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AULA 5 FILTRAÇÃO GLOMERULAR convertido

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FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
A primeira fase da formação da urina, então na pratica medica, a gente vai discutir alguns 
casos que aqui realmente é aplicada na pratica medica, não só pela pessoa que trabalha com 
doenças reais, mas com todo mundo que vai usar uma droga e precisa saber como vai ser a 
filtração, como o rim ta funcionando pra ver se tem ajuste... Então todo bom medico deve 
pedir uma revisão renal, antes de cirurgias ou antes de usar alguma droga. 
Avaliar a função renal é medir a taxa de filtração glomerular, vamos estudar como isso é feito. 
Bom, a taxa de filtração glomerular... qual a velocidade de filtração do rim: 100 a 120ml/min, 
então ele tem que receber 25 do debito cárdico. Então imagine que um quarto do trabalho do 
coração vai para o rim, pra a gente produzir a urina. 
Definir determinantes da filtração glomerular: Um patologista dissecou um glomérulo 
saudável, bem perfundido, todas as estruturas em bom estado e o glomérulo filtrando 
normalmente. Já um glomérulo patológico, quando a gente tem uma doença renal, os 
capilares entram em vasoconstricção, colabamento, aderência... isso aqui ativa mecanismos 
de fibrose e inflamação, isso aqui vira uma bolinha de fibrose sem função, quando você perde 
isso, diminui a taxa de filtração. A gente encontra uma estrutura totalmente com fibrose. 
Aqui nos vemos que essa estrutura precisa ter uma pressão estável o tempo todo, mesmo nas 
condições fisiológicas, isso quem vai manter é a arteríola aferente e eferente. 
Com o passar do tempo nos vamos perder alguns glomérulos, depois dos 45 você perde 
1ml/min, você não espera encontrar uma alta filtração e um idoso, ta suprindo a necessidade 
do organismo da pessoa. 
Nessa figura nos vamos estudar a fase 1, da 
formação da urina. Para a gente chegar aqui e 
recuperar todos os solutos e solventes que 
estão chegando no glomérulo. Tudo que tem 
que ser poupado vai ser poupado aqui. 
O que precisa ser excretado, as toxinas, a 
gente vai excretar, o rim vai se livrar. 
Na fase 1 você vai separar o que precisa ser 
usado com o que vai ser excretado. 
Sobre essa troca o glomérulo e a capsula de 
bowman, pelas setas vocês já estão vendo 
que as forcas que estão aqui vão forçar a 
passagem do fluido que chegou pela arteríola 
aferente p dentro da capsula e depois para 
diversos segmentos tubulares. 
 
 
Aqui a gente tem um nefron, vocês lembram que os glomérulos estão no córtex, na medula só 
túbulos. 
 
 
A medula renal é bastante hipertônica 
em relação ao córtex e toda vez que a 
gente precisa estudar uma doença do glomérulo a gente precisa ter uma amostra do rim 
quando a gente faz uma biopsia que pegue córtex, se você pegar uma amostra só da medula, 
você não vai poder fechar diagnóstico. Hoje é mais difícil de acontecer isso, pois a gente faz 
guiado por imagem: ultrassom, tomografia, mas antigamente a gente fazia por raio-x olhava a 
sombra renal, marcava o ponto, ia com a agulha e tentava tirar um pedacinho do rim, era mais 
complicado, as vezes vinha pâncreas, a gente rezava para não pegar um vaso grande, fazia as 
cegas, mas agora é bem mais seguro e a chance de você ter uma boa amostra é bem maior. 
Então, o glomérulo é a unidade funcional do rim, arteríola aferente e arteríola eferente, o 
sangue que chegou por aqui, o fluxo plasmático renal, isso aqui vai ser igual ao fluxo 
plasmático renal é um determinante direto da filtração. Então, o fluxo plasmático renal que 
chegou por aqui, ele chega, vai passar por essa estrutura extremamente frágil, vocês podem 
ver são muitos capilares e é uma estrutura muito frágil de forma esférica, por aqui já vai sair 
um fluido que a gente chama de ultra filtrado glomerular e o que não passou vai ser devolvido 
pela arteríola eferente e depois elas vão todas se confluir e formar por fim a veia renal e 
devolver o que não pode ser perdido. O que não passa aqui? Proteínas. Qualquer proteína do 
tamanho da albumina ou maior não passa pela membrana basal glomerular. 
