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Caderno de Oficina de Fotojornalismo

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Oficina de Fotojornalismo 
 
Prof. Valdir Pereira Gomes 
 
Comunicação Social / Habilitação em Jornalismo 
Campus Universitário do ​Araguaia 
 
 
4° Semestre 
2018/2 
 
GABRIEL GREEN FUSARI  
fvsari@icloud.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidades  
 
1. Introdução à linguagem fotográfica  
● Desenvolvimento do olhar: o homem e a natureza 
● História da fotografia: um panorama estético 
● aproximações entre fotografia, arte e informação 
● Elementos e características da linguagem fotográfica 
● Os gêneros na fotografia 
● As evoluções tecnológicas e profissionais na fotografia 
● Os desafios da fotografia como arte visual no novo milênio 
 
 ​ 2. A técnica fotográfica  
● A câmera como aparato técnico 
● Controle de exposição de luz: a tríade diafragma, obturador e ISO 
● O fotômetro e a profundidade de campo 
● As lentes e os recursos de focalização 
● O balanço de branco e a temperatura de cor 
 
 ​3. Técnicas do fotojornalismo 
● Os gêneros no fotojornalismo 
● Técnicas de composição: regras dos terços, enquadramento, angulação e planos 
fotográficos 
● O ensaio fotográfico como recurso narrativo no jornalismo 
● Iluminação, textura/cor/tons, linhas/circuitos/geometria 
● Tratamento de imagens em ambiente digital 
● Atividades práticas de Fotojornalismo : produção de ensaios 
 
 
vagom2@yahoo.com.br 
 
 
 
 
 
 
Quinta Feira, 22 de Novembro de 2018 
 
A foto é um elemento informativo que ajuda a credibilizar a informação textual. Ela pode ser 
usada em vários suportes, desde jornais e revistas, mídias digitais, exposições, 
documentos, dossiês e relatórios governamentais ou não. 
 
Linguagem do Instante: Este recurso procura condensar em um ou em vários instantes, 
“congelados” nas imagens fotográficas, toda a essência de um acontecimento e o seu 
significado. 
A mensagem Fotojornalística funciona melhor quando a fotografia transmite uma única ideia 
ou sensação. 
A pobreza, a calma, a velhice, a exclusão social, a tempestade, o insólito, o incidente, o 
acidente, a violência. 
Sensibilidade, capacidade de avaliar as situações e de pensar na melhor forma de 
fotografar, instinto, reflexos rápidos e curiosidade. 
São traços pessoais que qualquer fotojornalista deve possuir, independemente do tipo de 
fotografia pelo qual enveredar 
 
Leitura para próxima aula: 
Fotografia e Jornalismo: da prata ao pixel - Discussões sobre o real por ​Dulcília Helena 
Schroeder Buitoni​ (8 páginas) 
Obs: será disponibilizado pelo AVA e por e-mail. 
 
 
A ​notações do Artigo:  
Fotografia e Jornalismo: Da Prata ao Pixel - Discussões sobre o real 
Autora: Dulcília Helena Schroeder Buitoni 
Livre-docente e professora titular de Jornalismo (ECA-USP) Professora de pós-graduação 
da Faculdade Cásper Líbero 
Publicado em: Revista Científica da Faculdade Cásper Líbero 
 
● Quais são as razões da imagem ser considerada jornalística? Processos analógicos 
e formas digitais foram da imprensa - jornais e revistas- ao webjornalismo. O 
conceito de imagem pode abrir novas perspectivas teóricas e práticas 
● A fotografia como espelho da realidade, conserva um fundo de justificativa para o 
senso comum. 
 
