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Análise Crítica do Artigo 'Os Sentidos do Trabalho'

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FACULDADE PITÁGORAS DE FEIRA DE SANTANA
ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO: " Os Sentidos do Trabalho" de Estelle M. Morin
Thais Nascimento Oliveira
Discente
Karina Gomes
Docente
Feira de Santana - BA, 16/04/2015
FACULDADE PITÁGORAS DE FEIRA DE SANTANA
ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO: " Os Sentidos do Trabalho" de Estelle M. Morin
Trabalho solicitado pela docente Karina Gomes, como uma das notas para a parcial 01. Para a discente Thais Nascimento Oliveira do curso de Engenharia de Produção, 5º semestre, Noturno. 
Feira de Santana - BA, 16/04/2015
Sumário
1. Introdução
O artigo "Os sentidos do trabalho", escrito pela Psicóloga e Professora Titular da HEC – Ecole des Hautes Etudes Commerciales, Estelle M. Morin, apresenta o valor que o trabalho possui na sociedade contemporânea e sua influência sobre vários aspectos do trabalhador, como sua motivação, satisfação e produtividade. Destinado principalmente a um público de administradores, o artigo busca estabelecer a compressão dos sentidos do trabalho, determinando, identificando e comentando as características atribuídas a ele com o objetivo de orientar as decisões e as intervenções das pessoas responsáveis por processos de transformação que têm impacto sobre a organização do trabalho.
2. Sobre o Autor
Estelle M. Morin recebeu seu Ph.D. em Psicologia industrial e organizacional da Universidade de Montreal, em 1990. Ela é professora de Comportamento Organizacional na HEC Montréal (a Affiliated Business School da Universidade de Montreal), desde 1988. Seu interesse primário de pesquisa está no campo do comportamento organizacional e desenvolvimento organizacional. Sua principal questão de pesquisa é a forma de organizar o trabalho, a fim de promover o bem-estar dos funcionários, bem como o comprometimento organizacional e eficácia organizacional. Em seu programa de investigação, inteligência emocional é uma variável moderador nas relações entre projeto de trabalho e saúde mental, bem como o comprometimento organizacional. Ela tem realizado vários estudos de campo no Canadá, Brasil, França, Bélgica e Portugal sobre o significado do trabalho e as suas ligações com o bem-estar psicológico, sofrimento psicológico, atendimento e comprometimento organizacional. Em 2002, ela fundou com outros colegas de várias universidades CRITEOS, centro de pesquisa e de intervenção no trabalho, Eficácia Organizacional e Saúde, na HEC Montréal. Ela é membro da American Psychological Association, a Associação Canadense de Psicologia, Ordre des psychologues du Québec e Academy of Management.
É autora e coautora de vários livros, entre eles: sem fronteiras Carreiras e Bem-estar ocupacional, Psychologie et gestão (Psicologia e Gestão), em busca de sentido e Indicadores de Desempenho. Ela também publicou muitos artigos, principalmente sobre as questões do significado do trabalho e eficácia organizacional, em francês, mas também em Português e em Inglês.
email: estelle.morin@hec.ca
Home Page: http://www.eiconsortium.org/members/morin.htm
2. A estrutura do Artigo 
Mourin, dividiu o artigo em cinco tópicos principais, INTRODUÇÃO onde é feita a apresentação do que será abordado ao longo do trabalho , A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO - sendo suas subdivisões: Características do emprego, A concepção dos sistemas sociotécnicos - que mostra o principio da organização do trabalho, PESQUISA DE CAMPO - contendo: O que é o trabalho?, Características de um trabalho que tem sentido - que apresenta dois métodos de pesquisa para estudar o sentido do trabalho: o questionário e a entrevista semiestruturada, ORGANIZAR O TRABALHO PARA QUE ELE TENHA UM SENTIDO - subdividido em: Um trabalho que tem sentido é feito de maneira eficiente e leva a alguma coisa, Um trabalho que tem sentido é intrinsecamente satisfatório, Um trabalho que tem sentido é moralmente aceitável, Um trabalho que tem sentido é fonte de experiências de relações humanas satisfatórias, Um trabalho que tem sentido é um trabalho que mantém ocupado, Um trabalho que tem sentido garante a segurança e a autonomia- que sugere formas de organizar o trabalho durante as transformações organizacionais e IMPLICAÇÕES PARA A TRANSFORMAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES E A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO que apresenta a conclusão do artigo explicando a necessidade de que no trabalho os objetivos sejam claros e valorizados e que os resultados tenham valor aos olhos de quem o realiza.
