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Aula 03 comportamento empreendedor

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Prévia do material em texto

CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
1 
 
 
 
 
Gestão de Recursos Humanos 
Comportamento Empreendedor 
 
 
 
 
 
Modelo de Negócios Pessoal – Business Model You 
(BMY) 
Aula 3.1 
 
 
Prof. Ana Paula Escorsin 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
2 
Conversa Inicial 
Olá! Seja bem-vindo à disciplina de Comportamento Empreendedor! Hoje 
falaremos sobre o Modelo de Negócios Pessoal (Business Model You – BMY). 
Nossos objetivos são: 
■ Entender como funciona a metodologia do BMY; 
■ Aplicar a metodologia em si próprio a partir dos conteúdos vistos; 
■ Analisar a utilização das ferramentas em sua vida pessoal, 
profissional e social; 
■ Sintetizar o BMY em casos práticos e em sua carreira; 
■ Classificar eventos importantes em sua vida de acordo com os 
conteúdos vistos. 
 Vamos começar? 
Contextualizando 
O Modelo de Negócios Pessoal é a tradução para o português de um 
método para analisar a carreira de uma pessoa. Em inglês se chama Business 
Model You (BMY), escrito por Tim Clark, com a colaboração de Alexandre 
Osterwalder e Yves Pigneur, além da contribuição de 328 especialistas da vida 
profissional. Atualmente, vem sendo utilizado em 43 países. 
O BMY é a oportunidade que está ao alcance de suas mãos para que 
possa planejar sua carreira e seu futuro. É um convite para que desenvolva uma 
nova percepção para o entendimento de seus aspectos pessoais e profissionais 
e do papel que lhe é atribuído no contexto social em que vive. É um processo de 
descoberta e de autorreflexão, não está formado por receitas ou fórmulas de 
autoajuda, mas funciona como um guia que o conduzirá ao seu desenvolvimento 
pessoal e profissional. 
Nesta abordagem, a proposta é apresentar um método para reinventar 
sua carreira, o qual o ajudará a definir ou modificar seu “modelo de negócios 
pessoal” e o modo como você aplica seus pontos fortes e talentos para crescer 
pessoal e profissionalmente. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
3 
Para Clark (2011), em tempos de mudanças, as organizações têm se 
deparado com concorrências antes não imaginadas, decorrentes da inovação e 
da globalização. Diante deste cenário, as empresas passam a contratar as 
pessoas com maior qualificação e com foco em resultados. Os profissionais 
valorizados pelas organizações são aqueles que compreendem a necessidade 
de se tornarem empresários das próprias carreiras e que cultivam uma visão 
empreendedora de sua posição no contexto organizacional. 
O engajamento em empreendimentos orientados por boas ideias, que 
geram projetos inovadores com base na ética, são competências valorizadas 
pelo mercado. 
Diante deste cenário desafiador, Clark (2011) traz algumas reflexões de 
como despertar a visão empreendedora em cada pessoa: como resgatar o senso 
ético? Como educar para essa visão desafiadora da vida? 
O Modelo de Negócios Pessoal promove oportunidade para estimular a 
autorreflexão, cultivar valores, desenvolver consciência de comprometimento 
consigo mesmo e com a vida. Abre a possibilidade de encontrar outras formas 
para a vida pessoal e profissional. Através do autoconhecimento, possibilita 
descoberta de novos significados, de uma forma simples e direta, divertida e 
inteligente. 
O BMY está estruturado com seis ferramentas, as quais formam um 
conjunto harmônico e encadeado para contribuir com o autoconhecimento e com 
isso direcionar a carreira. As ferramentas são: 
1. O Quadro de Modelo de Negócios Pessoal; 
2. Roda da Vida; 
3. Múltiplos Papéis; 
4. Linha da Vida; 
5. Gestão do Tempo; 
6. Plano de Ação. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
4 
A cada tema uma ferramenta lhe será apresentada, para que a aplique 
em si mesmo. Assim, ao final deste processo, terá o seu BMY estruturado e 
pronto para ampliar sua carreira. 
 
