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Direito Público
11 de agosto de 2014
Interpretação das Normas Constitucionais
Métodos: Gramatical; Histórico; O exagero da busca da vontade do legislador leva aos historicismo; teleológica (busca da finalidade); Mutação informal da Constituição: a interpretação de um mesmo texto muda com o passar dos anos; Sistemática (não se usa para a Constituição Federal, pois não tem cabimento interpretar a Constituição Federal com norma inferior), o que há é a interpretação de acordo com a unidade constitucional.
Bloco de constitucionalidade: grupo de todas as normas que tem hierarquia constitucional. Mínimo: Constituição Federal + ADCT + Normas de direitos humanos por tratados.
Peculiaridades: supremacia da Constituição Federal. Para interpreta-la se faz necessário o uso de ciências que não o direito.
Se diz que as normas constitucionais tem textura aberta porque apresenta termos indeterminados.
Interpretação conforme a Constituição Federal.
18 de agosto de 2014
Aplicabilidade e eficácia das normas constitucionais
Aplicabilidade não é sinônimo de eficácia, são coisas diferentes.
Aplicabilidade 
Aplicabilidade é sinônimo de vigência, ou seja, uma norma aplicável é uma norma que está vigendo. 
A regra pra que uma norma comece a vigir no Brasil é a vocatios legis, ou seja 45 dias depois da publicação no Brasil e 3 meses no exterior, no entanto isso não se aplica as normas constitucionais já que essa regra está prevista na LIDB e não teria lógica a constituição obedecer a uma regra de hierarquia menor que a dela.
Quem determina a aplicabilidade e vigência das normas constitucionais é a própria constituição, que não trata disso expressamente, assim a norma constitucional entre em vigor na data de sua publicação.
O poder constituinte pode no entanto estabelecer uma vacatios, e quando o faz ele o faz expressamente, no entanto isso não se chamará vocatios legis e sim vacatio constituicione.
O constituinte pode estabelecer vacatio pra só parte da constituição? Sim, porque o poder constituinte pode tudo.
A nossa constituição teve vacatio? (art. 34 do ADCT) – Sim, estabeleceu, mas somente para um capítulo, o do sistema tributário nacional.
Porque fez isso? Pela razão de ser! – A razão de ser é que quando a constituição da a competência existe um vácuo porque ainda não existe a lei que cria a cobrança, assim para que isso seja criado é necessário um prazo que se expressa na vacatio constituicione.
Constituição cria normas penais? Constituição cria tributos? Não! Ele somente dá competências. A criação é pela lei.
No entanto ela pode tirar competências e consequentemente extinguir tributos? Sim, pode! – Quando a Constituição acaba com a competência de cobrar certo tributo ela diretamente extingue aquele tributo específico.
Primeiro uma norma é existente isso ocorre depois que ela foi promulgada e publicada, depois disso eu vejo se ela é vigente, ou seja, eu vejo se há vacatio, e se houver se ela ainda está correndo ou já se esgotou. Se não há vacatio ela já está em vigor, e se tinha e ela já se esgotou ela também está em vigor – Ou seja, primeiro eu vejo a existência e depois a aplicabilidade.
A validade não é pressuposto para a eficácia.
Normas constitucionais feitas pelo poder constituinte originária jamais poderá ser invalida.
Poderá ser invalidade se estiver em desacordo com lei superior.
Norma infraconstitucional feita pelo poder constituinte derivado que passa por controle constitucional.
Emenda Constitucional pode ser inválida – Porque são normas do poder constituinte derivado.
OBS: Nulidade é a sanção sobre a invalidade de uma norma, ou seja, ela afronta a constituição e é invalida e assim será nulificada, retirada do sistema, com efeito erga omnes.
Eficacia
Eficácia Social
Significa o grau de obediência a norma, ou seja, é o quanto as pessoas cumprem aquela norma.
Eficácia Jurídica
Significa a aptidão para a produção de efeitos no mundo jurídico.
Teoria Bipartida sobre a Eficácia da Norma Constitucional(Rui Barbosa):
Auto-executáveis
Normas que não precisam de regulamentação pública.
(Ex: Quase todas do Art. 5 e Art 46 da CF)
Não auto executáveis.
São normas incompletas, que precisam de uma lei que as regulamentem.
Segundo essa teoria essas normas não tem aptidão para produzir nenhum efeito até que haja a lei que a regulamente.
(EX )
Teoria Tripartida (Majoritária no Brasil – Prof José Afonso da Silva)
Norma constitucional é norma jurídica portanto necessita e tem por si só o mínimo de eficácia jurídica. Assim não existe norma formal não auto executável.
