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O Sistema Urinário ou Aparelho Urinário é responsável pela produção e eliminação da urina, possui a função de filtrar as "impurezas" do sangue que circula no organismo.
O Sistema Urinário é composto por dois rins e pelas vias urinárias, formada por dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra.
Rins
Os rins são órgãos que se situam na parte posterior da cavidade abdominal, localizados um em cada lado da coluna vertebral. São de cor vermelho - escuro e têm o formato semelhante ao de um grão de feijão e do tamanho aproximado de uma mão fechada.
Os rins se ligam ao sistema circulatório através da artéria renal e da veia renal, e com as vias urinárias pelos ureteres. As artérias renais são ramificações muito finas que formam pequenos emaranhados chamados glomérulos. Cada glomérulo é envolvido por uma estrutura arredondada, chamada cápsula glomerular ou cápsula de Bowman.
Detalhe de um Rim, mostrando em detalhe o Néfron.
Por conseguinte, a unidade básica de filtragem do sangue é chamada néfron, que é formada pelos glomérulos, pela cápsula glomerular e pelo túbulo renal.
Forçado pela pressão sanguínea, parte do plasma (água e partículas pequenas nela dissolvidas, como sais minerais, ureia, ácido úrico, glicose) sai dos capilares que formam os glomérulos e cai na cápsula glomerular. Em seguida passa para o túbulo renal.
Substâncias úteis como água, glicose e sais minerais, contidas nesse líquido, atravessam a parede do túbulo renal e retornam à circulação sanguínea. Assim, o que resta nos túbulos é uma pequena quantidade de água e resíduos, como a ureia, ácido úrico e amônia: é a urina, que segue para as vias urinárias. Observe no esquema a seguir as fases de formação da urina dentro no néfron.
Vias Urinárias
As vias urinárias são formadas por bexiga, ureteres e uretra.
Bexiga Urinária
Órgão muscular elástico, uma espécie de bolsa, que está situada na parte inferior do abdome com a função de acumular a urina que chega dos ureteres. Portanto, a bexiga recebe e armazena temporariamente a urina e quando o volume chega a mais ou menos 300 ml, os sensores nervosos da parede da bexiga enviam mensagens ao sistema nervoso, fazendo com que tenhamos vontade de urinar.
Na parte inferior da bexiga, encontra-se um esfíncter - músculo circular que fecha a uretra e controla a micção. Quando a bexiga está cheia o esfíncter se contrai, empurrando a urina em direção a uretra, de onde então é lançada para fora do corpo. A capacidade máxima de urina na bexiga é de aproximadamente 1 litro.
Ureteres
São dois tubos de aproximadamente 20 cm de comprimento cada, que conduz a urina dos rins para a bexiga.
Uretra
Tubo muscular, que conduz a urina da bexiga para fora do corpo. A uretra feminina mede cerca de 5 cm de comprimento e transporta somente a urina. A uretra masculina mede cerca de 20 cm e transporta a urina para fora do corpo, e também o esperma.
Sistema Urinário Masculino
Anatomia Masculina mostrando os órgãos do sistema urinário e reprodutivo.
O sistema urinário masculino, difere do feminino na medida em que a uretra, canal que conduz a urina da bexiga para o exterior, também é utilizado para liberação do esperma no ato da ejaculação. Dividida em três partes: prostática, cavernosa e membranosa, a uretra masculina mede aproximadamente 20 cm e estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na extremidade do pênis.
Leia também sobre:
Sistema Reprodutor Masculino
Próstata
Sistema Urinário Feminino
Anatomia feminina mostrando órgãos do sistema urinário e reprodutivo.
O canal da uretra no sistema urinário feminino, que estende-se da bexiga ao orifício externo no vestíbulo, é bem menor que o masculino, medindo aproximadamente 5 cm. Essa característica da anatomia feminina, canal da uretra curto, facilita a ocorrência de infecções urinárias nas mulheres.
Leia também:
Infecção Urinária
Cistite
Pielonefrite
Doenças do Sistema Urinário
Muitas doenças estão associadas ao sistema urinário seja nos rins ou nas vias urinárias (ureteres, bexiga e uretra).