Acesse o material on-line e assista ao vídeo de introdução que está 
disponível para você! 
Problematização 
Para iniciar suas reflexões sobre o tema, leia a história a seguir. 
Quando Andrea Wellman foi dispensada de seu emprego como fotógrafa 
comercial, tentou não entrar em pânico. Não correu para a agência de empregos 
temporários mais próxima, não procurou empregos nos classificados, muito 
menos pediu dinheiro emprestado para a família. 
Ao invés disso, ela repentinamente preencheu sua agenda vazia com 
compromissos que havia deixado de lado enquanto trabalhava: compromissos 
com ela mesma. 
Andrea admite que a tentação de aceitar um emprego de meio período 
“só para ganhar um dinheirinho” era forte. Felizmente, sua necessidade de 
reflexão pessoal – com o modelo de negócios pessoal – venceu. Ela conta: “Até 
perder o meu emprego, eu estava funcionando em piloto automático. Achei que 
essa era a minha melhor oportunidade para encontrar um modo de recuperar 
algum controle sobre minha carreira”. 
Andrea é louca por duas coisas: cachorros e corrida. Criada com um São 
Bernardo, ela nunca ficou sem a companhia de um amigo canino. E ainda que a 
corrida tenha vindo depois, ela ama um bom trajeto – ou uma boa maratona – 
tanto quanto ama seus animais. Na verdade, alguns meses antes de perder o 
emprego de fotógrafa, Andrea combinou suas duas paixões: começou a correr 
com sua cadelinha, Molly. Ocasionalmente, ela fazia isso com um cachorro de 
um amigo também, e os três saíam trotando pelas ruas de Seattle (EUA). 
Após ficar desempregada, ela continuou a correr com Molly. E pelo fato 
de ter mais tempo livre, começou a correr com outros cachorros a pedido dos 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
5 
amigos. Relata: “Mantive-me sã. Não só isso, mas me mantive feliz – sentia-me 
tranquila, até mesmo em êxtase, enquanto corria com os cachorrinhos”. 
Um dia, quando folheava um exemplar de uma revista, Andrea leu uma 
história sobre mudança de carreira. Lembra: “Havia um cara em Chicago (EUA) 
que corria com cachorros em tempo integral. Era tudo que eu fazia!”. No início, 
ela era meio cética quanto ao fato de ganhar a vida correndo com animais de 
estimação. Mas ela pesquisou sobre ele. Com certeza, ela era uma corredora de 
cachorros profissional. 
Ela ligou imediatamente para seus amigos. Contou a eles sobre o corredor 
de Chicago e perguntou se eles pagariam a ela para continuar correndo com 
seus cães. Para sua surpresa, eles concordaram. Recorda: “Eles disseram que 
viram mudanças positivas nos cachorros desde que comecei a correr com eles. 
Meus amigos acreditaram que as corridas estavam melhorando o bem-estar de 
seus animais – então ficaram felizes em me pagar”. 
No começo, sua nova renda era mais uma ajuda do que um fluxo de caixa 
de verdade. Mas os amigos estavam tão felizes com o serviço que divulgaram 
para outros amigos, no trabalho e pela cidade. E de repente, desconhecidos 
começaram a procurar os serviços de Andrea. Ela estava maravilhada. Conta: 
“Honestamente não pensei nisso como um trabalho real. Sempre concordei em 
adicionar outro cachorro, mas pelo fato de amar o que fazia e perceber o quanto 
os cães adoravam também”. 
As pessoas continuaram a perguntar, e eventualmente Andrea percebeu 
que poderia pagar seu aluguel com a renda de correr com cachorros. Alguns 
meses depois, ela era capaz de pagar mais algumas despesas. Um dia, 
percebeu que aquele passatempo gradualmente se tornou sua profissão – 
significando que ela podia começar a pensar em termos de negócios. Ela 
adicionou o seguro de animais, obteve uma certificação para trabalhar com 
animais e criou um site. 
Hoje, Andrea trabalha em tempo integral como corredora de cachorros.Tem mais de 50 clientes – tantos que ela contratou outros corredores para 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
6 
ajudar. O modo como ela vê, é uma grande parte do que torna seu negócio 
válido. Afirma ela: “Meu trabalho se tornou mais do que viver meu sonho. Criei 
uma forma de outros corredores viverem os seus – e para mim isso é muito 
gratificante” (CLARK, 2013, p. 82 – 83). 
 
Identifique nas alternativas a seguir uma possível conclusão a partir da 
análise da história de Andrea: 
a. O emprego dos sonhos não existe, raramente as pessoas conseguem 
trabalhar no que gostam, pois todas as pessoas precisam de dinheiro 
para viver. 
b. As pessoas que passam por uma crise – como perder o emprego ou 
ir à falência com um negócio – devem logo buscar uma recolocação 
no mercado e aceitar o primeiro emprego que lhes oferecerem, pois 
o mercado de trabalho está muito difícil. 
c. Em situação de crise profissional, não é o momento certo para refletir 
sobre quem você é e sobre a vida, pois a pessoa deve investir toda 
sua energia para buscar uma nova colocação no mercado de trabalho. 
d. O emprego dos sonhos é mais frequentemente criado, do que 
encontrado. Sendo assim, são raramente atingidos através de buscas 
convencionais. Sua criação exige um grande autoconhecimento. 
Comentários: a alternativa correta é a letra D. Pode-se concluir, a partir 
da história de Andrea, que a maior parte das pessoas que falha ao procurar seu 
emprego dos sonhos não é por falta de informação sobre o mercado de trabalho, 
mas por falta de informação sobre si mesmas (BOLLES apud CLARK, 2013). 
Então, caso tenha assinado como correta a alternativa “e”, você acertou! 
Como no caso de Andrea, às vezes, precisa-se de uma crise - como 
perder emprego ou ir à falência com um negócio – para refletir com cuidado 
sobre a carreira e sobre a própria pessoa. Refletir sobre você antes de uma crise 
traz recompensas, ajuda-o a prevenir problemas e decepções. Quando se está 
satisfeito pessoalmente, tem-se mais capacidade de ajudar aos outros. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
7 
Mas, como podemos mergulhar em uma autorreflexão significativa? Esta 
é a proposta do Modelo de Negócios Pessoal - Business Model You (BMY), as 
ferramentas utilizadas proporcionam incríveis oportunidades de 
autoconhecimento sobre quem você é e sobre suas potencialidades. 
 
