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Saúde do adulto As Atividades Práticas Supervisionadas - APS têm seu detalhamento publicado no ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard. da disciplina. São publicadas na primeira quinzena de aulas e devem ser realizadas pelos estudantes até o limite do prazo da N1, em conformidade com o calendário acadêmico. As APS devem ser realizadas pelos estudantes no próprio ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard. ou ter seu upload realizado lá, onde também serão corrigidas pelo docente, ficando registradas em sua integralidade. Proposta: Você é o enfermeiro responsável pelo atendimento pré, trans e pós operatório imediato da paciente abaixo. Portanto, é necessário criar um plano terapêutico individualizado para tal cliente. ATIVIDADE 1: ES: IS, sexo feminino, 70 anos. Refere taquidispnéia(respiração acelerada), oligúria(diminuição da urina) e edema( inchaço) de face há 20 dias com piora hoje; sendo feito um primeiro diagnóstico de ITU e orientada quanto ao tratamento medicamentoso, sem sucesso. Evoluiu com aumento das escórias nitrogenada, picos hipertensivos e dispnéia, sendo necessário internação e tratamento dialítico. Realizado ECO que evidenciou dupla lesão mitral e aórtica, regurgitação tricúspide e aumento de AE (átrio esquerdo), sendo indicado cirurgia cardíaca. AP: Aposentada, natural de Teófilo Otoni – MG. Sedentária. Evangélica. Calma. Alegre. Analfabeta. Mora em casa alugada, com três cômodos e com saneamento básico. Sem déficit aparente. Cardiopata de longa data, já submetida a plastia de valva mitral há 20 anos. Nos últimos dias vinha apresentando dificuldade para dormir, deambular, de higiene e alimentação devido a dispnéia. EF: Pós operatório imediato de troca de valvas mitral e aórtica (próteses mecânicas) e plastia tricúspide, com FC arrítmica(alterado). Emagrecida. Sob efeito anestésico. Anictérica(cor da pele normal). Cianótica(vai ficando roxo a pele). Hipotérmica. Mucosas hipocoradas +3/+4. Halitose. SNG aberta com baixo débito. Intubada. Dreno de tórax D + mediastino. Ferida operatória esternal com curativo limpo e seco. MV(murmúrio ventricular) diminuídos em bases, com crepitações bibasais. Ventilação mecânica controlada. FR: 15 irpm, Pressão expiratória final positiva (PEEP):5, FiO2:100%, Sat. O:88%. Secreção traqueal fluida em grande quantidade. BNF (bulhas normo fonnetica)e arrítmicas. Pulso filiforme. Hipotensa (60x 40mmHg). Abdome flácido. RHA (ruídos hidroareos) +. SVD + oligúria. Evacuação ausente há 2 dias. Perfusão periférica diminuída. Acesso vascular periférico em MSD. Sem sinais flogísticos. Hiperemia sacra. EXAMES: RX tórax – imagens infiltrativas bilaterais. Uréia: 50, Creatinina: 3 mg/dl, Hemoglobina: 7,9 g/dl, Plaquetas.: 100.000, Leucocitos: 24.000. Questões: 1. Considerando a necessidade de intervenção cirúrgica, qual a terminologia empregada para classificar o período peri-operatório? R: Peri Operatório Imediato 2. Em quais momentos é empregado o check-list de cirurgia segura? R: É aplicado em 3 fases do check –list da cirúrgia segura são: I Antes da indução anestésica; II Antes da incisão cirúrgica; e III Antes do paciente sair da sala cirúrgica 3. Cite o posicionamento cirúrgico que foi empregado nesse ato operatório? R: O posicionamento cirúrgico que foi emprego é Decúbito Dorsal Horizontal 4. Refira proeminências ósseas que merecem atenção redobrada por conta do posicionamento. R: As Proeminências são: Cabeça, lombar, cotovelos, poplíteas, e calcâneos. 5. Quais cuidados de enfermagem são indispensáveis em relação ao decúbito do paciente? R: Os cuidados de enfermagem indispensáveis são proteger proeminências ósseas com a utilização de coxins, manter cabeça lateralizada com o pescoço estendido para favorecer a respiração e prevenir aspiração nos casos de vômitos, observar o estado de consciência, colocar apoio de braço o mais anatômico possível, e realizar monitorização de múltiplos parâmetros. 6. O tempo cirúrgico descreve a sequência de procedimentos utilizados na manipulação dos tecidos e vísceras durante o ato operatório. Cite-os e descreva sucintamente as ações empregadas em cada estágio. R: As sequências de procedimentos utilizados na manipulação dos tecidos e vísceras durante o ato operatório são: Diérese- é o rompimento da continuidade dos tecidos que pode ser mecânica, (bisturi de lamina fria) ou física (bisturi elétrico). Exérese – É a realização do tratamento cirúrgico. Hemostasia- É o processo no qual se previne ou impede o sangramento. Síntese- É o procedimento utilizado para aproximar as bordas de uma ferida com a finalidade de estabelecer a contiguidade dos tecidos e facilitar as fases do processo de cicatrização. 7. Todo procedimento é classificado de acordo com o potencial de contaminação da incisão cirúrgica. Essa deve ser empregada no final do ato cirúrgico. Quais são as possíveis classificações? R: São classificadas em: Cirurgia limpa- Realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso local. Cirurgia potencialmente contaminada- Realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa, ou de difíceis descontaminação, na ausência de processo infeccioso local. Cirurgia contaminada- São as cirurgias realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana abundante, de difíceis descontaminações. Cirurgia Infectada- São realizadas em qualquer tecido, na presença de processo infeccioso no local. 8. Ao admitir o paciente na SRPA (sala de recuperação pós anestésica) é responsabilidade do enfermeiro checar quais informações para embasar sua assistência? R: É responsabilidade do enfermeiro checar a identificação do paciente no prontuário (conforme o protocolo institucional), realizar um breve exame físico no paciente, Verificar sangramento, checar monitorização da Frequência cardíaca, pulso, Pressão Arterial, Temperatura, Frequência Respiratória, Nível de consciência e Dor. Verificar localização de drenos e fixação de drenos, sondas e condições de curativos cirúrgicos, distensão e desconforto abdominal, além da perfusão periférica. 9. Cite o nome escala empregada para dar alta da SRPA, seus indicadores e a nota mínima para alta. R: É utilizada a Escala de Aldrete e Kroulik, seus indicadores são Atividade muscular, Respiração, Circulação, Consciência e saturação O² e sua nota mínima de alta é 8 por três vezes consecutivas.
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