 Além disso, o artigo apresenta, resumo, abstrat e bibliografia. A autora ainda utiliza 5 tabelas e 1 figura ao longo do artigo, todos esses elementos são legíveis, foram bem elaborados, além de serem explicados e apresentados de forma clara ao decorrer do texto. A primeira tabela retrata as Propriedades do trabalho, tendo como fonte Ketchum e Trist, 1992, a segunda apresenta os Padrões de definição do trabalho determinados por England e Whiteley (1990), a terceira mostra a classificação da importância dos elementos de definição do trabalho escolhidos por estudantes de administração e administradores do Quebec e da França, a quarta exibe o conteúdo das respostas mais frequentes dos administradores do Quebec e da França nas entrevistas, e a quinta apresenta uma síntese das características de um trabalho que tem sentido associadas aos princípios de organização. A figura contida no artigo objetiva explicar de forma sucinta o modelo de características do emprego de Hackman e Oldham (1976). 
3. Atualidade do tema 
A forma como as pessoas são vistas dentro da organização sofreu uma grande modificação nos últimos anos, passando de simples funcionários, recursos humanos da organização, para parceiros das organizações. Neste sentido de parceria e na era atual, observa-se que o grande diferencial para as organizações serem bem sucedidas é o nível motivacional das pessoas que ali atuam. Chiavenato (1999). 
 “A motivação é o processo responsável pela intensidade, direção e persistência dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta e cumpra determinados objetivos”. (Robbins, 2002)
Atualmente manter a organização no ambiente de trabalho é muito importante para qualquer profissional que queira ter mais produtividade e qualidade, pois garante às pessoas melhores condições de vida e facilidade no dia-a-dia, além do conforto e limpeza.
4. Referências utilizadas pelo autor do artigo 
A autora utiliza em seu trabalho 27 referências, de 21 trabalhos de autores diferentes. Todas elas se tratam de menções clássicas de grande importância para a formação das ideias e conhecimentos abordados no artigo de Morin. Os trabalhos utilizados por Morin foram publicados em livros, relatórios e revistas. Além disso a autora usa também duas referências de seus próprios trabalhos. 
BRACKE, P. E., BUGENTAL, J. F. T. La dépendance existentielle: traiter le comportement de type A et la boulotmanie. In: PAUCHANT, T. C. et coll. (Coord.). La quête du sens: gérer nos organisations pour la santé des personnes, de nos sociétés et de la nature. Québec: Éditions de l'organisation, 1996. (Collection Manpower, p. 73-100).         
BRIEF, A. P., NORD, W. R. Meaning of occupational work. Toronto: Lexington Books, 1990.        
EMERY, F. Report on the Hunsfoss Project. London: Tavistock, 1964. Tavistock Document Series.         
EMERY, F. Future we are in. Leiden: Martinus Nijhoff, 1976.         
ENGLAND, G. W. The patterning of work meanings which are coterminous with work outcome levels for individuals in Japan. Applied Psychology: An International Review, v. 39, n. 1, p. 29-45, 1990.         
ENGLAND, G. W., WHITELEY, W. T. Cross-national meanings of working. In: BRIEF, A. P., NORD, W. R. Meanings of occupational work. Toronto: Lexington Books, 1990. p. 65-106.         
FOX, A. The meaning of work. In: ESLAND, G., SALAMAN, G. The politics of work and organizations. Milton Keyes: Open University Press, 1980.        
FRYER, D., PAYNE, R. Working definitions. Quality of Working Life, v.1, n. 5, p. 13-15, 1984.         
HACKMAN, J. R., OLDHAM, G. R. Motivation through the design of work: test of a theory. Organizational Behavior and Human Performance, v. 16, p. 250-279, 1976.
HACKMAN, J. R., SUTTLE, J. L. Improving life at work. Glenview, Ill: Scott, Foresman, and Co., 1977.         
HERZBERG, F. I. Work and the nature of man. Cleveland : World Publishing Co., 1966.         
