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Resumo - sistema digestivo

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Resumo para a prova
Sistema digestivo
Introdução: os órgãos envolvidos na digestão, por isso que tbm é denominado tubo da digestão, os órgãos principais são, por onde o alimento percorre: a boca, a faringe, o esôfago, o estomago, o intestino que é dividido entre o mais fino e o delgado, o intestino grosso, o reto e o ânus. Possuímos também 3 glândulas anexas, são glândulas pq são células que produzem algo útil, serão produtos que irão auxiliar na digestão. São anexas, pq não há passagem de alimento dentro dessas glândulas, são próximas ao tubo para liberar secreções lá dentro. As glândulas salivares liberam para dentro da boca, o fígado e o pâncreas irão liberar secreções para dentro do intestino, o estomago vai ser um órgão digestório que só tem secreções internas, a própria mucosa gástrica que é a camada do estômago que liberam o que atua ali, a boca tem ajuda das glândulas salivares, no intestino, daí sim vai ter a ajuda das secreções do fígado e do pâncreas. 
O que acontece na digestão? Fazer a quebra de nutrientes e ligações químicas, fazer uma transformação química dos alimentos, de uma forma mais complexa e outra de uma forma mais simples. A digestão nada mais é do que essa transformação mecânica e química para poder fornecer para o corpo o que ele precisa, pois ele precisa de água, eletrólitos ou íons e de nutrientes, são os componentes inorgânicos que tem funções e precisamos absorver na forma de nutrientes. 
Temos 2 tipos de digestão: Aquela que o tubo digestivo irá criar, chamada de digestão mecânica. E aquela que tem a ver com a ação das enzimas e da secreção biliar que vem do fígado, que vai fazer a transformação química dos alimentos. 
A digestão mecânica que tem a ver com a quebra dos alimentos, a movimentação ao longo do tubo, e as enzimas que vão atuar para fazer as ações químicas. Para essa mecânica acontecer o tubo digestivo tem que produzir esses movimentos com o auxílio do sistema nervoso e dos hormônios tbm, ele vai criar o que é chamado de motilidade, movimentos digestivos. E, para fazer a digestão química, precisaremos de uma função chamada de secreções do tubo digestivo, tanto as internas da mucosa, como aquelas que irão vir das glândulas anexas tbm. Precisamos das secreções que são liberadas dentro do tubo para ajudar nessa transformação química. Qdo realmente conseguiu transformar o alimento mecanicamente em quimicamente, será absorvido, passado da parte interna do tubo digestivo para os vasos sanguíneos, já que é o sangue que vai distribuir esses nutrientes para poder usar nas células. É absorção, não reabsorção como tinha no rim. É a substancia que está entrando pela primeira vez pela alimentação, que está sendo conduzida pela circulação. 
O tubo digestivo vai servir então para fazer, a transformação química e mecânica do alimento, para poder produzir energia celular ou gerar novos tecidos, em alguns casos dos aminoácidos. Precisaremos de 3 processos para conseguir providenciar a nutrição pro corpo: a própria digestão (mecânica ou química), a secreção de todos os produtos que vão ajudar na digestão química, os movimentos produzidos no tubo que vão ajudar a digestão mecânica e a absorção dos nutrientes já digeridos, são aqueles que vão sair principalmente, no intestino delgado, o maior local de absorção para a corrente sanguínea 
Camadas 
São 4 camadas, de dentro para fora.
Mucosa: camada interna do tubo, aquela que entra em contato direto com o alimento que está passando lá dentro. Logo abaixo da mucosa, vem a submucosa.
Submucosa: tem uma importância grande, pois há bastante inervação, é ali que estão os vasos sanguíneos para recolher o que vai ser absorvido. O que será absorvido de nutrientes tem que sair de dentro do tubo e atravessar só a mucosa. Então, nessa camada tem os principais vasos e alguns nervos tbm.
Músculo liso: presente, justamente, para fazer a movimentação (a parte mecânica) da digestão. Está dividido em músculo circular e músculo longitudinal. 
E, por fora, temos uma camada de tecido conjuntivo que é a SEROSA, que vai ligar o abdome ao mesentério e fixar as estruturas lá dentro. 
Há 2 redes nervosas no sistema digestivo, uma delas está na divisão da camada submucosa e da muscular, mas é mais conhecida por rede ou plexo submucoso, e vai comandar tanto as secreções mucosas como a vascularização, se está passando mais ou menos sangue pelos vasos, vai regular o diâmetro dos vasos através das células nervosas que chegam até ali. Essa rede ou plexo submucoso comanda as funções tanto da submucosa, quanto da mucosa. 
A outra rede nervosa está dentre os músculos circular e longitudinal, é chamada de plexo mioentério que são os neurônios que vão coordenar a movimentação. Então, temos 2 redes nervosas intrínsecas, internas ao tubo digestivo. Sendo o plexo submucoso e a outra o mioentério. O submucoso, vai controlar as secreções, a vascularização, qdo a gente tem alguma sensação os receptores sensitivos estão nessa região, por exemplo, a dor de estomago é o plexo submucoso que está ajudando a perceber. O mioentério vai ajudar a coordenar a movimentação do tubo. Essas 2 redes juntas constitui o que chamamos de SISTEMA NERVOSO ENTÉRICO (SNE), entero quer dizer intestino, o SNE seriam as redes neuronais internas do próprio tubo digestivo, elas tem uma conexão com sistema nervoso autonômico para ter um gerenciamento central, mas elas tem até um certo grau de independência bem grande, tem uma quantidade de sinapses muito intensas, tanto é que o SNE é comparado a um mini cérebro. 
Então, existe a rede local que é o SNE, essa rede tbm não está totalmente isolada do SNC. Possuindo uma rede neural complexa na parte digestória. O SNE começa a partir do esôfago e vai até o ânus. E muitos desses neurônios, muitos deles são aquelas fibras pós ganglionares do sistema parassimpático. Na inervação autonômica, tem que ser de dois neurônios na sequência, qdo a gente pensa no simpático a primeira sinapse acontece perto da medula e aí, vai o neurônio pós até o órgão efetor. No parassimpático é diferente, o neurônio pré ganglionar que era comprido e, às vezes, ele fazia sinapse dentro do próprio órgão efetor. Isso acontece muito na questão digestiva pq a digestão é estimulada pelo parassimpático. É diferente do coração que estimula a frequência cardíaca é o simpático para o alerta. Quem estimulava tanto o repouso, qto a digestão é o parassimpático. Toda vez que quiser ativar a movimentação do tubo digestivo ou as secreções, vai ter que partir esse comando do parassimpático do tronco cerebral, dai vai a fibra pré ganglionar e a pós vai chegar junto com os próprios neurônios entéricos, passando esse comando a diante. 
Basicamente, nas secreções gerais do tubo digestório, o simpático diminui. A única secreção que o simpático não diminui é a salivação, só que ele torna a saliva mais viscosa, porque quando as pessoas ficam nervosas, parece que a boca fica seca. É o parassimpático que faz a estimulação do tubo digestivo. Um dos principais nervos do parassimpático é o nervo vago. 
Resumo: Existem duas redes nervosas funcionando entre as camadas que formam a parede do tubo digestivo. O plexo, chamado submucoso ou rede submucosa que são neurônios que estão na 2º camada que é a camada responsável tbm pela passagem de sangue, fará o processo da absorção, essa rede é tbm a que coordena as secreções da submucosa, a camada interna do tubo digestivo. O plexo mioentérico são os neurônios que estão entre as duas camadas de músculo, uma na orientação circular, outra na longitudinal. Esses dois plexos estão em comunicação com o sistema autonômico, para ele trazer do SNC os comandos principais da digestão. 
Existe mais uma questão, do movimento no tubo digestivo, que é a movimentação mecânica, tem a ver com o funcionamento semiautomático das próprias células no tubo liso intestinal. Os músculos involuntários, no caso do liso e cardíaco, tem junções comunicantes nas fibras musculares permitindo qualquer variação elétrica no potencial da membrana das células, possa, se espalhar para as outras células,por ter as pontes de proteínas que as comunica. No musculo liso do trato gastrointestinal, temos um tipo especial de células, são descritas como células intermediarias entre os próprios neurônios do plexo mioentérico e as células musculares. O diferencial que dá um certo automatismo para essas células é que elas tem alguns canais na membrana, principalmente canais de sódio que nos ajudam a fazer uma variação automática do potencial, automática pq os canais não precisam nem de uma variação de voltagem especifica, nesse caso, para abrir e nem de um ligante, substancia química que poderia abrir. Então, as próprias células, que são chamadas de Cajal, elas tem a atividade de abrir ciclicamente os canais da membrana, nessas aberturas cíclicas elas geram um potencial de ação que é chamado de ONDA LENTA, pode acontecer de 10 a 13x por minuto qdo estamos em processo de digestão, qdo chega no pico da onda lenta, pode ser que atinja realmente um limiar e aí sim, os canais de sódio voltagem dependentes são ativados, se a onda lenta atingir o limiar, teremos canais de sódio abrindo mais e em maior quantidade, teremos potencial de ação e contração muscular. As células de cajal são responsáveis por iniciar algumas contrações espontâneas, ou seja, nesse caso a gente não precisaria nem do neurônio do plexo mioentérico fazendo essa estimulação e nem o comando autonômico que vem de fora do intestino, do tubo digestivo, a própria célula produziria o potencial que seriam as ondas lentas, qdo elas forem o suficiente para chegar em um limiar, chega-se a contração. De qualquer maneira, isso vai tender a gerar contrações mais isoladas. Não vai ser esse tipo de contração que irá realizar um movimento mais contínuo, e sim contrações pequenas, isoladas. 
