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Resumo abordagens administrativas para concursos (Administração Pública)

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Coisas de prova Gerais
-Quando CESPE diz “ESCOLA clássica” seria ABORDAGEM clássica (o gênero), quando diz “TEORIA clássica” ai seria Fayol.
- CESPE faz muita pegadinha trocando os conceitos, ou explicando algo errado. Por exemplo: O princípio da divisão do trabalho, QUE ESTABELECE a unidade de comando e etc. 
FALSO. O princípio da divisão do trabalho estabelece a especialização dos operários e da divisão das tarefas para máxima eficiência. 
- CESPE joga muito com abordagem sistêmica x contingencial:
- Q543655 o lance de considerar que nada é absoluto, tudo é relativo , isso é abordagem CONTINGENCIAL (e não sistêmica)
A teoria que coloca a ênfase no AMBIENTE É A CONTINGENCIAL (Até Chiavenato diz isso no resumo dele)
A ênfase da sistêmica seria: “A ênfase é colocada nas características organizacionais e nos seus ajustamentos contínuos às demandas ambientais.”
Teoria da contingência: há o deslocamento da visualização de dentro para fora da organização: a ênfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. Para a abordagem contingencial, são as características ambientais que condicionam as características organizacionais.
- Já vi caindo algumas vezes
Burocracia:
Abordagem descritiva e explicativa: enfoque que se preocupa em descrever e explicar os fenômenos organizacionais, sem a preocupação de estabelecer regras ou princípios gerais de aplicação. 
Abordagem clássica (Taylor e Fayol)
Abordagem prescritiva e normativa: enfoque que se preocupa em estabelecer regras ou princípios gerais de aplicação como receituários para o administrador.
Ênfase na ESTRUTURA: Administração Clássica (Fayol) / Teoria da Burocracia / Teoria Estruturalista; / Teoria Neoclássica.
Ênfase nas TAREFAS: Administração Científica (Taylor)
Ênfase nas PESSOAS: Teoria das Relações Humanas; / Teoria Comportamental
Ênfase no AMBIENTE: Teoria dos Sistemas (focava mais as características organizacionais e seus ajustamentos) / Teoria da Contingência (focava a ação do ambiente na organização)
Palavras Chave
Teoria Científica (Taylor e Ford):
Homem econômico 
Foco nas tarefas, tempos e movimentos , linhas de montagem
DIVISÃO DO TRABALHO
Especialização do trabalho
Da parte para o todo – de baixo para cima. 
Abordagem normativa e prescritiva.
Supervisão FUNCIONAL do trabalho
PRINCÍPIOS DE TAYLOR (PPCE = Planejamento / Preparo / Controle / Execução) 
Clássica (Fayol):
Foco na anatomia (estrutura) e fisiologia (funcionamento) da organização
Surge as departamentalizações e as unidades funcionais (departamentos)
Foco na função de administrar: era distribuída por todas as hierarquias (não era algo do topo mas sim que todos os níveis deveriam exercer)
Traz o conceito de ADMINISTRAÇÃO e enuncia PRINCÍPIOS GERAIS DA ADMINISTRAÇÃO.
Funções administrativas (PO3C – mais importantes na alta hierarquia) e funções da organização (Contabilidade, técnicas, financeiras – mais importantes nas hierarquias mais baixas)
Do todo para a parte – De cima para baixo. 
Abordagem normativa e prescritiva.
Supervisão LINEAR do trabalho.
Burocracia (Weber):
Foco no controle , meritocracia , impessoalidade , formalismo , regras e procedimentos.
Foco na ORGANIZAÇÃO e sua estrutura organizacional (abordagem introspectiva)
Enfoque descritivo e explicativo.
Estruturalismo:
Desdobramento da burocracia se aproximando das relações humanas.
Abordagem MÚLTIPLA: Era Teoria clássica + Burocracia + relações humanas.
Abordagem MÚLTIPLA: Clássica focava na organização Formal / Humanas focava na Informal / Estruturalistas focam nas DUAS!
Homem Organizacional
Estudo da Organização como Unidade Social.
O foco está no TODO (é a soma das pessoas + estrutura)
O todo é maior que a soma das partes (mesmo princípio da teoria SISTÊMICA)
Teoria da CRISE: estruturalistas focavam muito em descrever os PROBLEMAS das organizações. 
Corrigir distorções da burocracia
Adhocracia (Mintzberg):
Contrário da burocracia , instigar flexibilidade e criatividade
Teoria dos sistemas: 
Expansionismo (oposto de reducionismo) , pensamento sintético (oposto de pensamento analítico) , teleologia (oposto de mecanicismo)
Homeostase (Equilíbrio entre Unidirecionalidade e Progresso)
Comportamento probabilístico e não determinístico
O sistema possui características que a simples soma das partes não possui
Interdependência entre sistemas e partes
Entropia
Tratamento complexo da realidade complexa
Revelar o geral no particular.
Sistemas abertos: intercambio infinito de energia e informações.
O foco não é o ambiente em si , mas sim saber como os sistemas se relacionam.
Abordagem descritiva e adaptativa.
Relações humanas (Mayo):
Homem Social – Humanização , motivação , liderança , comunicação
Ainda era introspectiva e ainda era prescritiva e normativa (só analisa os indivíduos e seus grupos sociais dentro da organização)
Neoclássica (Du Ponti)
Pragmatismo, Ecletismo (incorporar várias teorias) .
Contingencial:
Não há melhor maneira nem única maneira de se administrar – depende do meio em que a organização está inserida e nas características da organização.
Nada é absoluto, tudo é relativo.
Resumo dos Homens
1- Homem econômico (ABORDAGEM CLÁSSICA): indivíduo limitado e mesquinho, preguiçoso e culpado pela vadiagem e desperdício das empresas e que deveria ser controlado por meio do trabalho racionalizado e do tempo padrão. Sua única motivação para o trabalho são as recompensas financeiras.
2- Homem social (RELAÇÕES HUMANAS): é a concepção do ser humano motivado por recompensas e sanções sociais e simbólicas em contraposição ao homo economicus (motivado por recompensas e sanções salariais e materiais).
3- Homem organizacional (ABORDAGEM ESTRUTURALISTA): é o conceito estruturalista do homem moderno, que desempenha diferentes papéis simultâneos em várias organizações diferentes. Daí seu caráter cooperativo e competitivo. 
4- Homem administrativo (TEORIA BEHAVIORISTA): o homem administrativo procura a "maneira satisfatória", e não a melhor maneira ("the best way") de fazer um trabalho. O comportamento administrativo é satisfaciente ("satisficer") e não otimizante, pois o homem administrativo toma decisões sem poder procurar todas as alternativas possíveis: não procura o máximo lucro, mas o lucro adequado; não o preço ótimo, mas o preço razoável. 
5- Homem funcional (TEORIA DOS SISTEMAS) é o conceito do ser humano para a teoria de sistemas: o indivíduo comporta-se em um papel dentro das organizações. As organizações são sistemas de papéis desempenhados pelas pessoas. O indivíduo comporta-se em um papel dentro das organizações, inter-relacionando-se com os demais indivíduos como um sistema aberto.
6-Homem complexo (TEORIA CONTINGENCIAL): é a visão do homem como um sistema complexo de valores, percepções, características pessoais e necessidades. Ele opera como um sistema aberto capaz de manter seu equilíbrio interno diante das demandas feitas pelas forças externas do ambiente.
RESUMÃO das teorias
1- A ABORDAGEM CLÁSSICA concebe a organização como um sistema fechado, rígido e mecânico (“teoria da máquina”), sem nenhuma conexão com seu ambiente exterior. A preocupação dos autores clássicos era encontrar a “melhor maneira” (the best way) de organizar, válida para todo e qualquer tipo de organização. Com esse escopo, delineia-se uma teoria normativa e prescritiva (como fazer bem as coisas), impregnada de princípios e receitas aplicáveis a todas as circunstâncias. O que era válido para uma organização era válido e generalizável para as demais organizações.
2- A TEORIA DA BUROCRACIA caracteriza-se também por uma concepção introvertida (focada para dentro de si mesma), restrita e limitada da organização, já que se preocupa apenas com os aspectos internos e formais de um sistema fechado, hermético e monolítico. A ênfase na divisão racional do trabalho, na hierarquia de autoridade e na imposição de regras, a disciplina rígida e a buscade um caráter racional, legal, impessoal e formal para o alcance da máxima eficiência conduziram a uma estrutura organizacional calcada na padronização do desempenho humano e na rotinização das tarefas para evitar a variedade das decisões individuais. Com o diagnóstico das disfunções burocráticas e dos conflitos, inicia-se a crítica à organização burocrática e a revisão do modelo weberiano. Também o modelo descrito por Weber não cogitara a interação da organização com o ambiente.
3- Teoria estruturalista: A sociedade de organizações aproxima-se do conceito de um sistema de sistemas e de uma macroabordagem inter e extraorganizacional. Além do mais, o conceito de organização e do homem são ampliados e redimensionados em uma tentativa de integração entre as abordagens clássica e humanística a partir de uma moldura fornecida pela Teoria da Burocracia. Dentro de uma visualização eclética e crítica, os estruturalistas desenvolvem análises comparativas das organizações e formulam tipologias para facilitar a localização de características e objetivos organizacionais, em uma abordagem explicativa e descritiva.
