ARQUITETURA MODERNA 2017

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BAUHAUS 
BAUHAUS 
 
DE TENDÊNCIA RACIONAL E CONSTRUTIVA, 
REUNIA QUALIDADES DE ECONOMIA DAS 
FORMAS, ADEREÇOS, EM FAVOR DO 
ESTUDO DE NOVOS MATERIAIS, LIMPEZA E 
FUNCIONALIDADE 
 
BAUHAUS 
 
O ESCOPO ESPECÍFICO DA ESCOLA ERA O 
DE QUEBRAR AS BARREIRAS ENTRE O 
 ARTISTA E O ARTESÃO 
BAUHAUS 
DE ACORDO COM RAINER WICK, A 
HISTÓRIA DA BAUHAUS, PODE SER 
DIVIDIDA EM TRÊS PARTES: 
 
 
 
 
 FUNDAÇÃO 
 (1919 – 1923) 
CONSOLIDAÇÃO 
(1923 – 1928) 
DESINTEGRAÇÃO 
(1928 – 1933) 
FUNDAÇÃO 
(1919) 
WALTER GROPIUS 
 
 
 FUNDAÇÃO 
 (1919 – 1923) 
JOHANNES ITTEN 
 
 
 
INFLUÊNCIA NAS 
OFICINAS, NA 
ORGANIZAÇÃO E NA 
ESTRUTURAÇÃO DE 
CURSOS DE DESIGN. 
ENSINO BASEADO NO 
ESTÍMULO DA 
CRIATIVIDADE 
INDIVIDUAL 
 
 FUNDAÇÃO 
 (1919 – 1923) 
 
VORKURS - CURSO 
PRELIMINAR 
 
LIBERTAR O PODER 
CRIATIVO INDIVIDUAL 
DO ALUNO E DAR A ELE 
UMA NOVA 
COMPREENSÃO DOS 
MATERIAIS E DA 
NATUREZA 
 
 
CONSOLIDAÇÃO (1923 –1928) 
 
A ESCOLA FIRMOU-SE E REORGANIZOU AS 
SUAS OFICINAS ALTERANDO-LHES OS 
NOMES E MESTRES 
 
ASCENSÃO PARTIDOS DE DIREITA NA 
ALEMANHA EM 1924 
 
 
 BAUHAUS EM DESSAU: JOSEF ALBERS, HINNERK SCHEPER, GEORG MUCHE, LÁSZLÓ MOHOLY-
NAGY, HERBERT BAYER, JOOST SCHMIDT, WALTER GROPIUS, MARCEL BREUER, WASSILY 
KANDINSKY, PAUL KLEE, LYONEL FEININGER, GUNTA STÖLZL E OSKAR SCHLEMMER. 
CONSOLIDAÇÃO (1923 –1928) 
 
GROPIUS PROJETOU E CONSTRUIU UM 
CONJUNTO DE PRÉDIOS PARA SER A NOVA 
SEDE DA ESCOLA NA CIDADE DE DESSAU 
(1926) 
DESINTEGRAÇÃO (1928-1933) 
 
1928 - GROPIUS DEIXA A BAUHAUS 
O SUÍÇO HANNES MEYER SUCEDE GROPIUS 
 
1930 - EM DECORRÊNCIA DE PRESSÕES 
POLÍTICAS, LUDWIG MIES VAN DER ROHE 
ASSUME A DIREÇÃO DA ESCOLA 
 
 
DESINTEGRAÇÃO (1928-1933) 
 
1932 - A BAUHAUS MUDOU-SE PARA 
BERLIM 
 
1933 - SOB PRESSÃO DOS NAZISTAS, TEVE 
SUAS ATIVIDADES ENCERRADAS 
BAUHAUS 
 
ARTE E TÉCNICA 
 
ARTESANATO NÃO COMO UM IDEAL 
ROMÂNTICO, MAS COMO UMA METODOLOGIA 
DIDÁTICA, COM O OBJETIVO DE PREPARAR OS 
PROJETISTAS MODERNOS PARA PRODUZIREM 
COM UMA ORIENTAÇÃO FORMAL E NÃO 
APENAS FOCADOS NO USO 
DIVERGÊNCIAS INTERNAS 
 
ITTEN, KANDINSKY 
CRIATIVIDADE, INDIVIDUALIDADE 
(KUNSTWÖLLEN) 
 
GROPIUS, VAN DOESBURG 
OBJETIVIDADE, INDUSTRIALIZAÇÃO 
(TIPYSIERUNG) 
 
ATELIÊS DE MOBILIÁRIO 
 
MARCEL BREUER 
(FORMOU-SE EM WEIMAR EM 1924 E 
 PASSOU A LECIONAR NA ESCOLA ATÉ 1928) 
CADEIRA WASSILY, MARCEL BREUER, 1925/26. 
ARQUITETURA MODERNA 
SHORT CHAIR, MARCEL BREUER, 1936. 
GUNTA STÖLZL 
 