● Consideramos que a imagem existe entre o imaginário e a realidade. A 
instrumentação técnica traduz sob uma forma gráfica uma percepção humana do 
mundo. Representação mental e técnicas se associam: a instrumentação concretiza 
a ligação entre o imaginário e o real ao fabricar uma imagem. 
● A maioria dos estudiosos da imagem aponta a natureza indicial da fotografia como 
um elemento fundante de seus usos e aplicações. O vínculo físico entre o referente 
e a foto é a pedra de toque que justificou a credibilidade e a veracidade dessa 
reprodução técnica. Esse liame da cena, pessoa ou objeto com o momento exato do 
disparo somou-se à aura científica do contexto histórico em que a invenção 
fotográfica surgiu, contribuindo para a idéia de registro fiel. 
● O autor se refere à fotografia convencional, analógica, mas tais considerações 
podem ser aplicadas com mais razões ainda, à fotografia digital. Tagg continua se 
perguntando como esses processos poderiam ser reduzidos a uma garantia 
fenomenológica. 
● Nessa linha de raciocínio, cada inovação tecnológica da fotografia também produziu 
embates e alterações desde a matriz do índice até as sucessivas visualizações dos 
produtos difundidos pelos meios de comunicação e/ ou arquivados ou contemplados 
em consumo privado. 
● A fotografia não substituiu tão fácil e rapidamente o desenho na imprensa. Há 
relatos de que durante um bom tempo nos jornais europeus a fotografia servia de 
modelo para o gravurista e de que o público atribuía mais credibilidade ao desenho 
do que à foto. Mesmo no século de grande aceitação da ciência – e a invenção da 
fotografia está relacionada ao desenvolvimento científico – esta é uma situação em 
que a nova tecnologia não suplantou de imediato a anterior. 
● Jornais e revistas adotaram as fotos digitais, mas essa nova tecnologia não trouxe 
transformações expressivas em termos informativos e estéticos 
● A foto ilustração cumpre as funções clássicas da ilustração: descrever, explicar, 
detalhar. O fotojornalismo inclui a função profissional, de longa tradição histórica; e 
um tipo de imagem canalizada em função dos valores de informação, atualidade, 
relevância política/social/cultural. 
● O fotojornalismo também é influenciado pela fotografia documental, que igualmente 
tem compromisso com a realidade, mas busca fenômenos mais estruturais do que a 
conjuntura noticiosa. Um exemplo de fotografia documental são os trabalhos de 
Sebastião Salgado. 
● A narratividade que pode estar presente numa foto isolada é a mesma 
potencialidade narrativa de um fragmento de ação. O jornalismo tem uma natureza 
intrinsecamente narrativa, pois relata ações humanas. Daí, podemos inferir que uma 
foto que apresenta uma narratividade latente estará mais apta a fazer interface com 
o texto. 
 
● Barthes apontou manipulações em seu artigo sobre a mensagem fotográfica 
(Barthes, 1970), mas no livro A câmara clara reafirma em cada parágrafo uma 
convicção realista. Para ele, há uma conexão existencial entre a coisa 
necessariamente real que foi captada pela objetiva e a imagem resultante desse ato. 
● “O que é real não só é o elemento material, mas, também o sistema discursivo do 
qual também forma parte a imagem que contém. Não é em direção à realidade do 
passado, mas sim aos significados presentes e sistemas discursivos cambiantes que 
devemos voltar atenção”. 
● Aí entra o raciocínio visual que engloba o conceito de imagem complexa. O autor 
considera que imagens complexas vêm sendo utilizadas de maneira bastante 
intuitiva e que suas potencialidades devem ser ampliadas. Questões sobre as 
relações texto/imagem seriam motivo para outro trabalho, pois não cabem na 
discussão aqui empreendida. 
 
Quinta-feira, 6 de Dezembro de 2018 
 
Fotografia: 
Enquadramento, planos & Angulação​. 
 
● A perspectiva técnica 
- Enquadrar é determinar o modo como observador da foto perceberá o mundo que 
está sendo apresentado pela imagem 
- o plano fotográfico é a organização dos elementos no enquadramento definido pelo 
fotógrafo 
- A angulação é a amplitude que se pode ser registrado pela lente objetiva em 
função de sua distância focal 
● A composição do enquadramento 
- a composição de uma cena, tanto na fotografia quanto no cinema implica um 
conjunto de fatores que influenciam definitivamente na originalidade e qualidade do 
recorte definido 
 1. harmonia entre linhas 
2. formas 
3. superfícies 
4. cores 
5. tonalidades 
6. iluminação 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) A regra dos terços ou proporção áurea 
 
Em suma, a ideia de aplicar essa divisão visual é evitar a centralização doelemento 
principal da imagem. O ideal é posicioná-lo um terço acima da base e um terço à esquerda. 
Ou, um terço abaixo do topo e um terço a direita. 
Há várias combinações possíveis, sempre a garantir o melhor enquadramento. 
 
