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LEIS PROTETIVAS DOS MAIS FRACOS - PARTES DIVIDIDAS.docx

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA
Nome: Davi Alves Coelho Junior R A: 1577163512
TRABALHO 
LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO 
TEMA : PROCURAÇÃO 
TUTOR : ROBERTO DOMINGUES 
 
 SÃO PAULO, 26/05/2015.
SÃO PAULO, 25/05/2015.
UNIVERSIDADE ANHANGUERA
LEIS PROTETIVAS PARA OS MAIS FRACOS
SÃO PAULO, 25/05/2015.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
	O desenvolvimento do presente trabalho, tem como principal objetivo abranger o tema das leis protetivas para os mais fracos, a partir desse tópico, pode-se observar que apesar do artigo que diz que todo mundo tem de ser tratado de forma igualitária independente de sua condição econômica, de seu gênero, de sua raça ou etnia, percebe-se que nem sempre as pessoas são tratadas de forma igual perante a sociedade, justamente por conta desses fatores tanto econômicos quanto sociais que são extremamente desiguais em nosso país, dentro disso, desenvolveram-se leis que são direcionadas as partes que sofrem diversos tipos de injustiças dentro de seu cotidiano e para que se crie uma espécie de “igualdade real” já que pode-se dizer que a igualdade que aparece na Constituição desde muitos anos atrás, não atua como deveria dentro da sociedade. 
	
LEIS PROTETIVAS DOS MAIS FRACOS 
Quais seriam as leis protetivas dos mais fracos?
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - ELIZANGELA
Está previsto no artigo 5º, inciso XXXII da Constituição Federal, que o Estado deve ter, na forma de lei, a defesa do consumidor, pois o mesmo é considerado mais vulnerável que o fornecedor. 
Com isso, a vulnerabilidade é tida como foco do Código de Defesa do Consumidor (CDC), ou seja, por não ter nenhuma participação nos principais meios de produção do produto, na maioria das vezes o consumidor sempre saiu lesado de alguma forma, por conta disso é que se foi criado o CDC, para que assim, pudesse se estabelecer uma espécie de “igualdade real” entre o consumidor e o fornecedor.
Com o número de relações que se tem em todas as áreas de mercado de consumo, como por exemplo, saúde, habitação, alimentação e transporte, podemos dizer que o Código de Defesa do Consumidor tem enorme incidência, pois dentro dessas áreas de consumo de nosso país, somam-se quase 200 milhões de consumidores, então fica claro a necessidade que se tem de um código que ajude todos esses consumidores.
Muitas são as finalidades que o CDC trás para o consumidor, dentro disso, pode-se destacar aquelas em que a vulnerabilidade do mesmo são mais atingidas, como por exemplo, sua integridade físico-psíquica, onde o CDC estabeleceu a responsabilidade objetiva para o fornecedor de produtos ou serviços que foi baseada na teoria do risco do empreendimento, onde quem fornecia, tinha que se dispor a responder pelos fatos e vícios de empreendimento, ou seja, antigamente todos os riscos por consumir algo ou até mesmo acidentes que viessem a ocorrer por conta desse mesmo consumo, eram sempre por conta do consumidor, a partir do momento que o CDC passou a atuar, essa responsabilidade por algum risco de consumo, passou a ser dos fornecedores, mesmo quando esses não tinham a culpa por tal ato. 
Outro ponto que se deve levar em consideração por maior risco de vulnerabilidade é a integridade econômica, dentro deste ponto, se estabeleceu a concepção social do contrato, que veio para substituir a concepção clássica de contrato, onde agora o que mais influência é o interesse social, sendo que a eficácia jurídica do contrato depende principalmente, dos efeitos sociais e das condições econômicas e sociais das partes que fazem o contrato existir. 
ESTATUTO DO IDOSO - DAVI
De fato o número de idosos em nosso país cresce com o passar do tempo, por conta disso, fez-se necessário a criação de um estatuto que os fizesse serem respeitados dentro de nossa sociedade, com isso, em 2003, foi aprovado o Estatuto do Idoso (Lei n. 10.741/2003), que foi de extrema importância tanto para o respeito, como para os direitos, a autoestima, pode-se dizer também, que tal estatuto foi tido como uma espécie de amparo para aqueles que ajudaram a construir toda uma nação, e também para aqueles que ainda continuam contribuindo para a sociedade. 
