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CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 1 Gestão de Recursos Humanos Comportamento Empreendedor Modelo de Negócios Pessoal – Business Model You (BMY) Aula 3.1 Prof. Ana Paula Escorsin CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 2 Conversa Inicial Olá! Seja bem-vindo à disciplina de Comportamento Empreendedor! Hoje falaremos sobre o Modelo de Negócios Pessoal (Business Model You – BMY). Nossos objetivos são: ■ Entender como funciona a metodologia do BMY; ■ Aplicar a metodologia em si próprio a partir dos conteúdos vistos; ■ Analisar a utilização das ferramentas em sua vida pessoal, profissional e social; ■ Sintetizar o BMY em casos práticos e em sua carreira; ■ Classificar eventos importantes em sua vida de acordo com os conteúdos vistos. Vamos começar? Contextualizando O Modelo de Negócios Pessoal é a tradução para o português de um método para analisar a carreira de uma pessoa. Em inglês se chama Business Model You (BMY), escrito por Tim Clark, com a colaboração de Alexandre Osterwalder e Yves Pigneur, além da contribuição de 328 especialistas da vida profissional. Atualmente, vem sendo utilizado em 43 países. O BMY é a oportunidade que está ao alcance de suas mãos para que possa planejar sua carreira e seu futuro. É um convite para que desenvolva uma nova percepção para o entendimento de seus aspectos pessoais e profissionais e do papel que lhe é atribuído no contexto social em que vive. É um processo de descoberta e de autorreflexão, não está formado por receitas ou fórmulas de autoajuda, mas funciona como um guia que o conduzirá ao seu desenvolvimento pessoal e profissional. Nesta abordagem, a proposta é apresentar um método para reinventar sua carreira, o qual o ajudará a definir ou modificar seu “modelo de negócios pessoal” e o modo como você aplica seus pontos fortes e talentos para crescer pessoal e profissionalmente. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 3 Para Clark (2011), em tempos de mudanças, as organizações têm se deparado com concorrências antes não imaginadas, decorrentes da inovação e da globalização. Diante deste cenário, as empresas passam a contratar as pessoas com maior qualificação e com foco em resultados. Os profissionais valorizados pelas organizações são aqueles que compreendem a necessidade de se tornarem empresários das próprias carreiras e que cultivam uma visão empreendedora de sua posição no contexto organizacional. O engajamento em empreendimentos orientados por boas ideias, que geram projetos inovadores com base na ética, são competências valorizadas pelo mercado. Diante deste cenário desafiador, Clark (2011) traz algumas reflexões de como despertar a visão empreendedora em cada pessoa: como resgatar o senso ético? Como educar para essa visão desafiadora da vida? O Modelo de Negócios Pessoal promove oportunidade para estimular a autorreflexão, cultivar valores, desenvolver consciência de comprometimento consigo mesmo e com a vida. Abre a possibilidade de encontrar outras formas para a vida pessoal e profissional. Através do autoconhecimento, possibilita descoberta de novos significados, de uma forma simples e direta, divertida e inteligente. O BMY está estruturado com seis ferramentas, as quais formam um conjunto harmônico e encadeado para contribuir com o autoconhecimento e com isso direcionar a carreira. As ferramentas são: 1. O Quadro de Modelo de Negócios Pessoal; 2. Roda da Vida; 3. Múltiplos Papéis; 4. Linha da Vida; 5. Gestão do Tempo; 6. Plano de Ação. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 4 A cada tema uma ferramenta lhe será apresentada, para que a aplique em si mesmo. Assim, ao final deste processo, terá o seu BMY estruturado e pronto para ampliar sua carreira. Acesse o material on-line e assista ao vídeo de introdução que está disponível para você! Problematização Para iniciar suas reflexões sobre o tema, leia a história a seguir. Quando Andrea Wellman foi dispensada de seu emprego como fotógrafa comercial, tentou não entrar em pânico. Não correu para a agência de empregos temporários mais próxima, não procurou empregos nos classificados, muito menos pediu dinheiro emprestado para a família. Ao invés disso, ela repentinamente preencheu sua agenda vazia com compromissos que havia deixado de lado enquanto trabalhava: compromissos com ela mesma. Andrea admite que a tentação de aceitar um emprego de meio período “só para ganhar um dinheirinho” era forte. Felizmente, sua necessidade de reflexão pessoal – com o modelo de negócios pessoal – venceu. Ela conta: “Até perder o meu emprego, eu estava funcionando em piloto automático. Achei que essa era a minha melhor oportunidade para encontrar um modo de recuperar algum controle