Acesse o material on-line e assista ao vídeo no qual a professora Ana 
Paula traz algumas reflexões sobre o caso apresentado. 
A ferramenta O Quadro de Modelo de Negócios Pessoal 
O BMY oportuniza descrever e pensar claramente sobre o seu modelo de 
negócios pessoal. Uma série de ferramentas o ajudará a pensar para definir, 
melhorar e ampliar sua própria carreira. Relembrando as seis ferramentas: 
1. O Quadro de Modelo de Negócios Pessoal; 
2. Roda da Vida; 
3. Múltiplos Papéis; 
4. Linha da Vida; 
5. Gestão do Tempo; 
6. Plano de Ação. 
À medida que sua carreira progredir, você será capaz de reaplicar as 
estratégias aprendidas para ajustar seu modelo e se adaptar aos novos tempos 
de mudanças. 
O Modelo de Negócios Pessoal confere uma vantagem competitiva, pois 
você definirá e registrará o seu modelo de negócios, podendo aplicar o poder 
dessas ferramentas em sua própria carreira. 
Nesta aula será utilizada a ferramenta O Quadro de Modelo de Negócios 
Pessoal. Ao final de nosso percurso, você estará com seu Quadro estruturado 
e pronto para ampliar sua carreira. 
Dica: prepare uma pasta e vá guardando todas as ferramentas. A cada 
aula, tenha-as em mãos, separe também um bloco para anotações, pois 
importantes reflexões surgirão. Este material poderá ser revisitado a cada 
momento que julgar necessário. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
8 
Faça você mesmo! 
Para fazer a ferramenta O Quadro de Modelo Negócios Pessoal, pegue 
papel, lápis e lembretes autoadesivos (post-its). Caso não tenha post-its, pode 
escrever direto na folha de papel. 
 
