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A PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR: UMA EXPERIÊNCIA INTERDISCIPLINAR NO CURSO DE PEDAGOGIA DO PROGRAMA ESPECIAL DE GRADUAÇÃO DE PROFESSORES (PGP) Cristina Bezerra de Oliveira - UNEAL Cláudia Cristina Rêgo Almeida – UNEAL Nayara Stheffany Tenório de Barros - UNEAL RESUMO Este artigo apresenta um recorte de uma pesquisa que tem como objetivo investigar de que forma a Prática como Componente Curricular (PCC) foi desenvolvida pelos professores das disciplinas voltadas para a Educação Infantil no curso de Pedagogia do Programa de Graduação de Professores (PGP), promovido pela Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) – Pólo I, Arapiraca. Verificou-se que a Prática Pedagógica como Componente Curricular do curso de Pedagogia do Programa tem o objetivo de ampliar o conceito de educação trazido pelos professores cursistas, a reflexão acerca da realidade de sua área de atuação, consolidando sua formação docente a partir de três dimensões: parceria da Universidade e instituições de Educação Básica, a pesquisa-ação como metodologia e o movimento contínuo entre saber, saber ser e saber fazer. No que se refere às disciplinas voltadas para a Educação Infantil observou-se que há evidências de que as disciplinas do curso de Pedagogia do PGP contemplam atividades que vinculam teoria e prática. No âmbito das experiências analisadas constataram-se quatro momentos decisivos vivenciados pelo professor formador e professores cursistas no desenvolvimento dos projetos de PCC: definição do tema ou problema; estudo teórico; planejamento do trabalho, avaliação e comunicação dos resultados alcançados. Espera- se que esse estudo possibilite a compreensão da PCC como mais do que uma possibilidade, mas como uma necessidade ao desenvolvimento de uma formação docente de qualidade de modo a contribuir para que o professor possa ampliar e alterar de maneira crítica, a própria prática. Essa mudança, entretanto, só ocorrerá diante da reflexão sistemática sobre o seu próprio fazer pedagógico, para entendê-lo e se necessário, modificá-lo. Palavras-chave: Prática como Componente Curricular. Formação docente. Educação Infantil INTRODUÇÃO A articulação teoria/prática torna a os cursos de Formação de Professores mais efetivos em sua atuação dotando os futuros professores ou os que buscam ampliar a sua formação através da formação continuada de competências que lhes permitam identificar corretamente os problemas de ensino/aprendizagem, os elementos que os envolvem e lhes dê-lhes tratamento adequado. XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.004378 2 A relação entre teoria e prática na formação docente está assegurada na legislação educacional brasileira. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei 9.394/96 coloca a respeito: Art. 61 – A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos: I – a associação entre teoria e práticas, inclusive mediante capacitação em serviço. II – aproveitamento de formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades. Compreende-se, portanto, que a defesa da articulação entre teoria e prática na formação do professor é importante, entre outras razões, porque pode ajudar a combater a distância entre os estudos teóricos e o exercício profissional do professor em sala de aula. No caso de professores já em exercício, a articulação entre teoria e prática pode ajudá-los também a compreender, criticamente o alcance político e social do seu trabalho. O Relatório do parecer que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena CNE/CP 09/2001, que incorporam as normas vigentes concebem a prática como componente curricular como sendo um momento singular para uma visão crítica da teoria. Desse modo, a prática na matriz curricular dos cursos de formação de professores não deve ficar reduzida a um espaço isolado, que a reduz como algo fechado em si mesmo e desarticulado do restante do curso. Compreende-se assim, que não se deve não se deve reservar aos estudantes a tarefa de integrar e transpor o conhecimento sobre o ensino para o conhecimento na situação de ensino/aprendizagem, tendo a oportunidade de participar de uma reflexão coletiva e sistemática sobre esse processo. Para atender a essa nova perspectiva da Prática como Componente Curricular, a resolução CNE/CP2/2002 em seu art. 1°, parágrafo I institui 400 horas vivenciadas ao longo do curso de licenciatura de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Este estudo se propôs a identificar de que forma a Prática como Componente Curricular (PPC) foi desenvolvida pelos professores das disciplinas voltadas para a Educação Infantil, no curso de Pedagogia do Programa de Graduação de Professores da Universidade Estadual de Alagoas – Pólo