HERZBERG, F. I. Maximizing work and minimizing labor. Industry Week, v. 206, n. 8, p. 61-64, 1980.         
HERZBERG, F. I. Les quatre questions existentielles: leur effet sur la motivation humaine et le comportement organisationnel. In: PAUCHANT, T. C. et coll. (Coord.). La quête du sens: gérer nos organisations pour la santé des personnes, de nos sociétés et de la nature. Québec : Éditions de l'organisation, 1996. (Collection Manpower, p. 165-188).         
JACQUES, E. Des systèmes sociaux comme défenses contre l'anxiété dépressive et l'anxiété de persécution. In: LÉVY, A. Psychologie sociale: textes fondamentaux anglais et américains. Paris: Dunod, 1978. Tome 2, p. 546-565.         
KAPLAN, H. R., TAUSKY, C. The meaning of work among the hard-core unemployed. Pacific Sociological Review, v.17, n. 2, p. 185-198, 1974
KETCHUM, L. D., TRIST, E. All teams are not created equal: how employee empowerment really works. Newbury Park: Sage, 1992.         
MORIN, E. M. L'efficacité organisationnelle et le sens du travail. In: PAUCHANT, T. C. et coll. (Coord.). La quête du sens: gérer nos organisations pour la santé des personnes, de nos sociétés et de la nature. Québec: Éditions de l'organisation, 1996. (Collection Manpower, p. 257-286).         
MORIN, E. M. Le sens du travail pour des gestionnaires francophones. Revue Psychologie du Travail et des Organisations, v. 3, n. 2/3, p. 26-45, 1997.
MORSE, N. C., WEISS, R. C. The function and meaning of work and the job. American Sociological Review, v. 20, n. 2, p. 191-198, 1955.         
MOW International Research Team. The meaning of working. New York: Academic Press, 1987.        
PAUCHANT, T. C. La quête de l'excellence et le déni de la mort. In: PAUCHANT, T. C. et coll. (Coord.). La quête du sens: gérer nos organisations pour la santé des personnes, de nos sociétés et de la nature. Québec: Éditions de l'organisation, 1996. (Collection Manpower, p. 139-162).         
SHEPHERDSON, K. V. The meaning of work and employment: psychological research and psychologists' values.Australian Psychologist, v. 19, n. 3, p. 311-320, 1984.         
TAUSKY, C. Meaning of work among blue-collar men. Pacific Sociological Review, v. 12, n. 1, p. 49-55, 1969.         
TRIST, E. Adapting to a changing world. Labour Gazette, v. 78, p. 14-20, 1978
VECCHIO, R. The function and meaning of work and the job: Morse and Weiss (1955) revisited. Academy of Management Journal, v. 23, n. 2, p. 361-367, 1990.    
WARR, P. Work, unemployment and mental health. Oxford: Clarendon Press, 1987
WEIL, S. La condition ouvrière. Paris: Éditions Gallimard, 1951.
5. Resumo do artigo 
Morin inicia seu trabalho expondo o fato de que enquanto muitos indivíduos sofrem pela falta de emprego, outros sofrem por terem que trabalhar excessivamente. Segundo a autora o trabalho representa um valor importante, exerce uma influência considerável sobre a motivação dos trabalhadores e também sobre sua satisfação e sua produtividade
Para a autora o desempenho representam uma parte importante das preocupações dos administradores. Os problemas de desempenho organizacional dependem da organização do trabalho e, do grau de correspondência entre as características das pessoas e as atividades desempenhadas.
O princípio que guia a organização do trabalho é o de modificar os comportamentos de tal forma que, gradualmente, os trabalhadores sejam conduzidos a desenvolver atitudes positivas com relação às funções executadas, à empresa que os emprega e a eles próprios. É o comprometimento com o trabalho que constitui o principal indicador de uma organização eficaz.
Três estados psicológicos teriam, um impacto considerável na motivação e na satisfação de uma pessoa em seu trabalho: o sentido que uma pessoa encontra na função exercida, o sentimento de responsabilidade que ela vivencia em relação aos resultados obtidos e o conhecimento de seu desempenho no trabalho. 
