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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL Temática Interdisciplinar: Saúde Ambiental Curso Tecnologia em Gestão Ambiental Semestre: 3º / 2º flex Disciplinas integradoras Ecologia e Biodiversidade Manejo de Unidades de Conservação Recursos Naturais e Fontes de Energia Educação Ambiental Sistemas de Gestão Ambiental e Auditoria Ambiental Professores Luciana Andréa Pires Maurílio Cristiano Batista Bergamo Flávia Augusta Cloclet Leliana Aparecida Casagrande Luiz Jamile Ruthes Bernardes Conteúdos interdisciplinares Degradação ambiental – aquecimento global - acordos climáticos - saúde – interferência humana – gestão e educação ambiental. Competência Conhecer os conteúdos de sua área específica. Refletir sobre as práticas de gestão e pensar em estratégias para solucionar problemas. Habilidades Elaborar materiais e propostas de trabalho de acordo com as especificidades de sua área e das práticas socioambientais. Objetivos de aprendizagem 1. Realizar as atividades solicitadas, visando principalmente o desenvolvimento das habilidades e o aumento da aprendizagem significativa. 2. Refletir sobre o contexto apresentado e elaborar um texto de cunho informativo sobre a temática proposta. Prezado aluno, Seja bem-vindo a este semestre! A proposta de Produção Textual Interdisciplinar Individual (PTI) terá como temática a Saúde Ambiental. Escolhemos esta temática para possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre. ORIENTAÇÕES DA PRODUÇÃO TEXTUAL 1. Leitura e interpretação da contextualização. 2. Responder um questionário online sobre o tema da produção. 3. Redigir um texto jornalístico, de cunho informativo e de ampla divulgação, sobre o tema Saúde Ambiental em seu município. CONTEXTUALIZAÇÃO Congressos recentes, realizados para debater as temáticas que envolvem saúde e meio ambiente, têm revelado que alguns problemas socioambientais, enfrentados pela sociedade, possuem relações diretas com a forma como ela se relaciona com o espaço onde vive. As descobertas e transformações nas ciências do sistema Terra, bem como a vivência das mudanças climáticas e dos prognósticos apresentados pela climatologia levaram a uma reflexão, por cientistas da área, de natureza epistemológica, axiológica e política. Elas se acumularam desde a última década do século XX, encontrando uma primeira expressão geral no debate sobre o conceito de Antropoceno, utilizado para designar uma nova era geológica em que a humanidade emergiu como uma força global significante capaz de remodelar a face do planeta (Crutzen, 2002). A humanidade é simultaneamente objeto e sujeito das mudanças avassaladoras de grande aceleração. A população duplica em 50 anos, mas a economia global multiplica-se 15 vezes, a produção de petróleo 3,5 vezes e a percentagem de pessoas vivendo nas cidades passa de 30% para mais de 50% (Leite, 2015). Essas mudanças podem afetar diretamente os ecossistemas e as consequências poderão afetar as pessoas em escala mundial. O conceito de ecossistema consiste na complexa interação entre os seres vivos com os fatores não vivos, isto é, abióticos, onde as espécies ocorrem; diante deste conceito é fácil reconhecer que a busca para compreensão dos sistemas naturais implica numa visão holística, onde a biodiversidade deve ser colocada em primeiro plano, visto ser parte fundamental da dinâmica, estrutura e função dos mesmos. Atualmente, é notório o impacto das atividades antrópicas sobre os ecossistemas naturais, modificando a estrutura, a função e biodiversidade destes sistemas, sendo que “as espécies mais sensíveis e exigentes em requisitos de hábitats desaparecem, enquanto outras oportunistas se beneficiam das alterações para crescerem em abundância”. Este desequilíbrio causa, além da perda dos serviços ecossistêmicos –que se dá pelos benefícios que a humanidade consegue obter dos ecossistemas de forma direta ou indireta, por meio da regularização climática, purificação do ar, ciclagem de nutrientes, controle biológico de pragas, alimentos, recursos genéticos, etc -, efeitos negativos no bem-estar e na saúde humana. Entre as principais interferências antrópicas que acarretam em perturbações e perda da biodiversidade, podemos citar a redução e fragmentação de habitas e a introdução de espécies exóticas. Como exemplo desta última, podemos citar o mosquito Aedes