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DICIONÁRIO NEUROANATOMIA resumo prova I

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Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
INTRODUÇÃO A NEUROCIÊNCIAS 
 
EMBRIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO 
O sistema nervoso tem origem a partir do folheto embrionário Ectodérmico. Na sua 
formação, duas estruturas principais – o tubo neural e crista neural – que darão origem aos 
elementos do sistema nervoso (SN). 
Tubo neural: Origina SNC 
Crista Neural: Origina SNP 
Durante o desenvolvimento o gestacional, o 
encéfalo primitivo – Arquencéfalo - dará origem a 
três estruturas principais: 
1) Pronsencéfalo, 
2) Mesencéfalo 
3) Romboencéfalo. 
 
Estas estruturas, por sua vez, darão origem a outros 
componentes do SN: 
 
 
A partir disso, temos o desenvolvimento do Telencéfalo, Diencéfalo, Tronco Cerebral 
(mesencéfalo, ponte e bulbo), e Cerebelo. 
O Telencéfalo compreende uma porção mediana, da qual se invaginam duas porções laterais, 
as vesículas telencefálicas laterais. A parte mediana do telencéfalo é fechada anteriormente 
pela Lâmina Terminal. Assim, o telencéfalo cresce, formando os hemisférios cerebrais, 
recobrindo o Diencéfalo. 
A neurulação (a partir da 3º 
semana) é o evento-chave no 
desenvolvimento do sistema 
nervoso. Acontece quando a 
medula espinhal primitiva 
(notocorda) envia um sinal aos 
tecidos que a recobre para que se 
torne mais espesso, formando a 
placa neural. Esta se invagina 
criando assim o sulco neural. As 
pregas dentro dele fundem-se e 
fecham para formar o tubo neural. 
Parte do tecido das pregas é 
bloqueado para originar a crista 
neural, futuro sistema nervoso 
periférico. 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
O Diencéfalo, por sua vez, passa a apresentar divertículos (pregas ou sacos): 
✓ (dois) Divertículos laterais: Vesículas ópticas (que formam a retina). 
✓ (um) Divertículo Dorsal: forma a Glândula Pineal. 
✓ (um) Divertículo Ventral: Infundíbulo (forma a Neuro-hipófise). 
 
 
Divisão do Sistema Nervoso (Critérios anatômicos e funcionais): 
 
 
. Fonte: Anatomia Online. Divisão do SNC e SNP. 
 
 
O Sistema Nervoso Central está localizado por dentro do esqueleto axial (cavidade craniana 
e da coluna vertebral), conforme ilustrado 
abaixo. 
 
O encéfalo está situado 
dentro do crânio neural. 
A medula espinhal está 
localizada dentro do canal 
vertebral. 
Neuro-eixo: Encéfalo + 
Medula. 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
O Sistema Nervoso Periférico (SNP): é constituído por fibras nervosas (nervos espinhais e 
cranianos) e os gânglios. 
Tem a função de conectar o Sistema Nervoso Central aos outros órgãos do corpo, e com isso 
realizar o transporte de informações. 
 
Imagem ilustrativa: SNC (esquerda), SNP (direita). 
 
✓ Nervos Aferentes (Sensitivos): enviam sinais periféricos para o sistema nervoso central. 
✓ Nervos Eferentes (Motores): enviam sinais do SNC para os músculos ou glândulas. 
✓ Nervos Mistos: formados por fibras sensoriais e fibras motoras. Ex: nervos raquidianos. 
✓ Gânglios: São aglomerações de neurônios, situados fora do SNC. 
 