4- TEORIA DOS SISTEMAS: surge a preocupação com a construção de modelos abertos que interagem dinamicamente com o ambiente e cujos subsistemas denotam uma complexa interação interna e externa. Os subsistemas que formam uma organização são interconectados e interrelacionados, enquanto o suprassistema ambiental interage com os subsistemas e com a organização como um todo. Os sistemas vivos – sejam indivíduos ou organizações – são analisados como “sistemas abertos”, isto é, com incessante intercâmbio de matéria – energia –, e informação em relação a um ambiente circundante. A ênfase é colocada nas características organizacionais e nos seus ajustamentos contínuos às demandas ambientais. Assim, a Teoria de Sistemas desenvolveu uma ampla visão do funcionamento organizacional, mas demasiado abstrata para resolver problemas específicos da organização e de sua administração.
Note que teoria dos sistemas é diferente da contingencial. A contingencial condiciona a organização de acordo com o meio. A teoria dos sistemas é mais no sentido de estudar COMO a organização se relaciona com o meio.
5- A TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS – movimento eminentemente humanizador da teoria das organizações –, apesar de todas as críticas que fez à abordagem clássica, não se livrou da concepção da organização como um sistema fechado, já que sua abordagem também era voltada para o interior da organização. Nessa abordagem introvertida e introspectiva, a maior preocupação era o comportamento humano e o relacionamento informal e social dos participantes em grupos sociais que moldam e determinam o comportamento individual. A tônica das relações humanas foi a tentativa de deslocar o fulcro da teoria das organizações do processo e dos aspectos técnicos para o grupo social e os aspectos sociais e comportamentais. O que era válido para uma organização humana era válido e generalizável para as demais organizações. Da mesma forma, permaneceu o caráter normativo e prescritivo da teoria, impregnada de princípios e receitas aplicáveis a todas as circunstâncias
6- A Teoria Comportamental – a partir da herança deixada pela Teoria das Relações Humanas – ampliou os conceitos de comportamento social para o comportamento organizacional. Passou a comparar o estilo tradicional de Administração com o moderno estilo baseado na compreensão dos conceitos comportamentais e motivacionais. A organização é estudada sob o prisma de um sistema de trocas de alicientes e contribuições dentro de uma complexa trama de decisões. É com o movimento do Desenvolvimento Organizacional (DO) que o impacto da interação entre a organização e o mutável e dinâmico ambiente que a circunda toma impulso em direção a uma abordagem de sistema aberto. Enfatiza-se a necessidade de flexibilização das organizações e sua adaptabilidade às mudanças ambientais como imperativo de sobrevivência e de crescimento. Para que uma organização mude e se adapte dinamicamente, é necessário mudar não somente a sua estrutura formal mas, sobretudo, o comportamento dos participantes e suas relações interpessoais. Apesar da abordagem descritiva e explicativa, alguns autores do DO aproximam-se levemente da abordagem normativa e prescritiva. Até aqui, a preocupação ainda está centrada dentro das organizações, muito embora se cogite o ambiente.
Q621880 A perspectiva da escola comportamental ainda permanece em construção na área de estudos administrativos e organizacionais, apesar do histórico de estudos dessa escola voltados à compreensão da relação do homem com o trabalho. 
Q621879 Na abordagem comportamental, prevalece a concepção de que organização é um sistema social fechado no qual o foco de análise são os indivíduos e os grupos informais.
FALSO. O totalmente fechado era a teoria das relações humanas.
7- A Teoria Neoclássica marca um retorno aos postulados clássicos atualizados e realinhados em uma perspectiva de inovação e adaptação à mudança. É um enfoque novo, utilizando velhos conceitos de uma teoria que, sem dúvida alguma, é a única que até aqui apresenta um caráter universalista, fundamentada em princípios que podem ser universalmente aplicados. Ao mesmo tempo em que realça a Administração como um conjunto de processos básicos (escola operacional), de aplicação de várias funções (escola funcional), de acordo com princípios fundamentais e universais, também os objetivos são realçados (Administração por Objetivos). Levanta-se aqui o problema da eficiência no processo e da eficácia nos resultados em relação aos objetivos. A abordagem torna a ser normativa e prescritiva, embora, em certos aspectos, a preocupação seja explicativa e descritiva.
8- Teoria da contingência: há o deslocamento da visualização de dentro para fora da organização: a ênfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. Para a abordagem contingencial, são as características ambientais que condicionam as características organizacionais. É no ambiente que estão as explicações causais das características das organizações. Assim, não há uma única melhor maneira (the best way) de se organizar. Tudo depende (it depends) das características ambientais relevantes para a organização. As características organizacionais somente podem ser entendidas mediante a análise das características ambientais com as quais se defrontam.
a
Ver no livro do Chiavenato
file:///D:/estudos%20dos%20cocursos/Livros/Livros%20ADM/3%20Chiavenato%20-%20Introdu%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A0%20Teoria%20Geral%20da%20Administra%C3%A7%C3%A3o.pdf
Abordagem clássica: 
Administracao científica
Teoria clássica da ADM
Abordagem humanística:
Teoria das relações humanas
Abordagem neoclássicia
Teoria neoclássica
Administração por objetivos
Abordagem comportamental
Teoria comportamental
Teoria do desenvolvimento organizacional
Abordagem sistêmica
Teoria matemática da adm
Teoria de sistemas
Abordagem contingencial
Teoria da contingencia
Abordagem Clássica
Coisas de prova
CESPE NÍVEL MÉDIO: É mais saber a diferença de Taylor e Fayol. As funções, e o lance daqueles 14 princípios que foi Fayol que disse (Ai o CESPE vem e diz que foi o Taylor).
Diferença entre Científica e Clássica (embora as duas buscassem eficiência)
A CIENTÍFICA buscava a eficiência através da eficiência do nível operacional da empresa 
FOCO NAS TAREFAS
Visão organizacional se estruturava de baixo para cima.
A CLÁSSICA buscava eficiência numa melhor disposição dos componentes organizacionais, na alteração da estrutura da organização para buscar melhor eficiência. 
FOCO NA ESTRUTURA
Visão organizacional se estruturava de cima para baixo.
 Abordagem clássica era sistema FECHADO e organização FORMAL.
- CESPE faz pegadinha dizendo que as funções de um são de outro. Ex: Q380903 disse que PPCE era do Fayol.
Função administrativa de Taylor Teoria Científica: PPCE
Planejamento.Preparo.
Controle
Execução
Função administrativa: Henri Fayol Teoria Clássica: PO3C
Prever.
Organizar.
Comandar.
Coordenar.
Controlar.
Q331132 De acordo com Frederick W. Taylor, criador do movimento da administração científica, administrar deveria ser uma função distinta das demais funções da fábrica, uma vez que é uma atividade que facilita a execução das tarefas pelos funcionários.
FALSA. Quem separava funções de administração e funções da organização era FAYOL. 
CUIDADO: Divisão do Trabalho já surge com Taylor, é somente os conceitos de Hierarquia , Cadeia de Comando , Unidade de comando que surge com Fayol.
Críticas à Abordagem Clássica
PONTOS NEGATIVOS
Mecanicismo da Administração Científica
Superespecialização do operário
Visão microscópica do homem
Ausência de comprovação científica
Abordagem incompleta da organização
Limitação do campo de aplicação
Abordagem prescritiva e normativa
Abordagem simplificada da organização formal: Limitam-se à organização formal, estabelecendo esquemas lógicos e preestabelecidos, segundo os quais as organizações devem ser construídas e governadas. Nesse sentido, são prescritivos e normativos: como o administrador deve conduzir-se em todas as situações pelo processo administrativo e os princípios gerais que deve seguir para obter a máxima eficiência. A preocupação com as regras do jogo é fundamental.
Os autores clássicos partem do pressuposto de que a simples adoção dos princípios gerais de administração –como divisão do trabalho, especialização, unidade de comando e amplitude de controle – permite uma organização formal da empresa capaz de proporcionar-lhe a máxima eficiência possível.
Ausência de trabalhos experimentais: A Teoria Clássica pretendeu elaborar uma ciência de administração para estudar e tratar a administração, substituindo o empirismo e a improvisação por técnicas científicas. No entanto, os autores clássicos fundamentam seus conceitos na observação e no senso comum. Seu método é empírico e concreto, baseado na experiência direta e no pragmatismo, e não confrontam a teoria com elementos de prova. Suas afirmações se dissolvem quando postas em experimentação.
Ou seja , Taylor e Fayol saíram estabelecendo princípios da Administração sem qualquer ESTUDO CIENTIFICO algum , era tudo baseado em empirismo.
Sobre Fayol: “seus princípios da administração, contudo, carecem de apresentação metódica: muitas vezes, o autor apresenta-se enfático e dogmático em seus esforços para provar o acerto de suas opiniões”. Em resumo, falta comprovação científica para as afirmações dos autores clássicos.”
Extremo racionalismo na concepção da administração: O abstracionismo e o formalismo são criticados por levarem a análise da Administração à superficialidade, à supersimplificação e à falta de realismo. A insistência sobre a concepção da administração com um conjunto de princípios universalmente aplicáveis provocou a denominação Escola Universalista. Alguns autores preferem, pelo espírito pragmático e utilitarista, a denominação Teoria Pragmática. O pragmatismo do sistema leva-o a apelar à experiência direta e não representativa para obter soluções aplicáveis de modo imediato.
Teoria da máquina: A Teoria Clássica recebe a denominação de teoria da máquina pelo fato de considerar a organização sob o prisma do comportamento mecânico de uma máquina: a determinadas ações ou causas decorrem determinados efeitos ou consequências dentro de uma correlação determinística. A organização deve ser arranjada tal como uma máquina. Os modelos administrativos correspondem à divisão mecanicista do trabalho, em que esta é a mola do sistema.