ARTISTA TÊXTIL 
(ALUNA E DOCENTE) 
MARIANNE BRANDT 
 
OFICINA DE METAL 
ARQUITETURA MODERNA 
DESIGNAÇÃO GENÉRICA PARA O 
CONJUNTO DE MOVIMENTOS E ESCOLAS 
ARQUITETÔNICAS QUE VIERAM A 
CARACTERIZAR A ARQUITETURA 
PRODUZIDA DURANTE GRANDE PARTE 
DO SÉCULO XX 
 
RENOVAR A ARQUITETURA E REJEITAR 
TODA A ARQUITETURA ANTERIOR AO 
MOVIMENTO, PRINCIPALMENTE A 
ARQUITETURA DO SÉCULO XIX 
EDIFÍCIO METRÓPOLIS, 
MADRID, 1911 
 
 
ESTILO ECLÉTICO 
O TEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO, 1909 
ESTILO ECLÉTICO 
 
Pois é, a epidemia do ornamento é reconhecida nacionalmente e é 
subvencionada com dinheiro da nação. Mas, vejo nisso um retrocesso. Não 
admito o argumento de que o ornamento aumenta a alegria de viver de um 
homem culto, não admito o argumento que se traveste nas palavras: “mas se 
o ornamento é bonito...!” 
 
Verdadeiramente as coisas ornamentadas parecem antiestéticas só quando são 
executadas com o melhor material, com o maior cuidado e requerendo muito 
tempo de trabalho. Não posso me absolver de ter primeiro almejado trabalho 
de qualidade, mas, é evidente que não para coisas deste tipo. 
O homem moderno que preserva o ornamento como signo de um excesso 
artístico de épocas passadas como sagrado, reconhece de imediato o 
atormentado, o penoso e o doentio do ornamento moderno. Nenhum 
ornamento pode nascer hoje de alguém, que vive no nosso nível cultural. 
 
Ornamento e Delito, Adolf Loos, 1908 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
 
RENOVAÇÃO DA ARQUITETURA E REJEIÇÃO 
A TODA A 
ARQUITETURA ANTERIOR 
 
ROMPIMENTO COM OS ESTILOS 
HISTÓRICOS 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
ASPECTO FORMAL 
 
COMBATE AO ORNAMENTO 
 
CRIAÇÃO DE ESPAÇOS E OBJETOS 
ABSTRATOS, GEOMÉTRICOS E MÍNIMOS 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
ASPECTO FORMAL 
 
OS EDIFÍCIOS DEVERIAM SER 
ECONÔMICOS, LIMPOS, ÚTEIS 
 
 
 COZINHA DE FRANKFURT , MARGARETE SHÜTTE LIHOTZKY, 1926 
 3,50m x 1,90m 
BELO COMO VERDADE REVELADA, 
PORTANTO, COMO AQUILO 
 QUE É BOM, OU SEJA, ÚTIL. 
 
Le Corbusier (adaptado) 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
ASPECTO IDEOLÓGICO 
 
O ARQUITETO ERA UM PROFISSIONAL 
RESPONSÁVEL PELA CORRETA E 
SOCIALMENTE JUSTA CONSTRUÇÃO DO 
AMBIENTE HABITADO PELO HOMEM 
 
 PRINCÍPIOS BÁSICOS 
ASPECTO IDEOLÓGICO 
 
O MODERNO TEM MUITO MAIS 
 A VER COM UMA CAUSA SOCIAL QUE 
COM UMA CAUSA ESTÉTICA 
PRINCÍPIOS BÁSICOS 
ASPECTO TÉCNICO 
 
VALORIZAÇÃO DAS IDEIAS 
 DE INDUSTRIALIZAÇÃO ECONOMIA 
 
NOVOS MATERIAIS E NOVAS TÉCNICAS 
CONSTRUTIVAS 
 
 
 CIAMS 
CONGRESSOS INTERNACIONAIS DE 
ARQUITETURA MODERNA 
(1928-1956) 
 
NOÇÃO DE QUE OS PRECEITOS DA 
ARQUITETURA MODERNA SEGUIAM UMA LINHA 
ÚNICA E COESA 
 
 FACILITOU A DIVULGAÇÃO E REPRODUÇÃO DO 
MOVIMENTO PELO MUNDO 
IV CIAM, ATENAS, 1933 
 
“CIDADE FUNCIONAL” 
 
DEFINE O CONCEITO 
DE URBANISMO MODERNO, 
TRAÇANDO DIRETRIZES E 
FÓRMULAS QUE, SEGUNDO OS 
SEUS AUTORES, SERIAM 
APLICÁVEIS 
INTERNACIONALMENTE. 
 
