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HEPATITE VIRAL AGUDA = anti HbsAg + anti HBc IgG + anti HBe = CURADA PELA HEPATITE

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HEPATITE VIRAL AGUDA 
Diversos vírus podem causar uma hepatite viral aguda, e temos que ter em mente isso, pois temos os vírus que acometem apenas o fígado que são os vírus hepatotrópicos e os vírus multissistêmicos que podem acometer além do fígado outros órgãos. 
Nos vírus hepatotrópicos outros órgãos podem ser afetados como vamos ver, mas de um modo geral as lesões de órgãos não hepáticos não são diretamente causadas pelos vírus, mas sim por deposição de imunocomplexos, e nos vírus multissistêmicos eles acometem os hepatócitos e também acometem outros órgãos como por exemplo o citomegalovírus “entra” no pulmão, na retina, no intestino, a rubéola “entra” no cérebro enfim são doenças sistêmicas mais amplas. 
As hepatites virais A e C são classificadas por uma reação no fígado causada pelo vírus, e esse vírus é HEPATOTRÓPICO, ou seja, replica exclusivamente nas células hepáticas humanas, fazendo com que haja uma infecção dos hepatócitos, o que induz o aumento de estresse oxidativo intracelular devido ao aumento da produção de ESPÉCIES REATIVAS A OXIGÊNIO. 
VÍRUS HEPATOTRÓPICOS = VÍRUS A, B, C, E 
HEPATITE B = CÂNCER 
HEPATITE C = CIRROSE/CRÔNICA 
VÍRUS MULTISSISTÊMICOS = EBV, CMV, HSV, RUBÉOLA, FEBRE AMARELA 
A hepatite fulminante é um quadro de ENCEFALOPATIA HEPÁTICA QUE SURGE NAS PRIMEIRAS 8 SEMANAS DO INICIO DO QUADRO DE HEPATITE VIRAL, ou seja, se nas primeiras 8 semanas de um quadro de hepatite viral surgir uma insuficiência hepática grave com encefalopatia hepática eu chamo isso de hepatite fulminante.
SE ESSE QUADRO DE ENCEFALOPATIA HEPÁTICA SURGIR ENTRE 8 SEMANA E A 24 SEMANA É HEPATITE SUBFUMINANTE, MAS O IMPORTANTE MESMO PARA NÓS É A HEPATITE FULMINANTE QUE É CAPAZ DE LEVAR O INDIVIDUO A ÓBITO.
IMPORTANTE TODOS OS VÍRUS DE HEPATITE PODEM CURSAR COM QUADRO DE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA GRAVE, OU SEJA, UM QUADRO FULMINANTE.
HEPATITE AGUDA DURA QUANTOS MESES? Até 6 meses
ATÉ 6 MESES = HEPATITE AGUDA
APÓS 6 MESES = HEPATITE CRÔNICA
QUAIS SÃO OS VÍRUS QUE CAUSAM HEPATITE VIRAL AGUDA? TODOS 
QUAIS SÃO OS VÍRUS QUE CAUSAM HEPATITE VIRAL CRÔNICA? B, C e D 
QUAIS SÃO OS VÍRUS QUE CAUSAM HEPATITE FULMINANTE? TODOS (a definição de hepatite fulminante é a insuficiência hepática grave com encefalopatia hepática nas primeiras 8 semanas do início do quadro de hepatite viral).
QUAL É A IDADE MÁXIMA PARA UMA CRIANÇA RECEBER A VACINA DA HEPATITE A? 4 ANOS 
IMPORTANTE: O vírus da HEPATITE B é o principal vírus associado a CÂNCER (não precisa ter cirrose para poder ter câncer, basta ser portador crônico do vírus B, ao contrário da hepatite C que precisa ter cirrose para desenvolver o câncer!!!!!!
O vírus da HEPATITE C é o principal vírus que evolui com CRONICIDADE (cirrose)
POR QUE SURGE ACOLIA FECAL E COLÚRIA?
Colúria = BD filtrada pelos rins 
Acolia = BD não é lançada no canalículo biliar
Entre as grandes síndromes da hepatologia, as hepatites virais são os principais representantes da chamada “síndrome hepatocelular”.
HEPATITE VIRAL B 
É o único vírus que causa hepatite que é um DNA
O período de incubação da hepatite B costuma ser de 30-180 dias (média de 4-6 semanas), podendo variar em função do tamanho do inóculo viral recebido durante o contagio.
	 DIAGNÓSTICO DA HEPATITE AGUDA E CRÔNICA
	
HBsAg = É UMA PROTEÍNA EXISTENTE NA SUPERFÍCIE DO VÍRUS. 
Se o HBsAg for positivo, indica que o vírus está presente na circulação. 
Pacientes com HEPATITE B CRÔNICA PERMANECEM COM HBsAg POSITIVO PARA SEMPRE já que nunca se livram do vírus e pacientes curados têm HbsAg negativo.
	
Anti-HBs = É O ANTICORPO PRODUZIDO CONTRA O VÍRUS. 
Normalmente ele aparece quando a INFECÇÃO ESTÁ CURADA OU QUANDO O PACIENTE FOI VACINADO. 
Pacientes com hepatite B crônica nunca apresentam anti-HBs positivo. 
Pacientes com anti-HBs positivo e HBsAg negativo são aqueles que estão IMUNES A HEPATITE, seja por vacinação, ou por já terem tido a doença antes.
	
HBeAg = VÍRUS EM GRANDE ATIVIDADE. 
