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Tratamento da Obesidade

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Pablo Rafael Serêjo do Nasciemento
Tratamento Farmacológico da Obesidade
O que é obesidade ?
Distúrbio que envolve excesso de gordura corporal, aumentando o risco de problemas de saúde.
Dos pontos de vista fisiológico e clínico, os lípides biologicamente mais relevantes são os fosfolípides, o colesterol, os Triglicérides (TG) e os ácidos graxos. Os fosfolípides formam a estrutura básica das membranas celulares.
Diagnóstico da Obesidade
Medidas antropométricas
IMC (Índice De Massa Corporal) 
Massa gordurosasa e distribuição de gordura
avaliação combinada
Tratamento Farmacológico da Obesidade
Deve-se estabelecer o grau de obesidade estando indicado o tratamento medicamentoso quando:
1) IMC maior ou igual a 30 kg/m2; 
ou 2) IMC maior ou igual a 25 ou 27 kg/m² na presença de comorbidades (dependendo do medicamento); 
Além de 3) Falha em perder peso com o tratamento não farmacológico. A história prévia de falência com tentativa com dieta com restrição calórica é suficiente.
Medicamentos aprovados no Brasil 
A sibutramina e o orlistate são considerados medicamentos de primeira linha para o tratamento crônico da obesidade e do sobrepeso.
Existem, atualmente, três medicamentos aprovados para tratamento da obesidade no Brasil: sibutramina, orlistate e liraglutida 3,0 mg.
Sibutramina
A sibutramina é um inibidor da recaptação da serotonina, da noradrenalina nas terminações nervosas do SNC, e esta ação tem efeitos anorexígenos e sacietógenos.
A sibutramina é eficaz em melhorar parâmetros da síndrome metabólica, como glicemia de jejum, triglicérides e HDL.
A sibutramina é eficaz no tratamento da obesidade, do sobrepeso e dos componentes da síndrome metabólica, em conjunto com aconselhamento nutricional e incentivo à prática de atividade física.
Efeitos colaterais
Os efeitos colaterais mais comuns são: boca seca, obstipação, cefaleia e insônia, que ocorrem em 10 a 20% dos casos. Sintomas como irritabilidade, ansiedade, náuseas e taquicardia são menos frequentes.
Em pacientes hipertensos, sua administração deve ser acompanhada com controles constantes dos níveis pressóricos e da frequência cardíaca. A sibutramina está indicada para adultos até 69 anos de idade 
A sibutramina é contraindicada em pacientes com história de doença cardiovascular, incluindo doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral ou ataque isquêmico transitório, arritmia cardíaca.
Orlistate
Mecanismo de Ação Orlistate
Efeitos colaterais
Os sintomas mais comuns foram fezes amolecidas, presença de óleo nas fezes, urgência fecal, incontinência fecal, flatulência e, menos frequentemente, dores abdominais e retais.
Associação de sibutramina e orlistate
A perda de peso relacionada ao uso de sibutramina e orlistate levou à redução da resistência à insulina, com melhora dos marcadores bioquímicos e achados ultrassonográficos em pacientes com esteato-hepatite não alcoólica.
Qualquer associação entre medicações antiobesidade com ação central está contraindicada, sendo esta prática vedada pelo Conselho Federal de Medicina.
Liraglutida
 A liraglutida estimula diretamente os neurônios que sintetizam pró-opiomelanocortina e transcrito regulado por cocaína e anfetamina (POMC/CART) e indiretamente inibe a neurotransmissão nos neurônios que expressam neuropeptídeo Y (NPY) e peptídeo relacionado ao agouti (AgRP), vias de sinalização dependentes de GABA.
A dose de 3,0 mg de liraglutida foi aprovada para o tratamento da obesidade por ser uma dose mais elevada do mesmo medicamento já aprovado para o tratamento do diabetes tipo 2 em dose de até 1,8 mg. 
Em relação aos eventos adversos, náuseas e vômitos, mas esses eventos adversos são transitórios e raramente levaram à interrupção do tratamento. Efeitos adversos gastrointestinais (náuseas, vômitos, diarreia) foram notificados também, mas a maioria dos eventos teve duração transitória, e em termos de intensidade, leve ou moderada. 
Mecanismo de ação Liraglutida
Outros fármacos
Alguns inibidores seletivos da recaptação de serotonina (fluoxetina e sertralina), usados para tratar depressão, podem proporcionar efeito de perda de peso no curto prazo, embora não tenham indicação formal no tratamento de obesidade. 
O topiramato age sobre diversos neurotransmissores, tendo efeitos inibitórios sobre receptores de glutamato sobre alguns tipos de canais dependentes de voltagem de cálcio e sódio, pode modular alguns tipos de canais de potássio, receptores GABA-A, além de ser um inibidor fraco da anidrase carbónica. 
associação de bupropiona e naltrexona: a bupropiona atua sobre os receptores adrenérgicos e dopaminérgicos no hipotálamo e a naltrexona é um antagonista do receptor opióide; ambos, isoladamente, apresentam efeito mínimo na perda de peso
Terapia combinada farmacológica e comportamental
A maioria dos estudos demonstra que adicionar modificações comportamentais ao tratamento farmacológico da obesidade aumenta significativamente a perda de peso corporal. O grupo de terapia comportamental, embora por pouco tempo, pode se beneficiar significativamente com acréscimo do tratamento farmacológico.
RDC 50/14
Art. 3º Fica vedada a prescrição e a dispensação de medicamentos que contenham as substâncias tratadas nesta norma acima das Doses Diárias Recomendadas (DDR), conforme a seguir especificado: I - Femproporex: 50,0 mg/dia; II - Anfepramona: 120,0 mg/dia; III - Mazindol: 3,00 mg/dia; IV - Sibutramina: 15,0 mg/dia.
ART.6 - § 1° As vias preenchidas deverão ter a seguinte destinação: I – arquivada no prontuário do paciente; II – arquivada na farmácia ou drogaria dispensadora; III – em poder do paciente.
ART. 7
Parágrafo único. A responsabilidade pela notificação caberá: I - aos profissionais de saúde; II - aos detentores do registro de medicamentos; III - aos estabelecimentos que dispensem esses medicamentos.
Considerações Finais
A obesidade é uma doença crônica. O tratamento medicamentoso não cura a obesidade, mas pode controlar a doença e diminuir as comorbidades.
 Considera-se boa resposta:
a perda de 1% de peso por mês, nos primeiros 3 meses, atingindo pelo menos a redução de 5% do peso corporal em 3 a 6 meses; 
a melhora dos fatores de risco presentes no início do tratamento; 
a manutenção sustentada desta perda de peso, com variação igual ou menor a 3 % do peso atingido durante o tratamento.
REFERÊNCIAS
Katzung: Farmacologia  Básica e  Clínica. Ed. Guanabara Koogan, ed 2005.
Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica Diretrizes brasileiras de obesidade 2016 / ABESO - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. – 4.ed. - São Paulo, SP
http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/reprdc0050_25_09_2014.pdf/d04dec76-4dbb-4d04-a721-50bd191a1a9b?version=1.0

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