Doenças Renais
Nefrite
A nefrite é uma infecção dos néfrons, resultado de diversos fatores, por exemplo, a superdosagem de medicamentos e a presença no organismo de algumas substâncias tóxicas, como o mercúrio, o que pode lesar ou destruir os néfrons, causando dores, redução da produção da urina, aparência turva da urina e o aumento da pressão.
Hipertensão Arterial e Problemas Renais
Quando os rins não funcionam de modo eficiente, os sais e a água em excesso se acumulam no sangue, provocando aumento da pressão arterial. O processo de filtragem renal nas pessoas hipertensas é deficiente, o que pode resultar no desenvolvimento de doenças renais.
Infecções Bacterianas
Em especial a bactéria Escherichia coli, que pode penetrar no sistema urinário por meio da uretra causando infecção bacteriana.
Doenças nas Vias Urinárias
Cálculos Renais
Esquema da formação e localização de um cálculo no rim.
Popularmente conhecido como "pedra nos rins", os cálculos renais podem se alojar nos rins, nos ureteres ou na bexiga. São formados na medida em que ocorre alta concentração de cálcio ou de outros tipos de sal contidos nos líquidos do organismo (no caso a urina).
Cistite
A Cistite é uma infecção ou inflamação na bexiga urinária. O doente sente ardor na uretra no ato de urinar e por não conseguir reter a urina, libera em pouca quantidade.
Uretite
A Uretite é uma infecção na uretra desenvolvida por bactérias que ocorre normalmente junto com a cistite.
O Sistema Urinário ou Aparelho Urinário é responsável pela produção e eliminação da urina, possui a função de filtrar as "impurezas" do sangue que circula no organismo.
O Sistema Urinário é composto por dois rins e pelas vias urinárias, formada por dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra.
Rins
Os rins são órgãos que se situam na parte posterior da cavidade abdominal, localizados um em cada lado da coluna vertebral. São de cor vermelho - escuro e têm o formato semelhante ao de um grão de feijão e do tamanho aproximado de uma mão fechada.
Os rins se ligam ao sistema circulatório através da artéria renal e da veia renal, e com as vias urinárias pelos ureteres. As artérias renais são ramificações muito finas que formam pequenos emaranhados chamados glomérulos. Cada glomérulo é envolvido por uma estrutura arredondada, chamada cápsula glomerular ou cápsula de Bowman.
Detalhe de um Rim, mostrando em detalhe o Néfron.
Por conseguinte, a unidade básica de filtragem do sangue é chamada néfron, que é formada pelos glomérulos, pela cápsula glomerular e pelo túbulo renal.
Forçado pela pressão sanguínea, parte do plasma (água e partículas pequenas nela dissolvidas, como sais minerais, ureia, ácido úrico, glicose) sai dos capilares que formam os glomérulos e cai na cápsula glomerular. Em seguida passa para o túbulo renal.
Substâncias úteis como água, glicose e sais minerais, contidas nesse líquido, atravessam a parede do túbulo renal e retornam à circulação sanguínea. Assim, o que resta nos túbulos é uma pequena quantidade de água e resíduos, como a ureia, ácido úrico e amônia: é a urina, que segue para as vias urinárias. Observe no esquema a seguir as fases de formação da urina dentro no néfron.
Vias Urinárias
As vias urinárias são formadas por bexiga, ureteres e uretra.
Bexiga Urinária
Órgão muscular elástico, uma espécie de bolsa, que está situada na parte inferior do abdome com a função de acumular a urina que chega dos ureteres. Portanto, a bexiga recebe e armazena temporariamente a urina e quando o volume chega a mais ou menos 300 ml, os sensores nervosos da parede da bexiga enviam mensagens ao sistema nervoso, fazendo com que tenhamos vontade de urinar.
Na parte inferior da bexiga, encontra-se um esfíncter - músculo circular que fecha a uretra e controla a micção. Quando a bexiga está cheia o esfíncter se contrai, empurrando a urina em direção a uretra, de onde então é lançada para fora do corpo. A capacidade máxima de urina na bexiga é de aproximadamente1 litro.
Ureteres
São dois tubos de aproximadamente 20 cm de comprimento cada, que conduz a urina dos rins para a bexiga.
Uretra
Tubo muscular, que conduz a urina da bexiga para fora do corpo. A uretra feminina mede cerca de 5 cm de comprimento e transporta somente a urina. A uretra masculina mede cerca de 20 cm e transporta a urina para fora do corpo, e também o esperma.