A autora elege três características que contribuem para dar sentido ao trabalho, as quais são, a variedade das tarefas, a identidade do trabalho e o significado do trabalho para o indivíduo e para a sociedade. Segundo ela um trabalho tem sentido para um indivíduo quando ele o acha útil e legitimo. 
Com relação aos princípios da organização do trabalho, Morin expõe que o agrupamento de tarefas, a formação da unidade natural de trabalho, o estabelecimento de relações do tipo cliente/fornecedor, o enriquecimento das tarefas e a colocação em prática de mecanismos de feedback sobre o desempenho, todas estas juntas constituem as características do emprego.
Segundo o artigo o trabalho deve apresentar seis propriedades para estimular o comprometimento daquele que o realiza sendo esses aspectos intrínsecos ao trabalho. São eles a variedade e o desafio das tarefas, a aprendizagem contínua proporcionada pelo mesmo, a margem de manobra e a autonomia encontrada, o reconhecimento e o apoio, a contribuição social e o futuro desejável.
A autora salienta a noção de que o trabalho é qualquer atividade física ou intelectual, realizada por ser humano, cujo objetivo é fazer, transformar ou obter algo. Ele pode ser agradável ou desagradável, associado ou não a trocas de natureza econômica, podendo ser ou não realizado dentro de um emprego. Já o emprego refere-se a relação entre os que vendem sua força de trabalho por algum valor (salário) e os que compram essa força de trabalho, em outras palavras é um conjunto de atividades organizadas em um sistema e remuneradas.
Em suma, Morin propõe que para que um trabalho tenha sentido, é importante que quem o realize saiba para onde ele conduz, e para que ele seja satisfatório, parece ser importante que quem o realiza recorra para suas competências. Além disso, é relevante que o trabalhador tenha a oportunidade de testar suas capacidades, com o objetivo de estimular suas necessidades de crescimento pessoal e seu senso de responsabilidade. Para a autora é necessário colocar em prática condições de trabalho que proporcionem aos trabalhadores os sentimentos de segurança e de autonomia necessários para seu desenvolvimento. 
Por fim, a autora sugere que os momentos de transformação organizacional compõem uma oportunidade para reorganizar o trabalho de tal forma que a qualidade de vida e a eficácia organizacional sejam melhoradas. 
6. Possibilidade de Reprodução dos Resultados obtidos
Segundo Oliveira (1993), a estrutura organizacional é o conjunto organizado de responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões das unidades organizacionais de uma empresa. Quando a estrutura organizacional é estabelecida de forma adequada, ela propicia:
 • Identificação das tarefas necessárias.
 • Organização das funções e responsabilidades. 
• Informações, recursos e retorno aos empregados. 
• Medidas de desempenho compatíveis com os objetivos.
 • Condições motivadoras. 
A estrutura organizacional depende do tipo da empresa em questão e os tipos de serviços oferecidos por ela. Empresas podem apresentar os mesmos conceitos estruturais, mas a forma com que cada uma trabalha pode ser bem diferentes. Melhorar as práticas de gestão e administração em busca de melhor produtividade e eficiência são importantes para qualquer empresa, independentemente do seu setor e da sua localização. As realizações inerentes em todos os sentidos do trabalho variam de acordo com a concepção que chefes e funcionários detém sobre a mesma. É viável a realização de um estudo como esse no Brasil. Porém isso não garante que os resultados serão os mesmos, visto que, para que o trabalho se realize em todos os sentidos é necessário que ele efetive suas condiçõesextrínsecas e intrínsecas e essas podem sofrer variações, pois as regras e os valores que subentendem as práticas sociais e a organização do trabalho também se relacionam e dependem de um contexto de diversidade cultural e de promoção das liberdades individuais. 
7. Sugestão de trabalhos futuros
A autora abre espaço para a construção/busca de trabalhos que abordem diretamente praticas que melhorem a gestão dos administradores, objetivando a edificação de estruturas organizacionais onde os funcionários estejam motivados e por consequência realizem seus trabalhos com maior eficiência, trazendo benefícios para empresa e para quem exerce as atividades. 
8. Lista de Dúvidas
1º Quais são os meios concretos para se organizar o trabalho de forma que isso revalorize o trabalho e lhe dê um sentido?
