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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – CAMPUS DO SERTÃO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO DE HIDRÁULICA ANDREZA KARINA SILVA SOUZA KATARINA BEATRIZ S. SOUZA COEFICIENTE DE MANNING Delmiro Gouveia – AL 2019 ANDREZA KARINA SILVA SOUZA KATARINA BEATRIZ S. SOUZA COEFICIENTE DE MANNING Relatório apresentado como requisito parcial para a avaliação na disciplina Laboratório de Hidráulica ofertada pelo curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Alagoas, Campus do Sertão, ministrada pelo professor Thiago Pereira. Delmiro Gouveia – AL 2019 INTRODUÇÃO Nomeia-se condutos livres ou canais, os meios de condução de água que apresentam uma superfície livre, na qual se estabelece a pressão atmosférica. Além dos rios, funcionam como condutos livres os canais artificiais de irrigação e drenagem, os aquedutos abertos, e de um modo geral, as canalizações onde o líquido não preenche totalmente a seção do canal, conforme exemplifica Figura 1. Figura 1 – conduto livre Fonte: acervos da aula. Os canais são projetados em uma destas quatro formas geométricas: retangular, trapezoidal, triangular e circular, as quais estão representadas na Tabela 1 com suas respectivas áreas, sendo a forma trapezoidal a mais utilizada. Tabela 1 – Formas geométricas dos canais Fonte: Agro-UFG. A rugosidade das paredes internas pode variar de acordo com a profundidade, e podem ser lisas ou irregulares. Através da Equação 1, podemos lidar com uma relação que envolve alguns elementos do canal com sua rugosidade. Equação 1 Em que: Q: vazão (; : raio hidráulico (); A: área (; i: declividade (; n: rugosidade (). Dessa forma, através da Equação 2, encontra-se o raio hidráulico: Em que: : raio hidráulico (); : área molhada (; : Perímetro molhado (). O presente relatório tem como objetivo encontrar a rugosidade do canal retangular verificado experimentalmente no laboratório de Hidráulica da Universidade Federal de Alagoas do Campus do Sertão, através da relação das Equações descritas anteriormente, bem como, a área e o perímetro, presentes na Tabela 1. DESENVOLVIMENTO MATERIAIS UTILIZADOS Canal hidráulico; Trena; Cronômetro. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS Diante do canal hidráulico, exposto na Figura 1, foi ajustado, primeiramente, o valor do ângulo pelo qual seria a inclinação do mesmo. Após isso, foi verificado a altura d’água pela qual o fluido percorria na tubulação do canal durante um determinado tempo cronometrado simultaneamente até atingir um volume de 4L. Figura 1 – sistema de um canal hidráulico laboratorial Fonte: autores RESULTADOS Os dados obtidos ao longo do experimento, foram: Volume: 4L= 0,004; Tempo: 2,82s; Base do canal: 12,6cm= 0,126m; Altura d’água: 1cm= 0,01m; α: 3,5º Sabendo que a vazão (Q), pode ser encontrada através da Equação 3: Equação 3 Assim: E que a declividade (i) do canal, é a tangente de alfa, temos: De acordo com a Tabela 1, temos para área e perímetro, que: Deste modo, através da Equação 2 encontramos o raio hidráulico: Com todos os dados calculados, podemos utilizar a Equação 1, substituir os dados encontrados, e assim, encontrar a rugosidade (n). CONCLUSÃO O coeficiente de Manning, n, nos estudos para condutos livres provem do material do canal em questão. Considerando o conteúdo teórico, a partir das informações laboratoriais, foi possível calcular o valor de n para o caso deste canal hidráulico. REFERÊNCIAS EVANGELISTA, Adão. Condução de água. Disponível em: https://www.agro.ufg.br/up/68/o/3.1__Condutos_livres.pdf. Acesso em: 08 de Abril de 2019.
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