Sistema Urinário Masculino
Anatomia Masculina mostrando os órgãos do sistema urinário e reprodutivo.
O sistema urinário masculino, difere do feminino na medida em que a uretra, canal que conduz a urina da bexiga para o exterior, também é utilizado para liberação do esperma no ato da ejaculação. Dividida em três partes: prostática, cavernosa e membranosa, a uretra masculina mede aproximadamente 20 cm e estende-se do orifício uretral interno na bexiga urinária até o orifício uretral externa na extremidade do pênis.
Leia também sobre:
Sistema Reprodutor Masculino
Próstata
Sistema Urinário Feminino
Anatomia feminina mostrando órgãos do sistema urinário e reprodutivo.
O canal da uretra no sistema urinário feminino, que estende-se da bexiga ao orifício externo no vestíbulo, é bem menor que o masculino, medindo aproximadamente 5 cm. Essa característica da anatomia feminina, canal da uretra curto, facilita a ocorrência de infecções urinárias nas mulheres.
Leia também:
Infecção Urinária
Cistite
Pielonefrite
Doenças do Sistema Urinário
Muitas doenças estão associadas ao sistema urinário seja nos rins ou nas vias urinárias (ureteres, bexiga e uretra).
Doenças Renais
Nefrite
A nefrite é uma infecção dos néfrons, resultado de diversos fatores, por exemplo, a superdosagem de medicamentos e a presença no organismo de algumas substâncias tóxicas, como o mercúrio, o que pode lesar ou destruir os néfrons, causando dores, redução da produção da urina, aparência turva da urina e o aumento da pressão.
Hipertensão Arterial e Problemas Renais
Quando os rins não funcionam de modo eficiente, os sais e a água em excesso se acumulam no sangue, provocando aumento da pressão arterial. O processo de filtragem renal nas pessoas hipertensas é deficiente, o que pode resultar no desenvolvimento de doenças renais.
Infecções Bacterianas
Em especial a bactéria Escherichia coli, que pode penetrar no sistema urinário por meio da uretra causando infecção bacteriana.
Doenças nas Vias Urinárias
Cálculos Renais
Esquema da formação e localização de um cálculo no rim.
Popularmente conhecido como "pedra nos rins", os cálculos renais podem se alojar nos rins, nos ureteres ou na bexiga. São formados na medida em que ocorre alta concentração de cálcio ou de outros tipos de sal contidos nos líquidos do organismo (no caso a urina).
Cistite
A Cistite é uma infecção ou inflamação na bexiga urinária. O doente sente ardor na uretra no ato de urinar e por não conseguir reter a urina, libera em pouca quantidade.
Uretite
A Uretite é uma infecção na uretra desenvolvida por bactérias que ocorre normalmente junto com a cistite.
https://saude.abril.com.br/bem-estar/problemas-urinarios-conheca-os-mais-comuns/
https://www.suapesquisa.com/pesquisa/sistema_urinario.htm
DOENÇAS MAIS COMUNS, SINTOMAS, TRATAMENTOS E PREVENÇÃO
Nefrite aguda - Inflamação dos tecidos dos rins causada por agentes infeciosos, como por exemplo, os mesmos que provocam amigdalites e sinusite.
Causas – Pessoas predispostas geralmente têm nefrite aguda após uma infeção de garganta ou da pele.
Sintomas – O mais comum, é a alteração da cor da urina, que geralmente escurece.
Tratamento – Antibióticos e em alguns casos, diuréticos para controlar a retenção de líquidos e assim reduzir a pressão arterial.
Prevenção – Nada é 100% seguro, no entanto, manter uma pele limpa e evitar infeções, especialmente da garganta, podem ajudar.
Nefrite crónica – Lesões permanentes nos rins, que comprometem o seu correto funcionamento.
Causas – Infeções mal tratadas ou abuso de determinados medicamentos.
Sintomas – Sangue na urina, pressão alta, perda de apetite e pernas inchadas.
Tratamento – Embora não cure, é aconselhada a restrição de proteínas, sal e potássio para não sobrecarregar os rins.
Prevenção – Fazer exames regularmente para analisar a saúde renal do paciente, para evitar que a doença avance.
Pedra nos rins – Também conhecido como cálculo renal, é uma massa semelhante a pedras que se podem formar no sistema urinário, causado pela acumulação de cristais na urina, como cálcio, fosfatos e oxalatos.