Aqui dentro cada vez mais as proteínas vão ficando concentradas de maneira que aqui na 
arteríola eferente você tem uma concentração bem maior de proteínas do que na extremidade 
aferente. E vai passar o que? Agua, glicose, bicarbonato, sódio, potássio. A função do 
glomérulo é ser a unidade de ultra filtração que vai produzir o ultrafiltrado glomerular. Então 
aqui a gente tem sódio, glicose, potássio, aminoácidos, bicarbonatos, mas não tem albumina 
ou proteínas maiores do que a albumina, se tiver, é porque a membrana basal glomerular está 
lesada. Podem passar algumas proteínas de cadeia leve junto com alguns aminoácidos, mas 
em pequena quantidade, então, a gente se preocupa com qualquer quantidade de proteína 
que esteja passando. Hoje a gente faz um teste, que a gente faz a pesquisa de 
microalbuminúria na urina , pois se a gente tem uma microalbuminuria aumentada ( a 
quantidade é tão pequena que não aparece no sumário de urina, então você tem que pedir 
para pesquisar) então, se você tem micrialbuminuria isso já sugere que você tem vasos 
sofrendo, então é um fator de risco para doença cardiovascular se você tem uma 
micrialbuminuria elevada, se você tem diabetes, isso aí já sugere que você possa vir a 
desenvolver nefropatia diabética no futuro. Então a gente tem que lembrar disso, até uma 
quantidade mínima de albumina que passe já é sugestivo de risco de doença cardiovascular, e 
doença renal. 
 
 
 
Aqui a gente tem como se você tivesse cortado o glomérulo, como se ele fosse uma laranja e 
aqui está arteríola aferente e eferente. Você cortou ele para pegar o hilo (parte que entra a 
arteríola aferente e sai a eferente) o que a gente pode ver aqui? A arteríola aferente chegou 
aqui e formou os capilares glomerulares, então formou aqui o novelo de capilares 
glomerulares e aqui vai sair para fora pro espaço urinário o que é filtrado que passa pela 
membrana basal glomerular e aí vai começar a chegar aqui o túbulo proximal onde vai ser 
modificado, mas o fluido que vai sair daqui é o ultrafiltrado glomerular, não e a urina. Essas 
células em vermelho aqui elas têm uma importância muito grande, elas são células que 
sustentam a estrutura do glomérulo, por isso o glomérulo tem essa estrutura esférica, são 
semelhantes às células de musculo liso e elas tem a capacidade de se contrair fazendo com 
que o glomérulo encolha ou dilatar aí o glomérulo se expande. O que ta acontecendo aí? Se 
todos os glomérulos contraem, diminui a área de filtração e por isso diminui a filtração. Se o 
glomérulo se expande, aumenta a área e a filtração. Além deles darem o suporte para manter 
essa estrutura esférica eles também dão para a gente a área disponível para filtração para que 
o nosso organismo, 
fisiologicamente falando, ele 
adeque a filtração ao que a 
gente precise para nossa 
homeostase. O hilo do 
glomérulo ta altamente 
relacionado a macula densa, 
vocês lembram que a macula 
densa são essas células 
diferenciadas do túbulo distal 
e elas percebem a quantidade 
de sódio que tem aqui, então 
se tem muito sódio elas vão 
entender que o rim ta 
filtrando muito e aí elas 
sinalizam para o glomérulo 
diminuir a filtração para não 
haver perda muito grande de 
água e sal. E contrário também, se chega pouco fluido aqui, a macula densa entende como: a 
volemia está baixa, então ela vai sinalizar para essas células justaglomerulares que são essas 
amarelinhas para secretarem um hormônio que ta armazenado nelas, a renina. Então se você 
tem uma hipovolemia, vai ativar o sistema renina angiotensina e isso aumenta a reabsorção de 
sódio e agua para resgatar a volemia. Se você tem uma hipervolemia, a macula densa envia 
sinalização para vocêsuprimir o sistema renina angiotensina aldosterona. 