Digestão mecânica tem a ver com todo o tipo de movimentação. Definição de dois tipos de movimentos, o de mistura e os propulsivos. O automatismo, por exemplo, pode gerar um movimento de mistura, são contrações de trechos da parede do trato gastrointestinal, essas contrações acontecem meio que aleatoriamente em diversos trechos. Elas são importantes pq irão ter uma maior ocorrência, qdo aquele trecho gastrointestinal começar a receber algum alimento, se por exemplo, o alimento está entrando no intestino, vai ser muito importante misturar esse alimento com as secreções que irão sair dali de dentro, para poder, então, fazer essa mistura do alimento, precisamos das contrações mais esporádicas para justamente misturar enzimas, no que chamamos de bolo alimentar. 
Movimento propulsivo: ele tem um deslocamento, gerando uma propulsão, é um movimento propagado, muitas vezes, podemos comparar com o “ola” nos estádios, como se começasse uma onda de contração e essa onda fosse seguindo pelo restante do tubo, esse é um movimento que precisa dos plexos do sistema nervosso entérico, ou seja, as duas redes submucosa e mioenterica, pq vai depender realmente de uma ativação coordenada, não vai ser um único trecho como no movimento de mistura, mas todo um trecho grande do tubo gastrointestinal. Pode vir um movimento desde o esôfago até o intestino, por exemplo. Promove a contração de um trecho e o relaxamento de outro. Precisa tirar o bolo alimentar dessa região e deslocar ele adiante. Chamado de peristáltico ou propulsivo. Tem um nível basal de secreção mesmo não estando em processo de digestão para não ressecar o tubo digestivo e até para remover as secreções que estão meio paradas ali, isso depende do movimento propulsivo. Normalmente a direção do movimento peristáltico é do esôfago ao ânus. Só que pode acontecer de ter alimentos estragados que estejam contaminados de alguma maneira, disso estimular o peristaltismo reverso, pq no plexo submucoso tem receptores sensoriais tbm, então, se for detectado algo de anormal no que foi ingerido, até por uma contra defesa do organismo, esse controle do peristaltismo inverte, começa na região do início do intestino para cima, só que claro, depende de ter algo estranho na alimentação. 
A digestão mecânica conta tbm com a mastigação, deglutição e com a defecação. A mastigação não tem um movimento involuntário, pq envolve os músculos da face. Vai ter todo um controle motor somático para realizar a mastigação. Depois da mastigação, vamos para 2º parte da digestão que é a deglutição, para ter a deglutição precisa ter o peristaltismo acontecendo. Qdo começa a deglutição, ela é dívida em 3 fases, a primeira ainda é involuntária, pq é a gente que decide quando a mastigação deve ser cessada e começa a empurrar o alimento para a faringe. Qdo começa a sair da faringe para ir ao estomago começa uma parte involuntária da deglutição. A deglutição é considerar todo o alimento que sai da boca até ele chegar no estomago, sair da boca, passar pela faringe, pelo esôfago e chegar no estomago, tudo isso na deglutição. O começo é involuntário, pois envolve os músculos da própria mastigação, no momento que o alimento chega na faringe, iremos ter os esfíncteres que regulam esse processo, a deglutição seria então voluntária, aí vai vir uma onda de movimentos peristálticos para poder levar até perto do esôfago e jogar esse alimento para dentro do estomago. Tanto separando a faringe do estomago e o estomago do esôfago, temos um tipo de anel que é o esfíncter, ele sempre vai ser um grupo de células de músculo liso e circular, podendo ter uma inervação especifica. Então, normalmente se a gente não estiver engolindo alimento, os esfincters estão fechando. Quando começa a deslocar o alimento para a faringe, vai começar o automatismo da deglutição, é importante poder já projetar a glote, a epiglote com a glote para que o alimento não vá para a parte respiratória, há contração do esfíncter superior, relaxando o inferior. Enquanto isso o peristaltismo está agindo e o alimento descendo para o estomago, às vezes, o que acontece com o refluxo, é o mal fechamento de um até mesmo dos dois esfíncters, quando acaba engolindo alimentos mal mastigados, acabar por ter pedaços grandes do alimento para passar pelos esfincters. A sensação de queimação do refluxo vem da secreção gástrica e ela tem acidez, se não há o fechamento desse canal, o suco gástrico pode refluir. Há no esôfago, muita produção de muco tbm. 
Temos secreção mucosa simples e compostas, pq no inicio do esôfago em que a acidez não atinge a parte superior, temos células mucosas isoladas e, no trecho final do esôfago tem uma grande quantidade dessas células mucosas, tentando isolar a parte final do esôfago. A regulação da produção de muco e de todo o reflexo da deglutição vai depender tanto dos plexos locais, que é o Sn entérico, quanto do comando autonômico parassimpático. 
Defecação: mastigamos o alimento, fizemos a deglutição até chegar no estomago, sempre no estomago e no intestino, todo o trajeto vamos ter tanto o movimento de mistura segmentar, primeiro, como depois os movimentos peristálticos. Isso que faz digerir e depois deslocar pelo tubo. O que vai ser útil para o processo de absorção, até o inicio do intestino grosso, já foi absorvido praticamente tudo que precisava, só no finalzinho que tem um pouquinho de agua para ser absorvida e alguns ions. Parte orgânica dos alimentos é sempre no intestino delgado para absorção. O bolo vem do intestino grosso e começa a se acumular no colon sigmoide, qdo começa a acumular as fezes ali, começa a ter um reflexo da defecação. Sempre tem um reflexo e um estimulo para ter uma resposta, então aqui, o estimulo vai ser o final do intestino grosso, qdo os receptores mecânicos que estão no plexo submucoso manda um sinal de que essa região está “inchada”, a parte do parassimpático que coordena a digestão, vai emitir um comando da contração muscular, um peristaltismo no final do tubo. No final do ânus temos 2 esficter, o primeiro que é o esfíncter interno fica no musculo liso e, o de fora, que é o esfíncter anal externo é de musculo esquelético. 
Secreções
Secreção da boca, pelas glândulas salivares. Não tem secreção de enzimas ou nada que seja importante na digestão química no esôfago, só asecreção de muco. Como vai para o estomago, vai ter a secreção gástrica, o estomago é o único lugar que a secreção é só interna. 
Secreção salivar
Temos 3 tipos, tem as glândulas parótidas e tem as submandibulares ou lingual que ficam mais abaixo da língua. As glândulas parótidas tem uma secreção mais liquida, por isso é chamada de mais serosa. As submandibulares são mistas, elas mesclam uma secreção mais mucosa e serosa ou aquosa tbm. A composição da saliva, ela tem principalmente agua, tem alguns íons que são importantes para inferir na acidez e, aí sim, teremos a primeira enzima que irá participar da digestão química, que é a glândula salivar que vai pegar o amido, o carboidrato e a maltose que já está mais simplificado. A glândula salivar é aquosa, tem sais minerais, amilase salivar e tem o Ph em torno do neutro. É uma glândula exócrina. Função: começar a digestão do amido, tem algumas substancias importantes na higienização oral tbm, alguma eliminação de bactérias ou vírus. 
A digestão química dos carboidratos, se inicia na boca, teremos o amido, sendo transformado na maltose, pela enzima que se chama amilase salivar. As enzimas são muito sensíveis na questão da acidez. O ph que é bom para a amilase salivar funcionar, quando chegar no estomago não será mais o mesmo. A produção de saliva é sempre autonômica. 
O alimento passou pelo esôfago, lembrando que lá só tem muco, para ajudar a proteger a camada interna. A secreção gástrica é só local. A mucosa gástrica sofre dobras em vários trechos, essas pequenas dobrinhas, são chamadas de FOCETAS GASTRICAS, terão 3 tipos de secreções, a primeira camada é do epitélio, a que está mais embaixo tem os vasos sanguíneos, justamente para quando os alimentos ingeridos forem absorvidos, eles atravessarem só as células da mucosa para conseguirem chegar na circulação. Então, primeiro a submucosa, os músculos lisos (circular e latitudinal) e a camada serosa, que é o revestimento externo do tubo digestivo, o plexo submucoso está nessa, o plexo mioentérico vai ajudar nos movimentos, ele está entre os dois tipos de musculo circular e longitudinal, mesmo assim, esse musculo é sempre liso. 
Quais são as células da foceta e o que vão produzir? Sempre vai ter células mucosas em todo o trajeto, por isso que a camada é chamada de mucosa. Vai entrar as células chamadas de parietais, que são as que irão produzir o acido clorídrico, e vai ter as células principais ou peticas, essas produzem as enzimas gástricas. Então, muco, acido clorídrico e enzima. As células principais secretam o que seria precursor da enzima gástrica que é chamado de pepsiogenio, é uma grande proteína que sofre a ação do acido clorídrico vai ser transformado na enzima gástrica que é a pepsina. É necessário que o acido clorídrico produzido lá nas células parietais pq é ele que vai estimular a transformação de pepsiogenio e pepsina. Se libera essa enzima entre o período de digestão e ela já está pronta, ela digere as proteínas da mucosa, sendo ruim para nós, podendo gerar casos de gastrite e ulcera, em alguns casos. Quando o acido será estimulado que é mais na digestão mesmo, vai formar a pepsina, no estomago a pepsina vai iniciar a digestão de proteínas. Na foceta só vai ter a célula parietal que produze o acido, a principal que produz o pepsinogenio e essa célula que produz o muco. Fora das focetas gástricas entre elas, na própria mucosa tem um quarto tipo de célula, chamada de células G que produzem um hormônio gástrico que é a gastrina. Para que ela serve? A maior parte do comando da digestão é nervoso pelo parassimpático, mas o SN sempre tem efeitos meio rápidos, levando, o processo de digestão algumas horas para terminar. A própria estimulação nervosa vai levar a gente a produzir esse hormônio que é a gastrina que vai ficar agindo no local por algum tempo para poder potencializar mais ainda essas secreções, pode ter até uma ação de movimento de mistura, continua estimulando os processos digestivos por mais tempo. A gastrina vai ser importante pq vai cair na circulação acida pelo próprio estomago e vai ajudar a potencializar os efeitos digestivos. O acido clorídrico ajuda a ativar o pepsinogenio e transformar em pepsina, tbm tem um efeito na própria estrutura que fica nas proteínas e tornar o ph do estomago muito acido que é importante para a ação dessa enzima que é a pepsina. A digestão de carboidratos vai ser interrompida por um tempo, a amilase salivar vai agindo qdo está muito acido dentro do estomago, começando a digestão de proteínas. As grandes proteínas vao ser quebradas em proteínas menores que são os lipídios, aqui que vem a ação da pepsina, realizando a quebra. (COMEÇA a ter a digestão dos lipídios ou gorduras, pela ação da lipase lingual, que vem da saliva), se a pessoa não tiver essa ação de lipase lingual o prejuízo no consumo das proteínas vai ser mínimo. Pq a gente vai pegar a maior parte da digestão de proteínas vai ser no intestino. O estomago de mais importante tem a digestão de proteínas, é ali que vai começar de forma significativa a quebra das proteínas pra gente começar a poder ter peptídeos, proteínas já menores. A pepsina está agindo sem o acido, pq senão não consegue nem ser formada e nem ter uma boa ação. É difícil o acesso da enzima na gordura, a gordura é hidrofóbica e a enzima é sempre um tipo de proteína hidrofílica, para elas se juntarem vai ser um problema, quem vai resolver esse problema é a secreção biliar, só que essa secreção só vale pro intestino. No estomago a lipase até vai tentar começar a quebrar algumas gorduras, mas o acesso de uma para a outra, vai ser bem ruim. Por isso que ela, não faz grande efeito ali. 