Abordagem incompleta da organização: Tal como aconteceu com a Administração Científica, a Teoria Clássica preocupou-se apenas com a organização formal, descuidando-se da organização informal. 
A teoria da organização formal NÃO IGNORAVA OS PROBLEMAS HUMANOS DA ORGANIZAÇÃO, porém, não conseguiu dar um tratamento sistemático à interação entre pessoas e grupos informais, nem aos conflitos intraorganizacionais e ao processo decisório. 
Introdução geral
O contexto de surgimento foi o início da era industrial mundial – das revoluções industriais. Os dois engenheiros Taylor e Fayol.
Vai englobar a administração científica de Taylor e Ford, e também engloba a Teoria clássica de Fayol.
Note que essas duas teorias que são base da abordagem clássica NÃO NASCERAM JUNTAS E CONCOMITANTES. 
Taylor e Fayol não se comunicavam/trocavam ideias/estudavam juntos , só o contexto de criação das duas que foi o mesmo – o contexto das revoluções industriais , e a necessidade de modernizar a indústria.
Taylor surge nos Estados Unidos. 
Fayol surge na França.
Resumimos a origem da abordagem clássica em dois fatos genéricos ocasionados pela Revolução industrial
1- Crescimento acelerado e desorganizado das empresas: Isto ocasionou uma gradativa complexidade em sua administração e exigindo uma abordagem científica e mais apurada que substituísse o empirismo e a improvisação até então dominantes.
2- Aumentar a eficiência e a competência das organizações: No sentido de se obter o melhor rendimento possível dos recursos e fazer face à concorrência e à competição que se avolumavam entre as empresas
Havia na abordagem clássica uma DIVISÃO CLARA entre: Quem pensa (gerente) e quem executa (trabalhadores)
Os gerentes eram os responsáveis por fixar os padrões de produção, descrever os cargos , determinar a funções e estudar os métodos de administração e normas de trabalho. 
Apesar de todas as críticas, A TEORIA CLÁSSICA AINDA É A ABORDAGEM MAIS UTILIZADA PARA OS INICIANTES EM ADMINISTRAÇÃO, pois permite uma visão simples e ordenada. Também para a execução de tarefas administrativas rotineiras, a abordagem clássica disseca o trabalho organizacional em categorias compreensíveis e úteis. Os princípios proporcionam guias gerais que permitem ao administrador manipular os deveres do cotidiano do seu trabalho com mais segurança e confiança.
Contudo, em uma era de mudança e instabilidade como a que se atravessa, a abordagem clássica mostra-se rígida, inflexível e conservadora, pois ela foi concebida em uma época de estabilidade e permanência. Em resumo, a Teoria Clássica ainda tem a sua utilidade no mundo de hoje, como se verá adiante. Ela é indispensável na compreensão das bases da moderna administração.
Administração científica – Taylor
Intro
Q277632 A disposição adequada das unidades e a definição de responsabilidades para cada uma delas, como forma de alcançar a eficiência organizacional, eram as preocupações principais da escola de administração científica
FALSO. A distinção clássica de Taylor e Fayol. Taylor buscava eficiência nas TAREFAS – será uma divisão do trabalho , estudo de tempos e movimentos , adaptação dos trabalhadores às suas tarefas. Já Fayol era diferente , buscava a eficiência na ESTRUTURA da organização , através da estrutura organizacional – linhas de comando , departamentalização , etc.
Q280042 De acordo com a administração científica, corrente que contribuiu para a consolidação da gestão de pessoas nas organizações, todo servidor tem necessidades sociais e econômicas que devem ser supridas pelas organizações de trabalho
FALSO. CESPE sempre coloca essa mesma pegadiha , diz que na abordagem clássica já havia preocupação com o social do trabalhador , o que não é verdade. Tanto para Taylor quanto para Fayol o trabalhador era o homo economicus.
Q44441 A racionalização do trabalho, segundo Taylor, era vista como um meio de aumentar a eficiência da produção, evitando desperdício e promovendo prosperidade entre patrões e empregados, sendo esses os primados da administração científica
CORRETO. Taylor buscava sempre algo que fosse bom para o empregado e para a empresa. Tanto que pela sua remuneração variável , todo mundo saía ganhando: o empregado ganhava mais quanto produzia mais , e a empresa ganhava sempre.
Q260699 De acordo com os princípios da administração científicadescritos por Taylor, o objetivo da boa administração é pagar altos salários e ter baixos custos.
CORRETO. Taylor era um dos que pagavam mais salários – pois para ele era o homo economicus: o homem só se motiva por dinheiro, então ele pagaria por peça produzida: quanto mais trabalhava, mais ganhava (e todo mundo saía ganhando na história)
Q369287 Evidencia-se a influência da abordagem clássica da administração por meio da administração científica em uma organização concebida de baixo para cima e dos cargos para o sistema de produção.
CORRETO. A abordagem clássica trouxe um enfoque de baixo para cima (do operário para o gerente) , da parte para o todo (dos cargos para a organização)
OBSERVAÇÕES:
A preocupação básica era aumentar a produtividade da empresa por meio do aumento de eficiência no nível operacional, isto é, no nível dos operários. Daí a ênfase na análise e na divisão do trabalho do operário, uma vez que as tarefas do cargo e o ocupante constituem a unidade fundamental da organização.
Alcançar produtividade da empresa por meio de eficiência NAS TAREFAS (Nível operacional).
Predominava a atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários à execução de uma tarefa e para o tempo-padrão determinado para sua execução. Esse cuidado analítico e detalhista permitia a especialização do operário e o reagrupamento de movimentos, operações, tarefas, cargos, etc., que constituem a chamada Organização Racional do Trabalho (ORT).
Como pioneiro, o mérito de Taylor reside em sua contribuição para encarar sistematicamente o estudo da organização. O fato de ter sido o primeiro a fazer uma análise completa do trabalho, incluindo tempos e movimentos, estabelecer padrões de execução, treinar os operários, especializar o pessoal, inclusive o de direção, instalar uma sala de planejamento, em resumo, assumir uma atitude metódica ao analisar e organizar a unidade fundamental de trabalho, adotando esse critério até o topo da organização, eleva Taylor a uma altura não comum no campo da organização
Taylor procurou aplicar a Administração Científica nos padrões de produção: padronização de máquinas e ferramentas, métodos e rotinas para a execução de tarefas e prêmios de produção para incentivar a produtividade.
Chiavenato diz que a abordagem científica é:
De baixo para cima (do operário para os gerentes e supervisores)
Das partes para o todo (operário e seus cargos para a organização empresarial).
Abordagem prescritiva e normativa: A Administração Científica caracteriza-se pela preocupação em prescrever princípios normativos que devem ser aplicados como receituário em todas as circunstâncias para que o administrador seja bem-sucedido. 
Uma única maneira certa (the one best way): o método estabelecido pelo gerente é a melhor maneira de executar uma tarefa. 
O papel dos trabalhadores é utilizar o método sem questioná-lo.
Q928306 A administração científica elege uma única forma de se executar uma tarefa, com o intuito de que a especificação seja o meio ideal para maximização de eficiência
O nome Administração Científica deve-se à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da administração a fim de aumentar a eficiência industrial – eliminando desperdícios e perdas recorrentes nos processos produtivos. 
Os principais métodos científicos aplicáveis eram:
OBSERVAÇÃO
MENSURAÇÃO
“Por meio da análise daquilo que está ocorrendo (OBSERVAÇÃO) e pela medição daquilo que ocorreu (MENSURAÇÃO), consegue-se chegar a um ponto ótimo para se atingir a eficiência.”
O foco são as TAREFAS. São aplicados métodos científicos para alcançar EFICIÊNCIA/PRODUTIVIDADE.
São exemplos de métodos científicos: a observação e a mensuração.
CUIDADO: NÃO SE FALA de hierarquia, divisão do trabalho, Autoridade , Cadeia de comando , Etc. (isso é Fayol)
Aqui Taylor focava A PRÓPRIA TAREFA EM SI, era analisar TEMPOS E MOVIMENTOS.
EFICIÊNCIA, para a Administração Científica, pode ser definida pela equação:
EFICIÊNCIA = PRODUTOS RESULTANTES / RECURSOS UTILIZADOS.
Taylor, no início do século 20 , buscava RACIONALIZAR o trabalho dos operários. Foi ele que conduziu o estado chamado “tempos e movimentos”, buscando analisar os funcionários e as operações nas máquinas, com isso determinar o melhor tempo para desempenhar cada atividade.
Eficiência era o trabalhador realizar a sua tarefa no tempo estabelecido.
Eficiência era o “chão de fabrica”.
CUIDADO: O FORDISMO surge dentro da administração cientifica de Taylor, mas NÃO É UMA TEORIA ADMINISTRATIVA. O FORDISMO é um sistema de produção – sistema de produção em massa e padronizado. 
NEM MESMO FOI FORD que inventou a linha de montagem. FORD foi quem popularizou todas essas técnicas, ao aplica-las em sua fábrica de automóveis.
Características
CARACTERÍSTICAS DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
1- A Organização Racional do Trabalho: Era a tentativa de Taylor de substituir métodos empíricos e rudimentares pelos métodos científicos – o qual estudava o determinada o método mais rápido e os instrumentos mais adequados para se realizar cada tarefa da organização. 
São FUNDAMENTOS da ORT (Organização Racional do Trabalho)
Análise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos. 
Estudo da fadiga humana.
Divisão do trabalho e especialização do operário.
Desenho de cargos e de tarefas. 
Incentivos salariais e prêmios de produção. 
Conceito do homo economicus.
Condições ambientais de trabalho, como iluminação, conforto etc. 