O HBeAg costuma estar positivo na FASE AGUDA OU FASE CRÔNICA
Nos casos de HEPATITE B CRÔNICA COM ALTA REPLICAÇÃO VIRAL
O antígeno E só é expresso no momento de replicação viral e representa a ATIVIDADE DA DOENÇA, mas para agir contra o antígeno E surge o anticorpo anti-HBe 
	
Anti-HBe =  PACIENTE SE CURA OU INFECÇÃO CRÔNICA ESTÁ ADORMECIDA = vírus não está multiplicando-se.
		
Anti-HBc = É um outro anticorpo contra o vírus B. 
anti-HBc IgM está positivo nos CASOS AGUDOS
anti-HBc IgG é um anticorpo que está presente em todos que já TIVERAM HEPATITE OU A TEM CRONICAMENTE. 
Quem, por exemplo, foi vacinado apresenta anti-HBs positivo, mas não apresenta anti-HBc
	Anti-HBc POSITIVO SOZINHO= Pode acontecer de aparecer o anti-HBc positivo isolado 
O anti-HBc IgG positivo funciona como uma “cicatriz sorológica” indicando que houve contato prévio com o vírus. 
Logo, este marcador pode estar presente nos pacientes atualmente infectados ou nos pacientes que já estão curados. 
Mas quando você não encontra HBsAg, não encontra anti-HbsAg, ou seja, encontra apenas Anti-HBc o que fazer?
A possibilidade mais preocupante seja que o paciente que apresente apenas Anti-HBc positivo seja portador de hepatite b, mas esteja secretando pouco HbsAg no soro e os testes sorológicos foram incapazes de detectar. 
Para saber se tem ou não hepatite B nesses casos = DEVEMOS SOLICITAR CARGA VIRAL HBV-DNA NO SORO PELO PCR. 
PCR NEGATIVO? Cicatriz sorológica = não tem a doença 
PCR POSITIVO? COM HEPATITE B 
MUTAÇÃO PRÉ-CORE DO VÍRUS B = NÃO APRESENTA HBeAG positivo, apenas anti-HBe positivo, nesses casos a replicação do vírus é demonstrada por altos níveis de DNA-HBV. 
MUTAÇÃO PRÉ-CORE = HBeAG NEGATIVO + ANTI-HBe + CARGA DNA-HBV 
O antígeno E só é expresso no momento de replicação viral e representa a ATIVIDADE DA DOENÇA, mas para agir contra o antígeno E surge o anticorpo anti-HBe. 
Mas alguns vírus podem sofrer mutações na área do DNA que codifica esse antígeno E, e com isso em algum momento de replicação viral, vamos encontrar nesses indivíduos HBeAG negativo = Dando uma falsa impressão do controle sorológico. 
Ai encontramos um pacientes como por exemplo uma hepatite B crônica que apresenta HbsAg +; anti-HBc IgG +; só que HBeAg negativo = Como assim estou vendo que está tendo atividade da doença e o antígeno E está negativo? Esse resultado é incompatível com os outros marcadores Nesses casos temos que dosar a CARGA DNA-HBV. 
O corte utilizado para carga viral DNA HBV = > 20.000 Ul/mL 
HEPATITE VIRAL C = MAIS CRONIFICA
O HCV pertence à família Flaviviridae, gênero Hepacivírus, e é composto por RNA de cadeia simples envolto por um capsídeo proteico contido dentro de um envelope lipídico, possui diversos genótipos, o que tem extrema importância na pratica (diferentes respostas ao tratamento).
A cirrose hepática ocorre em 20% dos pacientes com hepatite C crônica, ao longo de um período de 20-30 anos. 
PRINCIPAIS VIAS DE CONTAMINAÇÃO: 
- Compartilhamento de seringas para drogas injetáveis 
- Realização de procedimentos percutâneos por não médicos que não são esterilizados de forma correta como PIERCING, TATUAGEM E MANICURE 
Não existe IgM para diagnostico da hepatite C!!!!!, e isso é o que confunde muito em prova NÃO EXISTE IgM para vírus C.
VOCÊ SOLICITA ANTI-HCV E O RESULTADO VEIO POSITIVO = EXISTE APENAS 3 POSSILIDADE?
- TEM HEPATITE C ATIVA 
-PODE SER FALSO POSITIVO 
Alcoólatra pode positivar o anti-HCV, HEPATITE AUTOIMUNE TAMBÉM PODE POSITIVAR 
- TEVE INFECÇÃO NO PASSADO = CICATRIZ SOROLÓGICA 
20% dos pacientes que entram em contato com o vírus C evoluem com cura, ele não cronificou, ele curou, mas ele vai ficar para o resto da vida com anti-HCV positivo) 
Portanto o ANTI-HCV É TRIAGEM, se você encontrar o anti-HCV negativo ótimo você não tem infecção, encontrou ele positivado você pode ser os três exemplos que eu citei acima.
Entãose você encontrou ANTI-HCV POSITIVO = REALIZAR A PESQUISA GENÉTICA DO VÍRUS: 
PEDIR HCV-RNA (PCR PARA O RNA DO VÍRUS C- carga viral)
ANTI-HCV POSITIVO + HCV-RNA NEGATIVO = CURA DE HEPATITE C ADQUIRIDA NO PASSADO 
ANTI-HCV POSITIVO + HCV-RNA NEGATIVO = CURA OU FALSO POSITIVO 
INDICAÇÕES DE SOLICITAÇÃO DO HCV-RNA
Confirmação do diagnóstico após um resultado anti-HCV positivo 
Pesquisa de hepatite C em menores de 18 meses
Caracterização de transmissão após acidente ocupacional em pacientes assintomáticos
Monitorização do tratamento 
 Menores de 18 meses podem ter anti-HCV positivo devido a presença de anticorpos maternos em sua circulação, logo a pesquisa de hepatite C nesses pacientes deve ser feita diretamente com dosagem de HCV-RNA. 