 
 
A membrana 
basal glomerular 
propriamente dita 
é essa parte mais 
clarinha, ela é 
formada de 
proteoglicanos e 
colágeno tipo 4 
 
 
 
 
Então ela é formada de proteoglicanos e colágeno tipo 4, então ela é uma estrutura gelatinosa, 
os poros dela são heterogêneos, então ela deixa passar substâncias maiores ou menores e ela 
escolhe quem vai passar por ela pelo tamanho da molécula e pela carga elétrica. Então o 
sangue vai chegar por aqui, a gente diz que é a cobertura interna da membrana basal, é o 
endotélio capilar, e a cobertura externa é pedicelos. Todas essas estruturas são dotadas de 
carga elétrica negativa, pra que? Pra albumina que ta vindo, tem carga elétrica negativa, ela é 
repelida e fica dentro do vaso pra ser devolvida ao nosso organismo. Porque a gente não pode 
perder proteína aqui? Porque aqui é o espaço urinário, aqui seria o inicio da capsula de 
bowman, então porque que a gente não pode deixar proteína passar pra ca? Imagine uma 
velocidade daquela, se a proteína passar e você perder na urina, quem é que vai repor isso? 
Como é que eu vou sintetizar albumina? Fígado. Se você perde proteína numa velocidade 
dessa, o figado não vai ser capaz de sintetizar proteína na quantidade necessária, então a 
proteína vai ser perdida e você não vai ser capaz de recuperar isso ai. Então a membrana basal 
glomerular tem função de permeabilidade, é realmente selecionar quem vai passar pro espaço 
urinário e quem não vai passar. Muitas substancias que passam são reabsorvidas pelos 
segmentos tubulares, mas outras, a albumina por exemplo, se ela passar em grande 
quantidade, porque teve uma lesão aqui na membrana basal, ela não consegue ser recuperada 
pelo túbulo, pois o túbulo não tem capacidade de reabsorver proteína. Então a gente tem que 
tentar ao máximo, quando a gente pega um paciente doente aqui, que ta perdendo proteína, 
tentar de todas as maneiras fazer com que haja recuperação da membrana basal e dessas 
cargas elétricas negativas. Então aqui vocês lembram que a gente tem glomérulos mais 
superficiais, corticais e justamedulares, só pra lembrar. Esse a gente vai estudar direitinho, 
esse tipo de néfron tem uma alça de henle longa que atravessa quase toda medula renal e ele 
é super importante para a concentração e diluição da urina. Os néfrons mais superficiais tem 
uma alça de henle mais curta e contribuem, mas contribuem menos. Algumas doenças têm 
predileção pelos néfrons justamedulares, (ela falou o nome de uma doença mas não entendi), 
é uma doença que a gente vai conversar, a gente não sabe exatamente porque, é uma doença 
que pode ser primaria do rim ou secundaria a alguma doença, tipo HIV ou outros vírus. As 
arteríolas eferentes, aqui vocês estão vendo ramos maiores que estão dando origem a 
arteríola aferente, glomérulo, arteríola eferente, então as arteríolas eferentes vão se 
confluindo, vão descer aqui, sempre acompanhando a alça de henle, vão atravessar a medula 
na forma de vasos retos, que são vasos extremamente importantes para a manutenção de 
uma medula hipertônica e portanto manter a capacidade de conservação de água do nosso 
organismo, que a gente tem a capacidade de recuperar água que passou pelo glomérulo. 