Padronização de métodos e de máquinas. 
Supervisão funcional.
2- Objetivos do estudo de tempos e movimentos: O estudo dos tempos e movimentos era o INSTRUMENTO para se racionalizar o trabalho dos operários. O trabalho é executado melhor e mais economicamente por meio da análise do trabalho, isto é, da divisão e da subdivisão de todos os movimentos necessários à execução de cada operação de uma tarefa.
O estudo de tempos e movimentos permite a racionalização do método de trabalho e a fixação do tempo-padrão para sua execução
O método do estudo de tempos e movimentos para racionalizar o trabalho traz as VANTAGENS:
Eliminação do desperdício de esforço humano e de movimentos inúteis. 
ADAPTAÇÃO DOS OPERÁRIOS À TAREFA. (CUIDADO: Já vi pegadinha de prova dizendo adaptar a máquina aos operários)
Facilidade no treinamento dos operários, melhoria da eficiência e do rendimento da produção pela especialização das atividades. 
Distribuição uniforme do trabalho para que não haja períodos de falta ou de excesso de trabalho. 
Definição de métodos e estabelecimento de normas para a execução do trabalho. 
Estabelecer uma base uniforme para salários equitativos e prêmios de produção (prêmios em dinheiro).
Obs.: Gilberth acompanhou Taylor nesse esforço de estudar tempos e movimentos, e ele concluiu que todo trabalho manual podia ser reduzidos a movimentos elementares – THERBLIGS. Estes movimentos elementares permitiam decompor e analisar qualquer tarefa.
O Therblig é o elemento BÁSICO da administração científica e a UNIDADE FUNDAMENTAL do trabalho.
3- Estudo de Fadiga humana: Taylor também realizou estudos dos movimentos humanos para evitar movimentos inúteis, encontrar uma execução econômica de movimentos uteis no ponto de vista fisiológico e uma seleção apropriada de movimentos para cada tarefa (princípio da economia de movimentos).
A Administração Científica pretendia racionalizar os movimentos, eliminando os que produzem fadiga e os que não estão diretamente relacionados com a tarefa executada pelo trabalhador.
4- Divisão do Trabalho e especialização do operário: cada operário passou a ser especializado na execução de uma única tarefa para ajustar-se aos padrões descritos e às normas de desempenho definidas pelo método.
A especialização – limitação de cada operário à execução de uma única tarefa de maneira contínua e repetitiva – encontrou a linha de produção (ou linha de montagem) como sua principal base de aplicação.
5- Desenhos de cargos e de tarefas: Tarefa é toda atividade executadapor uma pessoa no seu trabalho dentro da organização. A tarefa é a menor unidade possível dentro da divisão do trabalho em uma organização. Cargo é o conjunto de tarefas executadas de maneira cíclica ou repetitiva.
Desenhar um cargo é especificar seu conteúdo (tarefas), os métodos de executar as tarefas e as relações com os demais cargos existentes.
Os cargos e as tarefas são desenhados para uma execução automatizada por parte do trabalhador: ele deve fazer, e não pensar ou decidir. 
A simplicidade dos cargos permite que o ocupante aprenda rapidamente os métodos prescritos exigindo um mínimo de treinamento
6- Incentivos salariais e prêmios de produção: Uma vez analisado o trabalho, racionalizadas as tarefas e padronizado o tempo para sua execução, selecionado cientificamente o operário e treinado de acordo com o método preestabelecido, resta fazer com que o operário colabore com a empresa e trabalhe dentro dos padrões de tempo previstos. Para obter essa colaboração do operário, Taylor e seus seguidores desenvolveram planos de incentivos salariais e prêmios de produção.
Taylor procurava conciliar os interesses da empresa – reduzir custos e maior produtividade – com os interesses dos operários – de obter melhores salários.
Taylor acreditava que salários fixos mensais por exemplo não estimulava o trabalhador a produzir mais.
Taylor acreditava que os salários deveriam ser pagos por produção de operário (por peça) – justamente baseado no HOMO ECONOMICUS.
Taylor usava a teoria do HOMO - ECONOMICUS: O trabalhador se movia por recompensas financeiras. NADA SE FALAVA de gestão de pessoas ainda. Era PURAMENTE CIENTÍFICO/MECÂNICO/FINANCEIRO.
7- Condições ambientais de trabalho: Verificou-se que a eficiência depende não somente do método de trabalho e do incentivo salarial, mas também de um conjunto de condições de trabalho que garantam o bem-estar físico do trabalhador e diminuam a fadiga. São exemplos de preocupação:
Adequação de ferramentas de trabalho e equipamentos de produção para minimizar o esforço do operador e a perda de tempo na execução da tarefa. (Estudo dos tempos e movimentos) 
Arranjo físico de máquinas e equipamentos para racionalizar o fluxo da produção. (Layout) 
Melhoria do ambiente físico de trabalho para evitar que ruído, ventilação, iluminação e conforto no trabalho não reduzam a eficiência do trabalhador. (Fisiologia do trabalho)
Projeto de instrumentos e equipamentos especiais, como transportadores, seguidores, contadores e utensílios para reduzir movimentos inúteis.
Períodos de Taylor
O PRIMEIRO PERÍODO DE TAYLOR: 
Foi a época de publicação do seu livro SHOP MANAGEMENT, que versava sobre as técnicas de racionalização do trabalho do operário, por meio do estudo de tempos e movimentos.
Taylor começou por baixo, com os operários no nível de execução, efetuando um paciente trabalho de análise das tarefas de cada trabalhador, decompondo seus movimentos e processos de trabalho para aperfeiçoá-los e racionalizá-los.
1. O objetivo da Administração é PAGAR SALÁRIOS MELHORES E REDUZIR CUSTOS DE PRODUÇÃO.
“A administração científica é um sistema cooperativo que prega a prosperidade. No caso, as organizações definiam um salário-base e tudo aquilo que o funcionário conseguisse produzir além de sua meta era pago como excedente de produção. Assim, se o empregado estava ganhando mais, isso significa que o empregador também estava ganhando mais (relação ganha-ganha).”
PARA TAL OBJETIVO:
A Administração deve aplicar métodos científicos de pesquisa e experimentos para formular princípios e estabelecer processos padronizados que permitam o controle das operações fabris.
Os empregados devem ser cientificamente selecionados e colocados em seus cargos com condições de trabalho adequadas. 
Os empregados devem ser cientificamente treinados para aperfeiçoar suas aptidões e executar uma tarefa para que a produção normal seja cumprida. 
A Administração precisa criar uma atmosfera de cooperação com os trabalhadores para garantir a permanência desse ambiente psicológico.
SEGUNDO PERÍODO DE TAYLOR:
Corresponde à publicação do seu livro THE PRINCIPLES OF SCIENTIFIC MANAGEMENT , quando concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser acompanhada de uma estruturação geral para tornar coerente a aplicação dos seus princípios na empresa como um todo. 
A partir daí, desenvolveu seus estudos sobre a administração geral, a qual denominou Administração Científica, sem deixar de lado sua preocupação quanto à tarefa do operário.
Segundo Taylor , AS INDÚSTRIAS DA SUA ÉPOCA SOFRIAM COM 3 PROBLEMAS
1- Vadiagem sistemática dos operários: que chegavam a reduzir cerca de 1/3 da sua produção normal para evitar a redução das tarifas de salários pagos pela gerencia.
2- Desconhecimento, pela gerencia, das rotinas de trabalho: Sem saber o tempo necessário para realizar a rotina , a gerencia não sabia se estava sendo eficiente ou não.
3- Falta de uniformidade nas técnicas e métodos de trabalho: o que impedia a eficiência e produtividade das empresas.
Justamente para combater esses 3 problemas , foi que Taylor idealizou a administração cientifica. 
Princípios de Taylor e Ford
PRINCÍPIOS DE TAYLOR: 
1. Princípio do planejamento: substituir, no trabalho, o critério individual do operário, a improvisação e a atuação empírico-prática por métodos baseados em procedimentos científicos; substituir a improvisação pela ciência por meio do planejamento do método de trabalho
2. Princípio do preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado; preparar máquinas e equipamentos em um arranjo físico e disposição racional.
3. Princípio do controle: controlar o trabalho para se certificar de que está sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos e segundo o plano previsto. A gerência deve cooperar com os trabalhadores para que a execução seja a melhor possível
4. Princípio da execução: distribuir atribuições e responsabilidades para que a execução do trabalho seja disciplinada.
Q440767 Os princípios de administração científica de intensificação, de economicidade e da produtividade são os princípios destacados por Taylor.
FALSO. Note que Taylor é o PPCE , Ford que trouxe esses três princípios!
PRINCÍPIOS DE FORD
1. Princípio de intensificação: diminuir o tempo de duração com a utilização imediata dos equipamentos e das matérias-primas e a rápida colocação do produto no mercado 
2. Princípio de economicidade: aumento da economia de escala, fato que gera prosperidade tanto para o empregador quanto para os empregados; 
3. Princípio de produtividade: aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização e da linha de montagem. O operário ganha mais, e o empresário tem maior produção.
Q380896 CESPE já cobrou isso, mas trocou o “intensificação” por controle , e ficou ERRADO.
ELEMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO PARA GULICK (ISSO VEIO DEPOIS DE FAYOL , ELE VEIO MODIFICANDO O PO3C DO FAYOL)
Luther Gulick (1892-1993), considerado o autor mais erudito da Teoria Clássica, PROPÔS SETE ELEMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO: 
1. Planejamento (planning): tarefa de traçar as linhas gerais do que deve ser feito e dos métodos de fazê-lo, a fim de atingir os objetivos da empresa. 