Naqueles que apresentam sintomas, o diagnóstico pode ser suspeitado, em 80% dos casos, pela presença de anticorpo ANTI-HCV no soro, nos outros 20% somente a pesquisa do HCV- RNA será positiva.
 DICA PARA PROVA DE RESIDENCIA
NUNCA ESQUECER QUE PODEMOS TER UM PACIENTE TOTALMENTE ASSINTOMÁTICO!!!!! E esse paciente ser portador de HEPATITE AGUDA.
	
VAMOS GUARDAR OS SEGUINTES MACETES:
QUAL É O HEMOGRAMA DE UMA HEPATITE VIRAL AGUDA? ÉÉÉÉ VÍRUS, então é LEUCOPENIA com discreta LINFOCITOSE. 
AMINOTRANSFERASES Enzimas hepáticas MUITO aumentadas (+ de 10 vezes o valor de referência) você deve pensar em HEPATITE VIRAL AGUDA, mas se você encontrar uma elevação discreta (2 vezes o valor de referência) primeiro você avalia se esse paciente não é alcoólatra.
Porque pode ser o álcool que pode estar causando essa discreta elevação, mas também se você observar valores menores você deve ficar preocupado pois pode se tratar de uma HEPATITE CRÔNICA, as elevações discretas de TGP e TGP são caraterísticas de uma hepatite viral crônica.
EX: Paciente está ASSINTOMÁTICO, com uma elevação discreta, você pode pedir sorologia para hepatite. 
BILIRRUBINA O predomínio frente ao um caso de HEPATITE VIRAL É DE BILIRRUBINA DIRETA. 
FOSFATASE ALCALINA/ GAMA GT Em casos de hepatites virais aguda NÃO espere um grande elevação da fosfatase alcalina e da gama GT, nós temos uma pequena alteração, uma grande elevação nós encontramos em alterações da via biliar, na inflamação do fígado aumenta só um pouco, só toma um cuidado aqui, pois a fosfatase alcalina não é uma substância exclusiva do fígado, ela é uma proteína sintetizada pelo fígado, mas também ocorre da FA em patologias ósseas, e também durante a gravidez, e também quando utiliza alguns medicamentos.
Então aumento da FA não significa fígado e por isso que se pede sempre gama GT junto, a gama GT é exclusiva fígado não amenta com a gravidez, não aumenta com patologias ósseas enfim se você tem a elevação da Gama GT junto com fosfatase alcalina você sabe que é fígado, por isso você sempre que for pedir fosfatase alcalina pede junto gama GT.
UMA FORMA QUE AUMENTA GAMA GT É O ÁLCOOL, AÍ UMA FORMA PARA VOCÊ PEGAR O ALCOÓLATRA Está bebendo senhor José? Nãoooooo, parei de beber doutor, com isso você dosa a GAMA GT E ESTÁ ALTA = ESTÁ BEBENDO
FOSFATASE ALCALINA + GAMA GT MUITO AUMETADO = COLESTASE 
FOSFATASE ALCALINA + GAMA GT POUCO AUMENTADO = HEPATITE VIRAL 
TAP/ GLICOSE Nas hepatites virais clássicas esperem encontrar esses exames normais. 
Mas quando você tem uma insuficiência hepática aguda grave, uma das primeiras manifestações diante de uma insuficiência hepática é quando o fígado deixa de produzir os fatores de coagulação, com isso TAP é alargado.
O TAP avalia a via extrínseca da coagulação em especial os fatores II, VII, IX, X (são fatores importantes de meia vida curta que o fígado produz), então o TAP é o principal indicador de pior evolução hepática.
Em geral o quadro de hepatite NÃO altera o TAP e isso é pegadinha de prova, pois em geral as hepatites não abrem um quadro de insuficiência hepática. 
Mas se o paciente estiver caminhando para um quadro de hepatite aguda fulminante aí você pode encontrar TAP ALARGADO.
O TAP hoje em dia é melhor avaliado pelo INR, então um INR acima de 1,5 é um sinal de pior prognóstico, então se você pede o TAP e ele veio maior que 1,5 não libera esse paciente para casa, interna esse paciente, pois ele tem grande chance de complicar.
O fígado tem a capacidade de produzir glicose através de aminoácidos, é o que chamamos de GLICONEOGÊNESE, então se o fígado está insuficiente ele deixa de produzir glicose através da gliconeogênese, então a tendência diante de um quadro de insuficiência hepática é por HIPOGLICEMIA, mas em geral a glicose nas hepatites virais aguda seus valores estão NORMAIS.
QUESTÃO Qual achado laboratorial sorológico marca o pior prognóstico da hepatite B? 
HBeAg = GRAU DE REPLICAÇÃO (MOSTRA PIOR PROGNÓSTICO) 
QUESTÃO (UNICAMP/19) Considere os seguintes resultados laboratoriais: 1) HBsAg reagente; anti-HBc reagente; anti-HBs não reagente; anti-HBe não reagente; HBeAg reagente; ALT = 150 U/L. 2) HBsAg reagente; anti-HBc não reagente; anti-HBs não reagente; anti-HBe não reagente; HBeAg reagente; ALT = 350 U/L. O diagnóstico e a conduta são: 
(1) Hepatite B crônica persistente; sem indicação de tratamento. (2) Hepatite B aguda; sem indicação de tratamento.
(1) Hepatite B aguda; sem indicação de tratamento. (2) Hepatite B crônica ativa; com indicação de tratamento.
(1) Hepatite B aguda; sem indicação de tratamento. (2) Hepatite B crônica persistente; sem indicação de tratamento.
(1) Hepatite B crônica ativa; com indicação de tratamento. (2) Hepatite B aguda; sem indicação de tratamento.