Então a gente tem mais ou menos 2 milhoes de glomérulos, 1 milhao em cada rim, que filtram 
170/180 litros por dia, então imagine quanto cada um de nos urina, 2 litros, 2,5, 1,5.. então 
todo resto é devolvido para o nosso organismo, vai pra volemia, para que isso aconteça a 
gente precisa que o rim receba 20 a 25% do débido cardíaco, e a taxa da filtração glomerular 
quando ela é medida por um marcador excelente, chega a 120 ml por minuto, mas se vocês 
disserem pra mim que é 100 ml por minuto tá ótimo pra mim, porque é um número fácil de 
guardar e é o que a gente vai ter realmente com os marcadores que a gente utiliza na prática 
médica. Vou mostrar para vocês os determinantes da filtração glomerular: então o que eu falei 
pra você foi que a ultrafiltração, a filtração glomerular ela nada mais é do que uma troca entre 
o capilar glomerular e a cápsula de bowman ou o túbulo, vocês podem achar de um jeito ou de 
outro, tanto faz. Então a fórmula matemática, vamos pensar que durante 20 anos, 30 anos, se 
estudou para em milhares de publicações em modelos experimentais, com animais de 
laboratório, pra gente entender como é que realmente essa filtração acontece. Então hoje a 
gente sabe tudo mastigadinho, mas ainda tem muito estudo tentando ver mexendo nesses 
determinantes, mexendo com a filtração, a gente pode conseguir algum avanço no tratamento 
das doenças renais. Mas o que é que nos temos aqui: uma pressão hidrostática que se 
convencionou chamar de P, a pressão hidrostática do capilar glomerular, que é essa força aqui, 
e aqui dentro também a gente tem a pressão oncótica do capilar glomerular, a seta tá assim 
parecendo que a força está vindo de lá, mas na verdade é pra mostrar que ela é uma força que 
tenta impedir a saída de líquido, então você tem dentro do capilar glomerular uma pressão 
hidráulica ou hidrostática empurrado o soluto/solvente para fora, pra realmente acontecer a 
filtração. No entanto, você tem duas forças que são contra, dentro do capilar glomerular você 
tem a pressão oncótica que tenta segurar o líquido dentro do vaso, e aqui a gente vai ter uma 
pressão hidrostática também na cápsula de bowman ou no túbulo, que é uma coluna de água, 
porque você vai ter vários túbulos que tem líquido que é o ultrafiltrado que vai se modificando 
em cada segmento do néfron. Então a gente pode dizer, como é que a gente chama essas 
forças? São as forças de Starling, então a gente vai dizer que as forças de Starling no capilar 
glomerular elas se organizam para que passe fluido nesse sentido, então essa força aqui que é 
a pressão hidrostática do capilar glomerular ela tem que ser maior do que a pressão oncótica 
do capilar + a pressão hidrostática da cápsula de bowman. 
Ela tem que ser maior que a pressão oncótica do capilar mais a pressão hidrostática d capsula 
de bowman. A taxa de filtração glomerular é igual a Kf vezes a pressão total de ultra filtração, a 
pressão total de ultra filtração são essas forças de starling. Então a pressão total de ultra 
filtração é igual a pressão hidrostática do capilar glomerular menos pressão hidrostática do 
túbulo menos pressão oncótica do capilar glomerular, não tem pressão oncótica no túbulo pq 
não tem proteína. Então essa resultante tem que levar a fltraçao glomerular, saída de liquido 
através da membrana basal glomerular. 
Slide 14: DETERMINANTES DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR • Diferença da pressão hidráulica 
através das paredes glomerulares ( P ) • Concentração de proteínas plasmáticas (Ca ou  ) • 
Coeficiente de condutância hidráulica ou de ultrafiltração glomerular ( Kf ) • * Fluxo plasmático 
glomerular ( Qa ) 
Slide 15: TFG = Kf X PUF •Kf = PERMEABILIDADE X ÁREA •PUF = P -  (FORÇAS DE STARLING) 
= ( Pcg - Pt ) - ( cg - t ) 
O Kf, coeficiente de ultra filtração é a permeabilidade. Quem vai dar a permeabilidade, 
seleciona os solutos? A membrana basal glomerular. Quem dá a área de filtração, aumenta ou 
diminui? O mesangeo (células que são o esqueleto do glomérulo). A pressão total de ultra 
filtração vai ser o delta P menos pressão tubular menos a pressão oncótica do capilar 
glomerular e essa força aqui que não existe no rim normal, então taxa de filtração glomerular é 
o Kf vezes a resultante das forças de starling, que é a pressão total de ultra filtração. Delta pi so 
existe em situação de doença, seria a diferença de pressão oncótica. 