 
PRECONIZA A SEPARAÇÃO 
 DAS ÁREAS 
RESIDENCIAIS, DE LAZER 
E DE TRABALHO 
LE CORBUSIER 
 CHARLES-EDOUARD JEANNERET-GRIS 
 (1887 – 1965) 
 
OS CINCO PONTOS DA NOVA 
ARQUITETURA 
LE CORBUSIER 
MALES TRAZIDOS PELA REVOLUÇÃO 
INDUSTRIAL 
 
 
 
IDEIAS REVOLUCIONÁRIAS A RESPEITO DE 
FORMAS DE HABITAR E URBANIZAR AS 
CIDADES 
 
HABITAÇÃO MÍNIMA 
 
VOLTADA À POPULAÇÃO DAS CIDADES 
INDUSTRIAIS 
 
A IDEIA ERA PADRONIZAR A 
SOCIEDADE ATRAVÉS DE SEUS 
NÚCLEOS FAMILIARES 
 
 
DESCOBRIR O PROGRAMA MÍNIMO 
HABITACIONAL 
 
VIABILIZAR A CONSTRUÇÃO DE 
CASAS EM SÉRIE, MORADIAS 
RACIONALIZADAS, 
PRÉ-FABRICADAS. 
MODULOR 
LE CORBUSIER 
MODULOR 
LE CORBUSIER 
OS CINCO PONTOS DA NOVA 
ARQUITETURA 
 
1. PLANTA LIVRE: ATRAVÉS DE UMA 
ESTRUTURA INDEPENDENTE, PERMITE 
A LIVRE LOCAÇÃO DAS PAREDES, JÁ 
QUE ESTAS NÃO MAIS PRECISAM 
EXERCER A FUNÇÃO ESTRUTURAL. 
 
VILLA SAVOYE, LE CORBUSIER, 1929, POISSY 
OS CINCO PONTOS DA NOVA 
ARQUITETURA 
 
2. FACHADA LIVRE: ASSIM COMO A 
PLANTA LIVRE, RESULTA DA 
INDEPENDÊNCIA DA ESTRUTURA. 
ASSIM, A FACHADA PODE SER 
PROJETADA SEM IMPEDIMENTOS. 
 
VILLA SAVOYE, LE CORBUSIER, 1929, POISSY 
OS CINCO PONTOS DA NOVA 
ARQUITETURA 
 
3. PILOTIS: SISTEMA DE PILARES QUE 
ELEVAM O PRÉDIO DO CHÃO, 
PERMITINDO O TRÂNSITO POR 
DEBAIXO DO MESMO. 
 
OS CINCO PONTOS DA NOVA 
ARQUITETURA 
 
4. TERRAÇO JARDIM: TRANSFERE O 
SOLO OCUPADO PELO EDIFÍCIO PARA 
CIMA NA FORMA DE UM JARDIM, 
PODENDO, ASSIM RECUPERÁ-LO. 
 
VILLA SAVOYE, LE CORBUSIER, 1929, POISSY 
VILLA SAVOYE, LE CORBUSIER, 1929, POISSY 
OS CINCO PONTOS DA NOVA 
ARQUITETURA 
 
5. JANELAS EM FITA: POSSIBILITADAS 
PELA FACHADA LIVRE, PERMITEM 
UMA RELAÇÃO DESIMPEDIDA COM A 
PAISAGEM. 
 
VILLA SAVOYE, LE CORBUSIER, 1929, 
POISSY 
VILLA SAVOYE, LE CORBUSIER, 1929, POISSY 
VILLA SAVOYE, LE CORBUSIER, 1929, POISSY 
RESIDÊNCIA EDGAR KAUFMAN 
 – CASA DA CASCATA,1935 
LUDWIG MIES VAN DER ROHE 
1886 – 1969 
 
 
PESQUISA PURAMENTE FORMAL 
 
POUCO ENGAJAMENTO SOCIAL 
RIGOR DAS PROPORÇÕES 
 
VALORIZAÇÃO DA 
INFRA-ESTRUTURA COMO 
ELEMENTO ESTÉTICO 
 
PRECISÃO DO DETALHE 
EDIFÍCIOS COMO INVÓLUCROS DE 
VIDRO AO REDOR DE UMA ALMA 
ESTRUTURAL 
 
OU 
 
ARQUITECTURA DE 
“PELE E OSSO” 
PAVILHÃO ALEMÃO, EXPO BARCELONA 1929/1983 
“MENOS É MAIS” 
 
MIES VAN DER ROHE 
CADEIRA 
BARCELONA, 
 
MIES VAN DER ROHE 
E LILY REICH