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Anatomia - Sistema Digestório, Sistema Respiratório, Sistema Urinário, Sistema Genitais Masculino e Feminino

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Sistema Digestório - Para todas as atividades desenvolvidas pelas células do nosso corpo, é necessário o consumo de substâncias nutritivas (Ex: proteínas, vitaminas, gorduras, acúcares), as quais são obtidas no meio externo através dos alimentos que fazem parte de nossa dieta diária. Entretanto, os nutrientes da maneira em que são encontrados nos alimentos, não conseguem atravessar a parede capilar em direção ao sangue, e assim ser distribuídos para os tecidos. Ao conjunto de transformações físicas e químicas, responsáveis, por solubilizar os nutrientes, damos o nome de Digestão. Os órgãos envolvidos na digestão constituem o Sistema Digestório.
Divisão anatômica - Canal alimentar - Tubo apresentando 10 a 12m de comprimento, se estendendo da cabeça à pelve. Ao longo deste tubo os alimentos vão sofrendo transformações visando reduzi-los até seus constituintes elementares. Esse processo é denominado de DIGESTÃO. Exemplo: Proteínas ¬ Aminoácidos. Glândulas anexas - Glândulas que apresentam atividade exócrina associada a alguns segmentos do canal alimentar, responsáveis por produzir e secretar para estes compartimentos, um fluído contendo substâncias denominadas ENZIMAS. As Enzimas agem sobre os alimentos, produzindo uma DIGESTÃO QUÍMICA.
Conceito - O Sistema Digestório é formado pelo trato gastrointestinal (tubo oco) e órgãos anexos. Funções - Captação do alimento; Mastigação; Deglutição; Ingestão; Digestão; Absorção; Defecação.
Órgãos do Trato Gastrointestinal (Digestório) - Boca; Faringe; Esôfago; Estômago; Intestino delgado; Intestino grosso.
Órgãos acessórios - Dentes; Língua; Glândulas salivares; Fígado; Vesícula biliar; Pâncreas.
Peritônio - O peritônio é a mais extensa membrana serosa do corpo. A parte que reveste a parede abdominal é denominada peritônio parietal e a que se reflete sobre as vísceras constitui o peritônio visceral. O espaço entre os folhetos parietal e visceral do peritônio é denominada cavidade peritoneal. Determinadas vísceras abdominais são completamente envolvidas por peritônio e suspensas na parede por uma delgada lâmina fina de tecido conjuntivo revestido pela serosa, contendo os vasos sanguíneos. A estas pregas é dado o nome geral de mesentério.
Cavidade bucal - Limites: laterais (bochechas); superior (palato duro); posterior (palato mole) e inferior (língua). É na cavidade bucal que se tem início da digestão pela degradação do amido pela amilase.
Glândulas salivares anexas á Cavidade Bucal - Produzem a saliva, a qual tem a função de umedecer, limpar, proteger, lubrificar, dissolver e iniciar a decomposição dos alimentos. Tipos: maiores (parótidas, submandibulares e sublingual) e menores (linguais, labiais, palatinas, retromolares)
Faringe - Conduto músculo membranáceo que se inicia na base do crânio e se estende até o esôfago. Relacionada anteriormente com cavidades nasais, bucal e laringe. Nasofaringe: comunica­se com a cavidade nasal através das coanas. Presença do óstio da tuba auditiva (tórus tubal e tonsila faríngea). Orofaringe: comunicação com a garganta através do istmo da garganta (das fauces), raiz da língua e se estende até a cartilagem epiglote. Em sua parede lateral encontra­se a tonsila palatina. Laringolaringe: estende­se da cartilagem epiglote á cartilagem cricóide. Anel linfático da garganta (da faringe): formada pelas tonsilas faríngea, palatina e lingual.
Deglutição - O ato da deglutição normalmente direciona o alimento da garganta para o esôfago, um longo tubo que se esvazia no estômago. Durante a deglutição, o alimento normalmente não pode entrar nas vias nasal e respiratória em razão do fechamento temporário das aberturas dessas vias. Assim durante a deglutição, o palato mole move­se em direção a abertura da parte nasal da faringe; a abertura da laringe é fechada quando a traquéia move­se para cima e permite a uma prega de tecido, chamada de epiglote, cubra a entrada da via respiratória.