1) HBsAg reagente; anti-HBc reagente; anti-HBs não reagente; anti-HBe não reagente; HBeAg reagente; ALT = 150 U/L HEPATITE B CRÔNICA ATIVA; COM INDICAÇÃO DE TRATAMENTO.
HBsAg + anti-HBc REAGENTES = Indicando contato com o vírus há pelo menos 6 meses e HBe reagente, que relaciona-se a replicação viral. 
A dosagem elevada de TGP (ALT) indica que há atividade da doença, estando indicado tratamento. 
2) HBsAg reagente; anti-HBc não reagente; anti-HBs não reagente; anti-HBe não reagente; HBeAg reagente; ALT = 350 U/L HEPATITE B AGUDA; SEM INDICAÇÃO DE TRATAMENTO.
HBsAg + HBeAg REAGENTES, sem positivação do anti-HBs ou anti-HBc = Mostrando fase aguda de contato e replicação viral, portanto, hepatite B aguda. 
O tratamento inicial nesses casos deve ser apenas de suporte, visto que menos de 1% dos casos evolui para insuficiência hepática aguda e menos de 5% das infecções tornam-se crônicas.
QUESTÃO (UNICAMP/17) Mulher 28 anos, assintomática, realiza exame admissional para trabalhar como agente de saúde. SOROLOGIA PARA HEPATITE B: HbsAg = positivo; anti-HBs= negativo; anti-HBc= positivo; HBeAg= positivo e anti-HBe= negativo; AST= 32 e ALT= 65. A conduta:
Pesquisar e quantificar HBV-DNA e realizar biopsia hepática 
Iniciar tratamento com antiviral devido as dosagens de transaminases 
Expectante e dosar antígenos carcinoembrionário (CEA) a cada 3 meses 
Realizar elastografia hepática e tratar com interferon alfa 
Estamos diante de um provável caso de HEPATITE B CRÔNICA em fase de imunotolerância, em que há positividade para HbsAg, HBEAG = INDICANDO INTENSA PROLIFERAÇÃO VIRAL, mas na hepatite crônica não há a princípio lesão hepática, visto que os valores de aminotransferases estão normais. 
O anti-HBc positivo deve corresponder a um IgG.
A fase de imunotolerância dura poucas semanas em adultos, mas pode durar por décadas em crianças. 
A principal decisão que temos que ter diante de casos assim = TRATAR OU NÃO TRATAR PORTADORES DE HEPATITE B? 
TEMOS QUE LEVAR EM CONTA DOIS FATORES PARA TOMAR ESSA DECISÃO: 
1º GRAU DE REPLICAÇÃO VIRAL Além da positividade do HBeAg, temos que quantificar a carga viral HBV-DNA. 
2º GRAU DE ATIVIDADE INFLAMATÓRIA HEPÁTICA Pode ser aferido pelo valor de TGO/TGP, e a gravidade da doença hepática avaliada por BIÓPSIA OU MÉTODOS NÃO INVASIVOS = ELASTOGRAFIA HEPÁTICA
- Outros fatores, como histórico familiar de CHC ou cirrose, e presençade manifestações extra-hepáticas também influenciam na decisão se vamos tratar ou não. 
Como nosso paciente apresenta aminotransferases relativamente normais, eu posso fazer para avaliar o grau de atividade inflamatória, ou BIÓPSIA OU UMA ELASTOGRAFIA. 
Portanto, tendo em vista o perfil sorológico da paciente, a melhor conduta é dar seguimento à investigação do grau de acometimento hepático e a dosagem os níveis séricos de HBV-DNA, para decidir pelo tratamento ou não tratamento especifico da hepatite B. 
AS OPÇÕES FARMACOLÓGICAS PARA O TRATAMENTO SÃO:
Interferon OU 
Antivirais análogos de nucleosídeo, tenofovir e entecavir 
Pacientes com MAIS 30 ANOS e HBeAg+ = São autorizados a iniciar o tratamento para hepatite B sem antes fazer qualquer exame
Pacientes com MENOS 30 ANOS e HBeAg+ = Avaliar o grau de replicação e o grau de atividade inflamatória hepática = HBV-DNA + BIÓPSIA OU UMA ELASTOGRAFIA. 
Quando você se preocupa com carcinoma hepatocelular você faz dosagem de ALFAFETOPROTEINA, e não antígenos carcinoembrionário (CEA)
QUESTÃO (FJG/18) Um adolescente ictérico apresenta os seguintes resultados no exame de sangue: sorologia negativa para o vírus da hepatite A, HBsAg (antígeno de superfície da hepatite B) = positivo, Anti-HBs (anticorpo contra antígeno de superfície da hepatite B) = negativo, IgG anti-HBc (anticorpo contra antígeno core hepatite B) positivo, IgM anti-HBc negativo e Anti-VHC PCR (antivírus da hepatite C - reação em cadeia da polimerase) negativo. Os dados laboratoriais apontam para: 
Infecção aguda pelo vírus da hepatite B
Infecção anterior pelo vírus da hepatite B resolvida
Imunização para hepatite B pela vacina
Infecção crônica pelo vírus da hepatite B
QUESTÃO (USP.SP/17) Em relação ao Vírus da Hepatite C (VHC) e ao vírus da hepatite B (VHB), pode-se afirmar que:
O VHC apresenta menor virulência que o VHB
A hepatite crônica ocorre em maior proporção em infectados pelo VHB 
O VHB apresenta maior infectividade que o VHC 
A forma crônica destas hepatites independe da idade de exposição ao vírus 
LETRA A/B INCORRETAS O VHC é mais virulento que o vírus da hepatite B, e por isso a hepatite C provoca infecção crônica e cirrose com maior frequência 
LETRA C CORRETA O vírus que tem maior infectividade é o VÍRUS B 
LETRA D INCORRETA Sabemos que a chances de cronificação da hepatite B e inversamente proporcional à idade do paciente, pois as crianças (principalmente recém- nascidos) tem muito mais chances de cronificar (>90%), ao passo que os adultos (particularmente os mais velhos) tem essa chance muito reduzida (<40%). 