Post-its 
 
Fonte: www.mundodomarketing.com.br 
 
Nesta aula, o seu modelo de negócios pessoal começa a tomar forma. 
Elabore uma imagem clara e precisa de suas atividades profissionais. 
A seguir você encontra O Quadro de Modelo Negócios Pessoal. Vamos 
trabalhar em cada um dos itens do Quadro. 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
9 
Você irá preencher cada uma das nove partes do Quadro de Modelo 
Negócios Pessoal com as análises que for fazendo sobre sua vida. Para 
preencher o seu Quadro de Modelo Negócios Pessoal será importante seguir 
os três passos, detalhados a seguir. Vamos conhecer os dois primeiros? 
■ PASSO 1: pegue a folha de sulfite e o lápis e desenhe o Quadro 
de Modelo Negócios Pessoal. 
■ PASSO 2: para os nove itens que constam do Quadro você 
escreverá em post-its as suas análises a seu respeito. Não 
precisa responder as perguntas formuladas em cada item, são só 
ideias para a sua reflexão. Vamos ao trabalho! A seguir, 
encontraremos uma explicação para cada um dos nove itens do 
Quadro. Continue acompanhando a leitura! 
Para cada uma das análises que fizer sobre cada item, escreva em um 
post it e cole no espaço correspondente de seu Quadro. Escreva o máximo de 
informações que puder! 
Item 1: analise quem é você e o que você possui 
Para esta análise você pode usar como referência as seguintes ideias: 
■ Quem é você como pessoa?; 
■ O que deixa você mais empolgado no trabalho e na vida?; 
■ Você gosta mais de lidar com: 
 Pessoas?; 
 Informações/ideias?; 
 Ou objetos físicos/trabalho externo? – Pense em tudo; 
■ Os seus interesses, habilidades, personalidade, valores. 
■ O que você possui de conhecimento, experiência, contatos 
pessoais e profissionais. 
Coloque tudo, escreva seus interesses mais fortes. Lembrando: você não 
precisa responder a cada pergunta formulada. Veja-as como ideias para a sua 
reflexão. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
10 
Uma história sobre quem é você e o que você possui 
Ao aplicar o BMY em alunos do curso de Gestão de Recursos Humanos 
do Grupo Uninter, alguns deles sempre comentam o quanto é difícil parar para 
pensar em quem é você. Falam, também, o quanto as pessoas se acostumam 
a esperar que outros digam quem é você. 
Item 2: analise o que você faz 
Para esta análise você pode usar como referência as seguintes ideias: 
■ Enumere as tarefas que você realiza; 
■ Seu trabalho pode envolver poucas ou várias atividades; 
■ Liste apenas as atividades verdadeiramente importantes que 
distinguem o seu trabalho dos outros; 
■ Liste também tudo o que você se encanta em fazer na vida. 
Uma história sobre o que você faz 
Ao aplicar o BMY em uma das turmas, uma aluna comentou que nunca 
tinha parado para pensar quantas atividades ela fazia. 
Item 3: analise quem você ajuda 
Para esta análise, lembre-se do máximo de pessoas que você ajuda, com 
quem trabalha ou se relaciona. 
Uma história sobre quem você ajuda 
O BMY possibilitou a um aluno compreender o quanto ele havia ajudado 
e ainda ajudava os seus familiares. Contou que tinha uma relação difícil com 
seus pais, achava que não estava próximo deles. Depois dessa atividade, 
relembrou todos os momentos em que esteve com a família e o quanto foi o 
alicerce para os pais já bem idosos. 
Item 4: analise como você os ajuda 
Para esta análise você pode usar como referência as seguintes ideias: 
■ Como você ajuda outras pessoas a realizarem os seus serviços ou 
as suas atividades ou os seus afazeres?; 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico11 
■ Quais trabalhos as pessoas ou clientes solicitam que você realize?; 
■ Pense em que benefícios as pessoas estão recebendo com o 
resultado da sua ajuda (ou trabalho ou interação); 
■ Que trabalho ou atividade as pessoas o chamam para executar?; 
■ “Este é um importante conceito para você pensar sobre a sua 
carreira”. 
Uma história sobre como você os ajuda 
Alguns alunos nunca tinham pensado sobre a importância de seus 
trabalhos, tampouco sobre os benefícios que as atividades que desenvolviam 
traziam para outras pessoas. Ao refletir sobre como ajudavam as pessoas 
perceberam a verdadeira missão de seus trabalhos. 
Item 5: analise como chegam até você e como você entrega 
Para esta análise você pode usar como referência as seguintes ideias: 
■ Como as pessoas descobrem como você pode ajudá-las?; 
■ Como elas vão decidir pelo seu serviço ou ajuda ou entrega?; 
■ Como você vai entregar o que elas pediram?; 
■ Como vai garantir que as pessoas estejam satisfeitas com suas 
entregas ou seu trabalho? 
Item 6: analise como vocês interagem 
Para esta análise você pode usar como referência as seguintes ideias: 
■ Como você descreveria a forma como interage com as pessoas?; 
■ Como faz contatos pessoais e profissionais?; 
■ Você tem contato pessoal? Ou suas relações são mais baseadas 
em e-mails ou outra comunicação escrita?; 
■ Seus relacionamentos são caracterizados por transações únicas 
ou interações constantes?; 
■ Você se concentra no crescimento de sua base de “clientes” e de 
relacionamentos ou na satisfação dos “clientes” existentes? 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
12 
Item 7: analise quem ajuda você 
Para esta análise você pode usar como referência as seguintes ideias: 
■ Suas parcerias principais são aquelas que o apoiam como 
profissional e o ajudam a realizar seu trabalho com pleno sucesso; 
■ Parcerias principais podem dar conselhos, motivação ou 
oportunidades de crescimento; 
■ Colegas ou mentores, os membros do seu network (rede de 
relacionamento) profissional, familiares ou amigos ou conselheiros 
profissionais; 
■ Liste quais são suas principais parcerias. 
Uma história sobre quem ajuda você 
Ao aplicar o BMY em uma das turmas, um aluno comentou que se sentia 
muito sozinho, que tudo na vida tinha conseguido por seu próprio esforço. 
Quando analisou mais profundamente quem o ajuda, descobriu que seu pai 
sempre o incentiva, lembrou de professores que foram referências e de amigos 
que contribuíram para que conseguisse seu atual emprego. 
Item 8: analise O que você ganha 
Para esta análise, você pode usar como referência as seguintes ideias: 
■ Pense em o que ganha como um todo em sua vida, tanto pessoal 
e como profissional; 
■ Analise os itens não materiais, como: 
 Satisfação, aproveitamento; 
 Desenvolvimento profissional; 
 Reconhecimento; 
 Horários e condições flexíveis de trabalho ou de vida; 
■ Analise os itens financeiros também, como: 
 Fontes de receita: salário ou quaisquer pagamentos em 
dinheiro que você recebe; 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
13 
 Adicione os benefícios, tais como: plano de saúde, planos de 
previdência, assistência escolar, auxílio alimentação etc. 
Uma história sobre o que você ganha 
Em uma turma, aplicando o BMY, um aluno comentou que estava 
insatisfeito com seu trabalho. Ao analisar o que você ganha, percebeu que o 
seu emprego não era o que queria fazer por muito tempo, mas, naquele 
momento, possibilitava a ele flexibilidade de horário para fazer a tão sonhada 
faculdade e também a empresa lhe pagava a metade da mensalidade. Essas 
constatações fizeram com que olhasse para seu atual trabalho de uma forma 
diferente e poder planejar a busca por uma nova atividade profissional em sua 
área de formação. 
Item 9: analise o que você oferece 
Para esta análise você pode usar como referência as seguintes ideias: 
■ Analise o que você oferece ao seu trabalho ou às pessoas, como: 
 Tempo; 
 Energia; 
 Dinheiro, etc.; 
■ O que você oferece, por vezes, pode lhe trazer estresse ou 
insatisfação, os quais podem ser provenientes das atividades que 
realiza ou das parcerias que estabelece. Identifique seus estresses 
ou insatisfações e os descreva; 
■ Pense também em sua estrutura de custo, como: 
 Despesas gerais: moradia, deslocamento, alimentação, 
vestuário, viagens e lazer; 
 Pagamentos com faculdade, treinamentos e acesso à cultura; 
■ Pense nos bens que você possui, como: veículo, casa, 
equipamentos. 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
14 
Para mais informações sobre o tema apresentado, assista ao vídeo que a 
professora Ana Paula preparou para você! Acesse o material on-line. 
 