Esôfago - Comunica a faringe e o estômago. É um tubo oco fibro­músculo­mucoso. Localiza­se posteriormente à traqueia e anteriormente a frente à coluna vertebral. Perfura o diafragma através do hiato esofágico. Segmentos: cervical (contato íntimo com a traqueia), torácica e abdominal (repousa sobre o diafragma e pressiona o fígado formando a impressão esofágica).
Estômago - Continuação do esôfago. Dilatação do trato gastrointestinal em forma de “J”. Possui a função de misturar a saliva, suco gástrico e alimento para formar o quimo; reservatório para reter o alimento; secreta o suco gástrico; mata bactérias e desnatura proteínas. Localização: abdômen, região superior e esquerda, abaixo do diafragma. Curvaturas: cárdia (onde se localiza um esfíncter funcional); incisura cardíaca; fundo; incisura angular; curvatura menor (medial); curvatura maior (lateral); piloro (esfíncter anatômico); corpo, parte pilórica (antropilórica e canal pilórico).
Intestino Delgado - Possui a função de misturar o quimo com sucos digestivos. Absorve cerca de 90% de todos os nutrientes. Completa a digestão dos carboidratos, proteínas e lipídios. Começa a completar a digestão dos ácidos nucléicos. Empurra o quimo pelo o intestino delgado até o grosso. Túnica mucosa e microvilosidades. Duodeno: parte que se comunica com o estômago e se estende até a flexura duodeno­jejunal. Jejuno: inicia­se na flexura duodeno­jejunal e se estende até a comunicação (não precisa) com o íleo. Possui aproximadamente 1m e ocupa maior parte do espaço da cavidade abdominal. Íleo: região final e mais longa, mais ou menos 2m. Comunica-se com o intestino grosso pelo Óstio Íleo­secal.
Intestino Grosso - É a porção final do trato gastrointestinal. Aproximadamente 1,5m de comprimento. Tem a função de empurrar o conteúdo para o reto e esvazição, absorção de água, íons e algumas vitaminas, bactérias produzem algumas vitaminas.
Glândulas Anexas
Fígado - Função: metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas, processamento de fármacos e hormônios, exceção da bilirrubina. Armazenamento de vitaminas. Ativação da vitamina D. Faces: diafragmática (ântero superior, é convexa e lisa relacionando­se com a cúpula diafragmática) e visceral (postero inferior é irregularmente côncava pela presença de impressões viscerais). Localização: localiza­se abaixo do diafragma na porção direita. É a maior glândula do organismo, aproximadamente 2,5 kg. Vista anterior: lobo direito (maior) e lobo esquerdo (menor). Ligados pelo ligamento falciforme (sua continuação é o ligamento redondo ­cordão umbilical). Vista posterior: lobos direito, esquerdo, quadrado (inferior) e caudado. Porta do fígado (pedículo hepático): por onde passa ductos hepático comum, veia porta, artéria hepática, nervos e vasos linfáticos. 
Vesícula Biliar - Localização: situa­se na fossa da vesícula biliar na face visceral do fígado. Esta fossa situa­se na junção do lobo direito e do lobo quadrado do fígado. O Ducto Cístico (4cm de comprimento) liga a vesícula biliar ao Ducto Hepático comum (união do ducto hepático direito e esquerdo) formando o Ducto Colédoco. O comprimento varia de 5 a 15cm. O ducto colédoco desce posterior a parte superior do duodeno e situa­se na face posterior da cabeça do pâncreas. No lado esquerdo da parte descendente do duodeno, o ducto colédoco entra em contato com o ducto pancreático principal e se abrem na papila principal do duodeno (de Vater).
