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RESUMO - As teorias em orientação profissional.

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Aluno: Maria Eles Almeida Da Silva-201557007.
 Professora: Jéssica Patrícia S. de Freitas Soares
 Estágio Rotativo 2019.1 (NATO) – abril/2019
RESUMO
As teorias em orientação profissional.
 
Vários autores Brasileiros utilizam a classificação elaborada por Crites, que agrupa teorias na área da orientação profissional em três grandes blocos: Teorias não psicológicas, Teorias psicológicas e Teorias gerais. 
 As teorias não psicológicas compreendem que a escolha profissional do indivíduo é causada por elementos externos a ele, como: teoria econômica, teoria cultural e sociológica. Essas teorias descartam a possibilidade de orientabilidade do processo. As leis do mercado, a oferta e a procura, ou o padrão cultural das famílias, determina continuamente a posição e a ocupação do individuo na sociedade. Isto é, o individuo é conduzido pelas forças externas sem permitir que eles decidam em suas escolhas profissionais.
As teorias psicológicas são as que analisam os determinantes interno do indivíduo que explicam seus movimentos de escolha. Segundo Crites, englobam as vertentes denominadas teoria de traço e fator, teorias psicodinâmicas, teorias desenvolvimentistas e teorias da decisão. 
A teoria traço e fator segundo Ferretti(1988a), sugere um procedimento racional e objetivo para a escolha. As habilidades físicas, aptidões e características pessoais do indivíduo em suas ocupações se diferenciam entre si, características pessoais requerida pela profissão são fatores através de um processo racional de escolha. (santos, 1974,54), segundo ele, a capacidade é uma habilidade adquirida a partir ou não de uma aptidão.
A teoria psicodinâmica fundamenta-se na psicanálise. Explica como os indivíduos constituem sua personalidade e como se aproximam das profissões. A relação dos impulsos das pessoas com o meio forma sua individualidade. Para Super, o desenvolvimento vocacional se dá por meio de estágios denominado por ele de crescimento, exploração, estabelecimento, maturação e declínio.
A Teoria desenvolvimentista critica a ideia de momento de escolha e defende a concepção de desenvolvimento vocacional em três estágios. O indivíduo na questão profissional, a vocação é um processo que desenvolve a vida toda em todo o ciclo da vida. Ginzberg et al. (1976) diz que, o desenvolvimento é dividido em três estágios: escolha fantasia (infância até os onze anos), tentativas de escolha (dos onze anos aos dezessete) e o realista (dezessete). Esse modelo desenvolvimentista de avaliação ajuda a compreender a prática da escolha profissional e o processo do desenvolvimento de carreira. O indivíduo que estão em diferentes estágios do desenvolvimento tem necessidades diferentes, apresentam níveis de maturidade diferentes e deve ser orientado de maneira diferentes.
 Segundo Pelletier, Noseux e Bujold (1977, p.40) é de que os indivíduos que procuram papeis profissionais tendem a traduzir em termos ocupacionais a imagem que tem de si mesmos, e que sua escolha profissional é a tentativa de atualizar essa imagem. 
Teorias decisionais aponta a racionalidade das escolhas, de uma análise minuciosa dos elementos que interfere no processo. A racionalidade sugere três etapas: preditiva (identificar as possibilidades oferecidas, e analisar as consequências de cada uma dessas possibilidades), avaliativa (analisar a desejabilidade das consequências arroladas na etapa anterior) e decisória (analisar as decisões e finalmente chegar à escolha).
Teorias gerais tentam entender a escolha profissional determinada ora por aspecto psicológicos, ora por aspecto socioeconômico. Entretanto, não formulam novas abordagens, mas justapõem as anteriores. 
Segundo Crites, a teorias gerais as que dão ênfase não só aos aspectos psicológicos da escolha ou não só aos aspectos estruturais socioeconômicos, como explicação da inserção do indivíduo em determinada profissão ou ocupação. Entretanto, estas duas ordens ocorrem em momentos distintos na vida da pessoa: enquanto a estrutura social determina a personalidade num tempo passado (infância), a seleção ocorre sempre no presente, determinada pela estrutura social do tempo atual. “Os valores que orientam os esforços de uma pessoa e suas aspirações podem ter-se desenvolvido num período de prosperidade, mas ela deverá estar preparada para manter-se firme na adversidade” (Blau et al., 1976: 72)

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