Causas – Infeções urinárias, volume insuficiente de urina, distúrbios relacionados com a eliminação dos sais e vitamina D em excesso.
Sintomas - Na maioria das vezes, a pedra nos rins é eliminada pela urina, sem haver qualquer tipo de sintomas. No entanto, em alguns casos podem ficar presas nos canais da urina, causando dor intensa e sangue na urina. Outros sintomas comuns são, dor intensa no fundo das costas, ardor ao urinar, urina escura, febre, palpitações, náuseas e vómitos.
Tratamento – Geralmente opta-se pela ingestão de líquidos e ingestão de fármacos, como analgésicos ou anti espasmódicos. Nos casos mais graves, pode ser necessário cirurgia.
Prevenção – A alimentação tem um papel fulcral na prevenção da pedra nos rins. Pessoas propensas devem evitar o consumo excessivo de sal, café, chocolates e refrigerantes à base de cola.
NOTIFICAÇÕES
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Infeção urinária – Qualquer infeção no canal da urina.
Causas – Presença de micro-organismos, como bactérias, fungos e vírus no interior da uretra.
Sintomas – Vontade frequente e intensa de ir à casa de banho, dor ao urinar e sangue na urina.
Tratamento – Beber bastantes líquidos e no caso de se tratar de uma bactéria, a toma de antibióticos.
Prevenção – Urinar antes de ir dormir e depois das relações sexuais. Evitar longos banhos de imersão, pois o contacto com meio liquido ajuda na contaminação.
Cisto renal simples – O cisto é uma bolsa ou saco fechado cheio de líquido nos nefrónios, unidades filtrantes.
Causas – Avanço da idade, doença renal crónica, aumento da pressão arterial nos rins e concentração de sais nos líquidos que envolvem os nefrónios.
Sintomas – Geralmente não apresenta sinais. Se houver rompimento do cisto, poderá sentir dor no abdómen, costela, quadris, estômago ou nas costas, febre, sentir necessidade de urinar várias vezes, sangue na urina e pressão alta.
Tratamento – Apenas é aconselhado acompanhamento médico periódico para evitar complicações.
Prevenção – Deve controlar-se a pressão arterial, uma vez que os cistos estão diretamente ligados ao aumento da pressão.
Cistite – Infeção do trato urinário por razões anatómicas.
Causas - Afeta maioritariamente as mulheres, pois têm a uretra mais curta que os homens, tornando-as mais vulneráveis e permitindo uma ascensão mais rápida das bactérias à bexiga. Podem existir outros fatores, como por exemplo, tratamentos de radiação à região pélvica, medicamentos ou o uso de cateter durante longos períodos.
Sintomas – vontade de urinar com frequência, ardor ao urinar e em pequenas quantidades, sangue na urina, desconforto na região pélvica, sensação de pressão na zona inferior do abdómen e febre baixa.
Tratamento – Ingerir líquidos, urinar com frequência e antibióticos.
Prevenção – Beber água, fortalecer o sistema imunológico, urinar depois das relações bsexuais e não conter a urina durante longos períodos.
O Aparelho urinário ou sistema urinário é um conjunto de órgãos envolvidos com a formação, depósito e eliminação da urina. O aparelho é formado por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra. Os materiais inúteis ou prejudiciais ao funcionamento do organismo, não são assimilados, sendo assim eliminados.Os materiais desnecessários ao funcionamento do corpo humano e por ele expelidos não são iguais. As células produzem muitos resíduos que são produtos de seus Metabolismose que devem ser eliminados (excretados) do organismo, além de substâncias que estão em excessono sangue. Tais resíduos são chamados excretas.
Juntamente com as substâncias rejeitadas, o aparelho urinário filtra e elimina também água. A eliminação de água é necessária seja porque essas substâncias estão dissolvidas no plasma, que é constituído, na sua maior parte, de água, seja porque também a quantidade de água presente no sangue e nos tecidos deve ser mantida constante.
Os resíduos formados a partir das reações químicas que ocorrem no interior das células podem ser eliminados através:
Do sistema urinário através da urina
Da pele através do suor
Do sistema respiratório (eliminando o gás carbônico)
Rins[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Rim
Cerca de 5 litros de sangue são bombeados pelo coração a cada minuto. Aproximadamente 1.200 ml, ou seja, pouco mais de 20% deste volume flui, neste mesmo minuto, através dos nossos rins. Trata-se de um grande fluxo se considerarmos as dimensões anatómicas destes órgãos.