A diferença de pressão hidrostática entre o capilar e a capsula de bowman permanece 
relativamenteconstante, no entanto a pressão oncótica vai se elevar ao lngo do capilar 
glomerular ate chegar a um ponto de equilíbrio que cessa a filtração glomerular, então pq a 
pressão oncótica vai aumentando, aumentando, aumentando? A medida que o sangue vai 
passando pelo capilar, saiu a agua, glicose, bicarbonato, sódio, potássio... e as proteínas foram 
ficando cada vez mais concentrada. Então a pressão oncótica que é uma pressão opositora à 
filtração, vai chegar a um ponto em que não vai ter filtração, você ainda tem uma pressão de 
ultra filtração mas ela não vai ser suficiente para promover a filtração. A gente costuma fazer 
uma comparação com o capilar pulmonar. No capilar pulmonar tem uma estrutura parecida 
com endotélio fenestrado mas você tem que manter o parênquima pulmonar sequinho, então 
as forças de starling se organizam para dar quase zero a resultando, pq você não quer que 
saiam ali no pulmão, pq se você encharcar o pulmão não ocorrerão as trocas gasosas direito. 
Então as forças de starling vão se organizar para passar minimamente o fluido que passa, o 
linfático vai la e enxuga tudo. No capilar glomerular é o contrario, as forças de starling vao se 
organizar para que o liquido passe pela membrana basal glomerular. Isso dai é fundamental 
para que a filtração, a depuração das escorias ocorra. 
Comparando a extremidade aferente com a extremidade eferente, não existe diferença na 
pressão hidrostática, vai estar mais ou menos igual no gráfico. A pressão hidrostática na 
capsula de bowman é mais ou menos 15. O que se altera é a pressão oncótica, que na 
extremidade aferente está 28 e depois ela passa para 35. Então a medida que o sangue passa 
ate chegar na ateriola eferente, a pressão oncótica vai estar bem maior e no inicio da arteríola 
eferente já vai parar a filtração. 
 
ENTAO, A GENTE TEM AQUI A RESULTANTE DAS FORÇAS DE STARLLING, AQUI A GENTE TEM 
MUITA FILTRAÇÃO, AQUI EMBORA ALGUMA PRESSÃO NÃO TEMOS FILTRAÇÃO. 
NÃO SEI SE VOCÊS ESTÃO ACHANDO DIFICIL, MAS LEVAMOS QUASE 20 ANOS PARA 
ENTENDERMOS ESSE MECANISMO. 
QUEM FAVORECE A FILTRAÇÃO? A PRESSÃO HIDROSTATICA DO CAPILAR GLOMERULAR, É A 
PRINCIPAL JUNTO COM O FLUXO PLASMATICO RENAL. 
QUEM SE OPOE A FILTRAÇÃO? A PRESSÃO HIDROSTATICA DA CAPSULA DE BOWMAN(PRESSÃO 
TUBULAR) E A PRESSÃO ONCOTICA(OSMOTICA\COLOIDOSMOTICA) DO CAPILAR 
GLOMERUALR, VÃO TENTAR IMPEDIR A PASSAGEM DE SOLUTO E SOLVENTE ATRAVES DA 
MEMBRANA BASAL GLOMERULAR. 
TEM UM PESQUISADOR QUE TEVE O TRABALHO DE MEDIR EM CADA NEFRON, A TAXA DE 
FILTRAÇÃO E VIU QUE CADA NEFRON FILTRA CERCA DE 60nanolitros por minuto. Ele viu 
FIL
TR
AÇ
ÃO 
GLO
MER
ULA
R 
também, que a filtração por nefron que quanto mais você aumenta a resistência, quanto mais 
você faz vasoconstricção da aferente, isso diminui a filtração bastante. E se for na eferente? Se 
for aqui, você aumenta a pressão dentro do glomérulo, inicialmente você aumenta a filtração 
glomerular, so que essa curva é bimodal, você aumenta rapidamente, dps ela estabiliza e 
começa a cair. Então, é diferente a modificação se ocorrer na eferente e aferente. 