O seu Quadro de Modelo de Negócios Pessoal está concluído. Deve 
ter ficado parecido com o exemplo abaixo: 
 
 
Fonte: http://creativespark.be/wp-content/uploads/2014/03/bmc-v1-4bis.jpg 
 
Como foi preenchê-lo? A que conclusões chegou sobre você, sobre suas 
relações pessoais e profissionais? Isso nos leva ao terceiro e último passo: 
■ PASSO 3: momento de olhar para tudo que pensou e escreveu. 
Registre suas conclusões e, para isso, utilize seu bloco e faça 
suas anotações. Reflita sobre sua direção na vida e pense em 
como você quer alinhar suas aspirações pessoais e de carreira. 
Encerrada a primeira ferramenta do Modelo de Negócios Pessoal – 
Business Model You (BMY), boas conclusões devem ter surgido sobre quem é 
você, o que faz, quem você ajuda, como os ajuda, quem ajuda você, o que você 
ganha e o que você oferece. 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
15 
No vídeo disponível no material on-line, a professora Ana Paula faz 
alguns comentários sobre a atividade proposta. Assista com atenção! 
Leitura obrigatória 
Para ampliar os conhecimentos, será necessário fazer uma leitura sobre 
carreira. Você deve estudar: o que é carreira; a carreira sob a ótica da empresa; 
a carreira sob a ótica do indivíduo e a relação entre carreira e empregabilidade. 
Para lembrar ou adquirir estes conhecimentos leia: KNAPIK, Janete. 
Gestão de pessoas e talentos. Curitiba: InterSaberes, 2012, páginas 248 a 252. 
Leitura complementar 
O SEBRAE usa o modelo apresentado para auxiliar os empreendedores 
a se conhecerem melhor. Para o SEBRAE, “empreendedor é a pessoa que 
busca transformar sua ideia, sonhos e objetivos em realidade”. 
Leia o material e aprenda mais sobre Modelo de Negócios Pessoal, 
acessando o link a seguir: 
http://academiasebrae.com.br/wp-content/uploads/2014/07/GUIA-MODELO-
PESSOAL-ACADEMIA-SEBRAE-_baixa.pdf 
 
Conheça Tim Clark, o idealizador do BMY. Neste vídeo ele fala sobre 
carreira, assista e aproveite para refletir. 
https://www.youtube.com/watch?v=tKcqGidFjp4 
A ferramenta A Roda da Vida 
O Modelo de Negócios Pessoal (Business Model You – BMY) utiliza 
como segunda ferramenta A Roda da Vida. 
Há versões diferentes da Roda, mas cada uma mostra um grupo de 
temas ou áreas de interesses, como Boa Forma/Saúde, Carreira, Realização 
Profissional/Recursos Financeiros, Crescimento Pessoal/Espiritual, 
Diversão/Lazer, Amor, Amigos/Família, Ambiente Físico/Lar e 
Criatividade/Autoexpressão (CLARK, 2013). 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
16 
O processo de coaching também utiliza esta ferramenta. Pode-se dizer 
que o coaching é um processo similar ao BMY, mas o coaching é conduzido por 
um profissional com formação específica (denominado coach). O processo 
envolve uma parceria entre o coach (o profissional aplica o coaching) e o 
coachee (a pessoa que passapelo ciclo do coaching). 
 “O coaching é um processo que estimula reflexões para potencializar o 
desempenho e o aprendizado de um indivíduo, promovendo o desenvolvimento 
pessoal e profissional” (LOTZ e GRAMMS, 2014, p. 17). 
Esse assunto fará parte da leitura obrigatória desse tema. 
A segunda ferramenta, a Roda da Vida, é um processo de autorreflexão. 
É constituída por um conjunto de três atividades. Cada atividade será explicada 
detalhadamente para que você possa construir a sua. 
Para fazer a ferramenta A Roda da Vida, pegue papel, lápis e lápis de 
cor. Veja o modelo a seguir: 
 
 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
17 
Atividade I: identificação de áreas de interesse 
Orientações de como proceder: 
Na folha de papel em branco desenhe a Roda, conforme o modelo. Como 
dito anteriormente, a Roda está constituída por oito áreas de interesse. A ideia é 
que você identifique seu nível de satisfação em cada área de interesse, pintando 
com lápis de cor diferente ao longo de cada um dos segmentos, conforme seu 
nível de satisfação com esta área de sua vida. Considere o centro da roda como 
sendo “zero de satisfação” e o perímetro como “satisfação completa”. 
Por exemplo: ao refletir sobre seu nível de satisfação com o seguimento 
Amoroso de sua vida, pense sobre seu grau de satisfação. Caso esteja 
mediamente satisfeito, pinte o seguimento até a sua metade. Porém se estiver 
satisfeito, mas não plenamente, pode pintar uns 80% do seguimento. Por outro 
lado, em estando pouco satisfeito, pinte até um nível que represente sua 
insatisfação (que pode ser representado em 20%). Repita este mesmo raciocínio 
para cada um dos seguimentos, sempre utilizando cores diferentes ao pintar 
cada um deles. Caso não tenha lápis de cor, pode fazer tipos de traços diferentes 
em cada um dos seguintes. 
É bem importante não se prender a padrões sociais de satisfação. Ainda 
usando como exemplo o seguimento Amoroso, pode ser que uma pessoa não 
esteja se relacionando afetivamente com ninguém, mas esteja plenamente 
satisfeita com esta área de sua vida, pois, por algum motivo, está dando 
prioridade a outros objetivos. 
Para ficar mais claro veja um modelo pronto: 
 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
18 
 