Secreção gástrica 
Tem fases, são 3: fase oral, fase gástrica e intestinal. A mastigação já gera um estímulo parassimpático, produzindo pepsina para o alimento ser digerido. É conhecida como fase cefálica ou oral da secreção gástrica, antes do alimento chegar no estomago já vai ter cerca de 30% da secreção disponível. Quais são os estímulos que está fazendo o parassimpático responder vai ser o gosto por exemplo, o parassimpático através do nervo vago vai começar a estimular as células a produzir secreções. Qdo está esvaziando o estomago, levando o alimento para o intestino ainda tem um pouco de secreção gástrica. Muito do comando parassimpático vai ser sempre representado pelo nervo vago, o neurotransmissor final do parassimpático é a acetilcolina, qdo estimula a gastrina a ser liberada, ela vai potencializar esse efeito. É o vago que começa a fazer a produção de ácido clorídrico no estomago, mas qdo a gente estimula a gastrina, ela vai potencializar o efeito. A gastrina é o hormônio gástrico que colabora com o hormônio gástrico.
Secreção pancreática, intestinal e biliar
No pâncreas há os ácidos pancreáticos que são grupinhos de células exócrinas, constituindo a maior parte do pâncreas, muitas células produtoras de enzimas. Dependendo da tripsina e das outras enzimas que o pâncreas libera serão ativadas tbm. Todas as enzimas pancreáticas vão ser liberadas por um ducto no intestino delgado, sendo todas inativas, ou seja, dentro do pâncreas não consegue digerir nada. Quando as enzimas chegam no intestino tem precursores que são o tripsinogênio que vai entrar em contato com uma enzima da própria mucosa intestinal, a mucosa do intestino libera essa enzima que transforma o tripsinogênio em tripsina, a tripsina ativa agora é que vai conseguir pegar todas as enzimas que vieram do pâncreas, terão muitas enzimas que irão completar a digestão de proteínas, algumas responsáveis pela digestão de gorduras, tem tbm a amilase pancreática... todas elas serão ativadas pela tripsina, ela é que faz a conversação do estado ativo dessas enzimas para o restante da digestão química. 
O pâncreas vai ser central por duas razões, primeiro uma parte inorgânica que é o bicarbonato de sódio (neutraliza a acidez), o pâncreas libera o bicarbonato de sódio tbm e libera a tripsina com as enzimas inativas. Quando elas chegam dentro do intestino vão ser ativadas para poder realizar adigestão química, aí o bicarbonato que vai vir do pâncreas tbm, ele vai ser responsável por nos ajudar a neutralizar o ácido clorídrico, o Ph que saiu do estomago, estando super ácido, em torno de 2.0, com esse bicarbonato pancreático ele vai passar a 8.0, vai passar a ser muito mais básico. Se não fosse a secreção pancreática a gente não conseguiria nem ter a sequência química da digestão, pq as enzimas nunca iriam ser ativas e nem um Ph ótimo para poderem agir dentro do intestino. 
A tripsina vai representar a sequência da digestão das proteínas, a lipase vai representar a sequência da digestão das gorduras, pq são tipos de lipases diferentes e a amilase pancreática vai representar a sequência da digestão do amido, dos carboidratos. Existe um detalhe de regulação hormonal, temos 2 outros hormônios que tbm serão importantes para a regulação da flora intestinal. Um dos hormônios é a secretina e o CCK, pq esses hormônios são importantes? pq agora além do próprio parassimpático fazer a regulação, a digestão pode precisar de um pouquinho mais de tempo, esses hormônios vão complementar o processo. Os aminoácidos são derivados de proteínas, pequenos peptídeos e derivados de gorduras, esse vai ser o estímulo que essas células respondem para produzir os hormônios, potencializando a ativação. Se tem muito resíduo de proteína significa que no estomago tem bastante ácido, pepsina atuando, muito ácido para o duodeno, precisando do bicarbonato para neutralizar a acidez, toda vez que tiver resíduo de proteína, a gente vai produzir a secretina ajudando a produzir mais bicarbonato pancreático, para agilizar a neutralização desse ácido. A CCK tem mais a ver com a questão das gorduras, ela estimula as enzimas pancreáticas, principalmente as lipases, a serem liberadas e, ela tbm será a estimulante do fígado para liberar a secreção biliar, então, temos 2 hormônios que são produzidos dentro do intestino, sempre para colaborar com o parassimpático. O parassimpático sempre é o estímulo inicial, via nervo vago, tendo 2 hormônios colaborando. Quanto mais resíduo de proteína que a gente difere do alimento, mais desses hormônios são produzidos proporcionalmente. Se tiver muita acidez no estomago, é produzido a secretina ajudando a produzir mais bicarbonato pancreático. Se tiver muita gordura no alimento, produzimos a CCK, ela vai potencializar a ação de enzimas pancreáticas e vai contrair a vesícula biliar, justamente para liberar a bile para dentro do intestino tbm, completando a digestão. 
A bile é formada por sais biliares, íons e água. Os sais biliares são combinações de ácidos gordurosos e aminoácidos. Eles são fabricados dentro do próprio fígado nas células do fígado que são os metatocitos, então, o sal biliar é fabricado dentro do fígado, existe um canal que conecta o fígado à vesícula, em todo esse trajeto a composição da bile pode ainda estar sendo alterado de forma que ela pode continuar, podendo sair um pouco de agua, armazenando na vesícula biliar. A hora que tiver os alimentos gordurosos a CCK vai ser responsável por ativar o musculo liso na vesícula biliar contraindo a vesícula e a secreção de bile ir para dentro do duodeno. Os sais biliares podem ser reciclados, podendo reutilizar 5/6 vezes. E muito da cor da bile, vem de resíduos do nosso metabolismo, até os pigmentos das hemácias são trabalhados no fígado, esses resíduos vão fazer parte da bile, por isso que ela tem a cor amarelada. Mas ela ajuda muito na digestão das gorduras, ela que vai finalizar todo o processo. Quando chega no intestino teremos os 3 componentes em processo, é a enzima amilase pancreática que vai estar seguindo o processo da digestão dos carboidratos, formando bastante maltose, ela é um dissacarídeo, ou seja, ela tem 2 tijolinhos de carboidratos, mas o dissacarídeo é grande para atravessar a mucosa, a mucosa intestinal vai secretar 3 enzimas maltose, sacarase e lactase. Toda maltase que resultou da ação da amilase vai gerar maltose, ela quebra em 2 glicoses, formando o monossacarídeo. O açúcar do leite que é a lactose vai ser quebrado pela ação da lactase, em uma glicose e uma galactose. No final da digestão de carboidrato, sempre vai ter esses açúcares individuais na mucosa do intestino. 
A enzima pepsina que vai fazer o processo semelhante ao que a pepsina fazia no estomago e vão ativar as peptiases que o próprio intestino tbm fabrica e que ajuda a encerrar a digestão das proteínas. Para absorver os componentes para o sangue, o intestino delgado vai ser a maior área absortiva pra isso ele tem algumas especializações que ajudam a ter a área grande de exposição e um espaço pequeno, o que são chamadas de dobras circulares, sobre elas tem umas micro dobrinhas que são chamadas de vilosidades, vai ter uma primeira dobra da mucosa, em cima dessa tem mais uma que é a vilosidade. Cada célula da mucosa tem várias dobrinhas, desse modo, agilizando todo o processo de absorção. 
Nas células da mucosa, os carboidratos vão ser dissolvidos com a ajuda dos transportadores, acontecendo muito o co-transporte do sódio, os carboidratos são absorvidos por esses processos, transporte por difusão facilitada. Tanto os carboidratos quanto as proteínas serão semelhantes, os transportadores ajudam na entrada das moléculas na célula. 
Já com as gorduras é um pouco diferente, a enzima tem dificuldade em se aproximar das gorduras, ela é mais hidrofóbica, enquanto a enzima hidrofílica. Aí vai vir a importância da secreção biliar. O lado hidrofílico ajuda a lipase se aproximar das gotinhas de gordura dos alimentos. O sal biliar vai ser a ponte, esse processo de aproximação da enzima e da gordura é que vai ajudar a digestão acontecer é meio parecido com o que o detergente faz na louça. 