Pâncreas - Função: o pâncreas produz através de uma secreção exócrina o suco pancreático que entra no duodeno através dos ductos pancreáticos, uma secreção endócrina produz glucagon e insulina que entram no sangue. Forma: o pâncreas é achatado no sentido ântero­posterior, ele apresenta uma face anterior e outra posterior, com uma borda superior e inferior e sua localização é posterior ao estômago (junto à parede posterior do abdômen). O pâncreas divide­se em cabeça (aloja­se na curva do duodeno em forma de “C”), colo, corpo (dividido em três partes: anterior, posterior e inferior) e cauda. Ducto Pancreático: o ducto pancreático principal começa na cauda do pâncreas e corre para sua cabeça, ondese curva inferiormente e está intimamente relacionada com o ducto colédoco. O ducto pancreático se une ao ducto colédoco (fígado e vesícula biliar) e entra no duodeno como um ducto comum chamado ampola hepatopancreática. O ducto pancreático acessório se abre acima da papila principal do duodeno.
SISTEMA RESPIRATÓRIO - Definição: é constituída por um conjunto de órgãos com capacidade de realizar trocas gasosas, a hematose, absorvendo oxigênio (O2) e eliminando gás carbônico (CO2). Divisão - Porção de Condução: Ar conduzido até bronquíolos terminais: nariz (e boca), faringe, laringe, traquéia, brônquios (bronquíolos/bronquíolos terminais). Porção de Respiração: Bronquíolos e alvéolos pulmonares (unidade funcional - local das trocas gasosas), bronquíolos respiratórios, ductos alveolares, alvéolos.
Nariz - É uma protuberância de forma piramidal que se encontra na parte central da face, situada no plano mediano. Importância Funcional – Conduzir o ar atmosférico para a faringe, Olfação; Filtrar; Aquecer; Umidificar o ar inspirado. Divisão do Nariz – Nariz Externo – Misto de cartilagem + tecido ósseo. Parte óssea – Maxilas e Nasais. Parte cartilagínea – Cartilagem do septo, ala maior, cartilagem lateral e cartilagens alares menores. Em crânios secos o nariz é marcado pela abertura piriforme. Apresenta-se com o formato de uma pirâmide de base triangular. Raiz – corresponde ao vértice da pirâmide nasal, em nível ósseo, à sutura que une os ossos nasais ao osso frontal. Base – voltada para baixo, apresenta 2 orifícios para entrada do ar atmosférico. Separando as narinas tem o subsepto. Ápice – representa o ângulo mais saliente da base do nariz. Dorso – representado por um ângulo, que se estende do ápice à raiz do nariz. Faces – Posterior – é virtual e olha para a cavidade nasal. Laterais – identificadas em perfil, estão separadas entre si pelo dorso do nariz. Margem – ângulo que separa as faces laterais entre si, tem o aspecto rombo, sendo denominada de dorso. Em geral os brancos apresentam nariz longo e estreito, com narinas sagitais. Na raça negra tem o formato curto, largo com narinas elípticas ou ovais, com diâmetro transversal.
Cavidade Nasal - A Cavidade Nasal (CN) é uma escavação localizada em nível do terço médio e central da face, e acima da cavidade bucal. É dividida pelo Septo Nasal (SN) em dois compartimentos, um a esquerda e outro à direita, verdadeiros corredores para a passagem do ar durante a respiração. A cavidade nasal é dividida em direita e esquerda através de um septo mediano osteocartilagíneo, o septo nasal. Parte cartilagínea – cartilagem do septo nasal. Parte óssea – lâmina perpendicular do osso etmoide, osso vômer.
Regiões – Vestíbulo - Espaço oval situado logo atrás das narinas. Ele é dotado de pequenos pêlos (vibrissas), responsáveis por filtrar o ar atmosférico. Seu revestimento é cutâneo. Olfatória - Está restrita a concha nasal superior e 1/3 superior do septo nasal. Neste território encontramos fibras nervosas que deixam a cavidade nasal através da Lâmina Cribriforme do osso etmóide, reunindo-se na cavidade craniana para formar o nervo olfatório. Respiratória - Compreendem todo o restante da cavidade nasal. É revestida por mucosa respiratória, sendo responsável pela função de pré-condicionar o ar (filtrar, aquecer, e umidificar) condição essencial para que o O2 seja bem absorvido em nível dos pulmões.