Porém, para que o Estatuto do Idoso pudesse ser aprovado, uma série de fatos vieram a acontecer, como por exemplo, o fato dos idosos estarem esquecidos em asilo, marginalizados e principalmente esquecidos e desassistidos pela sociedade. O fato que mais chocou, foi a morte de 106 idosos num asilo no Rio de Janeiro, com isso, a sociedade passou a prestar um pouco mais de atenção nos idosos e passou também a se ter a noção do quanto era importante ter um amparo para os mesmos. 
Assim, em 1994, foi sancionada a Política Nacional do Idoso, regulamentada em 1996, e dando inicio a promoção de uma série de abordagens positivas do envelhecimento e também a superação dos preconceitos relacionados aos mais velhos ainda existentes dentro da nação.
Como já citado, em 2003 se consolidou o Estatuto do Idoso, e é de extrema relevância que outras medidas relacionadas aos idosos deveram ser tomadas e aprovadas, como por exemplo, o Fundo Nacional do Idoso, para que assim, a sociedade perceba a importância que essas pessoas mais velhas tinham/tem para nosso país.
LEI MARIA DA PENHA - ADMILSON
A violência contra a mulher nunca foi realmente levada a sério, já que o que era levado em consideração era o ditado “em briga de marido e mulher, não se mete a colher”, com isso, a policia e também a justiça, não dava a devida importância para a violência doméstica, já que para os mesmos, as brigas entre casais deviam ser resolvidas pelo próprio casal e sem a intervenção de terceiros. 
Porém, assim como no Estatuto do Idoso, acontecimentos nada bons tiveram que ocorrer para que assim fosse dada maior importância sobre a violência doméstica. Dessa vez, o que exerceu forte impacto sobre a sociedade foi o caso da Maria da Penha Maia Fernandes, que sofreu duas tentativas de homicídios que provinham de seu marido Marco Antônio Viveiros. 
A demora na punição e a falta de rigor no tratamento de crimes como esse, fizeram Maria da Penha e as organizações feministas a promover reclamação perante da Comissão Interamericana de Direitos Humanos quando falta de eficácia e de eficiência do Estado perante a tais fatos. 
A partir desse momento, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos deliberou no relatório n. 54 de 2001, que mesmo que o Brasil tenha tomado algumas medidas em relação a violência contra a mulher, isso ainda não fora o suficiente. Sendo assim, dentro desse relatório foram passadas algumas recomendações para que se pudesse dar mais atenção a casos dessa tipologia e também para que o tempo processual fosse diminuído. 
A lei que abrange casos de violência contra a mulher foi promulgada no ano de 2006, sendo assim, pode-se observar que a mesma tem uma série de finalidades, como por exemplo, fazer com que a violência familiar e contra a mulher venha a diminuir, fazer também com que as recomendações da Resolução n.54 fossem cumpridas. 
Dentro disso, a lei 11.340/2006, que abrange aspectos tanto multifacetários quanto multidisciplinares, necessita de políticas públicas e ações integradas que englobam todos os entes estatais, como por exemplo, União, Estados-Membros, Distrito Federal, etc. Pode-se dizer então que as ações integradas, inserem-se campanhas educativas que buscam prevenir a violência familiar e contra a mulher, que são inseridas em escolas de todos os níveis de ensino, essas palestras também trazem informações sobre equidade de gênero e de raça/etnia. 
Desde quando a lei foi implantada, nota-se que o número de ações protetivas e também o número de sentenças contra os agressores foram crescendo, sendo assim, o avanço em relação a esse tipo de violência é de extrema relevância. “A lei quebrou paradigmas e mudou o direitobrasileiro”, essa é a visão da Ministra Carmen Lúcia do STF, com isso, pode-se concluir que o que antes não tinha a devida importância, passou a se tornar um fato notado por todos e assim definiu-se que a violência contra a mulher merece muito mais relevância do que se era dada antigamente. 
