 
 o DF assume as competências estaduais e municipais 
 
* os Municípios, Estados e DF não podem criar nenhum imposto fora 
de sua competência 
* essa lista só não é absolutamente exaustiva para a União: 
↳ competência residual: se uma manifestação de riqueza não tem 
atribuição pré-estabelecida dos Estados, Municípios e DF, ela será 
de competência residual da União. Para que a União exerça a 
competência residual, deverá obedecer 3 requisitos: 
 Aula 1 
1) instituir o tributo por lei complementar; 
2) o fato gerador e a base de cálculo do tributo devem ser distintos dos 
estabelecidos na CF; 
3) não cumulatividade. 
↳ competência extraordinária: basta que haja guerra externa ou 
sua iminência para a criação de impostos compreendidos ou não 
na competência da União, inexistindo restrições, inclusive com a 
possibilidade de bis in idem.

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