Emulsionar = fragmentar a gordura, ou seja, aproximar a enzima para ela poder fazer essa quebra. A estrutura que vai formar ali, se chama micelo, a secreção biliar formando a ponte de conexão. A micela vai ser importante para ajudar a trazer pertinho da célula da mucosa, a bile tem uma função importante tanto na digestão, quanto na absorção das gorduras. Só a gordura entra na mucosa. A estrutura da micela está ajudando a aproximar a enzima da gordura para levar os digeridos até as células da mucosa. A lipase pancreática é que irá fazer a quebra da gordura. 
Sistema Cardiovascular
Composto pelo coração, vasos sanguíneos e o sangue. 3 componentes, os órgãos que são o coração e as veias, o sangue que é considerado um tecido do corpo, formado por duas porções ou partes que seria o plasma, representando a parte liquida do sangue e as células sanguíneas, sendo que cada uma delas vai ter uma função especifica dentro das funções gerais do sistema circulatório. O plasma é formado principalmente por agua, por isso tem uma fluidez e é tbm formado pelas células, sendo de 3 tipos, além da água vai ter diversos solutos, podendo ser os nutrientes que vieram da digestão que são absorvidos pelo sangue, monossacarídeos, derivados de gordura, tem os hormônios, as substancias que vão estar imersas, os sais minerais, etc. E dentro do soluto, iremos encontrar uma grande quantidade de proteínas. Os 3 tipos de células sanguíneas são, as hemácias ou glóbulos vermelhos, os leucócitos ou glóbulos brancos e as plaquetas, às vezes, chamadas tbm de trombóticos. 
As hemácias têm bastante a ver com o transporte de oxigênio e gás carbônico pelo sangue, os glóbulos brancos são células de defesa imunológicas, as plaquetas são importantes para a coagulação sanguínea. Cada célula vai ter a sua função e dentro das células teremos parte da função do sistema como um todo. 
A principal ideia de função é o transporte, o sistema cardiovascular até por ter uma porcentagem de água nos ajuda, por exemplo, no equilíbrio hídrico, se transpiramos mais ou menos, é desse lugar que sai o volume de água, na termorregulação qdo está muito calor o sangue vem mais para a periferia com a vasodilatação, qdo está muito frio, ele fica mais escondido no centro do corpo, a parte do equilíbrio térmico tem relação tbm com a função cardiovascular.Músculo que forma o coração – endocárdio 
Comparação entre células do musculo estriado cardíaco com a de um musculo estriado esquelético, as células do musculo cardíaco tbm tem sarcômeros que são as unidades moleculares da contração, todo musculo estriado tem aquele aspecto de faixas ou estrias que é devido aos vasos sarcômeros. O musculo estriado é parecido com o esquelético, ambos funcionam a partir dessa unidade de contração molecular que é o sarcômero, vai acontecer o mesmo mecanismo de contração que é aquele de deslizamento dos filamentos (proteínas). As células cardíacas têm dobras na membrana, o potencial de ação vai chegar perto do estoque de cálcio no reticulo, estando presente o reticulo sarcoplasmático tbm, normalmente nas células cardíacas ele é um pouco menor do que nas esqueléticas. Nas células musculares esse reticulo sarcoplasmático é uma organela que estoca o cálcio, na cardíaca, como tem um pouco de entrada de cálcio de fora, do meio extracelular, tem um reticulo menos extenso do que ele é no musculo estriado esquelético. Em termos de tamanho, as células cardíacas são um pouco mais curtas e elas sempre vão ser fibras vermelhas ou aeróbicas que são aquelas que só conseguem produzir energia se tiver oxigênio para elas ligarem com a glicose e fazerem todo o processo de respiração celular. Tem a mitocôndria que é o local para produzir ATP, a mioglobina que ajuda fornecer oxigênio, sempre fibras aeróbicas. É porque se por exemplo, é interrompido o fluxo de sangue que leva para o coração, ele pode haver uma falha como um infarto, não conseguindo produzir energia por vias alternativas que nem as fibras brancas. Se elas não produzirem energia o musculo para de contrair. 
Embora os túbulos transversos não sejam as junções comunicantes, eles são só dobras da membrana, entre as células cardíacas tem as junções comunicantes, que é o canal das proteínas conexicinas que caracteriza a sinapse elétrica, essas células são eletricamente acopladas, tem as junções comunicantes conectando uma célula a outra, de maneira que teremos uma facilidade de transmitir o potencial de ação que seja gerado por uma dessas células, para as outras células tbm responderem. Vai ter uma diferença grande em relação ao musculo esquelético, ou seja, ativar só uma unidade, só aquilo respondendo o musculo esquelético naquele momento. No coração como haverá conexão entre as células, terá uma resposta muito, mas generalizada. Se por exemplo, tiver a entrada de sódio em uma célula que despolariza a outra, o sódio vai atravessar pelo canal e já passar para a célula seguinte, fazendo uma estimulação mais geral do musculo. Significa, que esse musculo trabalha em conjunto ou como um sincisio funcional. A inervação será autonômica, não vai ter o padrão de junção neuromuscular. Se uma célula tiver uma despolarização, vai espalhar o sinal elétrico por todo o musculo, e ele vai responder em conjunto.
A estrutura onde as junções comunicantes estão, recebe o nome de disco intercalado. Pq o nome muda? Pq no disco intercalado vai ter a junção e mais alguma coisa, por exemplo, tem a membrana de uma célula e da outra, no disco intercalado tem a produção de proteína, mas envolta do canal de proteína tem uma substancia meio aderente que garante uma certa coesão nas células, tbm é importante na transmissão de força entre uma célula para outra. Envolta de cada poro do canal tem essa substancia de adesão que conecta bem as células, até pq o musculo cardíaco nunca tem descanso, está sempre contraindo e relaxando e isso minimiza a possibilidade de uma microlesão, ele não tem como ter fadiga e continuar o trabalho dele constantemente. Então a comunicação de uma célula pra outra é feita por junção comunicante, mas envolta de cada junção tem essa substancia, então, funcionalmente ele vai ter um papel dublo passar o potencial de ação pelo canal de proteínas, mas tbm promover essa adesão entre as células. 
A facilidade de comunicação entre uma célula e outra, quem vai iniciar esse sinal? Nesse caso, é diferente do musculo esquelético, pois não precisa da inervação liberando acetilcolina, por exemplo, para abrir um canal para produzir o sinal. O que vai ter no musculo cardíaco é um grupo de células que é capaz de se auto despolarizar, são as células que irão gerar esse primeiro potencial elétrico e, por elas terem essa capacidade de começar o sinal que vai levar à contração, são chamadas de células marcapasso, elas é que vão ditar a frequência e a velocidade com que o coração responde, pq a primeira ativação elétrica vai sair delas, os discos intercalados vão espalhar isso e aí o musculo todo vai despolarizar para depois contrair, essa ideia não muda muito do musculo esquelético. Primeiro precisa da atividade elétrica, despolarização para depois virar contração, só que a diferença é que primeiro começa a despolarização, no esquelético era a acetilcolina abrindo o seu canal de membrana do musculo, e no cardíaco vamos ter o marcapasso gerando esse potencial elétrico. 
Vai ter um núcleo de células que vai no átrio direito, gerando o primeiro sinal elétrico, como tem os discos intercalados ou as junções comunicantes o sinal elétrico vai se espalhando para as células musculares conseguindo uma despolarização em conjunto, conseguindo com que o musculo responda como um todo. Tem um papel importante o primeiro núcleo de células que gera o primeiro sinal elétrico, sendo chamado de núcleo de células marcapasso. Mas tbm é bem importante que os discos intercalares com as junções possam disseminar esse sinal. Para poder disseminar esse sinal e ter até uma certa velocidade, vai ter um arranjo de células musculares com muitas junções comunicantes para fazer com que isso atinja rapidamente o musculo todo, quem começa o sinal são as células marcapasso, essas células são passiveis de fazer uma auto despolarização, isso tem a ver com os canais de membrana dessa célula, são canais especializados de sódio e potássio, mas que em um determinado momento tem um aumento mais da entrada do próprio sódio pq que é despolarizante, onde terão uma funcionalidade mais automática, ou seja, os outros canais dependem de entrar uma substancia química para as comportas abrirem ou dependem de ter um aumento de voltagem para as comportas abrirem e esses canais vão ter meio que um automatismo temporal, ora as comportas estão abertas, aí o sódio vai poder entrar e despolarizar, ora elas estão fechadas, o próprio canal tem essa ciclicidade, independentemente de qualquer ativação, por isso que ele consegue garantir o automatismo das células marcapasso, por isso elas tem essa entrada natural de sódio, natural pelo próprio canal. Células marcapasso ou nódulos sinoatrial, isso tem a ver com a posição que ele está no átrio. 
Então, despolarizado o marcapasso na câmera direita, agora precisa fazer com que o musculo todo receba esse sinal elétrico para induzir o aumento do cálcio e a contração. O que vai acontecer primeiro? As próprias junções comunicantes vão espalhar o sinal elétrico pelas duas câmeras superiores, o átrio direito formou o sinal do marcapasso passando para o átrio esquerdo, a passagem desse sinal para as duas câmeras de baixo do coração que são os ventrículos, demoram um pouco mais para acontecer. Pq o coração tem septos, que são as estruturas que dividem as câmeras. Temos tanto um septo mediano, como, temos um septo mais diagonal comparando átrios e ventrículos. No caso da passagem do sinal elétrico, o septo veda as junções comunicantes, não conseguindo atravessar, o marcapasso vai gerar o sinal, espalhando primeiro em cima um pouco mais rápido, para ele descer só tem uma região que vai ter junções para passar, que é uma região central do coração chamada nódulo atrioventricular, e esse nódulo tbm pode ter um automatismo, só que geralmente ele é um pouco mais lento do que o marcapasso principal. Se tiver falha no marcapasso principal, o nódulo átrio ventricular até pode assumir a função do marcapasso como um substituto. Mas a princípio ele só recebe o sinal, responsável por disseminaro sinal para baixo do coração, vai continuar se propagando na direção do ápice do coração e depois vai subir para as laterais dos ventrículos, a descida é a continuação do átrio ventricular, que é chamado feixe átrio ventricular, a hora que ele chega no ápice passando pelas laterais, as células são chamadas de FIBRAS de PURKINJE. Essas células têm uma quantidade de junções comunicantes bem grandes que é justamente para agilizar essa passagem de sinal. Existe um pequeno atraso entre a despolarização em cima e ela se espalhar embaixo, por isso que o coração não vai contrair inteiro de uma vez. A hora que os átrios contraírem o sangue vai descer, terminando de despolarizar os ventrículos, vão contrair e o sangue sair do coração pelas artérias. Então, o funcionamento será de contração em cima primeiro, embaixo ainda está relaxado, a hora que em cima estiver começando a relaxar novamente, contrai, saindo o sangue do coração. Sempre entra sangue pela parte de cima, pelos átrios e veias, ele desce, os ventrículos contraem e sai. Então, o atraso que vai ter entre o sinal passar de cima para baixo vai ajudar na forma como o coração realiza o batimento. 