Normalmente pra você manter a pressão estável dentro do glomérulo, elas duas trabalham 
suas resistências de uma maneira harmoniosa, tentando manter a pressão dentro do 
glomérulo sempre estável, pq o glomérulo é muito friável. 
Aqui mostrando, quando você tem vasoconstricção da aferente, a pressão diminui dentro do 
glomérulo e diminui o fluxo plasmático renal. Aqui nesse outro caso, como você tem somente 
vasoconstricção da eferente, você aumenta a pressão inicialmente dentro do glomérulo e 
aumenta a filtração, so que essa filtração acaba diminuindo, pq esse fluxo plasmático renal, 
aqueles 25% eles não vao conseguir passar e por isso a filtração acaba caindo. Ela aumenta 
rapidamente e dps cai. Se você modular bastante as duas, você pode manter uma pressão de 
filtração ok. Em um caso de hipovolemia, você pode ter uma pressão de filtração normal 
dentro do glomérulo devido a modulação dessas 2 arteriolas, ate um certo momento. 
FALANDO DE UMA FIGURA DO GUYTON QUE ESTA AO CONTRARIO. 
A gente sabe que aqui no hilo do glomérulo, a gente tem essa relação estreita com essa parte 
do túbulo distal, onde a gente encontra uma parte de células, que são diferenciadas, então são 
células que tem um sensor, elas conseguem perceber a quantidade de sódio que chega aqui. 
Então imagine que está chegando pouco sódio, ela vai interpetrar isso como hipovolemia e ai 
você vai gerar um processo de sinalização com essas células aqui, que são as 
justaglomerulares, que vocês mesmo já me disseram que tem capacidade de liberar renina. 
Então, ao perceber que chegou pouco sódio, ela vai ativar o sistema renina angiotensina, de 
maneira a reabsorver sódio e agua com o objetivo de recuperar a volemia. 
A esse conjunto de células da macula densa com as justaglomerulares, denomina-se aparelho 
justaglomerular(não são só essas células, mas ela so fala dessas). O que ele faz? Ele ajusta a 
filtração a partir dos sinais que estão chegando via macula densa com o intuito de manter a 
homeostase. 
MOSTRA IMAGEM 
Então aqui, tem-se o aumento do FG, tem-se maior distribuição de NaCl para alça de henle, 
você vai ter um sinal gerado pela macula densa para o aparelho justaglomerular e ai ele pode 
fazer vasoconstricção da arteríola aferente para controlar a taxa de filtração (diminui ou 
normalizar). 
HIPOVOLEMIA – MACULA DENSA ATIVA SRA 
HIPERVOLEMIA- + SÓDIO CHEGA A MACULA DENSA, ELA FAZ VASOCONTRICÇÃO DA AFERENTE. 
Eu mostrei aqui que o aumento da filtração glomerular provavelmente tá tendo hipervolemia 
porque se tivesse hipovolemia ia tá chegando pouco sangue na arteríola aferente, então o 
aumento da filtração glomerular, você vai ter maior quantidade de sódio chegando na macula 
densa. A macula densa tem um tipo de sinalização que a gente não conhece bem ainda. Ela vai 
fazer vasoconstricção da arteríola aferente e isso vai reduzir esse aumento da filtração 
glomerular que está acontecendo. 
A pressão oncótica dentro do glomérulo (capilar glomerular) é uma força que se opõe à 
filtração porque a pressão oncótica/coloidosmótica vem das proteínas, então ela segura o 
liquido dentro do vaso. 
[Alguém fez alguma pergunta] O que o rim faz? O Rim quer justamente que o sangue passe 
pela membrana basal glomerular, agora ele tem que poupar substâncias (proteínas) que não 
podem ser perdidas na urina. Então as forças de Starlin, elas se combinam para empurrar o 
fluido através do glomérulo, através do capilar glomerular. 
Qual a força mais importante? É a pressão hidrostática ou hidráulica. A pressão oncótica tem 
que ser vencida junto com a pressão hidrostática do túbulo ou da capsula de Bowman. 