O sangue, oxigenado, entra em cada rim pela sua margem côncava, através da artéria renal. No interior de cada rim, cada artéria renal se ramifica em diversas artériasinterlobares que se ramificam em artérias arqueadas que, por sua vez, ramificam-se em numerosas artérias interlobulares.
Cada artéria interlobular, no córtex renal, ramifica-se em numerosas arteríola aferentes. Cada arteríola aferente ramifica-se num tufo de pequenos capilares denominados, em conjunto, glomérulos. Os glomérulos, milhares em cada rim, são formados, portanto, por pequenos enovelados de capilares. Na medida em que o sangue flui no interior de tais capilares, uma parte filtra-se através da parede dos mesmos. O volume de sangue filtrado a cada minuto corresponde a, aproximadamente, 125 ml. Este sangue filtrado acumula-se, então, no interior de uma cápsula que envolve os capilares glomerulares (cápsula de Bowman). A cápsula de Bowman é formada por 2 membranas: uma interna, que envolve intimamente os capilares glomerulares e uma externa, separada da interna. Entre as membranas interna e externa existe uma cavidade, por onde se acumula o filtrado glomerular. O filtrado glomerular, tem o aspecto aproximado de um plasma: um líquido claro, sem células. Porém, diferente do plasma, tal filtrado contém uma quantidade muito reduzida de proteínas (aproximadamente 200 vezes menos proteínas), pois as mesmas dificilmente atravessam a parede dos capilares glomerulares. O filtrado passa a circular, então, através de um sistema tubular contendo distintos segmentos: Túbulo Contornado Proximal, Alça de Henle, Túbulo Contornado Distal e Ducto Colector.
Pela margem côncava do rim sai a veia renal, com sangue não oxigenado, levando-o para a veia cava inferior. Por esta mesma região também sai o ureter.
Túbulo Contornado Proximal
Ao passar pelo interior deste segmento, cerca de 100% da glicose é reabsorvida (transporte activo) através da parede tubular e retornando, portanto, ao sangue que circula no interior dos capilares peritubulares, externamente aos túbulos.
Ocorre também, neste segmento, reabsorção de 100% dos aminoácidos e das proteínas que porventura tenham passado através da parede dos capilares glomerulares.
Neste mesmo segmento ainda são reabsorvidos aproximadamente 70% dos íons Na+ e de Cl- (estes últimos por atracão iónica, acompanhando os cátions) A reabsorção de NaCl faz com que um considerável volume de água, por mecanismo de osmose, seja também reabsorvido.
Desta forma, num volume já bastante reduzido, o filtrado deixa o túbulo contornado proximal e atinge o segmento seguinte: a Alça de Henle.
Alça de Henle
Esta se divide em dois ramos: um descendente e um ascendente. No ramo descendente a membrana é bastante permeável à água e ao sal (NaCl). Já o mesmo não ocorre com relação à membrana do ramo ascendente, que é impermeável à água e, além disso, apresenta um sistema de transporte ativo que promove um bombeamento constante de íons sódio do interior para o exterior da alça, carregando consigo íons cloreto (por atração iónica).
Devido às características descritas acima, enquanto o filtrado glomerular flui através do ramo ascendente da alça de Henle, uma grande quantidade de íons sódio é bombeada activamente do interior para o exterior da alça, carregando consigo íons cloreto. Este fenómeno provoca um acumulo de sal (NaCl) no interstício medular renal que, então, se torna hiperconcentrado.
Essa osmolaridade elevada faz com que uma considerável quantidade de água constantemente flua do interior para o exterior do ramo descendente da alça de Henle (este segmento é permeável à água e ao NaCl) enquanto que, ao mesmo tempo, NaCl flui em sentido contrário, no mesmo ramo.
Portanto, o seguinte fluxo de íons e de água se verifica através da parede da alça de Henle: No ramo descendente da alça de Henle flui, por difusão simples, NaCl do exterior para o interior da alça, enquanto que a água, por osmose, flui em sentido contrário (do interior para o exterior da alça).
No ramo ascendente da alça de Henle flui, por transporte ativo, NaCl do interior para o exterior da alça.