sobre minha carreira”. Andrea é louca por duas coisas: cachorros e corrida. Criada com um São Bernardo, ela nunca ficou sem a companhia de um amigo canino. E ainda que a corrida tenha vindo depois, ela ama um bom trajeto – ou uma boa maratona – tanto quanto ama seus animais. Na verdade, alguns meses antes de perder o emprego de fotógrafa, Andrea combinou suas duas paixões: começou a correr com sua cadelinha, Molly. Ocasionalmente, ela fazia isso com um cachorro de um amigo também, e os três saíam trotando pelas ruas de Seattle (EUA). Após ficar desempregada, ela continuou a correr com Molly. E pelo fato de ter mais tempo livre, começou a correr com outros cachorros a pedido dos CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 5 amigos. Relata: “Mantive-me sã. Não só isso, mas me mantive feliz – sentia-me tranquila, até mesmo em êxtase, enquanto corria com os cachorrinhos”. Um dia, quando folheava um exemplar de uma revista, Andrea leu uma história sobre mudança de carreira. Lembra: “Havia um cara em Chicago (EUA) que corria com cachorros em tempo integral. Era tudo que eu fazia!”. No início, ela era meio cética quanto ao fato de ganhar a vida correndo com animais de estimação. Mas ela pesquisou sobre ele. Com certeza, ela era uma corredora de cachorros profissional. Ela ligou imediatamente para seus amigos. Contou a eles sobre o corredor de Chicago e perguntou se eles pagariam a ela para continuar correndo com seus cães. Para sua surpresa, eles concordaram. Recorda: “Eles disseram que viram mudanças positivas nos cachorros desde que comecei a correr com eles. Meus amigos acreditaram que as corridas estavam melhorando o bem-estar de seus animais – então ficaram felizes em me pagar”. No começo, sua nova renda era mais uma ajuda do que um fluxo de caixa de verdade. Mas os amigos estavam tão felizes com o serviço que divulgaram para outros amigos, no trabalho e pela cidade. E de repente, desconhecidos começaram a procurar os serviços de Andrea. Ela estava maravilhada. Conta: “Honestamente não pensei nisso como um trabalho real. Sempre concordei em adicionar outro cachorro, mas pelo fato de amar o que fazia e perceber o quanto os cães adoravam também”. As pessoas continuaram a perguntar, e eventualmente Andrea percebeu que poderia pagar seu aluguel com a renda de correr com cachorros. Alguns meses depois, ela era capaz de pagar mais algumas despesas. Um dia, percebeu que aquele passatempo gradualmente se tornou sua profissão – significando que ela podia começar a pensar em termos de negócios. Ela adicionou o seguro de animais, obteve uma certificação para trabalhar com animais e criou um site. Hoje, Andrea trabalha em tempo integral como corredora de cachorros.Tem mais de 50 clientes – tantos que ela contratou outros corredores para CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 6 ajudar. O modo como ela vê, é uma grande parte do que torna seu negócio válido. Afirma ela: “Meu trabalho se tornou mais do que viver meu sonho. Criei uma forma de outros corredores viverem os seus – e para mim isso é muito gratificante” (CLARK, 2013, p. 82 – 83). Identifique nas alternativas a seguir uma possível conclusão a partir da análise da história de Andrea: a. O emprego dos sonhos não existe, raramente as pessoas conseguem trabalhar no que gostam, pois todas as pessoas precisam de dinheiro para viver. b. As pessoas que passam por uma crise – como perder o emprego ou ir à falência com um negócio – devem logo buscar uma recolocação no mercado e aceitar o primeiro emprego que lhes oferecerem, pois o mercado de trabalho está muito difícil. c. Em situação de crise profissional, não é o momento certo para refletir sobre quem você é e sobre a vida, pois a pessoa deve investir toda sua energia para buscar uma nova colocação no mercado de trabalho. d. O emprego dos sonhos é mais frequentemente criado, do que encontrado. Sendo assim, são raramente atingidos através de buscas convencionais. Sua criação exige um grande autoconhecimento. Comentários: a alternativa correta é a letra D. Pode-se concluir, a partir da história de Andrea, que a maior parte das pessoas que falha ao procurar seu emprego dos sonhos não é por falta de informação sobre o mercado de trabalho, mas por falta de informação sobre si mesmas (BOLLES apud CLARK, 2013). Então, caso tenha assinado como correta a alternativa “e”, você acertou! Como no caso de Andrea, às vezes, precisa-se de uma crise - como perder emprego ou ir à falência com um negócio – para refletir com cuidado sobre a carreira e sobre a própria pessoa. Refletir sobre você antes de uma crise traz recompensas, ajuda-o a prevenir problemas e decepções. Quando se está satisfeito pessoalmente, tem-se mais capacidade de ajudar aos outros. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 7 Mas, como podemos mergulhar em uma autorreflexão significativa? Esta é a proposta do Modelo de Negócios Pessoal - Business Model You (BMY), as ferramentas utilizadas proporcionam incríveis oportunidades de autoconhecimento sobre quem você é e sobre suas potencialidades. Acesse o material on-line e assista ao vídeo no qual a professora Ana Paula traz algumas reflexões sobre o caso apresentado. A ferramenta O Quadro de Modelo de Negócios Pessoal O BMY oportuniza descrever e pensar claramente sobre o seu modelo de negócios pessoal. Uma série de ferramentas o ajudará a pensar para definir, melhorar e ampliar sua própria carreira. Relembrando as seis ferramentas: 1. O Quadro de Modelo de Negócios Pessoal; 2. Roda da Vida; 3. Múltiplos Papéis; 4. Linha da Vida; 5. Gestão do Tempo; 6. Plano de Ação. À medida que sua carreira progredir, você será capaz de reaplicar as estratégias aprendidas para ajustar seu modelo e se adaptar aos novos tempos de mudanças. O Modelo de Negócios Pessoal confere uma vantagem competitiva, pois você definirá e registrará o seu modelo de negócios, podendo aplicar o poder dessas ferramentas em sua própria carreira. Nesta aula será utilizada a ferramenta O Quadro de Modelo de Negócios Pessoal. Ao final de nosso percurso, você estará com seu Quadro estruturado e pronto para ampliar sua carreira. Dica: prepare uma pasta e vá guardando todas as ferramentas. A cada aula, tenha-as em mãos, separe também um bloco para anotações, pois importantes reflexões surgirão. Este material poderá ser revisitado a cada momento que julgar necessário. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 8 Faça você mesmo! Para fazer a ferramenta O Quadro de Modelo Negócios Pessoal, pegue papel, lápis e lembretes autoadesivos (post-its). Caso não tenha post-its, pode escrever direto na folha de papel. Post-its Fonte: www.mundodomarketing.com.br Nesta aula, o seu modelo de negócios pessoal começa a tomar forma. Elabore uma imagem clara e precisa de suas atividades profissionais. A seguir você encontra O Quadro de Modelo Negócios Pessoal. Vamos trabalhar em cada um dos itens do Quadro. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 9 Você irá preencher cada uma das nove partes do Quadro de Modelo Negócios Pessoal com as análises que for fazendo sobre sua vida. Para preencher o seu Quadro de Modelo Negócios Pessoal será importante seguir os três passos, detalhados a seguir. Vamos conhecer os dois primeiros? ■ PASSO 1: pegue a folha de sulfite e o lápis e desenhe o Quadro de Modelo Negócios Pessoal. ■ PASSO 2: para os nove itens que constam do Quadro você escreverá em post-its as suas análises a seu respeito. Não precisa responder as perguntas formuladas em cada item, são só ideias para a sua reflexão. Vamos ao trabalho! A seguir, encontraremos uma explicação para cada um dos nove itens do Quadro. Continue acompanhando a leitura! Para cada uma das análises que fizer sobre cada item, escreva em um post it e cole no espaço correspondente de seu Quadro. Escreva o máximo de informações que puder! Item 1: analise quem é você e o que você possui Para esta análise você pode usar como referência as seguintes ideias: ■ Quem é você como pessoa?; ■ O que deixa você mais empolgado no trabalho e na vida?; ■ Você gosta mais de lidar com: Pessoas?; Informações/ideias?; Ou objetos físicos/trabalho externo? – Pense em tudo; ■ Os seus interesses, habilidades, personalidade, valores. ■ O que você possui de conhecimento, experiência, contatos pessoais e profissionais. Coloque tudo, escreva seus interesses mais fortes. Lembrando: você não precisa responder a cada pergunta formulada. Veja-as como ideias para a sua reflexão. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 10 Uma história sobre quem é você e o que você possui Ao aplicar o BMY em alunos do curso de Gestão de Recursos Humanos do Grupo Uninter, alguns deles sempre comentam o quanto é difícil parar para pensar em quem é você. Falam, também, o quanto as pessoas se acostumam a esperar que outros digam quem é você. Item 2: analise o que você faz Para esta análise você pode usar como referência as seguintes ideias: ■ Enumere as tarefas que você realiza; ■ Seu trabalho pode envolver poucas ou várias atividades; ■ Liste apenas as atividades verdadeiramente importantes que distinguem o seu trabalho dos outros; ■ Liste também tudo o que você se encanta em fazer na vida. Uma história sobre o que você faz Ao aplicar o BMY em uma das turmas, uma aluna comentou que nunca tinha parado para pensar quantas atividades ela fazia. Item 3: analise quem você ajuda Para esta análise, lembre-se do máximo de pessoas que você ajuda, com quem trabalha ou se relaciona. Uma história sobre quem você ajuda O BMY