 
Neste exemplo, observa-se como fica a Roda da Vida com todas as áreas 
de interesse analisadas. Pode-se perceber que o segmento Carreira está 
assinalado com uma flecha, ou seja, é provável que a pessoa que fez esta roda 
da vida esteja precisando trabalhar este item. 
Faça você mesmo! 
Papel, lápis e lápis de cor em mãos, é hora de construir sua Roda da Vida. 
Roda da Vida desenhada e os segmentos da vida pintados de acordo com o seu 
grau de satisfação, é hora de olhar para ela e perceber como está o equilíbrio 
entre as áreas de sua vida. 
Esta atividade dá pistas para temas variados dentro dos quais seus 
interesses moram. Ao mesmo tempo, recorda que todas as dimensões da vida 
são importantes (CLARK, 2013). 
Faça um exercício mental: imagine que a sua roda da vida são as rodas 
de uma bicicleta. Seria possível uma pessoa andar nessa bicicleta com as rodas 
como estão? Como será que você responde a esta indagação? 
 
CCDD – Centro de Criação e Desenvolvimento Dialógico 
 
19 
Você pode olhar para o seu Quadro de Modelo de Negócios Pessoal e 
compará-lo com sua Roda da Vida. Observe se há pontos em comum ou se há 
divergências. Importantes ideias podem surgir, anote-as em seu bloco. 
Atividade II: momento para repensar a Roda da Vida 
Orientações de como proceder: 
Pegue a sua Roda da Vida preenchida. Com um lápis de cor diferente, 
pinte as áreas adicionais representando onde gostaria de estar dentro de cada 
segmento. Nem todos precisam ser priorizados da mesma forma. Um segmento 
preenchido com 50% pode ser adequado. 
Pense em qual(is) desta(s) área(s) ao receber um pouco mais de foco, irá 
influenciar positivamente um maior número de outras áreas. 
Analise, por exemplo, Carreira e Realização, caso tenha ficado com um 
baixo nível de satisfação. Reflita como outras buscas poderiam melhorar a sua 
satisfação com este item, como estar atento a uma nova colocação em sua 
empresa. Pinte com cor diferente o quanto gostaria de estar satisfeito com esta 
área. 
Pense: como restaurar o seu equilíbrio? Faça suas anotações em seu 
bloco. 
Atividade III: redescobrindo satisfações com a vida 
Orientações de como proceder: 
Volte a qualquer época antes de ter 18 ou 20 anos e pense: 
■ O que você amava fazer? 
■ Quais atividades (jogos, hobbies, esportes, eventos 
extracurriculares ou matérias da escola) você gostava? 
■ Lembre-se de suas inclinações naturais e internas. 
■ Pense sobre o que você ficava fazendo por horas e sua felicidade 
seria clara para todo o mundo. 
■ Com que tarefas o tempo parecia voar? 
 
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Escreva os pensamentos que surgiram em seu bloco. Você ainda se 
satisfaz com aquelas atividades felizes ou algo parecido? Elas ainda são parte 
da sua Roda da Vida? 
■ Talvez, acreditando que as paixões de infância eram incompatíveis 
com a satisfação como adulto, as pessoas abandonem estas para 
buscar metas convencionais. 
■ Reais traços de personalidade, paixões e interesses permanecem 
relativamente estáveis após a infância. 
■ Se, quando adulto, falha-se em reconhecer e procurar os reais 
interesses, pode-se desperdiçar uma vida sem experimentar 
plenitude e satisfação. 
Encerrada a segunda ferramenta do BMY, devem ter surgido 
interessantes conclusões sobre os aspectos de sua vida que lhe trazem 
satisfação e quais aspectos requerem mais atenção. 
 
Quer entender melhor sobre o assunto? Assista ao vídeo que está 
disponível no material on-line! 
Leitura obrigatória 
Para ampliar os conhecimentos, será necessário fazer uma leitura sobre 
coaching. Você deve estudar: o que é coaching; o processo de coaching e seus 
pressupostos. Para lembrar ou adquirir estes conhecimentos leia: LOTZ, Erika. 
GRAMMS, Lorena. Coaching e mentoring. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 17 
– 24. 
Leitura complementar 
Para ampliar seus conhecimentos sobre coaching e sobre a importância 
do desenvolvimento pessoal e profissional, leia o artigo Coaching como 
caminho para o desenvolvimento pessoal e profissional, disponível no site: 
http://www.amalaya.com.br/#!artigocoaching/cki3 
 
Assista ao vídeo a seguir para mais reflexões sobre o tema: 
 
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https://www.youtube.com/watch?v=MWk6mnnPc04 
 