Como é o sinal elétrico nas membranas das células cardíacas 
O potencial de ação do musculo esquelético tínhamos um gráfico que estava medindo o tempo e a variação da contração das cargas elétricas. Há um potencial de repouso, quando tem alguma perturbação elétrica das camadas que levam a ter a entrada de um pouco de sódio, produzindo a despolarização e depois a repolarização. Na despolarização o que acontecia era entrada grande de sódio para dentro da célula, qdo a membrana internamente ficava mais positiva, os canais de sódio fechavam, voltagem dependentes, eram alteradas por essa variação de cargas da membrana, nesse momento os canais de potássio já abriam, tendo a saída do potássio para repolarizar a célula para ele sair e se esgotar antes que o canal feche. 
O que acontece com esse potencial? Ele tem dois ions envolvidos, a entrada de sódio despolariza a célula, a célula de potássio repolariza ela, tendo uma duração de menos de 1 segundo, é um evento rápido que vai ser propagado. O que vai acontecer com o musculo cardíaco? Ele vai ter 2 diferenças fundamentais, primeiro vai ter um íon a mais, que é o canal de cálcio. Por ter justamente um canal a mais, a duração será maior, vai ser vantajoso por causa de uma contração ou outra, pois na muscular enquanto não ficasse com a membrana negativa novamente não poderia gerar um novo potencial, era o chamado período refratário, podendo as respostas contrateis ficarem muito próximas. Já na cardíaca, como dura mais tempo, o período refratário tbm será bem maior, por isso não terão contrações tão próximas, se não consegue fazer uma sequencia de contrações tão alta, não consegue fazer a somação por ondas ou temporal e era ela, principalmente, que poderia levar a fadiga. Que é quando a gente exigia do musculo uma resposta muito rápida, até uma hora que não sustentava mais e fadigava. Então, o fato de a gente ter um canal mais envolvido, vai gerar uma duração maior do potencial, vai aumentar tbm o tempo refratário de resposta, dando tempo do musculo relaxar. 
Potencial cardíaco 
Quando as células, que não são as do marcapasso, recebem cargas positivas devido a entrada de sódio, despolarizando o musculo. Normalmente só teríamos a saída de potássio e já a repolarização, no musculo cardíaco na voltagem mais positiva da membrana, vai ser o sinal para abrir o canal, que é o canal de cálcio que é mais lento. Entrada de cálcio na célula, deixando-a mais positiva, ao invés de repolariza-la, sustentando a célula positivada por mais tempo, nesse momento que o canal de sódio está totalmente aberto, teremos a saída de cálcio e a repolarização. A somação espacial não existe, pois não tem unidade motora para ativar. O cálcio que está entrando na célula é importante para a repolarização, mas essa entrada de cálcio ajuda a liberar o cálcio do reticulo tbm, então no musculo cardíaco o cálcio que causa a contração muscular, ele vem tanto do reticulo quanto da célula. O cálcio vem de 2 locais tanto da célula, quanto do reticulo. Quando repolariza a célula tbm teremos que repor o cálcio para outros lugares, tem tanto uma ATPase que é responsável por devolver cálcio para o reticulo, quanto uma ATPase na membrana que devolve cálcio para a célula. 
Camadas
Mais internamente tecido epitelial que reveste a parte interna que entra em contato com o sangue, o endocárdio. O miocárdio seria a camada do meio que é onde está justamente o musculo cardíaco e o pericárdio que tbm é o que reveste o musculo cardíaco externo. Por ter uma camada dupla é chamado de pericárdio visceral, a parte que entra em contato direto com o musculo, proteção e revestimento. 
No átrio direito chega a veia cava, no esquerdo chega as veias pulmonares, do ventrículo direito sai a artéria pulmonar e do ventrículo esquerdo sai a artéria aorta. As veias são sempre vasos que chegam sangue até o coração e das artérias, saem. Veias chegam em cima e artérias saem de baixo. A válvula arterial é formada por 3 pequenas portas ou cúspides que abrem qdo o sangue empurra para passar, mas tem umas ‘cordinhas’ que ligam elas nas paredes ou no vaso, qdo não tem uma pressão de sangue empurrando, elas fecham automaticamente. Válvula átrio ventricular direita ou tricúspide e válvula átrio ventricular esquerda ou mitral. A circulação coronária é uma circulação local do próprio coração, traz o sangue oxigenado da artéria e depois devolve o sangue com mais gás carbônico. 
Ciclo completo: o sangue com CO2 chega nos tecidos entrando no átrio direito, com a contração ele desce, com outra contração sai pela artéria pulmonar para ir pros pulmões, neles teremos as trocas gasosas, vai deixar o excesso de CO2 e vai receber o ar novo de oxigeno de fora. O sangue vai voltar como sangue arterial, rico em oxigênio, pelo átrio esquerdo com a contração vai descer, saindo pela artéria aorta para entregar oxigênio para todos os tecidos do corpo. As células qdo sobem produzem oxigênio e CO2, aí o sangue volta a ser venoso. Mas podemos dividir em pequena circulação e grande circulação. A pequena é entre o coração e o pulmão, a grande é entre o coração e o restante do corpo até o sangue voltar. Na pequena teremos sangue venoso, a artéria pulmonar, oxigenou o sangue, veias pulmonares, átrio esquerdo. A grande é chamada tbm de circulação sistêmica é aquela que envolve sangue arterial, a aorta, deixa o oxigênio nos tecidos, recolhe o CO2, retorna como venoso no átrio direito na veia cava, com mais pressão, justamente para o sangue ser impulsionado para todo o corpo. 
Inervação do coração
Sempre qdo temos um sistema nervoso autônomo sempre tem um neurônio motor simpático e parassimpático, funcionando como uma espécie de gangorra, ou cai no alerta máximo que é o simpático que está mais ativo ou no repouso máximo que é o parassimpático mais ativo, podendo a gangorra estar mais equilibrada. A inervação serve para ajustar e modular conforme a necessidade do momento, se formos em uma situação de atividade física, onde o corpo irá gastar mais energia, o alerta vai ativar o simpático, vai liberar perto do marcapasso a noradrenalina, ela vai conseguir, no marcapasso, aumentar a velocidade da abertura das comportas de cálcio, agilizando o processo. Os potenciais acabam ficando mais curtos, acelerando os batimentos cardíacos. Vamos ter a inervação simpática fazendo o aumento da permeabilidade para liberar o cálcio, o parassimpático qdo estamos em repouso fazendo exatamente ao contrário, liberando acetilcolina, fazendo com que o coração desacelere, pq não só diminui a permeabilidade do cálcio, ou seja, o canal fica com um pouco mais de lentidão como tbm acaba interferindo no parassimpático, na permeabilidade do potássio, o canal permanece um pouco mais aberto, ele acaba por sair bastante da célula, ao sair a célula hiperpolariza, ficando mais negativa dentro, sempre a liberação dos neurotransmissores vão afetar tanto o marcapasso,quanto os canais de membrana, para que a gente deixe tanto essa resposta mais rápida ou mais lenta como é o caso do parassimpático. 
Registro de atividade elétrica do coração (eletrocefalograma)
No eletrocardiograma terão o posicionamento de diversos fios, tendo um registro no aparelho, sendo um traçado. As variações desse traçado mostram o funcionamento do coração, na premissa que a atividade elétrica gera contração. O eletro vai fornecer 3 variações principais que pelo formato serão chamadas de ondas do eletrocardiograma. Qdo tem a emissão do sinal do marcapasso e isso se espalha pelos átrios, vai despolarizar a parte de cima e o registro que vai acontecer é uma variação pequena chamada de onda P elétrica, ela está indicando que houve uma despolarização dos átrios. Então, os marcapassos geram o potencial, eles se espalham pelas junções comunicantes, o musculo atrial agora está despolarizado, aí tem a onda P acontecendo. O sinal elétrico vai descer pelo nódulo ventricular, pelas fibras de Purkinje, vai ter um intervalo enquanto isso está acontecendo, o sinal elétrico atinge agora uma quantidade de células musculares maior, o ventrículo tem uma parede mais espessa justamente por causa do miocárdio, o sinal elétrico emitido pela despolarização ventricular é maior, temos a chamada onda QRS só que vai gradativamente despolarizar o ápice e laterais, indicando que o sinal elétrico desceu para o miocárdio ventricular, ele é que vai estar despolarizando. Sempre que tem a despolarização, tem a repolarização, a sensibilidade deles externa ao corpo é diferente do que se tivesse colocando direto no coração os eletrodos, como o sinal de despolarização do átrio é pequeno, o de repolarização é mais difícil ainda de ser captado, então, embora ele esteja acontecendo, ele é mascarado por aquele de despolarização ventricular, sendo então a onda T do eletro. A onda P, QRS e T são as ondas básicas que atividade elétrica está passando pelo musculo cardíaco. Pode acontecer de uma onda P e outra estarem muito afastadas, indicando algum problema. 
