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Educação Jesuita no Brasil colonial

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Educação Jesuita no Brasil colonial:
Quatro fases;
1ª fase: Heroica( 1549 – 1570): O grande marco foi a catequização dos nativos;
2ª fase: Consolidação( 1570 – 1749): O grande marco foi a expansão das missões, principalmente do ensino secundário;
3ª fase: Pombalina( 1749 – 1808): Instrução Pública;
4ª fase: Joanina( 1808 – 1822): Intensificação e incentivo a educação formal.
Em 1540 o Padre Inácio Loiola, teve autorização do Papa Paulo III para recrutar padres seculares iniciando o processo de expansão da fé católica nas novas terras descobertas, com isso, fundou uma ordem religiosa chamada Companhia de Jesus.
Os membros dessa ordem passavam por um intenso treinamento (comparado ao militar) que os preparava para suportar as dificuldades e privações características das novas terras.
	Estratégias para catequizar os índios:
Dificuldades com a língua Tupi Guarani;
Ganhar a confiança do chefe da tribo.
Desmascarar o Pajé;
Conflitos Jesuítas X Pajé;
Divisão da aldeia onde os adultos e idosos apoiavam o Pajé com suas crenças, enquanto os jovens e as crianças eram seduzidas pelos jesuítas.
Na segunda fase não bastava catequizar, os jesuítas precisavam impor uma cultura europeia( devido ao conceito de trabalho que não existia), além de colocar Cristo na vida dos índios, tornando desta forma o contato com a tribo diário.
Em 1570 já haviam 5 escolas jesuítas subsidiadas pelo governo português e tinham como grande objetivo além de catequizar, formar sacerdotes que posteriormente ensinariam aos indígenas.
Começaram a difundir as escolas e os seminários através das missões pelo Brasil.
A criação de escolas secundárias começa a gerar uma desconfiança e um descontentamento em Portugal que envia o Marques de pombal para expulsar os jesuítas.
Até a expulsão jesuíta, foram mais de 200 anos de educação, caracterizados por muita regra, disciplina, cobrança, repetição e castigo. Tudo isso para poder dominar os indígenas.
O medo do Marques de Pombal era a construção de um Estado dentro do estado, além do forte interesse da burguesia portuguesa pelas terras dos jesuítas.

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