A que conclusões podemos chegar diante da Roda da Vida? Vamos ver o 
que a professora Ana Paula tem a dizer sobre o assunto no vídeo que está 
disponível no material on-line! 
A ferramenta Múltiplos Papéis 
Você refletiu sobre o seu trabalho, seus interesses e sua infância. Use 
essas atividades para pensar sobre como definir a si mesmo de um modo que o 
ajude a levar sua vida profissional à frente. 
Neste tema, você responderá a pergunta crucial “Quem sou eu?”. Clark 
(2013) comenta que esse exercício foi desenvolvido pelo conselheiro vocacional 
Dick Bolles. Essa terceira ferramenta está constituída por um conjunto de seis 
atividades, as quais veremos a seguir. 
Faça você mesmo! 
Para realizar a ferramenta Múltiplos Papéis, pegue algumas folhas de 
sulfite e lápis. Não se esqueça de seu bloco para anotações e de sua pasta 
contendo as ferramentas 1 e 2. 
Atividade I: “Quem sou eu? 
Orientações de como proceder: 
Pegue dez folhas de papel em branco, no cabeçalho de cada uma delas, 
escreva a frase: “Quemsou eu?”. Você pode cortar uma folha de sulfite em 
quatro pedaços. 
 
 
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Atividade II: responder “Quem sou eu? 
Orientações de como proceder: 
Em cada folha escreva uma resposta para a pergunta “Quem sou eu?”. 
Responda com um “papel” que desempenha em sua vida, até que as dez folhas 
estejam preenchidas (nenhuma poderá ficar sem resposta). Pense em dez 
papéis que desempenha em sua vida pessoal, profissional e social. Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
 
Quem sou eu? 
 
 
 
 
 
Quem sou eu? 
Marido 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quem sou eu? 
Pai 
 
 
 
 
Quem sou eu? 
Analista de 
sistemas 
 
 
 
 
 
 
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Atividade III: responder “O que me empolga em relação a este papel?” 
Orientações de como proceder: 
Em cada folha escreva uma resposta para esta pergunta: “O que me 
empolga em relação a este papel?”. Para cada papel escreva o que lhe empolga, 
com o máximo de informações possíveis. Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade IV: reorganizar os papéis em ordem de prioridade 
Quando tiver terminado, reveja e organize as folhas em ordem de 
prioridade. Verifique qual papel lhe importa mais. Coloque esta folha no topo da 
pilha. Qual é o próximo papel? Este vai por baixo da folha de cima. Continue até 
que o papel menos importante fique no final da pilha. Enumere as folhas nesta 
ordem de importância, a folha que receber o no 1 será a que descreve o papel 
mais importante, até chegar na folha no 10, que conterá o papel menos 
empolgante. 
Atividade V: denominadores comuns entre os papéis 
Reveja as dez folhas, com a nova ordem de prioridade. Olhe 
cuidadosamente para como você descreveu o que o empolga em cada papel. 
Verifique se há alguns denominadores comuns dentre as dez respostas. Caso 
haja, coloque-os em uma folha separada. Vai perceber coisas que te empolgam 
apareceram em diferentes papeis. Registre-as em uma outra folha, a qual 
chamará “Denominadores Comuns”. 
Quem sou eu? 
Marido 
O que me empolga? 
Amor, família, sexo, 
companheirismo, 
alegria, planejar 
projetos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade VI: minha carreira 
Com os denominadores comuns listados, em seu bloco de anotações 
responda a seguinte pergunta: 
O que o meu emprego ou carreira precisa ter para que eu me sinta 
empolgado, completo, feliz e útil? 
Reflita se os denominadores comuns identificados na atividade anterior 
aparecem em seu emprego ou em sua carreira. Pense sobre o que poderia fazer 
para que estivessem presentes em seu trabalho. Você pode pegar as 
ferramentas anteriores – o Quadro de Modelo de Negócios Pessoal e a Roda da 
Vida – e comparar com os papéis que identificou. 
Assim que você definir e priorizar seus diferentes papéis, considere esta 
ideia: 
Você pode desenhar um Quadro Modelo de Negócios Pessoal diferente 
para cada um dos papéis. Pode fazer um Quadro que ilustre seu papel como 
esposo, por exemplo. Neste papel quem seria você? Quem você ajudaria? Como 
você ajudaria? 
Assim, encerra-se a terceira ferramenta do BMY. Devem ter surgido 
interessantes conclusões sobre as coisas que o empolgam na vida e o quanto 
seu trabalho contém esses aspectos, ou como pode fazer para trazê-los às suas 
atividades profissionais. 
Denominadores 
Comuns 
Companheirismo, 
beleza, aprendizado, 
verdade, escrever, 
planejar etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Leitura obrigatória 
Para ampliar os conhecimentos, será necessário fazer uma leitura sobre 
a função psicológica do trabalho e as causas pessoais de satisfação no trabalho. 
Para lembrar ou adquirir estes conhecimentos leia: WALGER, C. VIAPIANA, L. 
BARBOZA, M. M. Motivação e satisfação no trabalho: em busca do bem-estar 
de indivíduos e de organizações. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 140 – 142 e 
154 – 161. 
Leitura complementar 
Para ampliar seus conhecimentos, sugerimos a leitura dos artigos a 
seguir: 
Os papeis profissionais 
http://www.tjrj.jus.br/c/document_library/get_file?uuid=a7f1fd56-0c85-40f7-
b26b-603ce32de98d&groupId=10136 
Conhecendo a si mesmo 
http://www.amalaya.com.br/#!jul2013-artigo/c10um 
 
