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SARAMPO Doença infeciosa aguda, de natureza viral, transmissıv́el e extremamente contagiosa. AGENTE CAUSADOR: Vı́rus RNA, pertencente ao gênero Morbillivirus, famı́lia Paramyxovirid. SINAIS E SINTOMAS: Perıódo prodrômico ou catarral (duração de seis dias): Coriza, mal-estar geral, febre alta, tosse produtiva, fotofobia, conjuntivite, dificuldade de ingestão e Sinal de Koplik (pequenos pontos brancos rodeados e uma zona vermelha que se agrupam na mucosa interna das bochechas). Perıódo exantemático: Piora nos sintomas descritos no perı́odo anterior, prostração relevante do paciente, exantema macupapular (erupções cutâneas de cor avermelhada – surgem incialmente atrás da orelha e face, depois de 2 a 3 dias estende-se ao tronco e extremidades ficando por 5 a 6 dias). Perıódo de convalescência ou descamação As manchas escurecem e urge a descamação (lembrando farinha). PERIODO DE INCUBAÇÃO: Varia de sete a dezoito dias com uma media de dez dias. MODO DE TRANSMISÃO: Diretamente e pessoa a pessoa através da secreção nasofaringea (nasal e faringe), expelida ao tossir, espirrar, falar ou respirar. PERIODO DE TRANSMISSIBILIDADE: De 4 a 6 dias antes do aparecimento do exantema e até quatro dias após. O perı́odo de maior transmissibilidade ocorre dois dias antes e dois dias após o inicio de exantema COMPLICAÇÕES: Infecções respiratórias, pneumonias, encefalite, otites medias, laringites, diarreia, panencefalite esclerosante subaguda. EPIDEMIOLOGIA: Doença de notificação compulsória nacional e de investigação epidemiológica obrigatória imediata. Distribuição universal, endêmica nos grandes conglomerados urbanos, com epidemia a cada dois ou quatro anos, dependendo da relação entre o grau e imunidade e a suscetibilidade da população. DIAGNOSTICO: Clinico: Caracterı́sticas tı́picas especialmente sinal de Koplik. Laboratorial: O mais usado é o ELISA, para detecção de anticorpos especı́ficos IgM e IgG. As amostras dos espécimes clı́nicos (urina e secreção nasofaringea) devem ser coletadas até o 5º dia do inicio do exantema, preferencialmente nos três primeiros dias. A presença das imunoglobulinas nas amostras, quer dizer que a pessoa já teve contato com o microrganismo em algum momento da vida (contraindo a doença ou por meio de vacinação). TRATAMENTO: Sintomático As infecções bacterianas do sarampo são tratadas com antibióticos especı́ficos para cada quadro clinico. Vitamina A PREVENÇÃO: Vacina: Trı́plice viral (SCR) Previne Sarampo, Caxumba e Rubéola. Esquema: ◦ Dose única: 12 meses ◦ Reforço: 4 a 6 anos Esquema básico adolescente: 2 doses (intervalo de 30 dias) Esquema básico adulto (20 – 59 anos): Dose única. ACOMPANHAMENTO DE ENFERMAGEM: • Precaução para aerossol: ◦ Mascara N95 (para o profissional) ◦ Quarto privativo ◦ Mascara cirúrgica (para paciente durante transporte) ◦ Higienização das mãos • Uso de EPIs (luva, capote, gorro, mascara adequada). • Descarte de perfuro-cortante e materiais com resı́duos corretamente. (Descarpak e lixo infectante) • Incentivar aleitamento materno e uma alimentação saudável. • Ingestão de lı́quidos (soroterapia se necessário) • Orientar sobre a higiene adequada das vias aéreas superiores. • Repouso no leito • Mascara para todos que entrarem no quarto. • Cumprir prescrição medica e de enfermagem. • Manter pacientes e familiares atualizados quanto aos cuidados e os riscos de não seguir as orientações medicas. ALUNAS: Aiala Paloma Ribeiro Caroline Almeida Daniela Moreira Francisca Ilkeicimar Graziele Carneiro Larisse de Sousa Maria de Lourdes dos Santos Renilda Alves Rosania de Araújo Rosineide Paixão Tatiane de Jesus ANHANGUERA EDUCACIONAL Faculdade Anhanguera de Ciências e Tecnologias de Brası́lia – FACITEB Endereço: SCS – Quadra 08, Bloco B-60, ASA SUL. BRASILIA – DF RELAÇÃO AMBIENTE E MICROBIOLOGIA – RAM SARAMPO Enfermagem 2° semestre Prof.°: Fernando Tamiarana
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