Nariz interno - Paredes - Para trás do vestíbulo, a cavidade nasal apresenta para estudo 04 paredes: Superior - É formada de diante para trás pelos ossos: nasal, frontal, etmóide e esfenóide. Acima desta parede encontramos a cavidade craniana. Inferior - Também de diante para trás, é formada pelo processo palatino da maxila, e pela lâmina horizontal do osso palatino. Medial - É formada pela parte óssea do septo nasal: lâmina perpendicular do osso etmóide; e pelo osso vômer. Lateral - Está formada de diante para trás pelos ossos: maxila; lacrimal; etmóide; concha nasal inferior; palatino; e esfenóide. Conchas nasais - proeminências ósseas revestidas pela mucosa respiratória. Superior, média e inferior. Meatos - Espaços delimitados pelas conchas, Pelos quais o ar circula através do nariz para faringe e para os seios paranasais. Superior, médio e inferior.
Comunicações – Meio externo ¬ narinas; faringe ¬ cóanos; cavidade orbital ¬ ducto lacrimonasal ¬ meato; seios paranasais ¬ meatos. 
Seios paranasais - São cavidades pneumáticas (com ar) revestidas por mucosa respiratória. Estes seios estabelecem comunicação com a cavidade nasal. OBS: a inflamação de sua mucosa produz as sinusites. Ossos que apresentam em sua estrutura os seios: frontal, esfenóide, etmóide e maxila.
Faringe - É um órgão infundibular, muscular e mucoso, localizado por diante da porção cervical da coluna Vertebral, e por trás das Cavidades, Nasal; Bucal; e da laringe. Se estende da porção basilar do osso occipital até a 6ª vértebra cervical. O limite faringe x esófago. Serve como órgão de condução para 2 Sistemas Orgânicos: Sistema Respiratório e Digestório. Importância funcional - Conduzir o ar – Respiração. Está representada pela superposição de 03 camadas: Camada muscular – externa. Elevadores (M. estilofaríngeo, palatofaríngeo e salpingofaringeo), constrictores (M. constrictor superior, médio e inferior). Aponeurose da faringe – camada média. Representa o arcabouço da faringe. Camada mucosa – interna. É contínua com a mucosa das estruturas que se comunicam coma faringe. Comunicação – Anteriormente (cavidade nasal, oral e laringe) Inferiormente (esôfago). Porções - Marcando o limite entre as 03 porções da Faringe identificamos 02 Linhas Imaginárias que acompanham a direção do Plano de Secção Transversal, linha superior que passa em nível do palato mole e linha inferior que passa em nível do osso hióide. Parte Nasal – encontra-se compreendida no espaço entre a base do crânio e a linha superior. Parte Oral - está localizada no espaço compreendido entre as linhas superior e inferior. Parte nasal com cóanos; parte oral com istmo das fauces, parte laríngea com ádito da laringe. Em sua divisão para estudo anatômico também serão reconhecidas 06 paredes: superior; inferior; anterior; posterior; laterais. Istmo das Fauces - Encruzilhada Aero-Digestória: termo associado à parte oral da faringe, em razão de ser nessa porção do órgão que se verifica o cruzamento entre as vias aéreas e digestórias.
Laringe - É um órgão tubular, situado no plano mediano e anterior do pescoço. Coloca-se anteriormente a Faringe, abaixo do Osso Hióide, e acima da Traquéia. Importância funcional - Conduzir o ar; Responsável pela produção do som da Voz. Constituição – Esqueleto cartilagíneo – cartilagem impares (epiglótica, tireóidea, cricóidea) Cartilagens pares (aritenóideas, corniculadas, cuneiformes). Músculos extrínsecos - Digástrico; Estilo-Hióideo; Milo-Hióideo; Gênio-Hióideo. Palatofaríngeo; Estilofaríngeo; Constrictores Superior, Médio, e Inferior. Esterno-Hióideo; Esternotireóideo; Omo-Hióideo. Músculos intrínsecos - Cricotireóideo; Aritenóideo Oblíquo; Tíreo-Aritenóideo; Aritenóideo Posterior; Crico-Aritenóideo Lateral; Aritenóideo Transverso; Vocal. Tireóidea – É a maior cartilagem da laringe, sendo constituída por duas lâminas, unidas anteriormente, formando ângulo agudo, e divergentes posteriormente. Proeminência Laríngea – Corresponde ao ângulo anterior formado pela cartilagem Tireóide. É palpável na face anterior do pescoço, sendo mais evidente no homem. Epiglótica – Apresenta forma de folha vegetal. É constituída de cartilagem elástica. A Cartilagem EPIGLÓTICA Funciona como uma Válvula, obstruindo o Ádito da Laringe durante a deglutição, e assim impedindo a passagem de corpos estranhos para a cavidade da laringe.