Assista ao vídeo a seguir, no qual Tim Clark fala sobre a metodologia do 
BMY: 
https://www.youtube.com/watch?v=2J6oqPwZ8Sc 
 
Para encerrar os estudos deste tema, acesse o material on-line e assista 
ao vídeo que a professora Ana Paula preparou! 
Na prática 
1. Com base no caso A Médica, disponível a seguir, e sintetizando as 
ampliações de conhecimento: 
■ Avalie se após o acidente de bicicleta Annabelle utilizou o Quadro 
de Modelo de Negócios Pessoal para gerenciar sua carreira e seu 
autodesenvolvimento? 
■ Averigue o que envolve um plano de carreira. 
 
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A médica 
A Dra. Annabelle se especializou no tratamento e na pesquisa do diabetes 
pediátrico – e acredita em dar o poder aos jovens pacientes que ouvem muitas 
vezes que a vida é cheia de limitações e perigos. Para promover suas crenças, 
Annabelle organizou uma maratona voluntária de revezamento para crianças 
com diabetes. Ela apelidou o evento de “Kids Chain”. 
Pouco antes do dia da maratona, uma tragédia aconteceu: Annabelle se 
envolveu em um grave acidente de bicicleta. O evento aconteceu e conseguiu o 
que queria – atraiu inesperadamente forte atenção de empresas, do governo e 
da mídia – mas Annabelle se tornou incapaz de continuar sua prática como 
médica. Seu futuro parecia sombrio. 
Assim sendo, o interesse social e da mídia no Kids Chain manteve-se 
forte. Lembra: “Eu não sabia que era um projeto de vida para mim. Até tentei 
esquecer o Kids Chain, mas ele não me soltou”. 
Uma pessoa mostrou a ela como usar o Quadro de Modelo de Negócios 
Pessoal para projetar uma organização sem fins lucrativos que poderia sustentar 
o Kids Chain. Annabelle teve uma ideia quando examinava o componente do 
Quadro, Quem é você e O que você possui. Disse: “Percebi que eu deveria 
considerar-me um dos recursos mais importantes do Kids Chain, e que a 
organização devia me pagar pelas minhas atividades. Nunca tinha pensado 
nisso assim antes”. 
Hoje Annabelle atua como diretora da fundação sem fins lucrativos Kids 
Chain (CLARK, 2013). 
 
2. Após passar pelas três ferramentas escreva um review sobre suas principais 
descobertas. 
 
No vídeo disponível no material on-line, a professora Ana Paula faz 
alguns comentários sobre a importância de aplicar na prática os 
conhecimentos adquiridos. Não perca! 
 
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Síntese 
Muito bem! Chegamos ao final da nossa aula! Vamos rever o que 
estudamos hoje? 
Contextualizar sobre os fundamentos do Modelo de Negócios Pessoal foi 
o primeiro tópico abordado. Analisou-se que o mundo passa por constantes 
transformações, requerendo das pessoas uma visão empreendedora tanto para 
as suas carreiras como para as posições que ocupam dentro das organizações. 
O BMY é um convite para que uma nova percepção sobre a vida em sociedade 
e sobre os papéis desempenhados seja desenvolvida. 
O BMY abre a possibilidade para a pessoa se conhecer, encontrar outras 
formas para a vida e descobrir novos significados. Clark (2013) apontaque o 
diferencial do BMY é proporcionar um pensamento visual e, através das 
ferramentas utilizadas, resgatar a cor e o lúdico para as pessoas. 
Viu-se três das seis ferramentas. Foram apresentadas todas as instruções 
para estruturar o seu Quadro de Modelo de Negócios Pessoal, a sua Roda da 
Vida e analisar os Múltiplos Papéis que você desempenha em sua vida. 
Foram utilizados textos e vídeos de apoio, os quais possibilitaram ampliar 
sua percepção sobre a importância de ter clara consciência sobre quem é você, 
sobre suas competências e sobre o que gostaria para sua carreira. 
 
Agora só falta assistir às considerações finais da professora Ana Paula, 
no vídeo que está disponível no material on-line! 
Referências 
CLARK, T. Business Model You: o modelo de negócios pessoal: o método de 
uma página para reinventar sua carreira. Rio de Janeiro: Alta Books, 2013. 
KNAPIK, J. Gestão de pessoas e talentos. Curitiba: InterSaberes. 2012, 
páginas 248 a 252. 
 
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LOTZ, E. GRAMMS, L. Coaching e mentoring. Curitiba: InterSaberes, 2014, p. 
17 – 24. 
WALGER, C. VIAPIANA, L. e BARBOZA, M. M. Motivação e satisfação no 
trabalho: em busca do bem-estar de indivíduos e de organizações. Curitiba: 
InterSaberes, 2014, p. 140 – 142 e 154 – 161.

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