A norma jurídica tem previsão de coerção estatal.
Norma jurídica precisa ser positivada? Ou uma norma costumeira pode ser enquadrada? Sim a norma costumeira pode ser enquadrada não necessariamente precisando ser positivada.
Uma norma jurídica sempre prevê uma sanção para seu descumprimento, não existe norma jurídica sem sanção.
Norma jurídica impõe conduta, mesmo que ela pareça meramente declaratória ela impõe conduta. Toda norma jurídica impõe conduta e sanção.
Divisão entre as normas constitucionais:
Eficácia Plena: Tem aptidão para produzir todos os efeitos previstos pelos constituintes, são normas completas, assim não precisam de ato infraconstitucional posterior para ser completa. A maior parte da constituição é composta por normas de eficácia plena.
Ela não precisa de regulamentação, no entanto ela permite regulamentação? Permite! – Por exemplo o principio da isonomia é de eficácia plena, mas da vazão a criação de diversas cotas, e a lei a respeito disso traz maior segurança jurídica. Assim sendo pode ter regulamentação mesmo não precisando ter desde que não contrarie a norma constitucional.
Eficácia Limitada: Não tem aptidão para a produção de todos os efeitos pretendidos pelo constituinte.
Subclassificação:
-Princípio Institutivo: Elas principiam a criação de um órgão, ou de um ente. Elas não criam esse órgão ou ente, porque se o fizesse seria plena. (EX: art. 224 da CF (Congresso Nacional instituirá por Lei um conselho de comunicação social)/ art. 25, §3° da CF (Fala sobre região metropolitana que se estabelecerá por lei estadual)) – Precisa de Lei
- Princípio Programático: São normas que estabelecem diretrizes, estabelecem programas, mas não pretendem criar órgão nenhum. (art. 7, inciso IV da CF (fala sobre salário mínimo que precisa de lei pra estabelecer o valor)) – Precisa de Lei as vezes, nem sempre, porque são destinadas a toda a sociedade e não só ao legislador(ex: art. 3 da CF)
Eficácia Contida: Nascem de eficácia plena mas com previsão legal para que sua eficácia se reduza, elas permitem que a Lei reduza essa eficácia. (Ex: art. 5, inciso XXIII – sigilo de dados, telefone e correspondência mas prevê que uma lei isso preveja em situações excepcionais/ por ordem judicial somente se pode quebrar sigilo telefônico e de dados/ em estado de emergência ou sitio pode quebrar todo esse sigilo – Ou seja houve uma redução do sigilo)
25 de agosto de 2014
No século XVIII que Montesquieu traz a divisão das funções, ou três órgãos, também chamado três poderes, embora a ideia dessa divisão das funções já venha sendo desenhada desde Aristóteles.
Hoje este desenho não é mais tão exata visto que apesar de existirem ainda a divisão dos três poderes, eles por vezes exercem funções um dos outros.
O executivo pode criar cargos públicos?
Não!
O executivo pode extinguir cargos públicos?
Somente se estiver vago!
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
VI – dispor, mediante decreto, sobre:  
organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;  
extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos
O executivo pode gastar aquilo que não está previsto no Orçamento?
Não!
O executivo pode gastar menos do que previsto no orçamento?
Sim!
O legislativo participa das políticas públicas?
Sim, decidi no orçamento quanto dinheiro vai praqual lugar!
O executivo participa de políticas públicas?
Sim, ele que cria os projetos de aplicação!
O judiciário é que fez o julgado para equiparação de união estável homoafetiva com união estável entre homem e mulher, isto não seria função do judiciário?
Em todos os outros países foi, mas aqui não, aqui foi por conta de decisão do STF.
(Ler do art. 70 ao 75 da CF/ Art. 163 ao 169 – Das finanças públicas - IMPORTANTE!!!)
Comentários ao Acordão do Transporte Gratuito ao Idoso
A norma que estava em discussão era de eficácia plena de fato.
Eles não poderiam se negar a cumprir a norma e nem ser remunerados por isso, no entanto se o fato causou um desequilíbrio econômico-financeiro eles tinham direito a revisão do contrato, mas o idoso não tem nada a ver com isso, continuam tendo direito a gratuidade. Lei 8666 tem um artigo que fala nisso.
Quando um serviço público pode ser dado em concessão?
Somente quando estiver previsto expressamente em lei!
O serviço de transporte público pode ser dado em concessão?
Sim, pode!
O serviço de correios pode ser dado em concessão?