2. Organização (organizing): estabelecimento da estrutura formal de autoridade, por meio da qual as subdivisões de trabalho são integradas, definidas e coordenadas para o objetivo em vista. 
3. Assessoria (staffing): função de preparar e treinar o pessoal e manter condições favoráveis de trabalho. 
4. Direção (directing): tarefa contínua de tomar decisões e incorporá-las em ordens e instruções específicas e gerais, e ainda a de funcionar como líder da empresa. 
5. Coordenação (coordinating): estabelecimento de relações entre as várias partes do trabalho. 
6. Informação (reporting): esforço de manter informados, a respeito do que se passa, aquelesperante quem o chefe é responsável; pressupõe a existência de registros, documentação, pesquisa e inspeções. 
7. Orçamento (budgeting): função relacionada a elaboração, execução e fiscalização orçamentárias, ou seja, o plano fiscal, a contabilidade e o controle. 
As palavras (planning, organizing, stafing, directing, coordinating, reporting e budgeting) formam o acróstico POSDCORB, que Gulick utiliza para memorizar os elementos da administração. 
Gulick enumera planejamento, organização, comando e coordenação mencionados por Fayol. 
NO ENTANTO, OS ELEMENTOS STAFFING, REPORTING E BUDGETING SÃO NOVOS.
Teoria clássica – Fayol
Intro
Q621856 O princípio da remuneração, previsto na teoria da administração clássica, estabelece que o pagamento de salário deve ser condizente com as atividades exercidas pelo empregado.
Parte superior do formulário
CORRETO. É exatamente o principio da remuneração (um dos 14 principios de Fayol)
Comentaram essa distinção que achei interessante:
TAYLOR: Salários condizentes com a produção individual do trabalhador 
FAYOL: Salários condizentes com as funções que o trabalhador exerce (Chefia , Direção , Execução ,etc.)
Q511904 Funções administrativas são tarefas especializadas executadas por uma pessoa ou por um grupo de pessoas, em cumprimento dos objetivos organizacionais. As funções administrativas comuns a todos os tipos de organização são classicamente definidas como marketing, produção, finanças e recursos humanos.
FALSO. Para Fayol essas seriam funções “organizacionais”. As funções administrativas eram o PO3C.
Q330777 Para a teoria clássica da administração, são quatro as funções do administrador: planejar, organizar, dirigir e controlar.
FALSO. PODC veio na teoria neoclássica, na teoria clássica só existia o PO3C do Fayol (O PODC foi meio que uma evolução do PO3C do Fayol)
Q373480 De acordo com os princípios gerais da administração de Fayol, o administrador de uma organização logística deve utilizar a estrutura matricial, com gerentes funcionais e gerentes de projeto, para conduzir adequadamente as equipes e conseguir entregar, no devido prazo, os diversos produtos e serviços que estão sob a responsabilidade da organização.
FALSO. Note que estrutura matricial e Fayol são duas coisas incompatíveis. Estrutura matricial possui múltiplas subordinações (quebra a unidade de comando), e um dos princípios de Fayol é justamente a unidade de comando.
O engenheiro francês Fayol, fundador da Teoria Clássica da Administração, partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a abordagem analítica e concreta de Taylor.
A preocupação básica era aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e da disposição dos órgãos componentes da organização (departamentos) e de suas inter-relações estruturais. Daí a ênfase na anatomia (estrutura) e na fisiologia (funcionamento) da organização.
Fayol buscava produtividade na empresa por meio do aumento da eficiência da ESTRUTURA ORGANIZACIONAL – seus departamentos e inter-relações. 
Predominava a atenção para a estrutura organizacional, os elementos da administração, os princípios gerais da administração e a departamentalização. A visão global permitia a melhor maneira de subdividir a empresa sob a centralização de um chefe principal.
Chiavenato diz que a abordagem da TEORIA CLÁSSICA (Corrente anatômica e fisiológica) é O INVERSO da ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA:
De cima para baixo (Parte da direção e vai para a execução)
Do todo para as suas partes.
- Era uma corrente teórica e orientada administrativamente.
Enfoque prescritivo e normativo: A Teoria Clássica caracteriza-se por seu enfoque prescritivo e normativo: prescreve os elementos da administração (funções do administrador) e normatiza os princípios gerais que o administrador deve adotar em sua atividade.
Mesma coisa da administração cientifica de Taylor.
Nessa teoria, tudo se iniciava no todo organizacional (estrutura → organogramas), para que então as partes envolvidas ganhassem eficiência. Um dos principais autores foi Henry Fayol.
Fayol foca na FUNÇÃO de administrar. 
Ao contrário de Taylor, que focava nas TAREFAS, Fayol focava na ESTRUTURA da organização.
Fayol focava na divisão do trabalho (Mas Taylor também), unidades de comando, estrutura organizacional, etc.
Fayol se preocupou muito com a chamada “Organização Linear”, que constitui um dos tipos mais simples de organização. A ORGANIZAÇÃO LINEAR se baseia nos princípios de:
a) Unidade de Comando ou supervisão única: Um indivíduo possui apenas um chefe
b) Unidade de Direção: Todos os planos se integram a planos maiores que conduzam os objetivos da organização
c) Centralização da Autoridade: toda a autoridade máxima de uma organização deve estar centralizada no topo
d) Cadeia escalar: a autoridade deve estar disposta em uma hierarquia
- Essa organização linear apresenta uma forma piramidal. Nela ocorre a supervisão linear, baseada na unidade de comando e que é o oposto à supervisão funcional de Taylor. 
Funções ADM x Funções ORG
Q679070 Conforme a teoria clássica da administração, o ato de administrar compreende prever ou planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar, e as funções básicas das organizações são as seguintes: técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis e administrativas.
ATO DE ADMINISTRAR:
Fayol define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. 
As funções administrativas envolvem os elementos da administração, isto é, as funções do administrador: (PO3C)
1. Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação. 
2. Organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa. Proporcionar tudo o que é útil ao funcionamento da empresa – organização material + organização social.
3. Comandar: dirigir e orientar o pessoal. É o que faz a organização funcionar, tem objetivo alcançar o máximo retorno de todos os empregados no interesses globais do negócio.
4. Coordenar: ligar, unir, harmonizar todos os atos e esforços coletivos. Harmoniza as atividades do negócio, facilitando seu trabalho e sucesso.
5. Controlar: verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas. Localiza fraquezas e erros no intuito de retificá-los e prevenir a recorrência.
FUNÇÕES BÁSICAS DAS ORGANIZAÇÕES:
1. Técnicas: relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa. 
2. Comerciais: relacionadas com compra, venda e permutação. 
3. Financeiras: relacionadas com procura e gerência de capitais. 
4. De segurança: relacionadas com proteção e preservação dos bens e das pessoas. 
5. Contábeis: relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas. 
6. Administrativas: relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, PAIRANDO SEMPRE ACIMA DELAS.
Para Fayol existe uma proporcionalidade da função administrativa: ela se reparte por todos os níveis da hierarquia da empresa e não é privativa da alta cúpula. 
A função administrativa não se concentra exclusivamente no topo da empresa, nem é privilégio dos diretores.
Ela é distribuída proporcionalmente entre os níveis hierárquicos. 
1- À medida que se desce na escala hierárquica, aumenta a proporção das outras funções da empresa
2- E quando se sobe na escala hierárquica, aumentam a extensão e o volume das funções administrativas.
Fayol separava os conceitos de Administração e organização:
Administração: é um todo do qual a organização é uma das partes. É um conjunto de processos entrosados e unificados, abrange aspectos além da organização, como previsão , comando e controle. 
Organização: Seria apenas a definição da estrutura e da forma, sendo algo estático e limitado.
Fayol separava funções administrativas de não administrativas.
Funções administrativas eram concentradas nos níveisde gerencia, etc.
Funções não administrativas era o chão de fábrica , que somente executava as operações.
Fayol foi quem introduziu o CONCEITO DE LINHA E STAFF TAMBÉM.
14 Princípios de Administração de Fayol
O engenheiro enunciou 14 princípios de administração que possuem forte correlação com o estudo das estruturas organizacionais
1- Divisão do Trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência. Especialização dos funcionários ao longo da organização. Essa divisão de trabalho e agrupamento de atividades relaciona-se com a questão da descentralização e delegação.
Delegação: atribuição de responsabilidade e autoridade a um nível hierárquico inferior (delegado), para execução de uma tarefa delegada, a qual compete ao delegante. 
Descentralização: menor concentração do poder decisório na alta administração, sendo mais distribuído pelos diversos níveis hierárquico
Divisão vertical do trabalho através de níveis de autoridade e responsabilidade
Divisão horizontal do trabalho através da departamentalização das funções. 
“O princípio da divisão do trabalho estabelece a necessidade de especialização de empregados, desde a alta hierarquia até os trabalhadores operários, como forma de aprimorar a eficiência da produção e, consequentemente, aumentar a produtividade.”
Q103293 Caso opte por descentralizar, o administrador deve considerar o fato de essa decisão poder acarretar aproveitamento insuficiente dos especialistas da sua organização
Q80395 Quanto maior for o número de decisões tomadas na parte inferior da hierarquia administrativa, maior será o grau de descentralização
 Enquanto a Administração Científica se ocupava com a divisão do trabalho no nível do operário, fragmentando as tarefas dele, a Teoria Clássica se preocupava com a divisão no nível dos órgãos que compõem a organização, isto é, departamentos, divisões, seções, unidades, etc.