possibilitou a um aluno compreender o quanto ele havia ajudado e ainda ajudava os seus familiares. Contou que tinha uma relação difícil com seus pais, achava que não estava próximo deles. Depois dessa atividade, relembrou todos os momentos em que esteve com a família e o quanto foi o alicerce para os pais já bem idosos. Item 4: analise como você os ajuda Para esta análise você pode usar como referência as seguintes ideias: ■ Como você ajuda outras pessoas a realizarem os seus serviços ou as suas atividades ou os seus afazeres?; CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico11 ■ Quais trabalhos as pessoas ou clientes solicitam que você realize?; ■ Pense em que benefícios as pessoas estão recebendo com o resultado da sua ajuda (ou trabalho ou interação); ■ Que trabalho ou atividade as pessoas o chamam para executar?; ■ “Este é um importante conceito para você pensar sobre a sua carreira”. Uma história sobre como você os ajuda Alguns alunos nunca tinham pensado sobre a importância de seus trabalhos, tampouco sobre os benefícios que as atividades que desenvolviam traziam para outras pessoas. Ao refletir sobre como ajudavam as pessoas perceberam a verdadeira missão de seus trabalhos. Item 5: analise como chegam até você e como você entrega Para esta análise você pode usar como referência as seguintes ideias: ■ Como as pessoas descobrem como você pode ajudá-las?; ■ Como elas vão decidir pelo seu serviço ou ajuda ou entrega?; ■ Como você vai entregar o que elas pediram?; ■ Como vai garantir que as pessoas estejam satisfeitas com suas entregas ou seu trabalho? Item 6: analise como vocês interagem Para esta análise você pode usar como referência as seguintes ideias: ■ Como você descreveria a forma como interage com as pessoas?; ■ Como faz contatos pessoais e profissionais?; ■ Você tem contato pessoal? Ou suas relações são mais baseadas em e-mails ou outra comunicação escrita?; ■ Seus relacionamentos são caracterizados por transações únicas ou interações constantes?; ■ Você se concentra no crescimento de sua base de “clientes” e de relacionamentos ou na satisfação dos “clientes” existentes? CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 12 Item 7: analise quem ajuda você Para esta análise você pode usar como referência as seguintes ideias: ■ Suas parcerias principais são aquelas que o apoiam como profissional e o ajudam a realizar seu trabalho com pleno sucesso; ■ Parcerias principais podem dar conselhos, motivação ou oportunidades de crescimento; ■ Colegas ou mentores, os membros do seu network (rede de relacionamento) profissional, familiares ou amigos ou conselheiros profissionais; ■ Liste quais são suas principais parcerias. Uma história sobre quem ajuda você Ao aplicar o BMY em uma das turmas, um aluno comentou que se sentia muito sozinho, que tudo na vida tinha conseguido por seu próprio esforço. Quando analisou mais profundamente quem o ajuda, descobriu que seu pai sempre o incentiva, lembrou de professores que foram referências e de amigos que contribuíram para que conseguisse seu atual emprego. Item 8: analise O que você ganha Para esta análise, você pode usar como referência as seguintes ideias: ■ Pense em o que ganha como um todo em sua vida, tanto pessoal e como profissional; ■ Analise os itens não materiais, como: Satisfação, aproveitamento; Desenvolvimento profissional; Reconhecimento; Horários e condições flexíveis de trabalho ou de vida; ■ Analise os itens financeiros também, como: Fontes de receita: salário ou quaisquer pagamentos em dinheiro que você recebe; CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 13 Adicione os benefícios, tais como: plano de saúde, planos de previdência, assistência escolar, auxílio alimentação etc. Uma história sobre o que você ganha Em uma turma, aplicando o BMY, um aluno comentou que estava insatisfeito com seu trabalho. Ao analisar o que você ganha, percebeu que o seu emprego não era o que queria fazer por muito tempo, mas, naquele momento, possibilitava a ele flexibilidade de horário para fazer a tão sonhada faculdade e também a empresa lhe pagava a metade da mensalidade. Essas constatações fizeram com que olhasse para seu atual trabalho de uma forma diferente e poder planejar a busca por uma nova atividade profissional em sua área de formação. Item 9: analise o que você oferece Para esta análise você pode usar como referência as seguintes ideias: ■ Analise o que você oferece ao seu trabalho ou às pessoas, como: Tempo; Energia; Dinheiro, etc.; ■ O que você oferece, por vezes, pode lhe trazer estresse ou insatisfação, os quais podem ser provenientes das atividades que realiza ou das parcerias que estabelece. Identifique seus estresses ou insatisfações e os descreva; ■ Pense também em sua estrutura de custo, como: Despesas gerais: moradia, deslocamento, alimentação, vestuário, viagens e lazer; Pagamentos com faculdade, treinamentos e acesso à cultura; ■ Pense nos bens que você possui, como: veículo, casa, equipamentos. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 14 Para mais informações sobre o tema apresentado, assista ao vídeo que a professora Ana Paula preparou para você! Acesse o material on-line. O seu Quadro de Modelo de Negócios Pessoal está concluído. Deve ter ficado parecido com o exemplo abaixo: Fonte: http://creativespark.be/wp-content/uploads/2014/03/bmc-v1-4bis.jpg Como foi preenchê-lo? A que conclusões chegou sobre você, sobre suas relações pessoais e profissionais? Isso nos leva ao terceiro e último passo: ■ PASSO 3: momento de olhar para tudo que pensou e escreveu. Registre suas conclusões e, para isso, utilize seu bloco e faça suas anotações. Reflita sobre sua direção na vida e pense em como você quer alinhar suas aspirações pessoais e de carreira. Encerrada a primeira ferramenta do Modelo de Negócios Pessoal – Business Model You (BMY), boas conclusões devem ter surgido sobre quem é você, o que faz, quem você ajuda, como os ajuda, quem ajuda você, o que você ganha e o que você oferece. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 15 No vídeo disponível no material on-line, a professora Ana Paula faz alguns comentários sobre a atividade proposta. Assista com atenção! Leitura obrigatória Para ampliar os conhecimentos, será necessário fazer uma leitura sobre carreira. Você deve estudar: o que é carreira; a carreira sob a ótica da empresa; a carreira sob a ótica do indivíduo e a relação entre carreira e empregabilidade. Para lembrar ou adquirir estes conhecimentos leia: KNAPIK, Janete. Gestão de pessoas e talentos. Curitiba: InterSaberes, 2012, páginas 248 a 252. Leitura complementar O SEBRAE usa o modelo apresentado para auxiliar os empreendedores a se conhecerem melhor. Para o SEBRAE, “empreendedor é a pessoa que busca transformar sua ideia, sonhos e objetivos em realidade”. Leia o material e aprenda mais sobre Modelo de Negócios Pessoal, acessando o link a seguir: http://academiasebrae.com.br/wp-content/uploads/2014/07/GUIA-MODELO- PESSOAL-ACADEMIA-SEBRAE-_baixa.pdf Conheça Tim Clark, o idealizador do BMY. Neste vídeo ele fala sobre carreira, assista e aproveite para refletir. https://www.youtube.com/watch?v=tKcqGidFjp4 A ferramenta A Roda da Vida O Modelo de Negócios Pessoal (Business Model You – BMY) utiliza como segunda ferramenta A Roda da Vida. Há versões diferentes da Roda, mas cada uma mostra um grupo de temas ou áreas de interesses, como Boa Forma/Saúde, Carreira, Realização Profissional/Recursos Financeiros, Crescimento Pessoal/Espiritual, Diversão/Lazer, Amor, Amigos/Família, Ambiente Físico/Lar e Criatividade/Autoexpressão (CLARK, 2013). CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 16 O processo de coaching também utiliza esta ferramenta. Pode-se dizer que o coaching é um processo similar ao BMY, mas o coaching é conduzido por um profissional com formação específica (denominado coach). O processo envolve uma parceria entre o coach (o profissional aplica o coaching) e o coachee (a pessoa que passapelo ciclo do coaching). “O coaching é um processo que estimula reflexões para potencializar o desempenho e o aprendizado de um indivíduo, promovendo o desenvolvimento pessoal e profissional” (LOTZ e GRAMMS, 2014, p. 17). Esse assunto fará parte da leitura obrigatória desse tema. A segunda ferramenta, a Roda da Vida, é um processo de autorreflexão. É constituída por um conjunto de três atividades. Cada atividade será explicada detalhadamente para que você possa construir a sua. Para fazer a ferramenta A Roda da Vida, pegue papel, lápis e lápis de cor. Veja o modelo a seguir: CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 17 Atividade I: identificação de áreas de interesse Orientações de como proceder: Na folha de papel em branco desenhe a Roda, conforme o modelo. Como dito anteriormente, a Roda está constituída por oito áreas de interesse. A ideia é que você identifique seu nível de satisfação em cada área de interesse, pintando com lápis de cor diferente ao longo de cada um dos segmentos, conforme seu nível de satisfação com esta área de sua vida. Considere o centro da roda como sendo “zero de satisfação” e o perímetro como “satisfação completa”. Por exemplo: ao refletir sobre seu nível de satisfação com o seguimento Amoroso de sua vida, pense sobre seu grau de satisfação. Caso esteja mediamente satisfeito, pinte o seguimento até a sua metade. Porém se estiver satisfeito, mas não plenamente, pode pintar uns 80% do seguimento. Por outro lado, em estando pouco satisfeito, pinte até um nível que represente sua