Não! Existem Agências Franqueadas do Correio, mas elas só fazem a coleta, a coleta pode ser dado em concessão mas o serviço em si de correios não pode ser dado em concessão!
1 de setembro de 2014
Aplica-se a essa matéria o princípio da simetria (quer dizer que embora venha prevista na CF tem aplicação tanto para a União, quanto para os Estados e também para os Municípios e o Distrito Federal).
Poder legislativo -> fiscalizar = política e técnica-> ( em relação a qualquer órgão ou pessoa) l l
 l l -> mérito das decisões do executivo
 l -> pode levar a crítica e não a mudança do ato executivo (mérito)
Fiscalização Política
Comissões permanentes e temporárias -> quantas comissões a Casa quiser criar
CPI -> temporária
Critério da proporcionalidade -> cada comissão deve ser uma síntese.
As cadeiras pertencem aos partidos.
Fiscalização Técnica
CPI pode também fazer fiscalização técnica além da política.
OBS: CPI pode ser instaurado por pedido de 1/3 da Casa, ocorrendo isso a mesa é obrigada a instaurar a CPI, os membros que irão compor essa CPI é um misto da Casa. -> CPI é uma Comissão de Investigação para analisar um fato especifico, certo.
Se o partido não indicar os membros para fazer parte da CPI o que acontece?
São chamados a indicar e se não fizerem a mesa indicará.
Pode o regimento interno da Casa limitar o número de CPIs em andamento?
O supremo diz que pode!
Que normas regem a CPI?
Normas de processo penal, processo investigatório.
Se for comprado com o dinheiro da União então poderá ser fiscalizado pelo Legislativo.
Se for com o dinheiro do Estado pelo legislativo do Estado
Se for com dinheiro do Município pelo legislativo do Município.
Art. 70 -> Cria órgão auxiliar do Legislativo para fazer a fiscalização técnica -> Este é o Tribunal de Contas -> Possui autonomia!
 A União e o Estado podem criar, já os municípios não, os municípios serão auxiliados tecnicamente pelo Tribunal de Contas do Estado.
OBS: Os Municípios que já tinham Tribunal de Contas Municipal antes da CF/88 continua tendo e suas contas são auditadas por esse órgão.
§1°, Art. 73 – O Tribunal de Contas é composto por 9 Ministros, e possuem vitaliciedade.
Os ministros são assessorados por auditores de contas.
O Tribunal de Contas faz analise técnica, financeira, orçamentária e de legalidade -> são auditorias externas -> tem força de título executivo extrajudicial porque é órgão auxiliar do legislativo e não o próprio legislativo! -> Julga contas de todos que manipulam dinheiro público, no caso Federal, ou gere órgãos públicos federais, julga atos de admissão (as contratações) e também os atos de aposentação dos servidores (ele diz se ele pode aposentar e se a conta foi corretamente feita)
OBS: O TCU só não julga conta do Presidente da República (sobre este o TCU da um parecer), quem irá julgar as contas do Presidente da República é o Congresso Nacional (ele remete ao TCU e este órgão da um parecer e o Congresso julga).
TCU detecta presença de ilicitude:
Se for despesa o TCU pode sustar
Se for contrato inválido não pode sustar, tem de comunicar ao Congresso Nacional que terá 90 dias para decidir, mas o Congresso não esta obrigado a sustar o contrato, ele pode tanto sustar, quanto manter, ou até sustar parcialmente.
Porém se o Congresso permanecer inerte nesses 90 dias o TCU decidirá sozinho.
OBS: O TCU não tem competência para sustar contratos, ele adquiri essa competência somente na inercia durante os 90 dias de prazo do Congresso Nacional.
Art. 165 (Das finanças Públicas/ Dos orçamentos) ->
Existem três leis orçamentarias (todos tem vigência temporária) -> aprovadas nessa ordem de preferência:
Lei de Plano Plurianual (PPA) -> vigência de 5 anos -> para prever despesas que ultrapassam um exercício (ou seja 1 ano) -> ele é importante para que as obras não se interrompam.
Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO) -> Aprovadas em um exercício para vigorar no exercício seguinte (ou seja aprovada em um ano para vigorar no ano seguinte)-> estabelece metas para o exercício seguinte, tanto de arrecadação quanto de gastos, ou seja como o governo pretende pegar dinheiro e como ele pretende gastar. -> Existem despesas obrigatórias que tem de constar na LDO, como educação, saúde, precatórios e etc. -> Aqui não cabe falar em valores, só faz a descriminação.