aegypti originário da África, que é o vetor da dengue no Brasil, doença que tem acometido milhares de pessoas todos os anos, e da febre amarela urbana. No Brasil, um dos grandes desafios ambientais que enfrentamos é o desmatamento, que entre outros problemas, contribuem para o aumento da emissão do gás dióxido de carbono na atmosfera, que leva ao aumento do efeito estufa, e consequentemente, ao aquecimento global. Este fenômeno tem impactado a biodiversidade em muitos aspectos, inclusive com efeitos na proliferação de insetos vetores de doenças (ALHO, 2012). Nos últimos 50 anos, os humanos mudaram os ecossistemas mundiais mais rápida e extensivamente do que em qualquer outro período comparável da história humana. A Terra enfrenta seu sexto grande evento de extinção, com taxas de perda de espécies crescendo rapidamente tanto nos ecossistemas terrestres como marinhos. A concentração atmosférica de diversos gases do efeito estufa importantes aumentaram substancialmente e a Terra está aquecendo rapidamente. Mais nitrogênio está sendo agora convertido da atmosfera em formas reativas pela produção de fertilizantes e combustíveis fósseis que por todos os processos naturais nos ecossistemas terrestres juntos (Steffen, 2007). Essas considerações refletem os debates ocorridos em Amsterdam, em 2001, entre participantes de quatro programas globais de pesquisa nas ciências do sistema Terra. Na ocasião, foi aprovada a Declaração de Amsterdam sobre a Mudança Global e criada a Parceria para a Ciência do Sistema Terra (Earth System Science Partnership-ESSP) para promover, conjuntamente, a pesquisa internacional e interdisciplinar nas áreas de carbono, alimentação, água e saúde, dialogando também com o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas). Da formulação da ideia de sustentabilidade, em 1987, ao conceito de pegada ecológica, introduzido em 1996, da ideia de antropoceno, lançada em 2000, à dos limites planetários, introduzidos em 2009, as ciências do sistema Terra vão incorporando as ciências do clima em um campo epistemológico comum, assentando as bases do que alguns chamam de uma ciência para a sustentabilidade global. Ela exige e afirma um novo paradigma de cientificidade, articulando não só novos conceitos e uma nova linguagem, mas também valores e uma nova visão do mundo (Leite,2015). A preocupação com os problemas ambientais gerou um pensamento crítico sobre meios menos degradantes de utilização dos recursos naturais e formas de proteção de núcleos de recursos naturais. A criação de áreas protegidas é um dos resultados deste pensamento crítico e uma tentativa de manter a biodiversidade. A proteção ocorre em áreas que possuam uma abundância elevada de recursos ou grande importância sob os pontos de vistas ambiental (conservação de espécies), cultural ou de belezas cênicas. As unidades de conservação (UC) são espaços territoriais, incluindo seus recursos ambientais, com características naturais relevantes, que têm a função de assegurar a representatividade de amostras significativas e ecologicamente viáveis das diferentes populações, habitats e ecossistemas do território nacional e das águas jurisdicionais,preservando o patrimônio biológico existente. As UC asseguram às populações tradicionais o uso sustentável dos recursos naturais de forma racional e ainda propiciam às comunidades do entorno o desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis. Estas áreas estão sujeitas a normas e regras especiais. São legalmente criadas pelos governos federal, estaduais e municipais, após a realização de estudos técnicos dos espaços propostos e, quando necessário, consulta à população. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALHO, Cleber J. R. Importância da biodiversidade para a saúde humana: uma perspectiva ecológica. Estudos avançados, v. 26, n. 74, p. 151-166, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/v26n74/a11v26n74.pdf. Acesso em 06/12/2018. CRUTZEN, P. J. The anthropocene: geology of mankind. Nature, 415, p. 23, 2002. LEITE, J. C. Uma comunidade científica na esfera global: o éthos científico e a agnotologia. In: Controvérsias na climatologia: o IPCC e o aquecimento global antropogênico. Scientiae Studia, São Paulo, v. 13, n. 3, p. 658-665, 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ss/v13n3/2316-8994ss-13-03-00643.pdf Acesso em: 05/12/2018. STEFFEN, W. The anthropocene: are humans now overwhelming the great forces of nature? Ambio, 36, 8, p. 614-21, 2007. NORMAS PARA ELABORAÇÃO E ENTREGA DA PRODUÇÃO TEXTUAL Este trabalho está dividido em 2 etapas as quais você deverá realizar para obter integralmente a nota da produção textual individual. Leia a seguir as instruções: ETAPA 1 Para Oliveira e Serra (2010), [...] um sistema de gestão ambiental pode ser descrito como uma metodologia pela qual as organizações atuam de maneira estruturada sobre suas operações para assegurar a proteção do meio ambiente. Elas definem os impactos de suas atividades e, então, propõem ações para reduzi-los. Um SGA tem, portanto, o objetivo de controlar e reduzir continuamente estes impactos (ROWLANDJONES; CRESSER, 2005). No caso de ações de gestão ambiental, que não envolvem empresas, diversas ações podem ser adotadas visando a melhoria da qualidade ambiental e da vida das pessoas. Nesse viés, uma equipe de gestão ambiental, preocupada com problemas em relação à saúde humana e às condições ambientais, resolveu elaborar um questionário para saber sobre a sua visão em relação a doenças como a Dengue, a Febre Amarela, a Zika e a Malária. Essa preocupação é pertinente em razão de serem doenças que podem ocasionar a morte dos seres humanos. Além disso, é sabido que as medidas de prevenção, que envolvem o controle dos vetores (mosquitos) dependem de cada cidadão. Nesse sentido, CADA ALUNO, deverá acessar o link a seguir e responder ao questionário apenas 1 vez. Acesse o link para responder o questionário: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeauKs4DZTVzW3BwgJPT1V8HmkZCnME ByLrtwnBmH7hABd-jg/viewform?usp=sf_link Este link estará disponível para ser respondido no período de FEVEREIRO a MAIO DE 2019. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: OLIVEIRA, Otávio José de; SERRA, José Roberto. Benefícios e dificuldades da gestão ambiental com base na ISO 14001 em empresas industriais de São Paulo. Produção. v. 20, n. 3, p. 429-438, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/prod/v20n3/aop_T6_0009_0078.pdf Acesso em 17 dez.2018 ETAPA 2 ELABORAR UM TEXTO, DE CUNHO INFORMATIVO, ou seja, semelhante ao que lemos em jornais e revistas, alertando a população sobre o problema exposto e explicando como você podem ajudar na reparação do mesmo, diante das ações no dia a dia. Este texto não deve ser maior que 1 página do Word e não precisa seguir normas da ABNT para elaboração, pois sua linguagem será diferente de um trabalho científico. Para elaborar o trabalho, você deverá realizar pesquisas sobre o seu município, com as informações trabalhadas na contextualização, ou seja, sobre a saúde ambiental municipal. Para isso você também pode consultar materiais bibliográficos, vídeos, fotografias, mapas e o que mais for pertinente para que consiga informações reais sobre o tema abordado. A produção textual deve ser estruturada de acordo com a seguinte padronização: 1. Em páginas de formato A4; 2. Margens esquerda e superior de 3cm, direita e inferior de 2cm; 3. Fonte Times New Roman ou Arial tamanho 12, cor preta; 4. Espaçamento de 1,5 entre linhas; 5. Se houver citações com mais de três linhas, devem ser em fonte tamanho 10, com um recuo de 4cm da margem esquerda e espaçamento simples entre linhas; 6. Capa, contendo: 6.1. Nome de sua Unidade de Ensino, Curso e Disciplinas; 6.2. Nome completo do (a) aluno (a); 6.3. Título da atividade; 6.4. Nome do Tutor (a) a Distância (EAD); 6.5. Cidade e data da entrega, apresentação ou publicação. Critérios de avaliação dos trabalhos pelo (a) tutor (a) a distância Apresentamos os critérios avaliativos que nortearão a devolutiva escrita e o conceito empregado pelo (a) tutor (a) a distância. Quesitos para correção Pontuação Linguagem acadêmica – atendendo à clareza, objetividade e criatividade. 10 pontos Elaboração das etapas 1 e 2 - Responder ao questionário, Leitura da contextualização– Elaboração do texto informativo – Mostrar o seu posicionamento em relação aos assuntos discutidos no trabalho. 80 pontos Estrutura e organização do trabalho - obedecer à estrutura solicitada e não realizar plágio ou cópia de trabalhos. Originalidade é fundamental. 10 pontos Em caso de dúvida para elaboração do trabalho, você deverá buscar orientações na sala do tutor. Um ótimo trabalho! Equipe de professores.
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