Fonocardiograma
Nesse caso é mais comum ausculta do que registrar. Se registrar o que chamamos de sons cardíacos tbm aparece ruídos cardíacos ou bulhas, registrando o som do movimento das válvulas, isso vai estar relacionado com a questão do eletro pq a válvula tem que dar passagem pro sangue, mas logo que o sangue passa ela tem que fechar. O que acontece com esses sons cardíacos, o primeiro som é o registro de qdo as válvulas atrioventriculares fecham, o som é emitido pq as cúspides são pressas na lateral da parede, gerando vibração através das cordas ou o sangue pode bater em algum momento nessa válvula fechada gerando som. Então, toda vez que a válvula fecha, a abertura dela é bem silenciosa, conseguimos ouvir o som do fechamento que tem a ver com a fibração do musculo. O primeiro som é o do fechamento das válvulas atrioventriculares, o primeiro som está praticamente simultâneo com a onda QRS, quando despolariza o ventrículo, logo em seguida ele vai contrair, se nesse momento não fechar as válvulas atrioventriculares é a hora que tem risco do sangue acabar voltando. Quando termina de repolarizar o ventrículo, para logo em seguida ir para o relaxamento, nesse momento já contraiu, expulsou o sangue para as artérias, aí o segundo ruído vai ser o fechamento das válvulas semilunares, aquelas que estão dentro da artéria pulmonar e aorta. O primeiro é um pouco mais intenso que o segundo, as válvulas atrioventriculares são um pouco maiores do que as semilunares. Então, fechamento das válvulas atrioventriculares primeiro, semilunares segundo. 
Mecânica cardíaca 
Primeiro conceito: lei da pré carga, a fibra muscular cardíaca é um pouco mais curta que a esquelética, dentro das fibras vai ter bastante mitocôndrias e mioglobinas, que tem a ver com o oxigênio, pois a fibra é sempre aeróbica, o miocárdio contém a fibra branca. Qdo estamos em atividade física, o fato de estarmos movimentando as pernas principalmente, faz com que os nossos vasos sanguíneos sejam “massageadas” pelos movimentos dos músculos, eles vão contraindo e relaxando, as veias vão recebendo uma massagem, sendo contraídas tbm, isso vai fazer com que um pouco mais de sangue retorne para o coração, é o aumento chamado de retorno venoso. Isso ocupa um valor maior no coração, distendendo mais a parede para acomodar esse sangue, qdo distende mais a parede, o próximo batimento vai vir com mais força, pq justamente essa variação do comprimento do musculo, esse alongamento, vai gerar possibilidade de fazer mais força para a próxima contração, qto mais um musculo distende, mais consegue empregar força. 
Pré carga do coração: o coração não carrega uma carga de fato, essa pré carga é justamente, o volume de sangue que ele recebe. Qto maior a carga de sangue que chega dentro das câmeras, maior vai ser o estiramento da parede para acomodar esse sangue, induzindo um alongamento do miocárdio que faz com que ele gere essa força compensatória no próximo batimento. isso vai funcionar como uma pequena variação de volume. A atividade física é uma das alternativas para que ocorra essa elevação de sangue no coração. 
Ciclo cardíaco
Vamos considerar o coração como Bomba cardíaca, musculo de impulsão do sangue. O ciclo cardíaco são as etapas que acontecem nos batimentos de um ciclo completo. Sempre considerando átrios de uma vez só, e ventrículos tbm, pq em termos de bombeamento de sangue eles são simultâneos. Para entender o ciclo é utilizado o estado que a câmera se encontra naquele momento, e disser que a câmera está em diástole é pq o musculo da parede está relaxado, já que ele está relaxado o espaço interno da câmera estará maior para receber o sangue, depende do enchimento da câmera com sangue. relaxa o musculo, dá espaço para o musculo entrar. Qdo vai pra sístole, é o momento que vai dar o potencial, contraindo o musculo, ai o espaço interno da câmera vai diminuir. 
Quando está em aumento da câmera, está em diástole. 
Quando está em menor tamanho, está em sístole.
Primeiro momento do ciclo:
O sangue vai entrando pelas veias, vai ocupando o espaço interno dos átrios, os átrios nesse momento tem que estar em diástole para estar o musculo relaxado e receber o sangue que está chegando, vai começar estar gerando o sinal marcapasso, o marcapasso gerou os potenciais que vao começar a se espalhar pelos átrios, o que acontece é que o volume interno dos átrios é menor que nos ventrículos, pois são câmeras maiores que as de cima. Conforme vai enchendo os átrios com sangue, isso já força a abertura das válvulas atrioventriculares, antes dos átrios precisarem contrair, a contração vem um pouco depois. A força que o sangue exerce pela válvula já vai fazê-la abrir. Nesse momento vai ter a pressão atrial, um pouco maior que a ventricular, pq o ventrículo ainda está “esvaziado”, as válvulas atrioventriculares irão se abrir, ainda não tem som nenhum, aí o sangue já vai começar a descer para o ventrículo, o sinal marcapasso que havia sido gerado, termina de espalhar pelo musculo atrial para gerar, agora de fato, a sístole atrial, ou seja, vai contrair os átrios para depois expulsar o sangue para descer até os ventrículos. A sístole é conhecida como sístole reservatório, pq o átrio qdo contrai é totalmente átrio ventricular. 
Resumo:
O sangue chegando pelas veias nos 2 atrios, um excesso de sangue inicialmente que faz pressão lá dentro, pressão é uma força em uma área, conforme vai enchendo de liquido a pressão do sangue vai aumentando que força a abertura das válvulas atrioventriculares, parte do sangue já começou a descer e ocupar o espaço interno do ventriculo. O sinal marcapasso que foi emitido vai gerar a sístole e a contração dos átrios, para agora completar o enchimento atrioventricular. Vamos chegar em um momento que os átrios estarão mais vazios e os ventrículos cheios de sangue, só que se os átrios já estão contraídos aquele sinal elétrico do marcapasso já está começando a descer para despolarizar o musculo ventricular. Chegando em um momento emque teremos a despolarização dos ventrículos finalizada, ou seja, nesse momento que as válvulas atrioventriculares fecham, aí sim que terá o primeiro som cardíaco, sendo uma contração ventricular isovolumétrica ou isométrica, o que quer dizer que não tem comprimento ventricular ainda. Mas já tem uma tensão, conforme a onda QRS está terminando, o cálcio já está aumentando na célula, só não teve ainda o encurtamento do musculo. É no momento da contração isovolumétrica que terá o fechamento das válvulas e para evitar o refluxo, pq logo em seguida o ventrículo vai contrair levando sangue para as artérias. Aí, vai vir a sístole ventricular, a saída ou ejeção de sangue. sinal elétrico se espalhando, o musculo vai contrair ou encurtar, vai ter a abertura de outras válvulas pq o sangue agora vai sair pelas artérias, a pressão interna vai estar maior do que na artéria, sempre a válvula abre por disso, da pressão na parede da câmera.
Estamos com os ventrículos terminando de despolarizar na onda QRS, as válvulas tem que começar a fechar, senão o sangue pode começar a voltar para o átrio e subir, por isso é o momento do primeiro ruído. Os ventrículos já estão cheios de sangue, estão com uma pressão maior nas artérias, isso vai fazer com que as válvulas semilunares se abram para o sangue poder sair de dentro do coração, onde teremos a contração ventricular. O sangue sai rápido do ventrículo, no primeiro momento, depois sai lentamente. Sempre repolariza primeiro para depois relaxar, vamos ter o momento que a pressão nos vasos está muito grande em relação a do ventrículo que já esvaziou, então vamos ter o fechamento das válvulas semilunares. Aí o segundo ruído, o ventrículo vai terminar o relaxamento voltando para o momento 01. As válvulas sempre estão relacionadas com a pressão ventricular. 
Relacionar com a atividade física
Os parâmetros que podem ser usados para medir o desempenho cardiovascular, é uma medida chamada de débito cardíaco, ele representa a quantidade de sangue que um ventrículo lança no vaso por minuto. É uma medida que vai ser composta por um volume de sangue gerado no batimento individual. Vários batimentos por minuto que é a frequência cardíaca, se somasse a batida de cada batimento, chegaria ao volume total que é lançado nas artérias por minuto. Toda vez que tem 1 batimento que o ciclo cardíaco está realizando, um pouco de volume sai. Considerando esse volume individual, uma vez que teve a sístole ventricular e saiu para o vaso, chama volume de ejeção de sangue. se multiplicar quantas vezes o coração bateu naquele minuto pelo volume que ele lançou individualmente, iremos chegar a um volume total final que foi lançado naquela artéria dentro de 1 minuto. Representando 5 litros por minuto. Mais sangue por minuto, volume de ejeção. 
Qdo o sangue arterial chega na extremidade, vem com uma certa quantidade de oxigênio, primeiro o sangue passa pelo pulmão, capta uma certa quantidade de oxigênio e volta para o coração. 