Lei de Orçamento (LO) -> Aprovada em um exercício para vigorar no exercício seguinte -> Aqui tem valores, e se um parlamentar propõe um projeto precisa dizer de onde vai tirar o dinheiro.
OBS: Quem pode apresentar projetos para os três acimas é só o Presidente, assim a Casa inicial é a Câmara dos Deputados, se o Senado quiser propor projetos para esses três acima tem de primeiro mandar pro Presidente da República, já que só ele pode fazer projetos para essas três leis.
OBS2 (IMPORTANTE!!): As leis de LDO e LO não podem ser rejeitadas pelo Congresso Nacional, somente podem ser modificadas, e se não forem aprovadas até 22 de dezembro então não há recesso parlamentar.
Art. 166 -> Comissão mista entre Senadores e Deputados -> Comissão temática e permanente -> passa todo o período analisando contas
OBS: O que tem na Lei de Orçamento, mas não é obrigada a gastar, ou seja, pode não fazer.
Já o que tem no Plano Plurianual ela é obrigada a gastar, mas não precisa gastar tudo, ou seja, não necessariamente aquele valor previsto.
Créditos Especiais:
Tem de ser criado por meio de projeto de lei e precisa dizer de onde vem o dinheiro -> Aquilo que não foi previsto no orçamento.
Créditos Extraordinários (Por meio de Medida Provisória): 
Medidas urgentes e extraordinárias, obviamente não previstas no orçamento.
Lei de Responsabilidade Fiscal -> limite de gasto e de endividamento de cada ente de poder e os limites de gasto com os servidores públicos, além disso mecanismos para reduzir esses gastos.
08 de setembro de 2014
Princípios Constitucionais 
sempre tem generalidade
agrega valor -> paulatinamente
primariedade
princípios constitucionais tem eficácia plena
tem o mesmo patamar que a norma e valor axiológico maior
permitem a permutação informal da constituição
aqueles que tem mais generalidades são os princípios fundamentais, depois os gerais, e em seguida os setoriais/especiais
Fundamentais: resumem todo o ordenamento; estão basicamente entre os artigos 1° a 4° e o artigo 76, o campo de incidência é todo o ordenamento.
Art. 1°, III -> exigência da dignidade da pessoa humana.
São titulares: pessoas naturais, jurídica e o Estado, este último naquilo que for compatível.
 
O § único do artigo 1° tem confrontado o §4° do artigo 60 -> as proibições são aos parlamentares por EC, mas o povo pode criar pena de morte.
A separação de funçãode poder inexiste nos moldes de nossa CF com suas peculiaridades 
As competências do judiciário são compatíveis com as do Executivo pois transformam norma geral e abstrata em especifica concreta
Artigo 3° (princípio fundamental) -> dentre todos que tem eficácia limitada, essas são a que tem menor eficácia, pois não se destinam ao legislador somente mas a todas as pessoas.
OBS: R.F.B. – Soberania / Entes – Autonomia
Estado Social: preocupa-se com direitos de 2° Geração -> são positivos, implicam em ação -> inauguram uma época de grande intervenção estatal na vida das pessoas
Estado Social de Direito (Ou Estado Democrático de Direito): vida simplesmente garantir benefícios locais criados pelo Estado Social, sem desrespeitar os direitos individuais. 
Gerais -> também incidem sobre todo o ordenamento, tem enorme generalidade, não sintetizam a ordem, tem primariedade, mas o Constituinte deve escolher primeiro os princípios fundamentais, depois os gerais. Tem agregação de valor , alguns são implícitos e outros explícitos, são supra-princípios (não abaixo dos fundamentais).
EX: PRINCIPIO DA ISONOMIA, LEGALIDADE. Geral: PROPORCIONALIDADE E SEGURANÇA JURÍDICA.
Especiais: incidem sobre título ou capítulo da CF. 
EX: PRINCIPIO DA ORDEM TRIBUTÁRIA (Art. 150 -> anterioridade tributaria, capacidade contributiva)
15 de setembro de 2014
Ato Administrativo – Fato Administrativo
Ato Administrativo: pré- ordenado; produz efeito no mundo jurídico; instituído pelo Estado.
Norma individual e concreto -> existe em virtude de lei
Passível de apreciação judicial
Atos privados praticados pela Administração 
Ato administrativo está sempre regido por prerrogativas públicas (direito público)
Atos meramente materiais-> atos de execução
Atos políticos ou de governo -> não são passiveis de apreciação judicial -> Ex: Estado de sítio, intervenção
Declaratório, usa prerrogativas públicas, existe em virtude de lei.