I, Arapiraca. XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.004379 3 O Programa Especial de Graduação de Professores – PGP da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) foi criado em 2002 pela Fundação Universidade Estadual de Alagoas (FUNESA), hoje, UNEAL, com o objetivo de formar professores (as) para o exercício docente de Educação Infantil ou dos anos iniciais do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Alagoas. O Programa que em sua primeira versão ofertou o curso de Pedagogia teve como parceiros 49 municípios do agreste, zona da mata, litoral e sertão alagoano. Em 2006, licenciou em Pedagogia 3.793 professores. Tendo em vista seu incontestável êxito e o cumprimento das exigências estabelecidas pela LDB 9394/96, o mencionado programa foi solicitado pelas instâncias municipais que buscando o apoio da UNEAL objetivavam a continuidade do PGP, agora ampliando sua oferta com a implementação de novos cursos: Licenciatura em Pedagogia; Licenciatura em Letras (Língua Portuguesa e suas Literaturas) Licenciatura em Ciências Biológicas e Licenciatura em Matemática. Em 2010, ano do desenvolvimento dessa pesquisa, os professores cursistas de Pedagogia encontravam-se finalizando a disciplina Metodologia da Educação Infantil tendo já cursado as disciplinas: Didática Geral e Fundamentos da Educação Infantil. O problema central desta pesquisa é, portanto, responder aos seguintes questionamentos: existem experiências de Prática como Componente Curricular realizada de forma interdisciplinar nas disciplinas voltadas para a Educação Infantil no curso de Pedagogia do PGP? Caso tenha ocorrido, a relação teoria/prática desenvolveu- se envolvendo quais disciplinas? Que atividades evidenciam esta relação. Para responder a estas questões foi realizada uma análise documental dos projetos elaborados pelos professores formadores e professores cursistas durante as disciplinas Fundamentos da Educação Infantil e Metodologia da Educação Infantil. 1. A concepção de Prática como Componente Curricular do curso de Pedagogia do PGP. O curso de Pedagogia do Programa Especial de Graduação de Professores destina carga horária de Prática como Componente Curricular (PCC) no interior de várias disciplinas que constituem os componentes curriculares de formação desde o início do curso e não apenas nas disciplinas pedagógicas. Esta correlação entre teoria e prática é um movimentocontínuo entre saber e fazer na busca de resoluções de XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.004380 4 situações próprias do estudante de Pedagogia e do professor no ambiente de instituições de Educação Infantil e escolar. Assim, a prática vai permear toda a formação do professor cursista, estabelecendo/garantindo assim uma dimensão abrangente e interdisciplinar do conhecimento. Nessa perspectiva, as atividades práticas desenvolvidas no curso de Pedagogia do PGP consideram necessariamente a dimensão interdisciplinar como um dos grandes eixos de nosso Projeto Pedagógico. A concepção de Prática Pedagógica como Componente Curricular do Programa Especial de Graduação de Professores (PGP), tem o objetivo de ampliar o conceito de educação trazido pelos professores cursistas e a reflexão acerca da realidade de sua área de atuação para consolidando sua formação docente. Fávero (1992), negando a concepção dicotômica entre teoria e prática propõe uma concepção dialética na qual teoria e prática como indissociáveis e ponto de partida e de chegada da formação do professor. Portanto, a Prática como Componente Curricular implica no desenvolvimento de atividades de aprendizagem que favoreçam a vivência de situações reais ou simulem problemas em contextos da vida profissional que, para enfrentá-los necessitarão de determinados conhecimentos. Os projetos de PCC no curso de Pedagogia do PGP analisados compreendem o estabelecimento de um eixo temático, por meio de um ou mais projetos que são realizados de acordo com a carga horária destinada a atividades práticas. Buscam-se atividades que se fundamentem na coleta de dados e na crítica da realidade, ou seja, um projeto que funcione como um elo entre a prática pedagógica e a fundamentação teórica proporcionada pelas diversas disciplinas do curso. Esta articulação da dimensão prática, no interior das áreas ou disciplinas, como um espaço de atuação coletiva e integrada dos formadores transcende tem como finalidade promover a articulação das diferentes práticas numa perspectiva interdisciplinar, destacando o método de observação e reflexão para entender e atuar em situações contextualizadas. Para Pimenta (2006), à primeira vista a relação teoria e prática é bastante simples. A prática seria a educação em todos os seus relacionamentos práticos e a teoria seria a ciência da Educação. A prática