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BensSegundo augustinho alvin, "bens são as coisas materiais ou materiais que tem valor econômico e que podem servir de objeto a uma relação jurídica" Objeto da relação jurídica é todo o que se pode submeter ao poder dos sujeitos de direito como instrumentos de realização de sua finalidade Idoneidade para satisfazer um interesse econômico; lícito.1) Gestão econômica autônoma;2) Subordinação jurídica ao titular;3) Características dos bens BENS x COISAS x APROPRIAÇÃOCertas coisas, insuscetíveis de apropriação pelo homem, como o ar atmosférico, o mar etc., são chamadas de coisas comuns. Não podem ser objeto de relação jurídica; portanto, sendo possível sua apropriação em porções limitadas, tornam-se objeto do direito (gases comprimidos, água fornecida pela Administração Pública). Denominam-se res nullius as coisas sem dono, que nunca foram apropriadas, como a caça solta, os peixes, e podem sê-lo, pois se acham à disposição de quem as encontrar ou apanhar, embora essa apropriação possa ser regulamentada para fins de proteção ambiental. Res derelicta é a coisa móvel abandonada, que o seu titular lançou fora, com a intenção de não mais tê-la para si. PATRIMÔNIOOs bens corpóreos e os incorpóreos integram o patrimônio da pessoa. Patrimônio, segundo a doutrina, é o complexo das relações jurídicas de uma pessoa que tiver valor econômico. Clóvis, acolhendo essa noção, comenta: “Assim, compreendem-se no patrimônio tanto os elementos ativos quanto os passivos, isto é, os direitos de ordem privada economicamente apreciáveis e as dívidas. É a atividade econômica de uma pessoa, sob o seu aspecto jurídico, ou a projeção econômica da personalidade civil”[8]. O patrimônio restringe-se, assim, aos bens avaliáveis em dinheiro Qualidades físicas: mobilidade, fungibilidade, divisibilidade.a. Relações entre si: principais e acessórias.b. Suscetibilidade de negociação: referem-se a coisas do comércio e fora do comércio. c. Critérios diversos para classificação (Os bens podem enquadrar-se em mais de uma categoria) 1)Classificação dos bens (doutrina) Benshttps://www.youtube.com/watch?v=GO5fw_BYQ2g BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS Os bens reciprocamente considerados são classificados em bem principal e bem acessório. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente. Acessório é o bem cuja existência supõe a do principal. Código Civil Art. 92 . Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal. Os frutos e os produtos são bens acessórios. Os frutos são utilidades renováveis, ou seja, que a coisa principal periodicamente produz, e cuja percepção não diminui a sua substância. São classificados em frutos naturais (são os gerados pelo bem principal sem necessidade da intervenção humana direta exemplos: laranja e café), industriais (são os decorrentes da atividade industrial humana exemplo: bens manufaturados) e civis (são utilidades que a coisa frugífera periodicamente produz, viabilizando a percepção de uma renda exemplos: juros e aluguel). Já os produtos são utilidades não- renováveis, cuja percepção diminui a substância da coisa principal. Podemos citar como exemplo o carvão mineral. Vale dizer que referido assunto foi objeto de questionamento no concurso da Magistratura/PI em 2007 e a assertiva correta dizia:Os frutos e os produtos são considerados bens acessórios, que advêm do bem principal. A percepção dos frutos não causa a destruição da coisa principal, mas a percepção ou extração dos produtos diminui a existência e a substância do bem principal. As pertenças também são bens acessórios, sendo que elas não são partes integrantes do bem principal, mas o embelezam ou lhe são úteis. De <http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2597931/com-relacao-aos-bens-reciprocamente-considerados-qual-e-a-diferenca- entre-frutos-e-produtos-denise-cristina-mantovani-cera> Principal - existem por si sós.• Acessória - dependem da existência do principal. Art. 92.