3 de novembro de 2014
Poder de Policia
Quem tem é apenas a administração publica
Esse poder é expresso através de atos normativos ou atos concretos que tem como objetivo condicionar o exercício da liberdade e/ou da propriedade através de atividades de fiscalização, prevenção e repressão, estabelecendo o não fazer a fim de conformar o comportamento do particular ao interesse social.
Não é passível de delegação, por exemplo, não se pode dar ao particular o dever de fiscalizar transito porque poder de policia e só pode ser exercido pela administração publica (a CET é empresa publica e o marronzinho é funcionário publico apesar de ser CLTista)
Condiciona ato de particular – Porque de particular e não do particular? – porque particular pode exercer fiscalização e isso não é poder de policia.
Fiscalização de serviço publico não é ato de particular (não é poder de policia) é do particular porque pode ser exercido por concessão, permissão.
O serviço de telefonia por exemplo é da união podendo ser dado em concessão, pra a telefônica por exemplo, mas isso não tem a ver com o poder de policia, o que liga ambos é um contrato administrativo. 
O poder de policia é exercido em cima de ato particular por exemplo a fiscalização que o Banco Central exerce em cima dos bancos é de poder de policia porque os bancos estão exercendo uma função privada e não uma função publica, se for em cima de função publica não existe poder de policia e sim um poder administrativo.
Fundamento do exercício do poder de policia: Supremacia do interesse publico sobre o privado e a superioridade da lei (administração publica não tem poder criativo ela age sub legis – cumprindo a lei – assim o poder de policia existe segundo a lei – todas as leis, espécies normativas primarias)
Exemplo de poder de policia geral: Se eu quiser abrir um comercio eu posso porque a CF estabelece a livre iniciativa, no entanto para isso terei de cumprir a lei, fazer de acordo com a lei. Eu posso vender produtos por exemplo mas eles não podem estar estragados entre outras coisas – essas são normas de poder de policia geral.
Esses atos administrativos do qual decorrem o poder/exercício do poder de policia são vinculados ou discricionários? – São discricionários porque por exemplo a vigilância sanitária tem normas muitos gerais pra o que deve ser feito mas não ta estabelecido em lei claramente o valor da multa a ser aplicada e etc.
As licenças no entanto (carteira de motorista, permissão para construir e etc) são atos administrativos vinculados, ou seja se você preenche todos os requisitos a administração tem de conceder a licença. – Também é exercício de poder de policia
Normalmente os atos administrativos ligados ao poder de policia são discricionário e em casos específicos como o exemplificado acima vinculados.
Pode estar presente em atos gerais ou atos individuais (ligado a fiscalização, prevenção e repressão)
Quando estiver em atos gerais chamara poder de policia geral ou poder de policia lato senso / poder de auto policia.
Quando estiver em atos individuais será chamado de poder de policia particular ou stricto senso
Em regra poder de policia determina obrigação de não fazer, mas há exceções como no caso da função social da propriedade onde o dono é notificado a dar função social ao imóvel seguido pode loteamento se possível ou venda caso continue a não ser dado a função social.
Policia Judiciaria e MP – não exercem poder de policia
Policia normal – normalmente não exerce poder de policia originariamente – mas a PM de SP por convenio exerce poder de policia especifico quando ela fiscaliza o transito, da multa, apreende veiculo, faz teste do bafômetro (não é poder de policia quando prende mas a fiscalização e prevenção no caso da regulação do transito) – a mesma coisa ocorre quando cobre um evento e revista as pessoas.
EC/14 altera o artigo - pra dizer que segurança viária também é ato de segurança publica ( o que não invalida o que o professor falou)
Poder de policia não limita direitos ele somente conforma direitos
O exercício correto do poder de policia não pode gerar indenização
NÃO É PODER DE POLICIA - As limitações administrativas ou servidões administrativas (não tem haver com poder de policia) podem gerar indenizações se houver dano – ex: você mora em uma esquina e administração publica quer por uma placa de rua na sua casa (servidão administrativa) mesmo se você se recusar ela pode por e isso não gera indenização sem danos/ Agora se estamos com falta de agua em itu tem um decreto que o município pode requisitar aguas privadas tipo de piscina de laguinho e etc (isto é exercício de poder de policia? Não! Isso é servidão! – Porque não esta conformando o ato particular e sim se apoderando do particular)
No exercício de poder de policia é que se pode se dar o desvio de finalidade(quando realizo um ato cujo os motivos não permitem, ou quando realizo um ato para um objetivo particular não previsto) ou abuso de poder

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