QUESTÃO (SUS.SP/16) Na hepatite C aguda, na maioria das vezes: 
É adquirida por via sexual 
É assintomática 
Ocorre em pacientes imunodeprimidos 
Se resolve espontaneamente, sem cronificação 
Evoluiu com insuficiência hepática 
A imensa maioria dos pacientes com hepatite C aguda cursa de maneira ASSINTOMÁTICA ou com sintomas inespecíficos.
Sendo a transmissão MAIS COMUM através do uso de DROGAS INJETÁVEIS E TRANSFUSÃO DE HEMODERIVADOS. 
Apesar da infecção aguda ser muito branda 50-85% dos pacientes irão evoluir para hepatite crônica e destes, 5-30% vão cursar com cirrose hepática em um período de 20-30 anos. 
QUESTÃO (SUS.SP/16) Em relação à hepatite A, é INCORRETO afirmar: 
Apresenta alta prevalência nos países com menores condições sanitárias e pior situação socioeconômica.
A principal via de contágio é a fecal-oral, por contato inter-humano ou por meio de água e alimentos contaminados.
É habitualmente benigna, mas pode, raramente, apresentar uma forma grave, levando à hospitalização e ao óbito. 
A prevenção desta doença continua a ser a arma mais importante para seu controle, pois não existem medicamentos antivirais específicos.
O Programa Nacional de Imunizações introduziu a vacina adsorvida hepatite A (inativada) para ser administrada às crianças de 6 meses de idade. *
A forma fulminante de hepatite A é rara, com incidência de 0,35% e letalidade de 30-50%, sendo mais suscetível em idosos e pacientes portadores de hepatite C. 
QUESTÃO (SMS.SP/17) Homem 33 anos, morador de rua, procura UBS com relato de queda do estado geral, náuseas, febre, dor abdominal e vômitos há 1 semana. Avaliação clínica revela o paciente ligeiramente desidratado e com icterícia 3+/4+. A avaliação laboratorial mostra: TGO 420; TGP 850; BT 6, BD 5,1. Assinale a alternativa correta, em relação ao quadro clínico: 
Trata-se de quadro causado por bactéria, com alta morbimortalidade 
O diagnóstico definitivo apenas pode ser feito com a biopsia hepática 
A transmissão mais prevalente é dada pelo contato sexual sem preservativo 
A insuficiência hepática fulminante ocorre em 10-15% dos indivíduos portadores dessa doença. 
Trata-se de doença viral com transmissão orofecal e sem cronificação 
HEPATITE A é a forma mais comum de hepatite aguda No Brasil quando você encontra uma pessoa com FEBRE + ICTERÍCIA VOCÊ DEVE PENSAR EM HEPATITE A. 
A questão quando fala que o paciente é morador de rua ajuda ainda mais nesse diagnóstico, porque ele vive em condições de saneamento básico extremamente precárias.
Estamos diante de um paciente com icterícia as custas de BD, com lesão hepatocelular importante (definido por aumento das transaminases, com predominância de TGP) e sintomas agudos compatíveis com o quadro clínico de hepatite viral aguda.
Não há história de abuso de álcool ou medicamentos para pensamos em hepatite alcoólica ou medicamentosa. 
Na idade adulta, os quadros de HEPATITE AGUDA SINTOMÁTICA geralmente são associados à HEPATITE A, que tem como principal fator de risco as condições de saneamento básico precárias, pois seu principal modo é a TRANSMISSÃO FECAL-ORAL. 
O diagnóstico é realizado pela presença de ANTICORPOS HAV IgM.
HEPATITE A NUNCA CRONIFICA, E RARAMENTE EVOLUI PARA HEPATITE FULMINANTE (0,3% dos casos) 
QUESTÃO (SES.RJ/18) Os profissionais de saúde podem ser vacinados contra hepatite B sem fazer testes sorológicos prévio, devido ao risco de contração da doença por exposição a sangue ou líquidos corporais. Recomenda-se realizar a sorologia entre um a dois meses, após a última dose do esquema vacinal, em todos os profissionais para verificar se houve resposta satisfatória à vacina (anti-AgHBs >10 UI/L). No caso da sorologia anti-AgHBs negativa, a recomendação é repetir: 
Uma dose da vacina e não colher sorologia 
O esquema de vacina completo e não colher sorologia 
Uma dose da vacina, e após dois meses, colher sorologia 
O esquema completo e, após dois meses colher a sorologia 
Sabemos que não são todos os indivíduos que devem ser submetidos à realização de sorologia após terminarem o esquema vacinal, porém, os profissionais de saúde devem realizar essa avaliação. 
A recomendação é de que a sorologia seja feita um a dois meses após a última dose do esquema vacinal, para verificar se houve resposta satisfatória à vacina (anti-AgHBs>10 UI/L). 
Quando a resposta não é observada = O ESQUEMA COMPLETO DE TRÊS DOSES DEVE SER REPETIDO, E APÓS 1-2 MESES COLHER A SOROLOGIA. 
Quando a sorologia não for feita no tempo recomendado, pode-se primeiramente aplicar apenas uma dose da vacina e repetir a sorologia, caso positiva considerar vacinado, caso negativa completar o esquema e reavaliar 1-2 meses após terminar o esquema. 
QUESTÃO (SES.RJ/18) A hepatite B crônica é um fator de risco para o aparecimento de hepatocarcinoma. A característica epidemiológica, associada a um maio risco para o desenvolvimento desse câncer hepático, é a transmissão: 
Perinatal 
Indeterminada 
Hemoderivados 
Fluidos corpóreos 
A TRANSMISSÃO PERINATAL DO VÍRUS B É QUE ACARRETA MAIOR CHANCE DE CRONIFICAÇÃO DA DOENÇA. 