Túbulo Contornado Distal
Neste segmento ocorre um bombeamento constante de íons sódio do interior para o exterior do túbulo. Tal bombeamento se deve a uma bomba de sódio e potássio que, ao mesmo tempo em que transporta activamente sódio do interior para o exterior do túbulo, faz o contrário com íons potássio. Esta bomba de sódio e potássio é mais eficiente ao sódio do que ao potássio, de maneira que bombeia muito mais sódio do interior para o exterior do túbulo do que o faz com relação ao potássio em sentido contrário. O transporte de íons sódio do interior para o exterior do túbulo atrai íons cloreto (por atracão iónica). Sódio com cloreto formam sal que, por sua vez, atrai água. Portanto, no túbulo contornado distal do néfron, observamos um fluxo de sal e água do Lumen tubular para o interstício circunvizinho.
A quantidade de sal + água reabsorvidos no túbulo distal depende bastante do nível plasmático do hormônio aldosterona, secretado pelas glândulas supra-renais. Quanto maior for o nível de aldosterona, maior será a reabsorção de NaCl + H2O e maior também será a excreção de potássio.
O transporte de água, acompanhando o sal, depende também de um outro hormônio: ADH (hormônio antidiurético), secretado pela neuro-hipófise. Na presença do ADH a membrana do túbulo distal se torna bastante permeável à água, possibilitando sua reabsorção. Já na sua ausência, uma quantidade muito pequena de água acompanha o sal, devido a uma acentuada redução na permeabilidade à mesma neste segmento.
Ducto Colector
Neste segmento ocorre também reabsorção de NaCl acompanhado de água, como ocorre no túbulo contornado distal. Da mesma forma como no segmento anterior, a reabsorção de sal depende muito do nível do hormônio aldosterona e a reabsorção de água depende do nível do ADH. Responsável por coletar, concentrar e transportar a Urina. O Ductor colector não faz parte do Nefron.
Urina[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Urina
A urina é composta de aproximadamente 97% de água. Os principais excretas da urina humana são: a ureia, o cloreto de sódio e o ácido úrico.
Formação da urina
Os tecidos recebem do sangue as substâncias nutritivas. Os compostos químicos tóxicos que neles se formam como resultado do complexo fenômeno da nutrição devem ser eliminadas do organismo evitando assim a intoxicação:
Os rins, que filtram o sangue e são os verdadeiros órgãos ativos no trabalho de seleção das substâncias de rejeição
Dos bacinetes renais com os respetivos ureteres, a urina passa a bexiga, que é o reservatório da urina
Da uretra a urina é excretada do organismo.
O nefrón e a unidade funcional do rim. Cada rim contem cerca de um milhão de nefróns, cada um deles capaz de forma urina.O rim não pode regenerar novos nefróns. Portanto com a lesão renal, doença ou envelhecimento, há um gradual declínio no número de nefróns.
Cada nefrón contém um grupo de capilares glomerulares chamados glomérulos, pelo qual grandes quantidades delíquidos são filtrados do sangue, e um longo túbulo, no qual o liquido filtrado é convertido em urina no trajeto para a pelve renal.Os glomérulos apresentam uma pressão hidrostática alta e todo o glomérulo está envolvido pela cápsula de Bowman. O liquido filtrado dos capilares glomérulares flui para o interior da cápsula de Bowman e dai para o interior do túbulo proximal.
A partir do túbulo proximal, o liquido flui para a alça de Henle, a qual mergulha no interior da medula renal. Cada alça consiste em um ramo ascendente e um descendente. No final do segmento espesso do ramo ascendente está um segmento curto, que na realidade é uma placa na parede do túbulo chamada de mácula densa. A mácula densa tem um papel importante na função do néfron. Depois da mácula densa o liquido entra no túbulo distal, que como o túbulo proximal, situa-se no córtex renal. Este é seguido pelo túbulo conector e o túbulo coletor cortical, que leva ao ductor coletor cortical. Os ductor coletores se unem para formar ductos progressivamente maiores que se esvaziam na pelve renal através das papilas renais.
A principal função do sistema urinário é produzir e eliminar a urina do corpo, o rim tem 12 cm de comprimento, cor vermelho-escuro, a quantidade de urina eliminada por dia é de 1l a 1,5l.
Feito por Georgia Vasconcelos.

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