Cavidade da laringe - É dividida em três Regiões: o Vestíbulo; a Glote; e a Cavidade Infraglótica. A Glote representa a mais importante das regiões, em razão das presenças das pregas vocais, envolvidas com a fonação. 
Traquéia - É um órgão tubular, cilíndrico, e mediano, constituída pela superposição de 15a 20 anéis de natureza mista. A Traquéia continua a laringe, em sentido caudal, sendo continuada em seguida pelos Brônquios. Apresenta de 11 à 12 cm de extensão. Está situada num espaço que vai, de CVI – TIII. Divisão – Traquéia cervical e torácica. Importância funcional – conduzir o ar. Constituição - É Constituída pela superposição de 15 a 20 anéis de natureza mista. 2/3 dos anéis da traquéia são representados por Cartilagem (Porção Anterior e Laterais). 1/3 posterior dos anéis da Traquéia é representada por Músculo Liso, o Músculo Traqueal. Todos os Anéis encontram-se unidos entre si, através dos Ligamentos Anulares. Próximo ao seu fim, a Traquéia desvia para direita, para em seguida dividir-se em dois tubos, de constituição semelhante, os Brônquios. Internamente sua subdivisão é marcada pela presença de um esporão cartilagíneo, a Carina da Traquéia. 
Glândula tireóidea - órgão endócrino, sob controle da Gl. Hipófise, tendo como função: produzir e secretar os hormônios Tiroxina (T4); Tri-Iodotironina (T3); e Calcitonina. A Gl. Tireóidea é a maior de nossas glândula endócrinas. Localização - está projetada sobre por diante do 2º e 3º anéis da traquéia, envolvendo as faces anterior e lateral da laringe, traquéia, faringe e esôfago. Divisão anatômica - está constituída por dois Lobos Laterais e um Istmo, que os une em nível do plano mediano. Variação anatômica - a Tireóide poderá apresentar um terceiro e inconstante lobo, o Lobo Piramidal, o qual se origina do Istmo e se estende até o osso Hióide. Função de T3 e T4 – estimulam o metabolismo. Calcitonina – diminui o teor de cálcio, por ação direta sobre os ossos. Hipertireoidismo - a glândula apresenta-se aumentada e como hiperfunção. Como Sinais e Sintomas são encontrados: Bócio; Taquicardia; Excitabilidade; Instabilidade emocional; aumento do metabolismo; fraqueza; e exoftalmia. Hipotireoidismo - a glândula apresenta-se em hipofunção, reduzindo diminuição do metabolismo, apatia mental, sonolência, edema e ausência de desenvolvimento dos ossos. Traqueostomia: Incisão realizada em Nível dos Anéis da Traquéia (3º ou 4º). Incisão Cutânea: é feita da Incisura entre as lâminas da Cartilagem Tireóidea, denominada Incisura Tireóidea, até a Incisura Jugular do Osso Esterno. Em nível da Traquéia serão seccionados o 3º e 4º Anéis, e após é inserida uma cânula para manutenção do acesso às vias aéreas. Durante uma traqueostomia devem ser considerados a relação entre o traço de incisão e as seguintes estruturas: Istmo da gândula tireóide, plexo formado pelas Vv. Tireóideas inferiores, A. Tireóidea mínima, V. braquicefálica E., Timo/crianças.