Logo, com ela o indivíduo se torna portador crônico desde cedo, o que faz com que as complicações da hepatite B surjam precocemente na vida adulta. 
Em regiões de alta endemicidade (ex: sudeste asiático) onde a transmissão perinatal se mostra epidemiologicamenterelevante, o carcinoma hepatocelular é uma das principais causas de morte oncológica. 
Boa parte dos casos desta neoplasia é vista em pacientes jovens que adquiriram a infecção pela via perinatal, logo, existem evidencias na literatura que associam esta via como maior probabilidade de CHC. 
QUESTÃO (SES.RJ/14) Um jovem residente sempre se recusou a vacinar-se contra hepatites A e B. Trabalha diariamente na emergência do hospital há três meses. Há cinco dias vem com astenia e febre baixa. Seus exames complementares apresentaram: aminotransferases (ALT e AST) 1.500U/L e 1300U/L, anti-HAV IgG positivo, anti-HAV IgM negativo, anti-HCV negativo, anti-HBs negativo, HBsAg positivo, anti-HBc IgG positivo, anti-HBc IgM positivo, HBeAg positivo, anti-HBe negativo. Quanto à necessidade de tratamento, a decisão correta é: 
Prescrever lamivudina devido aos altos níveis das aminotransferases
Iniciar interferon para minimizar a chance de cronificação.
Indicar ribavirina com interferon
Acompanhar a evolução
Anti- HAV POSITIVO = contato prévio com hepatite A, e como o IgM está negativo isso descarta ser uma hepatite aguda. 
HBsAg positivo = TEM HEPATITE B 
Anti-HBc IgM positivo = MOSTRA QUE QUE A HEPATITE AGUDA PELO VÍRUS B ESTÁ SE REPLICANDO = GRANDE MARCADOR DE HEPATITE B AGUDA 
Na maioria dos pacientes com hepatite B aguda o prognóstico é de resolução espontânea = não precisa tratar = RARAMENTE CRONIFICA 
O principal critério para evolução para hepatite fulminante é aparecimento de ENCEFALOPATIA DENTROS DAS PRIMEIRAS 8 SEMANAS APÓS O INICIO DA ICTERÍCIA 
Se fosse na infância pela transmissão vertical a chance de cronificar é muito grande 
QUESTÃO (UFRJ/17) Sobre a transmissão vertical dos vírus das hepatite B e C, pode-se afirmar que: 
Hepatite C: a frequência da transmissão durante o parto é alta 
Hepatite B: a via intrauterina é menos comum do que a intraparto 
Hepatite B: o risco é menor quando a mãe é HBeAg-positivo 
Hepatite C: a maioria das crianças elimina espontaneamente o vírus 
LETRA A ERRADA A frequência de transmissão vertical do vírus da hepatite C é baixa, em média 5%, ou seja, a transmissão durante o parto é baixa. 
A transmissão é maior se a mãe for coinfectada pelo HIV ou se tiver carga viremica elevada para o vírus da hepatite C 
LETRA B CERTA O momento em que mais comumente ocorre transmissão vertical do vírus da hepatite B é o intraparto, e a transmissão intrauterina é menos comum. 
LETRA C ERRADA O risco de transmissão do vírus da hepatite B é MAIOR se a mãe for HBeAg-positivo. 
LETRA D ERRADA Segundo os manuais do MS, 24 a 40% das crianças infectadas com o vírus da hepatite C clareiam o vírus espontaneamente e não adquirem a infecção crônica, ou seja, isso quer dizer que é um número elevado, MAS NÃO É A MAIORIA (se fosse maioria estaria acima de 50%) 
QUESTÃO (UFRJ/16) Sobre a transmissão vertical dos vírus das hepatites, pode-se afirmar que: 
De forma inversa, o risco de cronificação do vírus da hepatite B é maior em recém-nascidos de gestantes sem evidência de replicação viral.
Contrariamente à produção do antígeno de superfície do vírus da hepatite D, a transmissão vertical independe do vírus da hepatite B.
Caracteristicamente o vírus da hepatite E se apresenta de forma fulminante em gestantes, tornando alto o risco da transmissão vertical.
Apesar da transmissão intra-uterina do vírus da hepatite C ser incomum, o risco se torna maior nas gestantes co-infectadas com HIV.
LETRA A ERRADA A elevada replicação do vírus B (HBeAg positivo ou HBV-DNA > 1.000.000 UI/ml) na gestante se relaciona de forma direta com o risco de transmissão, e não com a chance de cronificação da doença. 
LETRA B ERRADA Completamente errada, essa afirmativa não tem lógica. 
O vírus da hepatite D não produz antígeno de superfície, na realidade ele precisa do vírus B justamente para “pegar emprestado” o HBsAg que é o antígeno de superfície do HBV. 
E claro que a presença do vírus B se associa a risco de transmissão vertical. 
LETRA C ERRADA O vírus E tem chances de causar hepatite fulminante nas gestantes (20%), mas a transmissão vertical não é um problema nessa doença. 
LETRA D CERTA SIM, sabemos que a maioria dos casos de transmissão vertical das hepatites B e C ocorrem no período periparto, e NÃO DURANTE A GESTAÇÃO (via transplacentária). 
Mas a via transplacentária se torna mais provável na vigência de coinfecção com o HIV. 
