Prévia do material em texto
Heminegligência Discentes: Docente: Beatriz Menezes Helga Ismar Neto Lohana Magalhães O QUE É? ● A Heminegligência é um distúrbio neurológico relativamente comum após lesões cerebrais unilaterais, por isso, é também conhecida como negligência unilateral ● Ocorre mais frequentemente no hemisfério direito ● Normalmente ocorre após acidente vascular cerebral (AVC) ● Ela consiste na incapacidade do acometido em atender aos estímulos vindos do lado contralateral à lesão ● Ocorrem falhas em responder a eventos que ocorrem no espaço contralateral a lesão cerebral e em reconhecer segmentos do seu hemicorpo comprometido ● É considerado um défice na capacidade de vigilância e dos sistemas atencionais CAUSA ● Uma das principais causa é o acidente vascular encefálico, que geralmente resulta de lesão no lobo parietal direito, afetando as funções perceptivas visuais, espaciais e de atenção. ● Esta condição também pode ser observada em pessoas com epilepsia focal (ou parcial), onde ocorre a despolarização em grupamentos neuronais restritos a uma área limitada do córtex cerebral, onde é comum que ocorra uma hemi-negligência visual no campo contralateral. SOBRE O LOBO PARIETAL ● O lobo parietal é um dos maiores e fica perto do topo, bem no centro do córtex cerebral. ● Está relacionado às sensações, memórias e orientação espacial ● É área de integração onde passa boa parte da informação do restante das regiões cerebrais ● É ele quem organiza, quem nos permite sentir e compreender a realidade que nos rodeia. ● Nos permite saber em que posição estamos, reconhecer se algo ou alguém está nos tocando, se sentimos frio, calor ou algum tipo de dor. ● O lobo parietal também é fundamental na memória de curto prazo e de trabalho, bem como na memória episódica. SINTOMAS ● Mostram sérios problemas quando se trata de reconhecer os seus corpos, orientar-se em um espaço, manipular ou alcançar objetos, desenhar, se limpar; ou seja, dificuldade em atividades diárias ● São muito comuns as apraxias (incapacidade de realizar movimentos de forma voluntária) na área colateral a área lesionada estarem associadas a esse tipo de patologia DIAGNÓSTICO ● A observação do histórico do paciente e o acompanhamento do mesmo após lesões cerebrais são fundamentais para um bom diagnóstico ● Além da observação clínica e anamnese, as provas da Behavioural Inattention Test (BIT) são as mais utilizadas no diagnóstico e investigação internacional da heminegligência ● O diagnóstico assume grande importância para o processo de reabilitação DIAGNÓSTICO ● O Behavioural Inattention Test (BIT) é uma bateria de testes curtos para analisar a resposta da pessoa a comandos rapidos, dentre esses teste, os mais comuns sao : Testes de Artrestesia Teste de Comando Verbal Teste do Desenho de Figura Humana Teste do Desenho do relógio Teste da Cópia TRATAMENTO ● Fisioterapia ● Tratamento com foco no exercicio da área negligenciada, chamando atenção para o local e incentivando a interação do indivíduo com a mesma ● Apesar de não ter cura, os pacientes geralmente respondem satisfatoriamente ao tratamento, apresentando diminuição da negligência unilateral “Podemos dizer que a reabilitação será um processo de reaprendizado, no qual vamos lançar mão de técnicas que irão estimular as funções prejudicadas”, explica a neuropsicóloga Marina Alves, TRATAMENTO ● A estimulação magnética transcraniana (EMT) está com um crescente numeros de adeptos ● A EMT gera correntes induzidas de forma não-invasiva no cérebro a partir de campos eletromagnéticos, podendo ser de magnitude suficiente para despolarizar neurônios, estimulando o processo de reorganização e plasticidade sináptica nas redes neuronais estimuladas, favorecendo a reabilitação neuronal . ● É uma maneira não-invasiva de se produzir potentes mudanças na excitabilidade cortiça e induzir neuroplasticidade BIBLIOGRAFIA ● MESQUITA E. M. Heminegligência: Influência dos processos pré-atencionais no fenômeno da extinção e contributos para a reabilitação. Nov 2007. Disponível em: http://www.psicologia.pt/, acesso em 10 de março de 2019 ● OLIVEIRA S. G; WIBELINGER S.M; LUCA Del R. Traumatismo Cranioencefálico: uma revisão bibliográfica. Fisioweb-wgate. 2005. Disponível em: www.fisioweb.com.br. Acesso em 10 de março de 2019