por sua vez, seria o ponto de partida do conhecimento, a base da teoria e, por efeito desta, torna-se prática orientada conscientemente. Nesta perspectiva, XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.004381 5 A teoria não mais comanda a prática, não mais a orienta no sentido de torná-la dependente das idéias, como também não se dissolve na prática, anulando-se a si mesma. A prática, por seu lado, não significa mais a aplicação da teoria ou uma atividade dada ou imutável (CANDAU e LELIS, 2001, p. 63) Em relação a proposta de Prática como Componente Curricular no curso de Pedagogia do PGP há evidências de atividades desenvolvidas no espaços em que os professores cursistas atuam, que os levam a analisar suas experiências, refletir e transformar sua própria prática através de temas relacionados à Educação Infantil e aos anos iniciais do Ensino Fundamental. Também são áreas de interesse as modalidades: Educação do Campo, Educação Indígena, Educação de Jovens e Adultos e Educação e Educação Especial. Considerando esses âmbitos, os projetos abrangem processos de ensino-aprendizagem, temas transversais (meio ambiente, artes, saúde, sexualidade, pluralidade cultural, ética, temas locais etc.), gestão e organização dos espaços escolares, implantação ou implementação de políticas educacionais, aspectos sócio- históricos, econômicos, antropológicos e psicopedagógicos, entre outros. No âmbito da Educação Infantil relatórios de projetos de PCC elaborados pelos professores formadores e professores cursistas evidenciam a articulação entre teoria e prática. Dentre as atividades realizadas se destacam aquelas que exigiram atitudes investigativas realizadas a partir da própria realidade dos professores cursistas e de outras realidades, tais como: levantamento de dados sobre as experiências de linguagem oral e escrita desenvolvidas com as crianças; levantamento das principais dificuldades apresentadas pelas crianças pequenas e seus professores no seu cotidiano; pesquisa sobre como ocorre o estímulo à participação das crianças com deficiência ou necessidades especiais em instituições de Educação Infantil, públicas ou privada, em atividades de linguagem oral e escrita; pesquisa sobre o planejamento nas instituições de Educação Infantil. Além de tudo isso, estão presentes: a elaboração de relatórios de participação em palestras, debates, encontros realizados na comunidade; organização de palestras, encontros e debates sobre temas polêmicos e atuais na área da Educação Infantil; Organização de coletânea de textos relacionados ao tema investigado; Elaboração de atividades material didático para o trabalho dos professores em creches e pré-escolas. Sobre esse aspecto, André e Mediano (2001) citam que o cerne do trabalho pedagógico se encontra “[...] no confronto da prática social do aluno com o conhecimento organizado trazido pelo professor, o que propicia o desenvolvimento de novas formas XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.004382 6 de atuação sobre a realidade”. Em resumo, o corpo do conhecimento tanto do professor como do aluno se constrói a partir do encontro de diferentes tipos de saber, envolvendo conceito e princípios, julgamentos, 2. Uma experiência de Prática como Componente Curricular no curso de pedagogia do PGP. O desenvolvimento das atividades de Prática como Componente Curricular ora apresentada foi desenvolvida na disciplina Metodologia da Educação Infantil, envolveu professor formador e professores cursistas em uma atividade a partir de três momentos decisivos: definição do tema ou problema, estudo teórico, planejamento do trabalho, avaliação e comunicação dos resultados. O estudo envolvendo o eixo Leitura e Escrita e desenvolveu-se a partir da seguinte indagação: Como o professor pode trabalhar com a linguagem e o imaginário na Educação Infantil? Como principal objetivo pretendeu-se investigar o que dizem as pesquisas sobre a importância do desenvolvimento de atividades de linguagem oral e escrita na Educação Infantil; planejar atividades de literatura para crianças pequenas visando o desenvolvimento da percepção auditiva, percepção visual e tátil e percepção temporal. Para tanto, fez-se necessário um estudo teórico envolvendo as disciplinas Métodos e Processos de Alfabetização, Metodologia da Educação Infantil e Metodologia da Língua Portuguesa. A partir dos pressupostos teóricos de Bonamigo, Cristovão e Levy (1992), foram planejadas várias atividades visando o desenvolvimento da percepção auditiva, visual e tátil e temporal, a saber: a) percepção auditiva: ensinar as crianças a cantarem cantigas antigas e músicas conhecidas; ler histórias, poesias e contos; b) percepção visual e tátil: oferecer para os bebês, livros confeccionados de tecido com imagens coloridas e