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6) SISTEMA DE FREIO. 6.1.) O Sistema De Freios Vista do sistema de freio - figura 6.1 O sistema de freios é constituido de pinças, discos, tambores, sapatas, servofreio assistido, cilindro mestre, conduites e freio de estacionamento, figura 6.1 6.1.) Principais Peças Do Sistema De Freios. 6.1.1) Freio a tambor Usualmente nos veículos, o mecanismo de freio usado nas rodas traseiras é o freio a Tambor. Os freios a tambor podem ser divididos em duas partes. Os contendo um cilindro (simples), fig.6.2, e os contendo dois cilindros (duplos) . Vista do tambor de freio - figura 6.2 Podemos observar outras partes do tambor na figura 6.2, como a mola de tração, (responsável por fazer as sapatas retornarem a posição de origem) e a mola de ajuste, responsável por ajustar automaticamente a distancia das lonas ao tambor. 6.1.2) Freio a Disco. Ao contrário da traseira, na dianteira do veículo é usado um sistema de freio a disco com pinças flutuantes figura 6.3 Vista do disco ventilado com pinça flutuante - Figura 6.3 Vista em corte da figura 6.4 podemos observar na pinça, as duas pastilhas o cilindro e o disco. Vista em corte da pinça com disco sólido. – Figura 6.4 Os freios a disco podem ser divididos em dois grupos. Disco sólido ou Disco ventilado. O mecanismo que atua no disco para fazer força de frenagem é chamado de pinça. A pinça de freio consiste em um cilindro que comprime duas sapatas (pastilhas) em cima do disco. 6.1.3) Cilindro Mestre O cilindro mestre de freio é o responsável por comprimir o fluido de freio levando-o até os mecanismo de atuação. Vista em corte do cilindro mestre e reservatório – Figura 6.5 Existem três tipos de cilindro mestre. Os de circuito único, os de circuito duplo e os de circuito duplo com válvula no meio. A diferença entre eles é. Os de circuito simples alimentam por igual todas as rodas do veículo, caso venha a ocorrer um vazamento em alguma parte. Todo o sistema fica prejudicado deixando o veículo sem freios. Os cilindros de circuito duplo consistem em separar em duas partes o circuito de freio do carro. Isso é possível por ele utilizar dois êmbolos dentro do corpo do cilindro. Como podemos observar na figura 0.5. Em cilindros de ação dupla, os circuitos de freio são combinados em forma diagonal na rodas, sendo normalmente o circuito primário na dianteira esquerda e traseira direita, e um circuito secundário na dianteira direita e traseira esquerda. 6.1.4) Pastilhas e lonas de freio. . Foto ilustrativa de um jogo de sapatas – Figura 6.6 São conhecidas como o material de atrito que fica preso nas sapatas . As lonas e pastilhas tem a função de encostar sendo comprimidas contra o tambor ou o disco fazendo o veículo frear. É importante lembrar que na mecânica automobilística, o nome pastilha é usado para freios a disco. E Lona para freios a tambor. As características do material são próprias de cada veículo e sistema de freio. Devendo sempre efetuar a troca por uma outra das mesmas características. Em alguns veículos no freio a tambor, as lonas vem separadas das sapatas, sendo necessário rebitar umas nas outras. 6.1.5) Válvula de regulagem de pressão. O regulador de força de frenagem tem a finalidade de aumentar a capacidade de frenagem das rodas traseiras na medida que o veículo aumenta sua carga transportada. Então as válvulas reguladoras só atuam nas rodas traseira, em grande maioria isso é explicável pelo porta malas que esta sujeito a variação de carga, carregado ou vazio. 6.1.6) Freio de estacionamento. Tem atuação nas rodas traseiras do veículo, sendo acionado por uma alavanca de mão ligada a cabos de aço que por sua vez estão ligados as lonas dos tambores traseiros. Com o acionamento da alavanca o carro puxa as lonas contra o tambor. 6.2) ANÁLISE DOS DEFEITOS. Principais problemas que podem ocorrer com o sistema de freios como repara-los. 1- Pedal de freio, vai até o assoalho mas o carro continua freando e o nível de fluido esta normal. Trata-se de desgaste das lonas. Gradativamente o material das lonas vai se desgastando e as sapatas precisam executar um curso maior para encostar no tambor. Em geral, basta regular a ou trocar as lonas/ sapatas 2- O pedal de freio tem ação “esponjosa” O motorista pisa no pedal mas o carro não para normalmente sendo necessário pisar mais forte. Isso ocorre pelo fato de existir ar no sistema de freio, em geral, basta fazer uma sangria. 