• Importância da divisão: acessória segue a principal, salvo disposição contrária. A acessória pertence ao titular da principal. Art. 1248, 1209, 233, 287.coisa acessória segue lógica e obviamente a principal; apesar-de inexistir disposição expressa em lei a respeito, esse princípio infere-se da análise do ordenamento jurídico. Logo, a natureza do acessório será a mesma do principal; se este for bem móvel, aquele também o será. Se a obrigação principal for nula, nula será a cláusula. penal, que é acessória; b) a coisa acessória pertence ao titular da principal, salvo exceção legal ou .convencional. Obviamente, a lei ou a -convenção prévia poderá reger o gozo eexercício de direitos, modificando-os ou alterando-os. Prevalecerá a regra "o acessório segue o principal" ante o princípio da gravitação jurídica. No silêncio das partes ou ·da lei, a natureza do principal predominará sobre a do acessório ·(CC, arts. 94, 233, 287, 364, 1.209 e 1.255 OBS: Nos móveis, principal-é aquela para a qual as outras se destinam, para fins de uso, enfeite ou -complemento (p. ex., numa joia, a pedra é acessório do colar) CLASSIFICAÇÃO DOS BENS Divisíveis - podem ser fracionados sem prejuízo de seu valor econômico, substância e utilidade.• Por natureza, ou por vontade das partes, ou determinação legal 88cc○ Por determinação legal art. 1386, 1421 e 1791○ Por vontade das partes art. 314○ Indivisíveis - não se repartem, pois perderiam as essências:• I — Dos bens considerados em si mesmos; OBS: divisibilidade intelectual dar-se-á quando o bem, embora não possa ser divididona realidade, poderá sê-lo em partes ideais, -como ocorre, .p. -ex., com uma casa em que cada um dos três condôminos terá a parte ideal-dela, ou seja, um terço Singulares: art. 89 As coisas singulares poderão ser didaticamente classificadas em simples ou compostas, apesar de o novo Código Civil não mais apresentar tal distinção. Serão simples se formarem um todo homogêneo, cujas partes componentes estão unidas em virtude da própria natureza ou da ação humana, sem reclamar quaisquer reguhmentações especiais por norma jurídica. Podem ser materiais (pedra, caneta-tinteiro, folha de papel, cavalo) ou imateriais (crédito). As coisas compostas são aquelas cujas partes heterogêneas são ligadas pelo engenho humano, hipótese em que se têm objetos independentes que se unem num só todo sem que desapareça a condição jurídica de cada parte. Por exemplo, materiais de construção que estão ligados à edificação de uma casa. • II — Dos bens reciprocamente considerados; e III — Dos bens públicos. Universalidade de fatoConjunto de bens singulares, corpóreos e homogêneos, ligados entre si pela vontade humana para a consecução de ui:;n fim (p. ex:, uma biblioteca, um rebanho, uma galeria de quadros RT, 390:226 e 462:76). Em relação à mesma pessoa natural ou jurídica têm destinação unitária, pois esta terá a _titularidade dos bens. Se tal titularidade não pertencer à mesma pessoa (natural ou jurídicâ), não se terá a universalidade de fato, porque a aglutinação-daqueles bens foi ocasional e não tem a característica de um todo homogêneo, podendo ser os bens singulares, componentes da universalidade de fato, objeto de relações jurídicas próprias (art. 90, parágrafo único) e independentes. O parágrafo único do art. 90, portanto, possibilita que os bens, apesar de estarem-integrados numa universalidade de fato, conservem sua individualidade. Deveras, é o que ocorre com livros de uma biblioteca, visto que, em torno de cada exemplar ou da universalidade de fato, podem surgir atos negociaisou demandas judiciais. Universalidade de direitoconstituída por bens singulares corpóreos heterogêneos ou incorpóreos (complexo de relações jurídicas), a que a norma jurídica, com o intuito de produzir certos efeitos, dá unidade, por serem dotados de valor econômico, como, p. ex., o patrimônio, a massa falida, o FGTS, o fundo de negócio, o estabelecimento empresarial, a herança ou oespólio etc. O patrimônio e a herança "(espólio) são considerados como um conjunto, ou seja, como uma universalidade. Embora se constituam ou não de bens materiais e de créditos, esses bens se unificam numa expressão econômica, que é o valor. Bens ImóveisArt. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I — os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; II — o direito à sucessão aberta. Origem - naturais, industriais e civis○ Estado - pendentes, percebidos, estantes, percipiendos e consumidos○ Frutos - utilidades que uma coisa periodicamente produz (periodicidade, inalterabilidade da substância da coisa principal e separabilidade desta.• Produtos - utilidades que alteram a substância e que não se reproduzem periodicamente art. 95• Rendimentos - frutos civis, prestações periódicas em dinheiro, decorrente da • Bens acessórios Bens quinta-feira, 21 de maio de 2015 19:12 Página 1 de Teoria Geral Direito Civil I Rendimentos - frutos civis, prestações periódicas em dinheiro, decorrente da concessão de uso e gozo de um bem. Art. 206• Página 2 de Teoria Geral Direito Civil I
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