Diferenças de repouso e esforço
Boa parte do nosso fluxo sanguíneo, do debito cardíaco que é a quantidade de sangue que circula no corpo por minuto, 20% vai para os músculos, ou seja, para a parte mais externa do corpo e o restante, 80%, vai para os órgãos internos, chamado de vísceras. Qdo entramos em exercício, um dos sinais que o corpo vai receber, por ser um tipo de alerta tbm é uma ativação do sistema nervoso simpático, servindo para acelerar a frequência cardíaca, respiratória, gerar o alerta que a gente precisa pra uma resposta mais acelerada para o corpo. Dentro das respostas que a gente tem para o esforço pode acontecer uma redistribuição do debito cardíaco, nesse fluxo de sangue, de maneira que pode chegar até a inverter a proporção, não necessariamente totalmente, perto de um esforço máximo. Então, grande parte desse volume de sangue vao ser direcionado principalmente para os músculos esqueléticos e uma menor parte vai ser direcionada para os órgãos internos. O fato de direcionar uma parte do debito cardíaco maior para a parte muscular, a resposta é chamada de hiperemia do exercício. Hiper é aumento, emia tem a ver com o sangue. Ou seja, um aumento na quantidade de sangue que vai para os músculos durante o esforço. Como faz isso? Estando em repouso a maior parte do débito cardíaco vai para os órgãos internos ou vísceras e maior parte fica na musculatura. Quanto maior for a demanda, uso de oxigênio muscular, maior pode ser a inversão dessa distribuição de sangue. Como esse volume maior é direcionado? Uma das respostas que o SNS poderia fazer era gerar vaso constrição, ela vai ocorrer justamente nas arteríolas que estão levando o sangue para os órgãos internos, não vai zerar o fluxo, mas estreitar o vaso para aumentar a resistência para a passagem do sangue e diminuir a chegada para os órgãos internos, o que faz reduzir a parte das vísceras, o SNS libera o neurotransmissor final que é a noradrenalina, tem seus receptores nos músculos lisos dos vasos e promove essa vaso constrição pra gente reduzir o fluxo interno. Se consegue restringir para a parte interna, tem que o vaso dilatar arteríolas que estão chegando para o consumo, para que ele então receba o fluxo para onde está sendo direcionado. 
Vamos ter 2 tipos de respostas, respostas locais para o próprio musculo que está mais ativo que são vaso dilatadores, ou seja, podem gerar a vaso dilatação das arteríolas musculares. Mas existe uma resposta que é tbm sistêmica, ou seja, é mais geral, que o próprio simpático irá fazer, essa resposta é colinérgica, ela libera acetilcolina, mas é uma exceção de regra do simpático. É necessário que o SN simpático esteja mais ativo nesse momento pq todo o resto da resposta tem a ver com ele, com o alerta. Ele consegue liberar noradrenalina perto dos terminais que levam sangue para o interior do corpo e liberar acetilcolina para o musculo que irá receber mais sangue. Quando a gente está em atividade física, só de aquecer já aumenta a temperatura, isso pode ser um vasodilatador. O excesso de CO2 que estamos produzindo, pelo próprio consumo de oxigênio, tbm é um fator que ajuda. Resíduos do metabolismo tbm vão poder agir como vaso dilatadores. Quando o musculo está passando por hipóxia, ou seja, está faltando oxigênio, esforço excessivo pode implicar nisso, o vaso mesmo libera oxido nítrico, sendo tbm um vaso dilatador, podendo ser doping, as vezes. Essas são substancias geradas ou pelas próprias fibras musculares, ou então pelo próprio vaso do local, tudo isso vai relaxar o musculo liso do vaso para fazer a vaso dilatação e chegar mais fluxo naquela região. Quem consegue fazer essa mudança no debito cardíaco de sangue é a ativação simpática de uma maneira mais generalizada, colaborando tbm com os próprios sinais que o musculo está gerando, conseguindo a vaso dilatação muscular. Por isso que no exercício físico temos um maior fluxo de sangue na musculatura, por isso que é complicado fazer uma grande digestão e atividade física, pois terá que optar qual é o fluxo, ou ele vai mais para a parte interna ou mais para a parte externa, não conseguindo que seja a máxima nos dois, sendo a resposta simpática que faz o redirecionamento. 
Noradrenalina que faz a vaso constrição, parte interna. 
acetilcolina que faz a vaso dilatação, parte externa.
Vasos sanguíneos
São as veias, artérias, arteríolas e capilares. Por exemplo, uma artéria sai do coração e vai se dividindo, até gerar as arteríolas que se subdividem para formar os capilares, diversos capilares se juntam para formar as vênulas e elas, se juntam para formar as veias. Essa continuidade do circuito é o que garante que o sangue saia do coração, chegue com os nutrientes nos tecidos e depois volte para o coração. O vaso sanguíneo é um contínuo de artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias. 
Vasos que saem do coração são as artérias, elas têm as seguintes características, são vasos que tem que receber o volume de sangue que sai do coração. Esse volume de sangue sai daquele momento que os ventrículos contraem e impulsionam o volume para a artéria.Qual é a característica da artéria, é um vaso de parede mais espessa pq ela tem que resistir a essa alto pressão do sangue. Só que ao mesmo tempo, é um vaso elástico, acomodando o sangue que sai do ventrículo e a elasticidade faz com que ela ajude a impulsionar também, gerando como se fosse uma onda elástica na parede do vaso. 
As vênulas são as veias e estas, são os vasos que vão ter que voltar com o sangue para o coração. A parede da veia é mais fina que da artéria, tem um pouco menos de musculo liso, já que grande parte da pressão do sangue foi sendo perdida quando os vasos se ramificaram. As artérias, então, possuem paredes mais espessas e calibre menor, normalmente fica em repouso sem usar muito de elasticidade. Nas veias as paredes são menos fortes, mas o calibre interno é um pouco maior, assim consegue acomodar o volume de sangue que está voltando dos tecidos e retornar para o coração. 
Qdo as arteríolas vão se subdividir para os capilares residuais, elas tem um esfíncter de musculo para justamente regular a passagem de sangue, é ali que a noradrenalina vai agir se ela fizer a vaso constrição, vai estreitar no esfíncter, tendo menos sangue chegando nos capilares que passam a partir dali. As arteríolas ainda são vasos musculares, claro que elas não são tão fortes como a artéria, pq parte da pressão já foi sendo perdida, a partir delas, pode-se fazer um controle de resistência muscular, ou seja, se estreitar mais ou não, vai interferir bastante na medida de pressão arterial. Então, elas têm uma função importante na distribuição do sangue nos tecidos e como isso vai interferir na própria circulação geral de pressão arterial que tem a ver com a resistência encontrada por ele. 
Capilares ou vasos de troca e manipulação pq são vasos muito finos, de camada só vai sobrar o endotélio, única camada de células presentes e tem a presença dos poros que ajuda o sangue a sair do vaso e retornar. 
Cada vaso tem a sua característica dependendo da sua localização, do sistema vascular e da sua função. A artéria tem que suportar a pressão, a arteríola tem que distribuir função de sangue e os capilares são para trocar substancias, mais permeáveis para poder fazer as trocas dos tecidos. 
Vênulas é menor, a reunião de varias delas vão formar as veias. A parede já não é tão forte, estão o sangue em retorno. As veias e vênulas tem válvulas internas, a pressão já está mais baixa, podendo qualquer coisa que for acontecer está gerando um refluxo. É a tendência de voltar, até mesmo pela gravidade. 
Bomba muscular: pensando na função dos músculos externos ao vaso, quem faz esse bombeamento é o musculo liso do vaso, ele é regulado pelo sistema autonômico com a função de direcionar o fluxo. Qdo pensamos em bomba muscular, estamos pensando principalmente nos membros inferiores funcionais que é qdo estamos em uma atividade rítmica. A contração e o relaxamento vao funcionar como uma bomba externa, ajudando o retorno do sangue chegar até o coração. O direcionamento quem dá é a pressão arterial, a bomba muscular faz com que a massagem nas veias ajude o retorno ser melhor, qdo estamos em atividade temos um volume maior de sangue voltando para o coração. Qdo o coração recebe mais sangue, ele distende mais, ou seja, faz mais força. Um dos motivos que vai gerar retorno venoso maior, uma maior chegada de sangue no coração é justamente a atuação da bomba muscular. 
Qdo o sangue chega nos capilares e poros da parede, o que faz parte do sangue sair é justamente a mesma força que faz com que ele circule, que é a pressão sanguínea. O ventrículo contraiu, lançou um volume de sangue para os vasos, a elasticidade do sistema arterial ajuda a impulsionar e manter essa pressão, ou seja, essa força que está impulsionando que quando chega no poro faz com que parte disso, saia. Essa pressão, como um exemplo de uma mangueira furada, ficou conhecida como força de compressão. Pq se tem um poro, tem um tamanho, esse tamanho pode ser comparado a um filtro, não vai ser tudo que está lá dentro que vai sair, por exemplo, as células sanguíneas não passam por esses poros. Algumas proteínas muito grandes não atravessam esses poros, podendo operar alguns transportes de células. A força que faz parte do sangue sair dos tecidos e chegar próximo das células é a força de filtração que é devida a impulsão que o sangue tem, ou seja, a pressão sanguínea ou arterial. Conforme o capilar vai perdendo liquido e nutrientes para fora, os solutos que ficam presos começam a gerar uma força osmótica que tbm atrai liquido. A pressão fez sair, conforme vai perdendo liquido, a pressão diminui, conforme vai perdendo o volume, saindo muita agua desse capilar, vai ficando com menos liquido lá dentro e mais soluto. A pressão fez sair, conforme vai perdendo liquido a pressão diminui, a força que esta gerando a saída, vai caindo, de acordo com a perda de liquido. Só que a pressão osmótica dos solutos lá dentro começa a aumentar, na vdd, vai fazer que a perda de liquido volte, só que a composição vai ser diferente. É uma difusão simples, sempre seguindo de onde tem mais para onde tem menos. 
As forças que estão fazendo o sangue sair é a pressão arterial/sanguínea, e retornar é a pressão osmótica, tem a ver com as proteínas retidas no capilar, são elas que estão fazendo a reabsorção que é o retorno do liquido pro vaso. Com isso deu tempo de fornecer os nutrientes para os tecidos e remover os excretas e CO2, os resíduos que tem que ser eliminados para devolver para a circulação para conseguir manter um padrão. As trocas são devidas as 2 coisas: pressão sanguínea faz a saída do sangue ou a filtração, a saída do plasma, e pressão de reabsrorção ou pressão osmótica de proteínas das células fazendo o retorno ou reabsorção dos vasos. 