Ou seja, embora Taylor já falasse de divisão do trabalho , para Taylor era dividir O TRABALHO EM TAREFAS MENORES. Já Fayol foi além trazendo duas direções de divisão trabalho , a vertical e a horizontal.
Segundo o Professor Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira, as diferenças entre descentralização e delegação são as seguintes:
Descentralização:
1.Ligada ao cargo;
2.Geralmente, atinge vários níveis hierárquicos;
3. Caráter mais formal;
4. Menos pessoal;
5. Mais estável no tempo.
Delegação:
Ligada à pessoa;
Atinge um nível hierárquico;
Caráter mais informal;
Mais pessoal;
Menos estável no tempo.
Q34554 Entende-se por delegação a transferência verbal de uma atribuição a um funcionário específico de determinado setor, com o consequente repasse de autoridade
CORRETO. Para ADM delegação é algo informal que pode ser feito verbalmente. 
2- Autoridade: atribuição da chefia, possibilitando dar ordens e fazê-las serem cumpridas pelos comandados. Consequência da autoridade é a responsabilidade, que é um dever de fazer, uma necessidade de prestar contas aos chefes. 
3- Disciplina: regras de conduta no trabalho. 
4- Unidade de comando: segundo esse princípio, um funcionário deve ter apenas um chefe. Seria o princípio da autoridade única.
5- Unidade de direção: os funcionários devem seguir o mesmo rumo, a mesma direção, com um controle único. 
6- Subordinação do interesse individual (ao interesse geral): prevalece o interesse do coletivo. 
7- Remuneração: suficiente para garantir a satisfação dos funcionários e da própria organização. 
Q621856 O princípio da remuneração, previsto na teoria da administração clássica, estabelece que o pagamento de salário deve ser condizente com as atividades exercidas pelo empregado.
Parte superior do formulário
8- Centralização: atividades principais devem ser centralizadas. 
9- Linha de comando (Hierarquia): respeito à linha hierárquica e à autoridade superior.
10- Ordem: cada coisa no seu lugar, valendo isso para toda a organização. 
Q206728 A expressão “um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar" sintetiza os princípios administrativos de Fayol.
11- Equidade: direitos iguais dentro da organização. 
Q677727 Dar tratamento com benevolência e justiça às pessoas, sem dispensar a energia e o rigor necessários, é uma tendência difundida desde a escola clássica de Fayol.
12- Estabilidade dos funcionários: deve-se evitar a alta rotatividade para garantir o desempenho da organização e o moral dos funcionários. 
13- Iniciativa: capacidade de estabelecer planos e cumpri-los. 
14- Espírito de equipe: o trabalho deve ser conjunto, existindo a consciência de classe para que haja um propósito comum.
Abordagem Estruturalista
Intro
O aparecimento das burocracias coincidiu com o despontar do capitalismo, graças a inúmeros fatores, como a economia do tipo monetário, o mercado de mão de obra, o aparecimento do Estado-nação centralizado e a divulgação da ética protestante.
O modelo burocrático de organização surgiu como uma reação contra a crueldade, o nepotismo e os julgamentos tendenciosos e parcialistas, típicos das práticas administrativas desumanas e injustas do início da Revolução Industrial. Basicamente, a burocracia foi uma invenção social aperfeiçoada no decorrer da Revolução Industrial, embora tenha suas raízes na Antiguidade histórica, com a finalidade de organizar detalhadamente e dirigir rigidamente as atividades das empresas com a maior eficiência possível.
A organização burocrática é monocrática e está sustentada no direito de propriedade privada. Os dirigentes das organizações burocráticas – proprietários ou não – tinham um poder muito grande e elevado status social e econômico e passaram a constituir uma poderosa classe social.
O primeiro teórico das organizações foi incontestavelmente Max Weber, que estudou as organizações sob um ponto de vista ESTRUTURALISTA, preocupando-se com sua racionalidade, isto é, com a relação entre os meios e recursos utilizados e os objetivos a serem alcançados pelas organizações burocráticas. A organização por excelência, para Weber, é a burocracia.
CONTEXTO DE CRIAÇÃO
Com o aparecimento, crescimento e proliferação das burocracias, a teoria administrativa – até então introspectiva e voltada apenas para os fenômenos internos da organização – ganhou uma nova dimensão por meio da abordagem estruturalista: 
ALÉM do enfoque intraorganizacional, surgiu o enfoque interorganizacional. 
A visão estreita e limitada aos aspectos internos da organização passou a ser ampliada e substituída por uma visão mais ampla, envolvendo a organização e suas relações com outras organizações, dentro de uma sociedade maior.
CUIDADO: Ainda predominava a ênfase na estrutura e nos processos (ou seja, um foco ainda interno), mas foram adicionadas novas dimensões e novas variáveis à teoria da Administração.
Resumo, a ABORDAGEM estruturalista é formada apelas duas teorias:
Teoria da Burocracia
Teoria Estruturalista
Burocracia
Intro
Q64494 De acordo com a teoria burocrática de Max Weber, as características da organização formal são voltadas essencialmente para a racionalidade e para a eficiência, mas não equilibram as cargas de trabalho
CORRETO. Ninguém soube justificar com doutrina.
Sustentada no tripé: racionalidade, impessoalidade e profissionalismo
Q543656 A teoria da burocracia, proposta por Max Weber, sustentada pelo tripé racionalidade, impessoalidade e profissionalismo, tem como principais objetivos a eficiência, a eficácia e a efetividade dos processos organizacionais.
FALSO. Ainda não se falava em efetividade nem eficácia, o lance ainda era MÁXIMA EFICIÊNCIA.
Q448557 HÁ controle prévio e concomitante , MAS NÃO POSTERIOR.
Controle posterior só surge no gerencialismo, que passa a se importar também com a efetividade ( se os resultados foram realmente alcançados , não somente eficiência).
Q369456 O modelo burocrático de organização, em que predominam as rotinas e procedimentos estabelecidos nos cargos, constitui referencial de gestão em que as pessoas fazem o que lhes é imposto enão o que preferem.
CORRETO. Era exatamente o que a burocracia trazia: a noção de cargos e profissionalismo – cada qual no seu quadrado fazendo a sua tarefa. (não havia QUALQUER preocupação com relações sociais , tanto que uma critica da teoria da burocracia era ignorar a organização informal).
Q275257 De acordo com a teoria da burocracia, o processo produtivo deve ser o foco central de uma organização.
FALSO. Note que isso é muito mais Taylor do que burocracia. Taylor focava totalmente no processo produtivo. A burocracia vem com uma visão MAIS AMPLA, ela olha para a organização como um todo.
Q649225 A administração burocrática proposta por Weber é fundamentada em métodos e processos bem descritos, autorreferentes e com mecanismos de controle a posteriori.
FALSO! Controle era concomitante ou prévio, mas NUNCA posterior.
Q448557 Uma das características do modelo de administração burocrática é o controle prévio, concomitante e posterior dos processos administrativos.
FALSO. Não se falava de controle posterior dos processos na burocracia (prévio e concomitante sim), controle posterior não era necessário, pois não havia preocupação com a efetividade, a preocupação era somente “interna” – produzir mais gastando menos , maior lucro , menor custo , mais eficiência. 
- A administração burocrática é AUTORREFERENTE. 
Q300325 A administração pública burocrática é orientada para a racionalidade absoluta e prevê o controle rígido dos processos e procedimentos como o meio mais seguro para evitar o nepotismo e a corrupção.
CORRETO. Falaram que o CESPE já chamou algumas vezes a burocracia de racionalidade ABSOLUTA.
Q290818 As organizações formais modernas, desde as pequenas empresas até as grandes corporações, são burocracias que se fundamentam na autoridade legal-racional.
Q337434 Segundo Max Weber, a organização burocrática viabiliza uma forma de dominação racional, que possibilita o exercício da autoridade e a obediência com precisão, continuidade e disciplina.
A burocracia diferenciava autoridade de poder
AUTORIDADE: 
É um poder legítimo decorrente da posição de uma pessoa na organização formal.
Probabilidade de que um comando ou ordem específica seja obedecido.
Poder institucionalizado e oficializado
Quem tem autoridade tem poder!
Ela possui 3 características:
1. A autoridade é alocada em posições da organização, e não em pessoas. Os administradores têm autoridade graças às posições que ocupam. Outros administradores nas mesmas posições têm a mesma autoridade. 
2. A autoridade é aceita pelos subordinados, que a aceitam dos superiores porque acreditam que eles têm o direito legítimo, transmitido pela organização, de dar ordens e esperar o seu cumprimento. 
3. A autoridade desce por meio da hierarquia verticalizada. Ela flui do topo até a base da organização, e as posições do topo têm mais autoridade do que as posições da base.
PODER: 
Potencial para exercer influência sobre as outras pessoas e significa
Probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social, mesmo contra qualquer forma de resistência e qualquer que seja o fundamento dessa probabilidade
Possibilidade de imposição de arbítrio por parte de uma pessoa sobre a conduta das outras
Nem sempre quem tem poder tem autoridade !
Poder implica potencial para exercer influência sobre as outras pessoas e significa, para Weber, a probabilidade de impor a própria vontade dentro de uma relação social, mesmo contra qualquer forma de resistência e qualquer que seja o fundamento dessa probabilidade
A AUTORIDADE proporciona o PODER: ter AUTORIDADE é ter PODER.
MAS NEM SEMPRE quem tem PODER, tem AUTORIDADE. 
Autoridade seria efetivamente obedecer ao que foi mandado. Poder é você poder “mandar” , mas nada garante que o que você mandou será executado.
Q911106 A autoridade, assim como o poder, refere-se ao potencial para exercer influência e limitar as escolhas dos outros.