QUESTÃO (UFRJ/16) Médico residente, 25 anos, sofre acidente perfuro cortante com agulha durante procedimento invasivo em paciente com infecção por vírus das hepatites B e C, mas HIV negativo. Exames laboratoriais iniciais: HBsAg negativo; anticorpo anti-HBs positivo e IgG anti HBc negativo. O quadro laboratorial sugere: 
Vacinação prévia para hepatite B
Infecção aguda pelo vírus da hepatite B
Infecção prévia pelo vírus da hepatite B
Suscetibilidade a infecção pelo vírus da hepatite B
QUESTÃO (POLICLIN/17) Um flebotomista 23 anos chega à nossa clínica com queixa de mal estar, fadiga, mialgia e febre baixa. Ele estava previamente bem e nega uso de drogas ilícitas, transfusão de sangue ou viagem recente, mas admite múltiplos acidentes com picada de agulha. Exame físico revela icterícia e hepatomegalia leve, mas não há telangiectasia aracniforme, eritema palmar, esplenomegalia ou ascite. Resultados de testes laboratoriais são os seguintes: aspartato aminotransferase (AST) 1.120 U/L; alanina aminotransferase (ALT) 2300 U/L, FA 234; BT 5; albumina 3,8; tempo de protrombina 12,3 seg (INR 1), anticorpo antivírus da hepatite A classe IgG (IgG anti-HAV) positivo e IgM anti-HAV negativo; antígeno de superfície da hepatite B (HbsAg) positivo; anticorpo antiantígeno core da hepatite B da classe IgG (IgG anti-HBc positivo, IgM anti-HBc positivo) e anticorpo antivírus da hepatite C (anti-HCV) negativo. O diagnóstico mais provável:
Hepatite A crônica 
Hepatite B aguda 
Hepatite B crônica 
Hepatite C aguda 
Hepatite C crônica 
IgM anti-HBc fecha o diagnóstico de HEPATITE B AGUDA, independente do resultado dos outros marcadores. 
O encontro de HbsAg positivo apenas reforça o diagnóstico, porque podemos encontrar HbsAg positivo na hepatite B crônica, ou seja, ficar atento. 
QUESTÃO Mulher 42 anos de idade procura ambulatório com dúvidas sobre o resultado de sua sorologia de hepatite B. Qual padrão sorológico indica uma imunidade naturalmente adquirida? 
Imunidade naturalmente adquirida ou ativa é quando a pessoa teve a infecção e se torna imune contra aquele patógeno, então preciso procurar no perfil sorológico algum resultado que indique além da imunidade que é o Anti-HBs +.
Um marcador que mostre que essa mulher se curou de uma hepatite que ela já teve, ou seja, ela tem que ter o Ag HBs -, e tem que ter um marcador que mostre contato prévio com o patógeno que é o anti-HBc +. 
HbsAg + anti-HBc = São os dois principais marcadores sorológicos mais importantes para o diagnóstico de hepatite B aguda.
QUESTÃO Gestante 11 semanas está preocupada com os resultados de exame pré-natais mostrando sorologia para hepatite com HBsAg negativo; anti-HbsAg positivo, anti-HBe positivo. Deve-se explicar que esses exames significam: 
Tem hepatite B crônica 
Tem hepatite C crônica 
Foi vacinada para hepatite B
Teve contato com o vírus da hepatite B e está imune 
Teve hepatite C 
ESSA PACIENTE APRESENTA HBsAg É NEGATIVO = NÃO TEM HEPATITE 
ESSA PACIENTE APRESENTA anti-HbsAg POSITIVO = GRANDE DÚVIDA Ela está imune porque tomou a vacina ou está imune porque teve a doença e se curou sozinha? 
VAMOS SABER ISSO ATRAVÉS DO anti-HBc e anti-HBe Se ela tem o anti-HBc ou anti-HBe significa que ela teve contato com o vírus.
Se essa paciente fosse apenas vacinada ela teria anti-HBc e anti-HBe NEGATIVOS e teria apenas anti HBsAg POSITIVO. 
QUESTÃO Mulher de 25 anos, cujo o esposo tem hepatite B faz exames pré-gestacionais e apresenta HbsAg negativo, anti-HBc IgG reagente, anti HBs reagentee ALT normal. Qual é a conduta em relação ao vírus da hepatite B? 
 
Iniciar Lamivudina 
Contraindicar a gravidez neste momento 
Explicar que houve resolução espontânea da infeção
Solicitar HBeAg e anti-HBe para avaliar a replicação viral 
Solicitar biopsia hepática para definir grau de inflamação e estágio da fibrose 
Temos uma paciente que apresenta anti-HBs reagente, esse anticorpo indica cura e/ou imunidade ao vírus. 
SÓ EXISTEM, PORTANTO, DUAS POSSIBILIDADES A paciente foi vacinada ou teve hepatite B e foi curada espontaneamente (não cronificou). 
Essa paciente apresenta também anti-HBc IgG = INDICA QUE HOUVE CONTATO ANTIGO COM O VÍRUS, e lembrando que apenas a vacina não consegue ativar esse anticorpo, ou seja, toda vez que ele estiver presente você já sabe que essa paciente teve hepatite B e curou. 
Além disso, para corroborar com nossa hipótese, o HbsAg é negativo, o que indica que não há vírus circulando na corrente sanguínea. 
QUESTÃO (UFMS/18) Há a seguir perfil sorológico de uma paciente com hepatite C: anti-HCV (Elisa) positivo; anti-HCV (Imunoblot) positivo; HCV RNA (PCR) negativo e ALT (alanina aminotransferase) normal. Trata-se de: 
Provável coinfecção hepatite C/hepatite B.
Hepatite C resolvida. 
Hepatite C aguda. 
Hepatite C crônica ativa.
Perfil falso positivo para hepatite C.
Sempre que o anti-HCV ELISA ela der positivo temos que confirmar o achado através de exames mais específicos, como IMUNOBLOT OU RIBA OU CARGA VIRAL. 