AS LEIS DE COTAS RACIAIS (AÇÕES AFIRMATIVAS) - TALITA
Outra área em que a neutralidade estatal fracassou completamente, diz respeito as desigualdades étnicas. Negros e índios na face do principio  da igualdada formal não mereceram nenhum tratamento especifico do Estado, não tendo proteção alguma. Tem também quem sustentasse inconstitucional qualquer politica social protecionista há favor de negros e índios, por suposta violação dos principios da isonomia e de mérito. 
Se olharmos ao redor para constatar a situação de flagrante desvantagem dos negros na sociedade, alguns dados estatísticos do site da PNUD  de 2004 sobre o tema Insuficiência de Renda: Pobreza e indigência, na qual mostra que 65% dos pobres e 70% dos indigentes brasileiros são negros.Em outra pesquisa, não verifica-se nenhum avança a diminuição dos diferenciais entre negros e brancos  pobres desde 1995, esta pesquisa mostra que os negros abaixo da linha de pobreza no total da população negra no brasil é de 50% enquanto é de 25% de brancos no conjunto da população branca. ( PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Em 2004 o Atlas Racial mostra que a proporção de negros a baixo da linha  de indigência  mantem a mesmo desde 1995, 25% dos são negros  enquanto 10% dos brancos  são indigentes. Conforme Carlos Ari Sunfeld no campo educacional negros com mais de 15 anos  é de 33,7% são analfabetos e 7% dos brancos com a mesma faixa etária também são analfabetos. 
Em 2007 segundo os dados do IBGE comprovam que que os brasileiros com o ensino médio completo é 78% são brancos e 3,3%  são negros e 16,5 % são pardos. Pesquisa elaborada pelo Instituto Ethos mostra que 96,5% dos cargos executivos são ocupados por brancos e apenas 1,8% são por negos. Nos cargos de gerência porcentual é de 89% de brancos e 8,8 de negros, ficando bem claro que os negros estão em situação de inferioridade em relação aos brancos. 
As políticas universalistas não tem sido eficaz para reverter essa realidade, políticas específicas voltadas á inclusão dos afrodescendentes, são necessárias e urgentes para alterar esse quadro de discriminação.  
As Ações afirmativas são políticas publicas voltada ao desenvolvimento ou á proteção de certos grupos com o fato de garantir, condições de igualdade. A pleno direitos do homem e das liberdades fundamentais. Medidas especiais para corrigir, técnicas de distribuição de justiça, tendo seu objetivo de promover a inclusão de grupos excluídos. Teve sua origem em múltiplos sistemas e ordenamentos jurídicos, a partir de XX. 
Qual seria o objetivo do Estado em instituir leis como essas? - FLÁVIA
A constituição federal em seu artigo 5º prevê a igualdade de todos perante as leis e sem distinção de qualquer natureza, seja ela de sexo, cor, ou até mesmo diferença econômica. Porém, mesmo com esse artigo, é notável que existe uma grande desigualdade dentro da nossa sociedade, isso se deve ao fato de que nem todos estão numa mesma situação equivalente e assim, são levados em consideração, os fatores como a situação econômica, social e também cultural , com base nisso, o Estado possui um compromisso com essa igualdade e assume relevância política e jurídica as leis protetivas dos mais fracos, já que a realidade em que vivemos, mostrou que apenas as normas jurídicas não são suficientes para impedir que ocorram situações injustas. 
Por que são necessárias? – YAN 
Considerando que as leis não devem ser apenas elaboradas e aplicadas sem que se faça a distinção dos indivíduos que não estão em situação igualitária aos outros, é necessário que haja essa proteção especial para que os mesmo consigam alcançar a igualdade real, ou seja, para que mesmo que se encontrem em uma situação de nível mais baixo e onde o numero de indivíduos é minoritário, é necessário que se encaixem tais medidas de proteção para que injustiças não sejam perpetuadas perante essas pessoas. 
CONCLUSÃO
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