insatisfação (que pode ser representado em 20%). Repita este mesmo raciocínio para cada um dos seguimentos, sempre utilizando cores diferentes ao pintar cada um deles. Caso não tenha lápis de cor, pode fazer tipos de traços diferentes em cada um dos seguintes. É bem importante não se prender a padrões sociais de satisfação. Ainda usando como exemplo o seguimento Amoroso, pode ser que uma pessoa não esteja se relacionando afetivamente com ninguém, mas esteja plenamente satisfeita com esta área de sua vida, pois, por algum motivo, está dando prioridade a outros objetivos. Para ficar mais claro veja um modelo pronto: CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 18 Neste exemplo, observa-se como fica a Roda da Vida com todas as áreas de interesse analisadas. Pode-se perceber que o segmento Carreira está assinalado com uma flecha, ou seja, é provável que a pessoa que fez esta roda da vida esteja precisando trabalhar este item. Faça você mesmo! Papel, lápis e lápis de cor em mãos, é hora de construir sua Roda da Vida. Roda da Vida desenhada e os segmentos da vida pintados de acordo com o seu grau de satisfação, é hora de olhar para ela e perceber como está o equilíbrio entre as áreas de sua vida. Esta atividade dá pistas para temas variados dentro dos quais seus interesses moram. Ao mesmo tempo, recorda que todas as dimensões da vida são importantes (CLARK, 2013). Faça um exercício mental: imagine que a sua roda da vida são as rodas de uma bicicleta. Seria possível uma pessoa andar nessa bicicleta com as rodas como estão? Como será que você responde a esta indagação? CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 19 Você pode olhar para o seu Quadro de Modelo de Negócios Pessoal e compará-lo com sua Roda da Vida. Observe se há pontos em comum ou se há divergências. Importantes ideias podem surgir, anote-as em seu bloco. Atividade II: momento para repensar a Roda da Vida Orientações de como proceder: Pegue a sua Roda da Vida preenchida. Com um lápis de cor diferente, pinte as áreas adicionais representando onde gostaria de estar dentro de cada segmento. Nem todos precisam ser priorizados da mesma forma. Um segmento preenchido com 50% pode ser adequado. Pense em qual(is) desta(s) área(s) ao receber um pouco mais de foco, irá influenciar positivamente um maior número de outras áreas. Analise, por exemplo, Carreira e Realização, caso tenha ficado com um baixo nível de satisfação. Reflita como outras buscas poderiam melhorar a sua satisfação com este item, como estar atento a uma nova colocação em sua empresa. Pinte com cor diferente o quanto gostaria de estar satisfeito com esta área. Pense: como restaurar o seu equilíbrio? Faça suas anotações em seu bloco. Atividade III: redescobrindo satisfações com a vida Orientações de como proceder: Volte a qualquer época antes de ter 18 ou 20 anos e pense: ■ O que você amava fazer? ■ Quais atividades (jogos, hobbies, esportes, eventos extracurriculares ou matérias da escola) você gostava? ■ Lembre-se de suas inclinações naturais e internas. ■ Pense sobre o que você ficava fazendo por horas e sua felicidade seria clara para todo o mundo. ■ Com que tarefas o tempo parecia voar? CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 20 Escreva os pensamentos que surgiram em seu bloco. Você ainda se satisfaz com aquelas atividades felizes ou algo parecido? Elas ainda são parte da sua Roda da Vida? ■ Talvez, acreditando que as paixões de infância eram incompatíveis com a satisfação como adulto, as pessoas abandonem estas para buscar metas convencionais. ■ Reais traços de personalidade, paixões e interesses permanecem relativamente estáveis após a infância. ■ Se, quando adulto, falha-se em reconhecer e procurar os reais interesses, pode-se desperdiçar uma vida sem experimentar plenitude e satisfação. Encerrada a segunda ferramenta do BMY, devem ter surgido interessantes conclusões sobre os aspectos de sua vida que lhe trazem satisfação e quais aspectos requerem mais atenção. Quer entender melhor sobre o assunto? Assista ao vídeo que está disponível no material on-line! Leitura obrigatória Para ampliar os conhecimentos, será necessário fazer uma leitura sobre coaching. Você deve estudar: o que é coaching; o processo de coaching e seus pressupostos. Para lembrar ou adquirir estes conhecimentos leia: LOTZ, Erika. GRAMMS, Lorena. Coaching e mentoring. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 17 – 24. Leitura complementar Para ampliar seus conhecimentos sobre coaching e sobre a importância do desenvolvimento pessoal e profissional, leia o artigo Coaching como caminho para o desenvolvimento pessoal e profissional, disponível no site: http://www.amalaya.com.br/#!artigocoaching/cki3 Assista ao vídeo a seguir para mais reflexões sobre o tema: CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 21 https://www.youtube.com/watch?v=MWk6mnnPc04 A que conclusões podemos chegar diante da Roda da Vida? Vamos ver o que a professora Ana Paula tem a dizer sobre o assunto no vídeo que está disponível no material on-line! A ferramenta Múltiplos Papéis Você refletiu sobre o seu trabalho, seus interesses e sua infância. Use essas atividades para pensar sobre como definir a si mesmo de um modo que o ajude a levar sua vida profissional à frente. Neste tema, você responderá a pergunta crucial “Quem sou eu?”. Clark (2013) comenta que esse exercício foi desenvolvido pelo conselheiro vocacional Dick Bolles. Essa terceira ferramenta está constituída por um conjunto de seis atividades, as quais veremos a seguir. Faça você mesmo! Para realizar a ferramenta Múltiplos Papéis, pegue algumas folhas de sulfite e lápis. Não se esqueça de seu bloco para anotações e de sua pasta contendo as ferramentas 1 e 2. Atividade I: “Quem sou eu? Orientações de como proceder: Pegue dez folhas de papel em branco, no cabeçalho de cada uma delas, escreva a frase: “Quemsou eu?”. Você pode cortar uma folha de sulfite em quatro pedaços. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 22 Atividade II: responder “Quem sou eu? Orientações de como proceder: Em cada folha escreva uma resposta para a pergunta “Quem sou eu?”. Responda com um “papel” que desempenha em sua vida, até que as dez folhas estejam preenchidas (nenhuma poderá ficar sem resposta). Pense em dez papéis que desempenha em sua vida pessoal, profissional e social. Exemplos: Quem sou eu? Quem sou eu? Marido Quem sou eu? Pai Quem sou eu? Analista de sistemas CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 23 Atividade III: responder “O que me empolga em relação a este papel?” Orientações de como proceder: Em cada folha escreva uma resposta para esta pergunta: “O que me empolga em relação a este papel?”. Para cada papel escreva o que lhe empolga, com o máximo de informações possíveis. Exemplo: Atividade IV: reorganizar os papéis em ordem de prioridade Quando tiver terminado, reveja e organize as folhas em ordem de prioridade. Verifique qual papel lhe importa mais. Coloque esta folha no topo da pilha. Qual é o próximo papel? Este vai por baixo da folha de cima. Continue até que o papel menos importante fique no final da pilha. Enumere as folhas nesta ordem de importância, a folha que receber o no 1 será a que descreve o papel mais importante, até chegar na folha no 10, que conterá o papel menos empolgante. Atividade V: denominadores comuns entre os papéis Reveja as dez folhas, com a nova ordem de prioridade. Olhe cuidadosamente para como você descreveu o que o empolga em cada papel. Verifique se há alguns denominadores comuns dentre as dez respostas. Caso haja, coloque-os em uma folha separada. Vai perceber coisas que te empolgam apareceram em diferentes papeis. Registre-as em uma outra folha, a qual chamará “Denominadores Comuns”. Quem sou eu? Marido O que me empolga? Amor, família, sexo, companheirismo, alegria, planejar projetos. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 24 Exemplo: Atividade VI: minha carreira Com os denominadores comuns listados, em seu bloco de anotações responda a seguinte pergunta: O que o meu emprego ou carreira precisa ter para que eu me sinta empolgado, completo, feliz e útil? Reflita se os denominadores comuns identificados na atividade anterior aparecem em seu emprego ou em sua carreira. Pense sobre o que poderia fazer para que estivessem presentes em seu trabalho. Você pode pegar as ferramentas anteriores – o Quadro de Modelo de Negócios Pessoal e a Roda da Vida – e comparar com os papéis que identificou. Assim que você definir e priorizar seus diferentes papéis, considere esta ideia: Você pode desenhar um Quadro Modelo de Negócios Pessoal diferente para cada um dos papéis. Pode fazer um Quadro que ilustre seu papel como esposo, por exemplo. Neste papel quem seria você? Quem você ajudaria? Como você ajudaria? Assim, encerra-se a terceira ferramenta do BMY. Devem ter surgido interessantes conclusões sobre as coisas que o empolgam na vida e o quanto seu trabalho contém esses aspectos, ou como pode fazer para trazê-los às suas atividades profissionais. Denominadores Comuns Companheirismo, beleza, aprendizado, verdade, escrever, planejar etc. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 25 Leitura obrigatória Para ampliar os conhecimentos, será necessário fazer uma leitura sobre a função psicológica do trabalho e as causas pessoais de satisfação no trabalho. Para lembrar ou adquirir estes conhecimentos leia: WALGER, C. VIAPIANA, L. BARBOZA, M. M. Motivação e satisfação no trabalho: em busca do bem-estar de indivíduos e de organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 140 – 142 e 154 – 161. Leitura complementar Para ampliar seus conhecimentos, sugerimos a leitura dos artigos a seguir: Os papeis profissionais http://www.tjrj.jus.br/c/document_library/get_file?uuid=a7f1fd56-0c85-40f7- b26b-603ce32de98d&groupId=10136 Conhecendo a si mesmo http://www.amalaya.com.br/#!jul2013-artigo/c10um Assista ao vídeo a seguir, no qual Tim Clark fala sobre a metodologia do BMY: https://www.youtube.com/watch?v=2J6oqPwZ8Sc Para encerrar os estudos deste tema, acesse o material on-line e assista ao vídeo que a professora Ana Paula preparou! Na prática 1. Com base no caso A Médica, disponível a seguir, e sintetizando as ampliações de conhecimento: ■ Avalie se após o acidente de bicicleta Annabelle utilizou o Quadro de Modelo de Negócios Pessoal para gerenciar sua carreira e seu autodesenvolvimento? ■ Averigue o que envolve um plano de carreira. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 26 A médica A Dra. Annabelle se especializou no tratamento e na pesquisa do diabetes pediátrico – e acredita em dar o poder aos jovens pacientes que ouvem muitas vezes que a vida é cheia de limitações e perigos. Para promover suas crenças, Annabelle organizou uma maratona voluntária de revezamento para crianças com diabetes. Ela apelidou o evento de “Kids Chain”. Pouco antes do dia da maratona, uma tragédia aconteceu: Annabelle se envolveu em um grave acidente de bicicleta. O evento aconteceu e conseguiu o que queria – atraiu inesperadamente forte atenção de empresas, do governo e da mídia – mas Annabelle se tornou incapaz de continuar sua prática como médica. Seu futuro parecia sombrio. Assim sendo, o interesse social e da mídia no Kids Chain manteve-se forte. Lembra: “Eu não sabia que era um projeto de vida para mim. Até tentei esquecer o Kids Chain, mas ele não me soltou”. Uma pessoa mostrou a ela como usar o Quadro de Modelo de Negócios Pessoal para projetar uma organização sem fins lucrativos que poderia sustentar o Kids Chain. Annabelle teve uma ideia quando examinava o componente do Quadro, Quem é você e O que você possui. Disse: “Percebi que eu deveria considerar-me um dos recursos mais importantes do Kids Chain, e que a organização devia me pagar pelas minhas atividades. Nunca tinha pensado nisso assim antes”. Hoje Annabelle atua como diretora da fundação sem fins lucrativos Kids Chain (CLARK, 2013). 2. Após passar pelas três ferramentas escreva um review sobre suas principais descobertas. No vídeo disponível no material on-line, a professora Ana Paula faz alguns comentários sobre a importância de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos. Não perca! CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 27 Síntese Muito bem! Chegamos ao final da nossa aula! Vamos rever o que estudamos hoje? Contextualizar sobre os fundamentos do Modelo de Negócios Pessoal foi o primeiro tópico abordado. Analisou-se que o mundo passa por constantes transformações, requerendo das pessoas uma visão empreendedora tanto para as suas carreiras como para as posições que ocupam dentro das organizações. O BMY é um convite para que uma nova percepção sobre a vida em sociedade e sobre os papéis desempenhados seja desenvolvida. O BMY abre a possibilidade para a pessoa se conhecer, encontrar outras formas para a vida e descobrir novos significados. Clark (2013) apontaque o diferencial do BMY é proporcionar um pensamento visual e, através das ferramentas utilizadas, resgatar a cor e o lúdico para as pessoas. Viu-se três das seis ferramentas. Foram apresentadas todas as instruções para estruturar o seu Quadro de Modelo de Negócios Pessoal, a sua Roda da Vida e analisar os Múltiplos Papéis que você desempenha em sua vida. Foram utilizados textos e vídeos de apoio, os quais possibilitaram ampliar sua percepção sobre a importância de ter clara consciência sobre quem é você, sobre suas competências e sobre o que gostaria para sua carreira. Agora só falta assistir às considerações finais da professora Ana Paula, no vídeo que está disponível no material on-line! Referências CLARK, T. Business Model You: o modelo de negócios pessoal: o método de uma página para reinventar sua carreira. Rio de Janeiro: Alta Books, 2013. KNAPIK, J. Gestão de pessoas e talentos. Curitiba: InterSaberes. 2012, páginas 248 a 252. CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 28 LOTZ, E. GRAMMS, L. Coaching e mentoring. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 17 – 24. WALGER, C. VIAPIANA, L. e BARBOZA, M. M. Motivação e satisfação no trabalho: em busca do bem-estar de indivíduos e de organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 140 – 142 e 154 – 161.
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