3- Embora as sapatas tenham sido ajustadas e o sistema sangrado, ainda assim o pedal quando pressionado atinge o assoalho. Isso pode ocorrer se a gaxeta do pistão do cilindro mestre estiver defeituosa. Assim o fluido ao invés de ia para o sistema retorna para o reservatório. Para corrigir, basta trocar o “reparo” do cilindro. 4- É preciso pisar várias vezes seguidas , “bombear” no pedal de freio, para s conseguir que ele funcione. Isso pode ser provocado pela existência de ar no sistema, o qual devera passar por uma sangria. Ou então por falha da gaxeta do cilindro mestre. Esta deverá ser trocada. 5- Depois que o freio funcionou, continuo a pisar no pedal, ele vai cedendo gradativamente, até encostar no assoalho. Em geral trata-se de fuga de fluido pelas peças de borracha, particulamente a gaxeta do pistão do cilindro mestre. Deve-se desmontar o cilindro mestre limpa-lo perfeitamente e trocar o “reparo” do cilindro. Outra causa é água no sistema, Pois quando o fluido aquece a água ferve liberando vapor no sitema. Para isso devemos trocar todo o fluido do sistema. 6- O freio emperra quando se está dirigindo. De repente, numa freiada, as quatro rodas ou algumas delas, ficam bloqueadas e não se consegue desaplicar a força do freio. Primeiro é preciso aliviar a pressão do sistema para pode movimentar o veículo. Para isso basta afroxar um dos parafusos de sangria. A causa mais comum dessa pane é a interrupção do orifício de comunicação do cilindro com o reservatório. Outra causa é o uso de fluido hidráulico inadequado , ou porque sua viscosidade não é apropriada ou porque ele ataca as peças de borracha do sistema, fazendo o cilindro deteriorar entupindo o orifício de comunicação. A outra causa é a má regulagem da folga entre a haste e o cilindro mestre na situação de repouso de pedal. 7- freios operam com desigualdade. Freios regulados desigualmente são a primeira suspeita. Regule as sapatas com uniformidade. Outras causas são: Tambor de freio excêntrico, esse deverá ser trocado Pressão inadequada nos pneus. Pneus gastos Óleo ou graxa na lona. Nessa caso, devera substituir a lona. E quando ocorer a substituição. Sempre fazer as par. Ou seja na outra roda também. 8- O motor tende a alterar rotação quando se freia. Isso ocorre por perda de vácuo no servo freio. Deve-se verificar as mangueiras e porteriormente todo o servo freio. 9- Alguns ou todos os tambores se aquecem. A folga entre as lonas é pequena demais. Isso faz com que elas encostem nos tambores. Uma regulagem é necessária. 10- os freios rangem e tendem a ficar presos. Isso pode ser provocado por lonas mal rebitadas ou então já gastas. Tanto em um caso quando no outro a causa é que o rebite fica esfregando no tambor. Outra causa é óleo ou graxa na lona ou tambor excêntrico. As lonas devem ser substituida. 6.3) Recomendações sobre manutenção e limpeza. 1- Toda vez que seja feita qualquer reparo ou ou ajsute no sistema de freios, será necessária a troca do fluido do sistema e a sangria do mesmo. Não se deve completar o fluido, a não ser em casos de emergência. 2- Os fluidos hidráulicos usados nas sistemas de freio são uma mistura especial, própria para funcionar no sistema . Devem-se sempre usar os fluidos de boa procedência e recomendadospelo fabricante. O uso de fluido inadequado pode trazer comprometimento a segurança! 3- A limpeza das peças quando desmontadas, não pode ser feita com querosene ou gasolina. Qualquer sobra desse material poderá atacar as borrachas do sistema. A limpeza nunca porerá ser feita com água. A maioria das peças do sistema é feita de ferro fundido e a água diminui o tempo de oxidação das peças. 4- A limpeza deverá ser feita com álcool 100%, ou seja, álcool puro sem água. Facilmente comprado em farmácias. 5- As peças do sistema de freio, devem ser gurdadas em lugares seco, a abrigo da luz. Em geral não devem ser estocadas por mais de 6 meses.
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