Ao fotografar em forma de retrato, a orientação pela regra dos terços é manter sempre os 
olhos da pessoa nos limites do terço superior. 
 
No FOTOJORNALISMO, a regra dos terços pode ser uma forte aliada para se conseguir um 
enquadramento que valorize a imagem e a lance a um nível relevante em termos de 
informação 
 
Grande plano geral (GPG) 
O ambiente é o elemento primordial. O sujeito é um elemento dominado pela situação 
geográfica. A área do quadro é preenchida pelo ambiente. o sujeito ocupa uma pequena 
parcela deste espaço. é um plano com grande valor descritivo: o impacto dramático está no 
dimensionamento / esmagamento do sujeito pelo ambiente 
 
Plano Geral (PG) 
O ambiente ocupa uma menor parte no enquadramento e o espaço é agora dividido com o 
sujeito. Este se torna um coadjuvante por conta da interação que se estabelece. O valor 
descritivo desse plano e o fato de focalizar personagens em ação no no ambiente que 
ocorre o evento 
 
Plano Americano (PA) 
O ambiente fica em segundo plano e a disputa do sujeito se torna a parte essencial da 
imagem tornando-se o foco da narrativa visual 
 
 
Plano Médio(PM) 
O sujeito domina o enquadramento a partir da perspectiva do corte pela base da cintura. 
O enquadramento do sujeito procura o destaque do gesto, de aspectos da fisionomia na 
tentativa de transmitir a sua identidade. Este plano isola o sujeito do ambiente e dirige a 
atenção aos aspectos com forte apelo emotivo. 
 
Primeiríssimo plano, Close up (PP) 
O enquadramento privilegia uma parte do rosto. como um plano de destaque, costuma ter 
um grande impacto. Procura focar em detalhes que poderiam não ser percebidos 
normalmente. 
 
Angulação (Ângulos fotográficos) 
é a posição ou ângulo da câmera em relação a um objeto ou personagem. Defina a 
amplitude que pode ser registrada pela lente objetiva em função de sua distância focal. 
Obtêm-se efeitos expressivos determinados ao situar o ângulo no mesmo nível, no mais 
baixo ou no mais alto com relação ao objeto em foco. 
 
1. Ângulo normal (visão linear ou reta) 
A ação é observada na altura dos olhos. É a perspectiva mais praticada em 
fotografia pois oferece um panorama visual linear com relação aos elementos 
dispostos no enquadramento desejado. 
2. Ângulo Alto (visão superior) 
Também conhecido como plongé, enfoca a ação de cima para baixo. Causa o efeito 
de diminuição da personagem ou objeto na cena (efeito de inferioridade). A força 
narrativa é distorcida pelo ângulo alto para forçar ou reforçar outra interpretação 
visual. 
3. Ângulo Baixo 
Também conhecido como contra-plongé, enfoca a ação de baixo para cima. Causa 
aumento de estatura, volume e sugere um aumento de importância do sujeito ou 
objeto em cena (Efeito de superioridade). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O retrato e, principalmente a fotografia são os mais importantes receptáculos materiais da 
imagem e, por essa razão a lei autoral dedica um capítulo próprio para dispor sobre a 
utilização dessas obras intelectuais tudo <<whatever.>> 
 
 
___________________________________________________________ 
 
Esta matéria de Oficina de Fotojornalismo foi dada no 4° semestre (2° ano) de Comunicação                             
Social Habilitação em Jornalismo na Universidade Federal de Mato Grosso, no Campus                       
Universitário do Araguaia, na unidade de Barra do Garças. A Aula foi ministrada pelo                           
Professor Mestre Valdir Pereira Gomes, e as anotações foram feitas pelo Discente Gabriel                         
Green Fusari durante o ano de 2018 e 2019. Pode acontecer de estar faltando algumas                             
partes do material ou algo do gênero. O material incluído neste e-book não é de                             
responsabilidade da Universidade Federal de Mato Grosso. 
Este material não pode ser comercializado, e nem deve ter trechos retirados sem a devida 
autorização ou créditos que podem ser pedidas via e-mail por ​fvsari@icloud.com

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