Brônquios - Aos Brônquios correspondem tubos, originados a partir da bifurcação da Traquéia, em nível do espaço mediastino. São divididos em: Brônquio Principal; Brônquio Lobar; e Brônquio Segmentar. Ao conjunto representando pelos Brônquios damos o nome de Árvore Bronquial. Brônquio Principal: em número de 02, sendo um Direito e outro Esquerdo. São originados diretamente pela bifurcação da Traquéia. Brônquio Lobar : originado pela subdivisão dos Brônquios Principais. Apresentam-se em número de 03 para o lado direito; e 02 para o lado esquerdo. Ventilam os Lobos do Pulmão. Brônquio Segmentar: Subdivisão dos Brônquios Lobares, ventilam os segmentos Broncopulmonares, terminando em nível dos Alvéolos Pulmonares.
Pulmões - São órgãos Pneumáticos, de forma cônica, no interior dos quais ocorre a HEMATOSE. Em número de 02, estão localizados na cavidade torácica, apoiados sobre o M. Diafragma. Delimitam entre si, o ESPAÇO MEDIASTINO. Ocupam o ESPAÇO MEDIASTINO, o Coração; Vasos da Base; parte Torácica da Traquéia; Esôfago; e Brônquios. Os pulmões são revestidos por sacos serosos, as PLEURAS. Dos pulmões as PLEURAS se refletem para as paredes do Tórax. A PLEURA que reveste os Pulmões é denominada VÍSCERAL. A PLEURA que reveste o Tórax é denominada PARIETAL. Configuração externa - Os Pulmões apresentam um formato cônico. Sua base repousa sobre o M. Diafragma, e seu Ápice olha para abertura superior do tórax. Cada pulmão apresenta para estudo anatômico: 02 Faces; 02 Margens; 01 Ápice; e 01 Base. As Faces são: Costal e Mediastinal. As Margens são: Anterior e Posterior. FACE COSTAL: convexa, está voltada para as costelas, sendo possível identificarmos as IMPRESSÕES COSTAIS. FACE MEDIASTINAL: côncava, está voltada para o espaço MEDIASTINO. No centro desta Face identificamos um depressão, o Hilo do Pulmão, o qual representa a porta de entrada ou de saída dos órgãos que formam a Raiz do Pulmão. Raiz do pulmão – entram brônquios; A, pulmonar; nervos. Saem veias pulmonares; e linfáticos.
Sistema Urinário - conjunto de órgãos responsáveis pela formação e eliminação da urina. A urina corresponde a um fluído produzido durante a filtração do sangue, e representa o principal meio utilizado pelo organismo para excreção de resíduos originados pelo metabolismo das células. Divisão anatômica – Rins. Vias urinárias (cálices renais, pelve renal, ureteres, bexiga, uretra). Rins - órgão par e retroperitonial, responsável pela filtração do sangue e formação da urina. Importância funcional – Homeostase (equilíbrio); Eliminação de excretas (urina). Localização anatômica - Situados no abdome, a cada lado da coluna vertebral, ocupando a Região Lombar, estando o direito em posição inferior ao esquerdo. Envoltório/Fixação - Cápsula Renal: envolve diretamente o rim; Espaço peritonial: está entre a cápsula e a fáscia renal sendo formada de gordura = corpo adiposo perirrenal. Fáscia Renal: envelope conjuntivo que envolve o rim e a glândula supra renal. Corpo Adiposo Pararrenal: camada adiposa em torno da fáscia renal. Unidade funcional Néfrons - Definição: representam as unidades anátomo-funcionais dos rins, sendo responsáveis pela elaboração da urina. Constituição – Glomérula, túbulo contorcido proximal, Alça Renal (de Henle), Túbulo contorcido distal, Túbulo coletor. Configuração externa – Face anterior lisa e abaulada e face posterior lisa e plana; Pólo superior aloja a glândula supra-renal e produz corticoide e pólo inferior. Margem medial côncova em sua porção média, sendo essa concavidade o hilo renal e margem lateral convexa e é a porta do rim. Pedículo renal: conjunto de elementos anatômicos que atravessam o hilo renal, sendo constituído das seguintes estruturas: artéria renal, veia renal e ureter. Configuração interna - Córtex renal: periférica e clara. Encontra-se: Colunas renais: projeções do córtex localizadas entre as porções da medula renal. Medula renal: central e