FALSO. POTENCIAL para exercer influência é AUTORIDADE. Poder não e esse potencial de exercer influência e sim a possibilidade de IMPOR DIRETAMENTE.
Q242817 Para Max Weber, no modelo burocrático ideal, a escolha ou a promoção do profissional devem ser fundamentadas exclusivamente no mérito.
CORRETO. A burocracia era 100% PROFISSIONAL. 
QUAIS FATORES PROPICIARAM O SURGIMENTO da burocracia como uma alternativa na administração?
1- Fragilidade e parcialidade da teoria clássica e da teoria das relações humanas: Ambas revelam pontos de vista extremistas e incompletos sobre a organização, gerando a necessidade de um enfoque mais amplo e completo
2- A necessidade de um modelo de organização racional capaz de caracterizar todas as variáveis envolvidas, bem como o comportamento dos membros dela participantes, e aplicável não somente à fábrica, mas a todas as formas de organização humana e principalmente às empresas
3- O crescente tamanho e complexidade das empresas passaram a exigir modelos organizacionais mais bem definidos.
4- O ressurgimento da Sociologia da Burocracia, a partir da descoberta dos trabalhos de Max Weber, seu criador.
No caso, o aparato administrativo para uma dominação legal/racional é a BUROCRACIA. Por meio do contrato ou instrumento representativo da relação de autoridade dentro da empresa capitalista, as relações de hierarquia passam a constituir esquemas de autoridade legal. Weber identifica três fatores para o surgimento da burocracia:
1. Desenvolvimento da economia monetária: a moeda não apenas facilita, mas racionaliza as transações econômicas. Na burocracia, a moeda assume o lugar da remuneração em espécie para os funcionários, permitindo a centralização da autoridade e o fortalecimento da administração burocrática. 
2. Crescimento quantitativo e qualitativo das tarefas administrativas do Estado Moderno: apenas um tipo burocrático de organização poderia arcar com a enorme complexidade e tamanho de tais tarefas. 
3. Superioridade técnica do modelo burocrático, em termos de eficiência: serviu como a força autônoma interna para impor sua prevalência. “A razão decisiva da superioridade da organização burocrática foi sua superioridade técnica sobre qualquer outra forma de organização. 
A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência possível no alcance desses objetivos.
Weber pregava uma sociedade Legal, racional ou burocrática: predominam normas impessoais e racionalidade na escolha dos meios e dos fins, como nas grandes empresas, nos estados modernos, nos exércitos, etc.
A burocracia é baseada na previsibilidade do comportamento humano e na padronização do desempenho dos participantes, com vistas a máxima eficiência da organização. 
Com a burocracia, o trabalho é profissionalizado, o nepotismo é evitado e as condições de trabalho favorecem a moralidade econômica e dificultam a corrupção. Há equidade das normas burocráticas, sempre baseadas em padrões universais de justiça e tratamento igualitário. A burocracia tem a virtude de assegurar cooperação entre grande número de pessoas, sem que elas se sintam necessariamente cooperadoras. As pessoas cumprem regras porque os fins visados pela organização são valorizados e cada qual deve fazer a sua parte para que o objetivo global seja alcançado.
A burocracia faz uma abordagem DESCRITIVA E EXPLICATIVA: ela busca descrever e explicar as organizações, a fim de que o administrador escolha a maneira mais apropriada de agir. 
Diferente da Teoria clássica e da administração cientifica que são prescritivas e normativas (que eram “receitas de bolo” de como o administrador deve atuar e como a organização deve se organizar)
Tipos de autoridade
WEBER SEPARAVA TRÊS TIPOS DE AUTORIDADE
1- TRADICIONAL: Os subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas, porque essa sempre foi a maneira pela qual as coisas foram feitas. Domínio patriarcal do pai de família, do chefe do clã, e o despotismo realrepresentam apenas o tipo mais puro de autoridade tradicional. Seria um poder NÃO RACIONAL, que derivava de herança ou sucessão por exemplo.
Q911100 Conforme Max Weber, a autoridade tradicional é legitimada por costumes sociais, crenças e tradições.
CUIDADO: O nome pode confundir , mas tradicional NÃO ERA a autoridade que Weber pregava, ele pregava a LEGAL!
2- CARISMÁTICA: Os subordinados aceitam as ordens do superior como justificadas, por causa da influência da personalidade e da liderança do superior com o qual se identificam. Carisma é um termo usado anteriormente com sentido religioso, significando o dom gratuito de Deus, estado de graça, etc. Weber e outros usaram o termo com o sentido de qualidade extraordinária e indefinível de uma pessoa. Também NÃO É RACIONAL, é instável, não pode ser delegado nem recebido em herança.
3- LEGAL / RACIONAL / BUROCRÁTICA: Os subordinados aceitam as ordens dos superiores como justificadas, porque concordam com certos preceitos ou normas que consideram legítimos e dos quais deriva o comando. É o tipo de autoridade técnica, meritocrática e administrada. Baseia-se na promulgação. 
A obediência não é devida a alguma pessoa em si, mas a um conjunto de regras e regulamentos legais previamente estabelecidos
A legitimidade do poder racional e legal se baseia em normas legais e racionalmente definidas.
Características
CARACTERÍSTICAS MARCANTES: 
CUIDADO, o que o senso comum associa como características marcantes da burocracia são realmente suas disfunções, Pois para Weber, a burocracia tinha como característica marcante a organização eficiente por excelência – e para conseguir excelência, a burocracia explicava cada coisa nos mínimos detalhes de como deveria ser feita. 
1. Caráter legal das normas e regulamentos: Existem normas e regulamentos previamente definidos que regulam antecipadamente como a organização burocrática deve funcionar – são normas exaustivas que abrangem todo o funcionamento de toda a organização. 
2. Caráter formal das comunicações: A burocracia é uma organização ligada por comunicações escritas. As regras, decisões e ações administrativas são formuladas e registradas por escrito. Por isso, o caráter formal da burocracia: todas as ações e procedimentos são feitos para proporcionar comprovação e documentação adequadas.
3. Caráter racional e divisão do trabalho: Ocorre divisão sistemática do trabalho (dividir o trabalhador para melhor eficiência das tarefas) e também a divisão sistemática do poder – estabelecendo níveis de autoridade e responsabilidade.
4. Impessoalidade nas relações: A administração da burocracia é realizada sem considerar as pessoas como pessoas, mas como ocupantes de cargos e de funções. O poder de cada um é impessoal e deriva do cargo que ocupa. A obediência prestada pelo subordinado ao superior também é impessoal.
5. Hierarquia de autoridade: Organização fortemente organizada na hierarquia, cada cargo tem seu chefe e seus subordinados. A autoridade é inerente a cada cargo. 
6. Rotinas e procedimentos padronizados: A disciplina no trabalho e o desempenho no cargo são assegurados por um conjunto de regras e normas que ajustam o funcionário às exigências do cargo e da organização: a máxima produtividade
7. Competência técnica e meritocracia: A burocracia é uma organização na qual a escolha das pessoas é baseada no mérito e na competência técnica, e não em preferências pessoais. Seleção, admissão, transferência e promoção dos funcionários são baseadas em critérios de avaliação e classificação válidos para toda a organização, e não em critérios particulares e arbitrários
8. Especialização da administração: O dirigente não é necessariamente o dono do negócio ou grande acionista da organização, mas um profissional especializado na sua administração. Com a burocracia surge o profissional que se especializa em gerir a organização, e daí o afastamento do capitalista da gestão dos negócios, diversificando as suas aplicações financeiras de capital
9. Profissionalização dos participantes: Cada funcionário da burocracia é um profissional, pois é especialista em algo , ocupa um cargo , é nomeado por um superior , segue uma carreira na organização , é fiel ao cargo e à empresa , etc.
10. Completa previsibilidade do funcionamento: Tudo na burocracia é estabelecido no sentido de prever antecipadamente todas as ocorrências e rotinizar sua execução, para que a máxima eficiência do sistema seja alcançada.
Obs.: Weber não previa a criação de uma organização informal dentro da estrutura formal. Ela surge como uma consequência imprevista da impossibilidade prática de se “bitolar e padronizar” o comportamento humano nas organizações. 
Para Weber tudo seria previsível , e cada funcionário se comportaria de acordo com o regulamento.
Foco nos meios – EFICIÊNCIA (Ainda não havia efetividade – focos nos resultados)
A burocracia possui algumas DISFUNÇÕES (problemas que surgiram na implantação da burocracia), a saber: 
Apego aos regulamentos; 
Resistência a mudanças; 
Processo decisório é lento, já que é centralizado; 
Conformidade a rotinas; 
Dificuldade no atendimento a clientes.
Excesso de formalismo e papelório.
Despersonalização dos relacionamentos.
ADHOCRACIA: Adhocracia, conceito introduzido por Mintzberg, é o oposto de burocracia. É uma constante adaptação a cada situação particular. Adhocracia vem de “ad hoc”, que significa “aqui e agora”. O foco é resolver problemas em constante mudança. A estrutura não possui uma forma determinada, é livre, flexível. 
A criatividade é estimulada. 
A adhocracia olha para o mercado, foca no alto desempenho, no desempenho global, dependendo, para isso, do compromisso com a qualidade por parte dos funcionários. Não foca no controle como na burocracia.
Q912412 A meritocracia é incompatível com a adhocracia. 
FALSO. São ideias opostas , mas não quer dizer que é totalmente incompatível. 
Comparação da Burocracia x Abordagem clássica ( Teoria clássica + Administração Científica)
- SEMELHANÇAS: ênfase na eficiência técnica e estrutural da organização.