O que é autorregulação renal? As arteríolas aferente e eferente mantem uma pressão 
hidrostática sempre constante aqui dentro do glomérulo. Então, quando eu falo que ela é 
constante, eu tô falando do dia a dia de pessoas sadias. Então vocês já sabem que a pressão 
arterial dentro da normalidade pode ainda variar. Se você for correr ou fazer algum tipo de 
exercício ela aumenta um pouquinho. Se você tá estressado, se tá agoniado, com calor, se vai 
fazer prova, tem pouco tempo pra estudar, não dormiu, a pressão aumenta. Mas se você não é 
hipertenso ela vai chegar até 130x80, não vai passar daí. 
E quando você tá dormindo acontece o que? Ela cai. Como a gente chama isso? Descenso 
noturno. Isso é fundamental para o nosso organismo. Isso ai, quando você faz aquele, quem já 
viu alguém fazer o mapa da pressão arterial que coloca o aparelho e mede por 24 horas? Você 
tem que ver naquele aparelho se durante o sono a pressão da pessoa cai. Isso é essencial para 
todos os vasos. Isso aí é como se fosseo descanso do endotélio vascular. Então, quem não tem 
isso, tem risco de ter doença vascular e ficar hipertenso no futuro. Tem risco também de 
perder glomérulos e desenvolver doença renal. 
Por que dentro do glomérulo, mesmo as variações fisiológicas vão ativar o estimulo de 
inflamação e fibrose? Então, essas alças capilares vão se aderir e formar uma massa fibrótica 
que não filtra. O que vai acontecer? Digamos que aqui chegou uma pressão muito alta. Esse 
paciente é um indivíduo hipertenso severo e chegou aqui com uma pressão muito alta. Se essa 
pressão passar para dentro do glomérulo, o que vai acontecer? Pode lesar esse glomérulo. 
Então o que a arteríola aferente faz? Vasoconstricção. É como se você esticasse um elástico e 
ele se contrai. Se você tem hipertensão, você vai contrair a arteríola aferente. E se você 
contrair a arteríola eferente? (a gente sabe que a angiotensina 2, se o sistema tiver muito 
ativado, vai causar vasoconstricção da arteríola eferente) O que você pode fazer para melhorar 
isso? Se você abre a aferente, você vai estar piorando a situação, então, você vai tentar 
impedir e fazer com que tenha um fluxo sanguíneo muito alto para o glomérulo. Então, a 
vasoconstrição das arteríolas em harmonia vai sempre manter a pressão estável. De noite, 
com a pressão mais baixa, elas vão fazer a modulação para manter a pressão estável e filtração 
normalmente, isso em condições fisiológicas, dentro da pressão arterial fisiológica. 
O paciente hipertenso que não se cuida, tem muitas crises hipertensivas, ele vai perder a 
autorregulação renal. Então, essa capacidade das arteríolas de manter a pressão estável vai ser 
perdida. E com isso o que vai acontecer? Hipertensão arterial vai se refletir nos glomérulos, 
então ao longo de meses ou anos os glomérulos vão ser perdidos e aquela pessoa vai 
desenvolver nefropatia hipertensiva, que é uma das principais causas de insuficiência renal 
crônica. 
Outro exemplo: Se você tem uma diminuição da pressão arterial (hipotensão), diminuição a 
pressão hidrostática no capilar glomerular. Se diminui a pressão hidrostática, diminui a 
contração. A macula densa vai perceber uma quantidade baixa de sódio. Então, hipotensão, a 
macula densa percebeu. O que ela vai fazer? Vai liberar renina angiotensina. Vai fazer o 
aumento da resistência da arteríola eferente e diminuição da arteríola aferente. 
Se a pressão caiu, o que ela fez ai? Vasoconstricção e vasodilatação. Ela vai fazer com que mais 
sangue possa chegar e aumentar a pressão hidrostática para poder manter a filtração 
glomerular. 
E as medidas da filtração glomerular? Você tem que usar uma substância que seja livremente 
filtrada e essa substância não deve ser secretada, nem absorvida, nem sintetizada. É um 
marcador. A gente precisa de um marcador da filtração glomerular que vai mostrar para a 
gente como aquilo tá acontecendo.

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