2º Como um administrador deve se portar e o que deve fazer para que efetivamente haja uma motivação dos trabalhadores? E como verificar se as necessidades dos mesmos são atendidas? Como saber se a organização está estabelecida de forma a proporcionar benefícios a empresa e aos empregados? Como relacionar essas duas coisas?
3º Qual o primeiro passo para ter uma organização eficiente do trabalho?
9. Perguntas sugestivas
1º Os problemas de desempenho representam uma parte importante das preocupações dos administradores. Para resolvê-los, foram construídos mecanismos de gestão que visam identificar rapidamente os desvios de desempenho. Vários modelos foram propostos para organizar o trabalho a fim de estimular o comprometimento. Como a organização do trabalho pode melhorar o desempenho e o comprometimento do indivíduo em relação aos seus afazeres?
2º A abordagem sociotécnica é um modelo que visa organizar o trabalho de tal forma que o comprometimento dos indivíduos seja estimulado e que o desempenho organizacional possa ser melhorado. Trata-se, de fato, de organizar o trabalho de maneira a corresponder às motivações intrínsecas e extrínsecas dos trabalhadores. Segundo essa concepção o trabalho deve apresentar seis propriedades para estimular o comprometimento daquele que o realiza. Quais são essas propriedades? A que corresponde, as motivações intrínsecas e extrínsecas? Tal concepção é importante nos dias atuais? Por quê?
3º O trabalho pode ser definido de várias maneiras e muito se confundem trabalho com emprego. Qual a diferença entre esses dois termos? E em que eles estão relacionados? 
10. Conclusão
De forma clara e objetiva Morin estabelece em seu trabalho a importância de se buscar por melhores práticas de gestão que visem a implantação de estruturas organizacionais em que o trabalho aconteça em todos os seus sentidos. O artigo escrito por Morin é de grande acuidade principalmente para aqueles que estão, ou pretendem está na área administrativa.
 Ela estabelece que um trabalho com sentindo implica na busca pela realização de um projeto que seja útil para a organização e para a sociedade e que permita, o desenvolvimento, a valorização, o reconhecimento e, consequentemente, a autorealização de quem realiza a função. Os resultados obtidos por Morin mostram que é imprescindível ao líder ou gestor conhecer e gerir a influência das organizações na sociedade e na vida dos indivíduos dando um maior sentido ao trabalho de acordo com as especificações de cada indivíduo tornando-o agradável, satisfatório e motivador ao mesmo.
Para completar ainda mais a compreensão sobre o assunto é interessante que se busque trabalhos que mostrem a efetividade das práticas de gestão, que exemplifiquem com situações corriqueiras tais métodos, além de buscar trabalhos com maior aprofundamento sobre a organização do trabalho e a divisão do trabalho dentro da empresa, como ele ocorre e o que necessário para estabelecê-lo. 
De modo geral, o artigo apresentou assiduidade em suas ideias e conclusões, continha uma linguagem simples, embora em alguns momentos, certos conceitos não demonstravam tanta clareza, o que pode dificultar o entendimento de uma pessoa que não tem domínio, ou um conhecimento prévio sobre o assunto. De todo modo, a autora aborda uma questão que precisa ser discutida e demonstrada principalmente para a classe administrativa, fazendo a leitura do seu trabalho algo importante.
11. Referências utilizadas para a análise crítica 
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: O Novo Papel de Recursos Humanos. Rio Janeiro: Campus, 1999.
CHIAVENATO, I. Introducão a Teoria da Administração. 7ed. Editora Campus, 2003.
ROBBINS, S. P. (2002). Comportamento Organizacional. São Paulo: Prentice Hall.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Sistema de informações gerenciais: estratégias, táticas operacionais. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1993.
OTIBRASIL. História da Organização do trabalho. Disponível em: <http://www.oitbrasil.org.br/content/hist%C3%B3ria >. Data de acesso: 12/04/2015
OTIBRASIL. OTI no Brasil. Disponível em: <http://www.oitbrasil.org.br/content/oit-no-brasil> Data de acesso: 12/04/2015
Sites Visitados 
https://books.google.com.br/
https://translate.google.com.br/
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-75902001000300002&script=sci_arttext
http://sociologia-trabalho.tumblr.com/post/1111729667/diferenca-entre-trabalho-e-emprego
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/trabalho.htm
http://www.methodus.com.br/c/126/organizacao-no-trabalho.html

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