- DIFERENÇAS: 
A administração científica se preocupava muito com o detalhe das tarefas, já a burocracia preocupava-se com a organização como um todo – e explicar como as organizações funcionavam.
A abordagem clássica utilizava um método científico dedutivo , enquanto Weber era indutivo. 
Abordagem clássica era normativa/prescritiva , burocracia é explicativa/descritiva.
Estruturalismo
Intro
Q621855 A teoria estruturalista, voltada ao estudo das organizações formais, surgiu da necessidade de eliminar as distorções e limitações do modelo burocrático.
Deu CORRETO. Por mais que o estruturalismo não focasse somente nas organizações formais , e na verdade a característica do estruturalismo era a abordagem MÚLTIPLA! Conciliava organizações formais (teoria clássica) e organizações informais (teoria humanista).
Falaram que é o famoso “incompleto não é errado” , pois a questão não diz que ela IGNORAVA as organizações informais , mas sim diz que se voltava ao estudo das formais.
Q308644 A teoria estruturalista das organizações constituiu-se a partir do aprofundamento dos aspectos formais da Escola Clássica, da teoria burocrática de Max Weber e da negação das contribuições da Escola das Relações Humanas. 
FALSO! A teoria estruturalista SE APROXIMA das relações humanas , como forma de eliminar algumas distorções da burocracia.
Q152845 A teoria estruturalista contempla uma abordagem múltipla, envolvendo tanto a organização formal como a organização informal.
A Teoria Estruturalista significa um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve aproximação à Teoria das Relações Humanas. Representa uma visão crítica da organização formal.
O estruturalismo está voltado para o todo e para o relacionamento das partes na constituição do todo. A totalidade, a interdependência das partes e o fato de que o todo é maior do que a simples soma das partes são as características básicas do estruturalismo.O estruturalismo não é propriamente uma teoria, mas, antes de tudo, um método que Lévy-Strauss trouxe da linguística e introduziu nas ciências sociais com êxito. Esse método estendeu-se à Economia, à Psicologia, à Sociologia, chegando à Administração. No fundo, a ideia de integração dos elementos em uma totalidade, como apregoa o estruturalismo, É A MESMA IDEIA BÁSICA QUE SUSTENTA A TEORIA DOS SISTEMAS: a compreensão da interdependência recíproca das organizações e da consequente necessidade de integração. A própria palavra “sistema” dá ideia de plano, método, ordem, organização
A Teoria Estruturalista é denominada “TEORIA DE CRISE”, pois tem mais a dizer sobre os problemas e patologias das organizações complexas do que com sua normalidade. Os autores estruturalistas são críticos e revisionistas, procurando localizar nas organizações o núcleo de suas problemáticas.
A teoria estruturalista ensina que o administrador precisa ver grande, mirar o todo e ampliar seus horizontes. Precisa também criar as condições de mudança e transformação – mesmo que a organização que administra já seja excelente —, pois ela opera em um mundo de negócios mutável e instável que requer contínua adaptação.
Características
PONTOS RELEVANTES:
- O estruturalismo não foi uma teoria própria e distinta da Teoria Geral Administrativa. 
Ela é apenas parte da abordagem estruturalista.
- Com o estruturalismo, nota-se uma convergência de várias abordagens – a Teoria Clássica, a Teoria das Relações Humanas e a Teoria da Burocracia –, em uma tentativa de integração e ampliação dos conceitos dessas teorias. 
É a chamada abordagem múltipla na análise das organizações
- A Teoria Estruturalista estimulou o estudo de organizações não industriais e de organizações não lucrativas, como escolas, universidades, hospitais, sindicatos, penitenciárias, etc.
ORGANIZAÇÕES A teoria estruturalista concentra-se no estudo das organizações, na sua estrutura interna e na interação com outras organizações. 
As organizações são concebidas como “UNIDADES SOCIAIS” (ou agrupamentos humanos) intencionalmente construídas e reconstruídas a fim de atingir objetivos específicos. 
Incluem-se nesse conceito corporações, exércitos, escolas, hospitais, igrejas e prisões; 
Excluem-se as tribos, as classes, os grupos étnicos, os grupos de amigos e as famílias”.
As organizações são caracterizadas por um conjunto de relações sociais estáveis e deliberadamente criadas com a explícita intenção de alcançar objetivos ou propósitos. Assim, a organização é uma unidade social dentro da qual as pessoas alcançam relações estáveis não necessariamente face a face entre si no sentido de facilitar o alcance de um conjunto de objetivos ou metas.
ORGANIZAÇÕES FORMAIS: As burocracias constituem um tipo específico de organização: as chamadas organizações formais. 
As organizações formais constituem uma forma de agrupamento social estabelecida de maneira deliberada ou proposital para alcançar um objetivo específico. 
A organização formal é caracterizada por regras, regulamentos e estrutura hierárquica para ordenar as relações entre seus membros. 
A organização formal permite reduzir as incertezas decorrentes da variabilidade humana (diferenças individuais entre as pessoas), tirar vantagens dos benefícios da especialização, facilitar o processo decisório e assegurar a implementação das decisões tomadas
A organização formal é criada para atingir objetivos explícitos e constitui um sistema preestabelecido de relações estruturais impessoais que resulta em um relacionamento formal entre pessoas, o que permite reduzir a ambiguidade e a espontaneidade e aumentar a previsibilidade do comportamento.
ANÁLISE ORGANIZACIONAL: Para estudar as organizações, os estruturalistas utilizam uma análise organizacional mais ampla do que a de qualquer teoria anterior, pois pretendem conciliar a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas, baseando-se também na Teoria da Burocracia.
1. Tanto a organização formal como a informal. 
2. Tanto as recompensas salariais e materiais como as sociais e simbólicas. 
3. Todos os diferentes níveis hierárquicos de uma organização. 
4. Todos os diferentes tipos de organizações. 
5. A análise intraorganizacional e a interorganizacional.
ABORDAGEM MÚLTIPLA – FORMAL E INFORMAL: Enquanto a Teoria Clássica se concentrava na organização formal e a Teoria das Relações Humanas somente na organização informal.
os estruturalistas tentam estudar o relacionamento entre ambas as organizações, a formal e a informal, dentro de uma abordagem múltipla.
“Encontrar equilíbrio entre os elementos racionais e não racionais do comportamento humano constitui o ponto principal da vida, da sociedade e do pensamento modernos. Constitui o problema central da Teoria das Organizações”
O HOMEM ORGANIZACIONAL é flexível, é tolerante a frustrações, tem capacidade para adiar as recompensas oferecidas e está em permanente desejo de realização.
 
SURGE CONCEITOS COMO ESTUDAR OS: (muito disso foi conjuntamente com os autores neoclássicos).
Objetivos organizacionais
Estratégia organizacionais
Ambiente organizacional
Interdependência das organizações com a sociedade.
CONTRASTE ESTRUTURALISTAS E BUROCRATAS
- Enquanto a burocracia focava na estrutura da organização, o estruturalismo focava na estrutura + pessoas +ambiente.
- A burocracia apenas se preocupava com a organização formal, o estruturalismo já admitia também uma organização informal, e estudava as duas em conjunto
- Burocracia focava nos objetivos organizacionais, o estruturalismo visava balancear objetivos organizacionais e individuais.
- Burocracia evitava e rejeitava conflitos, o estruturalismo via os conflitos até como desejáveis para conduzir a mudança e inovação
- Burocracia era máxima eficiência, Estruturalismo era eficiência + eficácia.
Abordagem Sistêmica
Intro
A base da abordagem sistêmica é a criação da TEORIA GERAL DO SISTEMAS (TGS) por Ludwig Von Bertalanffy 
A TGS é essencialmente totalizante: os sistemas não podem ser compreendidos apenas pela análise separada e exclusiva de cada uma de suas partes. A TGS baseia-se na compreensão da dependência recíproca de todas as disciplinas e da necessidade de sua integração.
Q369458 Ao incorporar, nos modelos de gestão, a noção de sistemas para entender a organização como um conjunto formado por partes interagentes e ao adotar modelos matemáticos a fim de solucionar problemas gerenciais de maneira otimizada, a organização vale-se das contribuições da abordagem sistêmica da administração
FALSO. Existe outra abordagem , que é a de Projeto Operacional – Teoria Matemática que é quem adota modelos matemáticos para solucionar problemas gerenciais. 
Note que a TGS não tem essa de utilizar modelos matemáticos , até porque ela utiliza o pensamento teleológico , ou seja, não temos um comportamento determinístico (um modelo) e sim um modelo probabilístico , onde a soma das partes não dá o todo.
Q88779 Entre os objetivos do controle e da realimentação do sistema, inclui-se o de propiciar a ocorrência de situação em que esse sistema se torne autorregulador.
CORRETO.
Q201399 Apesar de a teoria dos sistemas ter revolucionado a forma de se estudar o ambiente, não é possível afirmar que essa teoria tenha estabelecido um novo paradigma a partir da reorientação do pensamento em torno da inter-relação dos elementos, em contraposição às escolas clássicas apoiadas no pensamento analítico.
FALSO. A TGS realmente revolucionou, pois ela veio quebrando o pensamento analítico das escolas clássicas, trazendo um pensamento sintético.
Q460190 De acordo com a abordagem sistêmica da administração, as organizações, quando vistas como sistemas abertos, podem se adaptar ao ambiente em que estão inseridas, bem como influenciar fortemente a natureza desse ambiente.
Parte superior do formulário
CORRETO. As organizações são sistemas abertos , portanto influenciam E SÃO INFLUENCIADAS pelos suprassistemas!

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