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03/11/2016 1 EEEP Eusébio de Queiroz Professora: Laís Lacerda Brasil de Oliveira Turma: 1º A Visão Geral da disciplina • 1. Introdução a Biossegurança • 2. O conceito de risco • 3. Mapas de risco • 4. Normas CTNBio • 5. Equipamentos e vidrarias de laboratório • 6. Desinfecção e esterilização • 7. Gerenciamento de resíduos 03/11/2016 2 CAP 1 – Introdução a Biossegurança • EPI´S – Equipamentos de proteção individual CAP 1 – Introdução a Biossegurança • EPI´S – Equipamentos de proteção individual 03/11/2016 3 CAP 1 – Introdução a Biossegurança • EPC´S Material adicional • http://slideplayer.com.br/slid e/288903/ • http://slideplayer.com.br/slid e/355470/ 03/11/2016 4 CAP 1 – Introdução a Biossegurança • EPC´S CAP 1 – Introdução a Biossegurança • EPC´S 03/11/2016 5 Biossegurança nas escolas • Garantia de saúde para o aluno no ambiente escolar; • Boas condições de higiene; • Extintores; • Instalações seguras. 03/11/2016 6 Passos importantes Como estratégia de prevenção e combate as doenças relacionadas aos maus hábitos de higiene em sua escola devemos buscar soluções para o assunto em duas frentes: • Nas condições hidro sanitárias dos prédios. • Na promoção de educação sanitária da população escolar. Legislação Brasileira: Saúde é um direito de todos e um dever do Estado (Constituição Federal, artigo 196), a ser garantida por meio de políticas sociais e econômicas. 03/11/2016 7 Cada um deve fazer a sua parte 03/11/2016 8 Assim não se esqueça de: • Usar roupas limpas • Manter as mãos sempre limpas e unhas curtas • Cuidar da higiene bucal • Tomar banho regularmente 1 Eliminação das causas das doenças profissionais; 2 Redução dos efeitos prejudiciais provocados pelo trabalho em pessoas doentes ou portadoras de defeitos físicos; 3 Prevenção de agravamento de doenças e de lesões; 4 Manutenção da saúde dos trabalhadores e estudantes e aumento da produtividade por meio de controle do ambiente de trabalho. Importância dos atos de segurança 03/11/2016 9 Histórico Atos Inseguros • São ações executadas por pessoas que aumentam a possibilidades de acidentes • Os atos inseguros não necessariamente significam acidentes, mas sua execução elevam a probabilidade do mesmo ocorrer • Vejamos alguns exemplos • Tente você identificar os “erros” nas atividades executadas a seguir: 03/11/2016 10 http://asegurancadotrabalhador.blogspot.com.br/2009/05/atos-inseguros-e-condicoes-inseguras.html http://asegurancadotrabalhador.blogspot.com.br/2009/05/atos-inseguros-e-condicoes-inseguras.html 03/11/2016 11 http://asegurancadotrabalhador.blogspot.com.br/2009/05/atos-inseguros-e-condicoes-inseguras.html 03/11/2016 12 •Que atos inseguros você já executou ou presenciou a execução em sua escola ? Como você faria pra diminuir o risco? 03/11/2016 13 RISCOS AMBIENTAIS 03/11/2016 14 Atenção para o Risco Biológico • Agentes de risco biológico: bactérias, vírus, fungos, parasitas, entre outros. • O controle da infecção é do interesse de todos que frequentam um determinado ambiente clínico. A transmissão de agentes infecciosos de uma pessoa para outra requer uma fonte de infecção (pessoas ou ambiente); um veículo ou vetor (sangue, saliva, água, restos teciduais, instrumentos, equipamentos, ar, etc.) e uma via de transmissão (inalação ou inoculação). Atenção para o Risco Biológico • Desta forma a infecção cruzada pode ocorrer: 1. dos pacientes para o profissional e equipe auxiliar; 2. dos profissionais e equipe auxiliar para os pacientes; 3. de um paciente para outro via pessoal ; 4. via fômites, podendo atingir tanto os pacientes, quanto o pessoal de serviço. 