escura. Encontra-se: Pirâmides renais: correspondem a própria medula renal. Papila renal: ápice das pirâmides. Seio renal: extensão do hilo para o interior do rim, o qual aloja a pelve renal. Cálices renais menores: iniciam as vias urinárias se articulando com a papila renal para receber a urina produzida pelo Néfron. Cálices renais maiores: são constituídos pela reunião dos cálices menores, conduzem a urina para a pelve renal. Pelve renal: estrutura infundibular constituída pela reunião dos cálices, sua extremidade afilada e continuada pelo ureter. Glândula supra-renal - Glândula responsável pela produção de hormônios. Sua localização Anatômica: encontra-se em posição retroperitonial, ajustadas sobre o pólo superior dos rins. Divisão: córtex (Corticosteróide) Medula (adrenalina e noradrenalina). Ureter - Tubo muscular, que une a pelve renal à bexiga urinária. Recebe a urina da pelve e conduz para a bexiga onde desemboca através do óstio ureteral. Divisão – Parte abdominal, pélvica e intramural. Bexiga urinária - órgão muscular e vesiculoso, responsável por receber a urina e armazená-la temporariamente. Sua forma e localização é variável de acordo com a quantidade de urina armazenada. Armazenamento: A capacidade média de armazenamento pela bexiga é de 300 a 400 ml de urina. Forma – vazia e plenitude. Localização – a vazia na cavidade pélvica e plenitude no abdome. Homem: Está situada por trás do espaço retropúbico e por diante do reto. Mulher: Está situada por trás do espaçoretropúbico e por diante do útero. Configuração externa – Faces superior, Inferolaterais e posterior. Ápice: Constituído pela união, anterior, das faces inferolaterais com a face superior. Se continua com o ligamento umbilical mediano. Colo: Representa a união, inferiormente, das faces inferolaterais entre si. É perfurado pelo óstio interno da uretra. Configuração interna - Mucosa: apresenta, quando vazia, aspecto rugoso em relação de sua má adesão ao m. detrusor da bexiga. Trígono da Bexiga: região triangular, onde a mucosa é lisa, delimitada superior e posteriormente, pelos óstios ureterais, e anterior e inferiornente, pelo óstio interno da uretra: Óstios ureterais e Óstio interno da uretra. Uretra - Órgão tubular ímpar, que liga a bexiga ao meio externo. Função/diferenças: Feminina: conduzir a urina da bexiga para o meio externo. É curta e retilínea. Masculina: conduz a urina e o sêmen. Apresenta curvaturas que devem ser respeitadas durante passagem das sondas vesicais. Uretra masculina - Prostática 1: inicia no óstio interno da uretra, em nível do colo da bexiga, atravessando toda a próstata da base ao ápice. Membranosa 2: é a menor porção da uretra, ligando a uretra prostática e esponjosa entre si. Esponjosa 3: é a maior porção da uretra, atravessa o corpo esponjoso do pênis. Uretra feminina - Ao contrário da masculina é retilínea e curta ( 4cm ), estende-se do óstio interno, em nível do colo da bexiga, ao óstio externo 1, o qual abre-se para o meio externo em nível do vestíbulo da vagina, por diante do óstio da vagina. Em seu trajeto atravessa o diafragma pélvico, sendo circundada pelo M. esfíncter externo da uretra 2.
Sistema Genital Masculino – Divisão – Interna Testículo, Epidídimo, Ducto deferente, Ducto ejaculatório, Uretra prostática e membranosa, Próstata, Glândula seminal, Glândulas bulbouretral. Externa – Pênis (uretra esponjosa e escroto). Funções: Espermatogênese: produção das células reprodutivas masculinas, os espermatozoides. Temperatura requerida 35 graus. Endócrina: produz e secreta para o sangue o hormônio testosterona, responsável pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários. Cor branco nacarado: Produzida pela cápsula conjuntiva que o reveste, denominada túnica albugínea. 
Sistema Genital Feminino – Divisão – Interna – ovários, tubas uterinas, útero e vagina. Externa – pudendo feminino.

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