O ELISA É TESTE DE TRIAGEM = BASTANTE SENSÍVEL = PODE DAR FALSO POSITIVO 
Então o paciente teve o ANTI-HCV ELISA POSITIVO, e com isso foi realizado anti-HCV positivo, e não há sinal de qualquer patógeno porque a carga viral foi negativa e as enzimas hepáticas estão normais. 
Assim podemos inferir que esse doente foi infectado pelo vírus C e clareou, espontaneamente. 
QUESTÃO (SURCE/18) Um profissional de saúde de 25 anos, assintomático, teve sua primeira doação de sangue negada devido alterações em sorologia para hepatite B (Anti-HBc total positivo). Teve todas as demais sorologias negativas. Repetiu exames ambulatorialmente após seis semanas tendo os resultados descritos na tabela abaixo. Transaminases e demais resultados de provas de função e lesão hepática dentro dos limites da normalidade. Ele acredita ter realizado vacinação para hepatite B, mas não recorda se completou esquema vacinal ou tem comprovação. Não recorda nenhum evento clínico compatível com hepatite. Qual exame deve ser solicitado para avaliação do caso?
Carga viral DNA-PCR agora
Anti-HBc IgG após 6 meses
Anti-HBs após 6 meses
HBeAg agora
QUESTÃO (AMRIGS/18) Teste Anti-HCV positivo com genótipo negativo sugere: 
Detecção de HCV no 1º mês de diagnóstico
Detecção de HCV no 2º mês de diagnóstico
Detecção de HCV no 3º mês de diagnóstico
Cura da hepatite C adquirida no passado
Incapacidade do organismo de gerar genótipos
QUESTÃO (AMRIGS/18) A hepatite B é decorrente da infecção pelo vírus B (HBV), sobre ele são feitas as seguintes afirmações: I. O HBV é um vírus de RNA que pertence à família Flaviviridae. Sua transmissão ocorre fundamentalmente por via parenteral. II. No acompanhamento do paciente com hepatite B, o aparecimento do anti-HBs e o desaparecimento do HBsAg e da carga viral indicam resolução da infecção pelo HBV na maioria dos casos. III. A cirrose é condição predisponente para o surgimento de Carcinoma Hepatocelular (CHC), porém casos de CHC em portadores HBV podem ocorrer na ausência de cirrose. Quais estão corretas? 
Apenas I
Apenas II
Apenas I e III
Apenas II e III
I, II e III
O HBV é um vírus de RNA que pertence à família Flaviviridae. Sua transmissão ocorre fundamentalmente por via parenteral? NÃO, o vírus B é o único que é DNA 
No acompanhamento do paciente com hepatite B, o aparecimento do anti-HBs e o desaparecimento do HBsAg e da carga viral indicam resolução da infecção pelo HBV na maioria dos casos? SIMMM
A cirrose é condição predisponente para o surgimento de Carcinoma Hepatocelular (CHC), porém casos de CHC em portadores HBV podem ocorrer na ausência de cirrose? SIM, o fator de risco para CHC é justamente ser portador do vírus B 
QUESTÃO (UFF/15) Em paciente feminina, 45 anos, com cirrose hepática pelo vírus B mutante pré-core, os marcadores virais sorológicos devem mostrar anti-HBc IgG+ além de: 
HBsAg+, HBeAg -, anti-HBe +, DNA HBV < 2000UI
HBsAg +, HBeAg +, anti-HBe -, DNA HBV > 20000UI
HBsAg -, HBeAg -, anti-HBe -, DNA HBV indetectável
HBsAg -, HBeAg +, anti-HBe -, DNA HBV > 20000UI
HBsAg +, HBeAg -, anti-HBe+, DNA HBV > 20000UI
QUESTÃO (UFF/16) Em maio de 2015, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) apresentou um novo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para Hepatite C, recomendando, entre outros medicamentos, a inclusão dos seguintes: 
Daclastasvir, sofosbuvir e simeprevir
Dasabuvir, telaprevir e boceprevir
Sofosbuvir, simeprevir e telaprevir
Sirolimo, tacrolimo e daclatasvir
Dasabuvir, boceprevir e tacrolimo
DECLATASVIR
SOFOSBUVIR
SIMEPREVIR 
QUESTÃO (UNIRIO/14) A manifestação extra-hepática mais comum da hepatite crônica pela infecção pelo vírus da hepatite C é: 
Fibromialgia
Tromboflebite
Secreção de ADH
Crioglobulinemia
Glomeruloesclerose
QUESTÃO (UNIRIO/14) Na investigação de profissionais de saúde com história de exposição ocupacional a material biológico, a assertiva que contempla as “Recomendações para profilaxia de hepatite B“ segundo o Guia de Vigilância Epidemiológica/SVS/MS é a seguinte: 
Indicar IGHAHB e completar vacinação anti-hepatite B, se o profissional de saúde acidentado possuir vacinação incompleta para hepatite B e o paciente-fonte for HbsAg positivo.
Aplicar imunoglobulina anti-hepatite B (IGHAHB) a todo profissional de saúde acidentado em qualquer situação de exposição em que não se conhece a sorologia do paciente-fonte.
Aplicar medida profilática independentemente da situação sorológica do paciente-fonte será desnecessária se o profissional de saúde acidentado comprovar ter 3 doses de vacina anti-hepatite B.
Iniciar novo esquema vacinal, caso o paciente-fonte seja HbsAg positivo, se o profissional de saúde não apresentar resposta vacinal após 3 doses de vacina anti-hepatite B. 
Desconsiderar medida profilática vacinal, se o profissional de saúde não estiver certo do seu estado vacinal e for desconhecida a fonte do material com o qual se acidentou.
QUESTÃO 92

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