03/11/2016 15 Risco Biológico • A penetração e consequente infecção acidental por microrganismos pode ser por 4 vias: via aérea: ocorre devido à propagação de aerossóis*, podendo contaminar um grupo grande de pessoas; via cutânea: por picada de agulha ou outros instrumentos perfurocortantes contaminados, além da penetração por ferimentos; via oral: o ato de pipetar com a boca, fumar ou fazer refeições no laboratório e a falta de higiene pessoal são as principais causas dessa via de penetração; via ocular: a contaminação da mucosa conjuntiva ocorre por lançamento de gotículas ou aerossóis de material infectante nos olhos, podendo ocorrer também por meio do contato dos olhos com as oculares de aparelhos ópticos. Risco Biológico • Existem algumas informações a respeito dos agentes manipulados que deverão ser considerados durante uma avaliação de risco e que norteiam a classificação dos agentes etiológicos humanos e animais quanto ao risco. As principais são: • Virulência; • Modos de transmissão; • Estabilidade do agente; • Concentração e volume; • Origem do material potencialmente infeccioso; • Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes; • Disponibilidade de tratamento eficaz; • Possibilidade de formação de aerossóis; • Endemicidade; • Alteração gênica; • Espécie do animal envolvido no ensaio; • Via de inoculação, dentre outras 03/11/2016 16 Mapas de Risco Tem o objetivo de associar as informações do ambiente de trabalho as atividades profissionais e aos riscos ambientais. Mapas de Risco Exemplo Mapa de risco de uma instalação industrial simples 03/11/2016 17 Mapas de Risco Para refletir.... Será que os trabalhadores são devidamente orientados e motivados por seus empregadores a conhecerem mais sobre as legislações relacionadas as suas atividades? 03/11/2016 18 http://pt.wikipedia.org/wiki/Tio_Sam http://intesegtrabalho.blogspot.com.br/2011/10/comissao-interna-de- prevencao-de.html CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes A CIPA é um dos mais importantes instrumentos de prevenção de riscos ambientais e de doenças ocupacionais. Todas as empresas têm a responsabilidade de formá-la e mantê-la em regular funcionamento. Os componentes da CIPA variam de acordo com a atividade desempenhada, o número de funcionários e o grau de risco constante na NR 05. 03/11/2016 19 CIPA - Organização A organização da CIPA é feita de maneira que existam representantes dos empregados e empregadores com mandatos de um ano. Os representantes dos empregadores (patrões) serão por eles designados. Os representantes dos empregados serão Eleitos por maioria simples entre todos. http://estudos.gospelmais.com.br/ o-dedo-que-aponta-2.html http://www.fundicril.com.br/noticias/ver/eleic oes-cdotidotpdotadot---votacao-2009-2010--43 CIPA - Atribuições Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar mapas de risco; Elaborar planos e estratégias que visem a prevenção de acidentes; Participar das implementações das soluções apontadas; Fixar e realizar o monitoramento do plano de metas de acidentes; Divulgar a todos os trabalhadores informações relativas á segurança; 03/11/2016 20 O SIPAT A Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho é uma programação especial liderada pelos membros da CIPA com a finalidade de possibilitar um período de reflexões e repasse de informações mais específicas sobre o ambiente de trabalho e as atividades do cotidiano. http://www.uniritter.edu.br/cipa/index.php?secao=sipat 03/11/2016 21 Exercício – RISCOS AMBIENTAIS 1. Cite um exemplo de atividade que envolva o risco químico. Qual a cor para identificar esse risco? 2. O risco biológico envolve qual tipo de atividade. Qual cor o identifica? 3. Qual cor e principais atividadesque envolvem o risco ergonômico? 4. A cor azul identifica qual grupo de risco? Exemplifique. 5. A cor verde corresponde a qual risco ambiental? Cite uma atividade que envolva esse risco. 6. Escolha uma determinada área ou bloco da sua escola e construa o mapa de risco deste local. Classes de Riscos A classificação de agentes etiológicos humanos e animais com base no risco apresentado. Esta instrução agrupa os microrganismos em classes de 1 a 4, sendo a classe 1 a de menor risco e a classe 4 a de maior risco. • Conforme este documento, os agentes biológicos humanos e animais são • divididos em classes, de acordo com critérios de patogenicidade, alteração genética ou • recombinação gênica; estabilidade; virulência; modo de transmissão; endemicidade; • consequências epidemiológicas; e disponibilidade de medidas profiláticas e de • tratamento eficaz. 