vibrantes, livros emborrachados, livro de capa dura, livros construídos com reciclados, fantoches com histórias conhecidas pelas crianças; c) percepção temporal: cantar para as criançasem diferentes momentos, por exemplo, ao dormirem, quando estão brincando, nas rotinas, dramatizar histórias nas rodas de leitura. O professor formador e professores cursistas planejaram e desenvolveram atividades em pequenos grupos de trabalho em instituições de Educação Infantil. Vários foram os instrumentos que os professores cursistas se valeram para construir uma XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.004383 7 consistente e qualificada documentação pedagógica. Dentre eles destacamos o Diário de Campo e os anedotários. O diário de campo: este instrumento, importado da antropologia, pode ser considerado como um caderno de registro do professor, no qual ele poderá não apenas registrar dados objetivos, mas principalmente seus sentimentos sobre o que vê ou ouve, isto é suas interpretações (BARBOSA e HORN, 2008, p. 104). Os anedotários por sua vez, [...] constituem-se em fichas individuais das crianças em que são registrados os aspectos de cunho mais afetivo, emocionais e sociais dos relacionamentos, como os envolvidos nos episódios familiares, doenças, recorrentes a desentendimentos acontecidos no grupo de crianças. Também nos anedotários podemos registrar frases, pensamentos, brincadeiras e outras manifestações (ibd. p. 107). Além das avaliações periódicas para verificar o andamento das atividades para verificar o andamento das atividades foi feita a avaliação final pelo professor formador e professores cursistas. Foi constatado que as crianças gostaram das atividades; que as atividades realizadas tinham ajudado aos professores cursistas a perceberam a importância da literatura no desenvolvimento infantil e que as relações entre as crianças melhoraram. Constataram, ainda que, as atividades de linguagem oral e escrita precisam sempre estar agregadas ao brincar e que devem ser apresentadas para as crianças da Educação Infantil da forma mais variada, colorida, aberta e livre, para que assim elas possam participar da magia do ver, observar, perguntar, comparar e avaliar uma boa história. CONSIDERAÇÕES FINAIS Apesar do desafio que constitui-se o desenvolvimento de um trabalho em que se articule teoria e prática nos cursos de formação de professores verificou-se que no que se refere as disciplinas voltadas para a Educação Infantil há evidências de que o curso de Pedagogia do PGP desenvolve atividades em que a vinculação entre teoria e prática se dá pela união simultânea e recíproca de autonomia e interdependência entre as disciplinas do curso. XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.004384 8 O desenvolvimento desse estudo possibilitou a compreensão da PCC como mais do que uma possibilidade, mas como uma necessidade ao desenvolvimento de uma formação de qualidade. Ressalta-se que, no caso da formação do professor que já está em exercício a articulação teoria e prática tem como função contribuir para que o este possa ampliar e alterar de maneira crítica, a própria prática. Essa mudança, entretanto, só ocorrerá diante da reflexão sistemática sobre o seu próprio fazer pedagógico, para entendê-la e modificá-lo. REFERÊNCIAS ANDRÉ, M.E.D.A.; MEDIANO, Z. D. O cotidiano da escola: elementos para a construção de uma didática fundamental. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei n.º 9394 de 20 de Dezembro de 1996. – Brasília: Senado Federal. Subsecretaria de Edições Técnicas, 2003 ______. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Resolução CNE/CP1/2002 – Diário Oficial da União, Brasília, 9 de Abril de 2002. Seção 1, p.31 ______. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica em nível superior. Parecer CNE/CP9/2001. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de janeiro de 2002, seção 1, p. 31. ______.Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Resolução CNE/CP2/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 4 de março de 2002. Seção 1, p. 9. CANDAU, V. M.; LELIS, I. A. A relação teoria-prática na formação do educador. In: CANDAU, V. Rumo a uma nova didática. Petrópolis: Vozes, 2001. BONAMIGO, E. M ET al. Como ajudar a criança no seu desenvolvimento: sugestões de atividades para a faixa de 0 a 5 anos. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1992. PERRENOUD, P.et al. Formando Professores profissionais: quais estratégias? Quais competências? 2 ed. Trad. Fátima Murad e Eunice Gruman. Porto Alegre:Artmed, 2001. PIMENTA, S. G. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 7. ed. São Paulo: Cortez, 2006. XVI ENDIPE - Encontro Nacional de Didática e Práticas de Ensino - UNICAMP - Campinas - 2012 Junqueira&Marin Editores Livro 2 - p.004385