Vasos linfáticos
São um sistema circulatório em paralelo, principalmente a parte venosa da circulação, ele tem 3 funções básicas, mais a principal delas é retornar um excesso de liquido que tenha ficado no tecido, se digamos que uma pessoa é hipertensa, tem uma pressão muito elevada, sabe que tem mais liquido que o normal. Então, as vezes, essa liberação e reabsorção não é tão eficiente. Aí sobra um pouco de liquido nos tecidos, chamado de edema, inchaço do tecido de liquido. Os vasos linfáticos estão ali justamente para ele retornar esse excesso de liquido e devolver para a circulação venosa principal. As vezes, o sistema linfático tem a ver com questões infecciosas e de respostas imunológicas, aí teria uma segunda função, os vasos linfáticos tem de espaço em espaço pequenas dilatações, são os gânglios linfáticos e os linfonodos, essa estrutura consegue produzir bastante glóbulo branco, sendo um reforço na atividade imunológica. E uma outra função, bastante localizada, entre o intestino e a veia hepática, o sistema linfático ajuda bastante a recolher gorduras absorvidas. Os capilares tem poros, especificamente nos capilares linfáticos, algumas pequenas fibras elásticas ligam elas ao tecido conjuntivo do corpo e mantem os poros bem abertos, fora isso os próprios vasos linfáticos tem um pouco de musculo liso e pulsátil tbm. O vaso linfático não vai conseguir se aproveitar da pressão sanguínea geral e impulsão da linfa, vai ter que ter um movimento próprio. Então, nos capilares que tem os poros bem abertos conseguem drenar parte desse liquido que sobrou. A defesa imunológica vai ter a ver com o linfonodo que vai produzir mais células brancas, nunca deve encontrar dentro da linfa, hemácias, algumas proteínas e plaquetas. Os glóbulos brancos sim, pq o próprio sistema linfático produz. 
O sangue é um fluido viscoso, dando aderência entre um ou outro vaso, a força para a água passar é muito maior do que para o sangue. Por exemplo, se uma pessoa está com uma infecção, ela pode produzir mais glóbulos brancos e consequentemente, mais viscosidade. Baixas temperaturas sempre diminuem a energia cinética, qto menos energia nessa circulação, mais aderência pode acontecer. Se tem resistência no sistema vascular, tem mais fluxo, recebe um comando central para que o coraçãofaça mais força. Uma das forças que interfere negativamente na circulação, é a viscosidade. Tem outras 2 coisas que podem ser consideradas que pode aumentar a resistência e dificultar a circulação em um trecho, uma força é gerada do atrito com o próprio vaso. Pensando em todo o trajeto que o sangue percorre, em alguns vasos terão mais atrito na parede do vaso, podemos dizer que um vaso tem um comprimento maior, oferece mais resistência, por ter uma maior superfície de atrito com o sangue. o contraio, no sentido da largura, vasos mais largos oferecem resistência maior do que os vasos mais estreitos, qdo fazemos a vasocontrição no simpático, restringe o fluxo. O que pode oferecer resistência a passagem de sangue? a viscosidade estar aumentada por algum fator, o vaso estar mais estreitado, qdo estiver em vasoconstrição e o comprimento do vaso. Caso haja alguma restrição em algum local, o simpático irá atuar oferecendo mais pressão. 
2 tipos de fluxo
Fluxo turbulento que é aquele que a gente vai encontrar nas grandes artérias, conforme os vasos vão se subdividindo, a própria variação daqueles diferentes volumes menores para adentrar as ramificações nos vasos, vai gerando esse fluxo mais lento e um pouco mais organizado, um pouco da viscosidade é que gera essa tendência a ser um pouco mais laminar esse fluxo. Quando medimos a pressão e encostamos o estetoscópio e estamos ouvindo um barulho é que está em fluxo turbulento, quando para de ouvir esse ruído está em fluxo laminar. Diferente das bulhas cardíacas, para escuta-las deve encostar o estetoscópio no tórax. Qdo quer ouvir o fluxo turbulento, pensando na medida de pressão, vai colocar o estetoscópio na artéria braquial. Então, não é o mesmo local e nem o mesmo tipo de ruído. 
Pressão arterial
O sangue é lançado pelos ventrículos nas artérias, a elasticidade da artéria tbm é responsável por ajudar parte dessa pressão. Pressão arterial seria a força que o sangue está exercendo no interior dos vasos, medida de pressão arterial pq é o primeiro vaso que recebe o impulso, mas podemos dizer que a pressão existe em todo o sistema vascular. 
Pressão sistólica é sempre maior que a diastólica, pq sístole é o primeiro momento em que a câmera cardíaca contrai impulsionando sangue pro vaso. Qdo o coração faz a contração ventricular e o sangue vai pro vaso, tem um pico de pressão, é a mais alta, sendo a pressão sistólica. A hora que o ventrículo relaxa e vai pra diástole, começa a se encher com sangue, o primeiro volume que foi lançado na artéria já está seguindo pelo sistema vascular, dentro da artéria a pressão diminui, esse é a pressão diastólica, que é o momento que o coração está voltando a se encher para voltar a impulsionar novamente. Quando lança pressão nos vasos, tem uma sístole ventricular, a pressão sobe. 
Quando mede o consumo de oxigênio, considera-se menos a função respiratória e mais a função cardiovascular, a respiração quando promove a entrada do ar no organismo trás uma quantidade de oxigênio bastante grande, pq a gente tem uma disponibilidade de oxigênio no meio externo que é bem alta, e esse oxigênio que entra nos pulmões tem que ser levado a partir do sistema circulatório para ser consumido pelas células, é nelas que o oxigênio vai ajudar a glicose ocorrendo a respiração celular para produção de ATP e energia celular, então é muito mais limitante para nós a chegada do oxigênio nos tecidos que a entrada dele no corpo, a entrada normalmente é excedente, ou seja, não conseguir transportar todo o oxigênio que é inspirado com o ar, sobrando bastante oxigênio nos alvéolos. O transporte é que vai determinar a quantidade que chega nos tecidos e um pouco da própria demanda da necessidade do tecido, em repouso vai ter um consumo celular menor do que no esforço, pq a gente não está gastando tanta energia. Quando a gente considera o consumo de oxigênio, o VO2, ele é na vdd a quantidade de oxigênio que o sangue consegue transportar que seria o próprio debito cardíaco, que vai depender do volume de sangue que está circulando, da quantidade de transportadores de oxigênio, que basicamente é a hemoglobina, e vai depender tbm de como os tecidos conseguem extrair o oxigênio do sangue, qto eles estão usando e qto que eles conseguem usar. O consumo de oxigênio depende do qto o sangue consegue levar para as células, tudo a ver com o volume de sangue circulante por minuto que é o debito, isso é multiplicado pela artéria venosa de oxigênio, ou seja, quanto que chegou e saiu do tecido, a diferença é a que ficou no tecido por isso que ela tem a ver com o consumo, do quanto está sendo usado para gerar energia. 
O consumo de oxigênio vai depender muito mais do transporte pelo sangue que é o debito que estará codificando x o quanto que o tecido está extraindo, usando de oxigênio que é o parâmetro da diferença artéria venosa. A respiração não está sendo considerada, pois ela dá oxigênio de sobra. 
Medidas de pressão arterial 
Significa a força que o volume de sangue faz na parede das artérias qdo ele é impulsionado pela contração dos ventrículos, qdo o sangue chega lá dentro, gera uma pressão, vimos que a elasticidade arterial é importante para manter tbm essa pressão. A resposta de regulação da pressão se chama REFLEXO BARORRECEPTOR é considerado um mecanismo a curto prazo pq o processo é bem rápido. É uma célula nervosa sensorial, um tipo de receptor mecânico de pressão que está situada na curvatura da aorta, logo na saída do sangue do coração e tem tbm os barorreceptores da comunicação das carótidas, das artérias que vão levar sangue para a cabeça. No ventrículo esquerdo tem mais uma massa de célula muscular, pq a força que é gerada ali é bem razoável. Tem que ter uma pressão suficiente para que o sangue percorra todo o corpo. O barorreceptor é uma célula que produz uma certa frequência de potenciais de ação recorrentes, dependendo da força, o sangue passa em contato com esses receptores podendo diminuir a frequência de disparo ou aumentar. Se passar sangue com uma pressão acima do que ele está acostumado a receber, ele vai aumentar a produção dos potenciais. Se passar com uma pressão menor, a pressão vai reduzir. Dependendo do que foi gerado no final, os nervos sensoriais vão levar esse sinal para um local conhecido como área cardiovascular, é uma área que fica no bulbo, no final do tronco cerebral e é ali que está toda a regulação cardiovascular, tanto da pressão, quanto a questão de vasoconstrição. O que é feito para ajustar qdo há queda de pressão? Na área cardiovascular vai ativar a inervação simpática, aí o simpático que atua liberando noradrenalina no coração, já vai acelerar a frequência cardíaca e vai ajudar a fazer mais força de contração, a própria ação do simpático pela elevação de cálcio dentro das células, conseguindo gerar mais força tbm na contração pq qto mais cálcio, mais ligações cruzadas ativando a miosina. Qdo percebemos que a pressão baixou, o barorreceptor é ativado, enviando um sinal para a área cardiovascular, o simpático é acionado, tendo uma resposta de aumento de frequência do coração e de força. É isso que será feito no sentido de impulsionar mais sangue para voltar ao pulso normal. O contrario vai acontecer se a pressão estiver muito alta, foi lançado sangue, o barorreceptor percebe uma quantidade maior, vai produzir mais potenciais com mais frequência, chegando na área cardiovascular para emissão de sinal parassimpático, liberando acetilcolina perto do coração, diminuindo a frequência cardíaca. O sangue é lançado com um pouco mais de pausa na artéria e aí o barorreceptor para de ser estimulado. É um tipo de reflexo de sensor sensorial, interpretação, uma resposta e quem inicia essa resposta é uma célula do sistema nervoso sensorial que é um receptor de pressão, o barorreceptor, baro = pressão. Dependendo do registro desses barorreceptores, são duas grandes artérias, a aorta e a carótida, podendo na área cardiovascular ativar a parte simpática ou parassimpática para fazer o ajuste de pressão, sempre voltando a pressão ao equilíbrio. Dependendo

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