03/11/2016 22 Classes de Risco 1 • O risco individual e para a comunidade é ausente ou muito baixo, ou seja, são • agentes biológicos que têm baixa probabilidade de provocar infecções no homem ou em • animais. Exemplos: Bacillus subtilis. Classes de Risco 2 • O risco individual é moderado e para a comunidade é baixo. São agentes • biológicos que podem provocar infecções, porém, dispõe-se de medidas terapêuticas e • profiláticas eficientes, sendo o risco de propagação limitado. Exemplos: Vírus da Febre • Amarela e Schistosoma mansoni. 03/11/2016 23 Classes de Risco 3 • O risco individual é alto e para a comunidade é limitado. O patógeno pode • provocar infecções no homem e nos animais graves, podendo se propagar de indivíduo • para indivíduo, porém existem medidas terapêuticas e de profilaxia. Exemplos: Vírus da • Encefalite Equina Venezuelana e Mycobacterium tuberculosis. Classes de Risco 4 • O risco individual e para a comunidade é elevado. São agentes biológicos que • representam sério risco para o homem e para os animais, sendo altamente patogênicos, • de fácil propagação, não existindo medidas profiláticas ou terapêuticas. Exemplos: • Vírus Marburg e Vírus Ebola. Alguns exemplos são exibidos na tabela 1 03/11/2016 24 Classes de Risco 4 • Tabela página 14 NÍVEIS DE SEGURANÇA - LABORATÓRIOS NB AGENTES PRÁTICAS EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA INSTALAÇÕES (Barreiras Secundárias) 1 Que não são conhecidos por causarem doenças em adultos sadios. Práticas Padrões de microbiologia Não são necessários Bancadas abertas com pias próximas. 2 Associados com doenças humanas, risco = lesão percutânea, ingestão, exposição da membrana mucosa. Prática de NB-1 mais: - Acesso limitado - Aviso de Risco Biológico - Precauções com objetos perfurocor- tantes. - Manual de Biossegurança que defina qualquer descontaminação de dejetos ou normas de vigilância médica. Barreiras Primárias = Cabines de Classe I ou II ou outros dispositivos de contenção física usados para todas as manipulações de agentes que provoquem aerossóis ou vazamento de materiais infecciosos; Procedimentos Especiais como o uso de aventais, luvas, proteção para o rosto como necessário. NB-1 mais: Autoclave disponível. 3 Agentes exóticos com potencial para transmissão via aerossol; a doença pode ter conseqüências sérias ou até fatais. Práticas de NB-2 mais: - Acesso controlado - Descontaminação de todo o lixo - Descontaminação da roupa usada no laboratório antes de ser lavada. - Amostra sorológica Barreiras Primárias = Cabines de Classe I ou II ou outros dispositivos de contenção usados para todas as manipulações abertas de agentes; Uso de aventais, luvas, proteção respiratória quando necessária. NB-2 mais: - Separação física dos corredores de acesso. - Portas de acesso dupla com fechamen-to automático. - Ar de exaustão não recirculante. - Fluxo de ar negativo dentro do laborató- rio. 4 Agentes exóticos ou perigosos que impõem um alto riso de doenças que ameaçam a vida, infecções laboratoriais transmitidas via aerossol; ou relacionadas a agentes com risco desconhecido de transmissão NB-3 mais: -Mudança de roupa antes de entrar. -Banho de ducha na saída. -Todo o material descontaminado na saída das instalações. Barreiras Primárias = Todos os procedimentos conduzidos em cabines de Classe III ou Classe I ou II juntamente com macacão de pressão positiva com suprimento de ar. NB-3 mais: - Edifício separado ou área isolada. - Sistemas de abastecimento e escape, a vácuo, e de descontaminação. -Outros requisitos sublinhados no texto. 03/11/2016 25 03/11/2016 26 NÍVEL DE SEGURANÇA 1 03/11/2016 27 NÍVEL DE SEGURANÇA 1 NÍVEL DE SEGURANÇA 1 03/11/2016 28 NÍVEL DE SEGURANÇA 2 NÍVEL DE SEGURANÇA 2 03/11/2016 29 NÍVEL DE SEGURANÇA 3 NÍVEL DE SEGURANÇA 3 03/11/2016 30 NÍVEL DE SEGURANÇA 3 NÍVEL DE SEGURANÇA 3 03/11/2016 31 NÍVEL DE SEGURANÇA 3 • Centrífuga com HEPA • Lava-olhos no laboratório NÍVEL DE SEGURANÇA 4 03/11/2016 32 NÍVEL DE SEGURANÇA 4 NÍVEL DE SEGURANÇA 4 03/11/2016 33 NÍVEL DE SEGURANÇA 4 NÍVEL DE SEGURANÇA 4 03/11/2016 34 Símbolos 03/11/2016 35 . 03/11/2016 36 Aviso importante Este material discutirá medidas preventivas para situações de emergência e NADA substituirá o trabalho do corpo de bombeiros. Não esqueça de que, em situações de emergência, deve-se manter a calma e ligar imediatamente para o corpo de bombeiros, n° 192.
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