 
É subdividido em: 
 
✓ Sistema Nervoso Somático: Ações voluntárias. 
✓ Sistema Nervoso Autônomo: Atua relacionado com o SNC, involuntário. 
Subdividi-se em Simpático e Parassimpático. De modo geral, esses dois sistemas têm 
funções contrárias (antagônicas). Um corrige os excessos do outro. Por exemplo, se o 
sistema simpático acelera demasiadamente as batidas do coração, o sistema 
parassimpático entra em ação, diminuindo o ritmo cardíaco. 
SNP autônomo simpático: Atua estimulando ações que mobilizam energia, o que 
permite respostas a situações de estresse. O hormônio secretado pelos neurônios pós-
ganglionares é a Acetilcolina (colinérgicos). 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
SNP autônomo parassimpático: Atua estimulando as atividades relaxantes, como a 
redução do ritmo cardíaco e da pressão arterial. Os seus neurônios pós-ganglionares 
secretam Noradrenalina (Adrenérgicos). 
 
 
Fonte: LOPES, SÔNIA. Biologia 2.São Paulo, Ed. Saraiva, 2002. 
 
➔ TECIDO NERVOSO 
 
Compreende basicamente: neurônios, fibras nervosas, células da glia (macro e 
microglia). 
Neurônio: Recebe, processa e envia estímulos. Constituído por corpo celular (sintetiza 
proteínas), dendritos (ramificações, ‘’galhos de árvores’’), axônios (ligados aos corpos 
celulares ou dendritos; transmitem os estímulos). 
Pode ser: Sensitivo, Integrador, Motor. 
Fibra Nervosa: Compreende o axônio e, quando presente, seu envoltório de origem glial. 
No Sistema Periférico, as bainhas de mielina são formadas pelas células de Schwann. No 
Sistema Central são formadas por oligodendrócitos. 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
Microglia: Responsável pela função de defesa imune do sistema nervoso central (SNC), 
também tem atividade fagocítica. 
Macroglia: Compreende a síntede de mielina (Shwann, oligodendrócitos), revestimento e 
crescimento. As principais são: Astrócitos, Oligodendrócitos e de Schwann, Células 
Ependimárias (reveste a cavidade do encéfalo e da medula). 
 
ANATOMIA 
➔ EXTREMIDADES DO CÉREBRO (VISÃO EXTERNA) 
Cada hemisfério do encéfalo apresenta duas extremidades e três faces. As extremidades se 
distinguem em: 
✓ Anterior ou Frontal 
✓ Posterior ou Occpital 
As faces são classificadas em: 
✓ Face externa: É convexa em relação com a abóbada craniana; 
✓ Face inferior: É irregular, repousando sobre a base do crânio e sobre o cerebelo; 
✓ Face interna: É plana e vertical, relacionada com a face interna do hemisfério 
oposto. 
Ventrículos Laterais: Cada hemisfério cerebral possui uma cavidade interna, denominadas 
ventrículos laterais. 
São cavidades revestidas por epêndima (membrana delgada formada por células 
ependemárias. Essas membranas revestem as cavidades do sistema nervoso central, e estão 
em contato direto com o Líquido cefalorraquideano), e contém liquído cérebro-espinhal. 
Possuem ‘’projeções’’, os cornos que se estendem em direção aos pólos frontal, 
temporal e occipital, constituindo o anterior, inferior e posterior respectivamente. 
Os ventrículos laterais não se comunicam diretamente entre si, mas sim por intermédio 
do ventrículo médio, ou terceiro ventrículo, que fica entre eles. 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
 
➔ MENINGES E CAVIDADES 
Além disso, o encéfalo, como todo o SNC, é envolvido por quatro Meninges, a Dura-
Máter, Aracnoide e Pia-Máter: 
✓ dura-máter: Localizada na parte externa. É espessa e resistente; possui os folhetos 
interno e externo (mais vascularizado). É irrigada pela Artéria Meningea. 
✓ aracnóide: Localizada entre a dura-máter e pia-máter. É uma meninge delicada e 
adaptada para absorver Líquor; dessa estrutura o líquor partirá para o sangue. 
Possui as chamadas cisternas subaracnoides, que são pontos em que o encéfalo se 
afasta da parede craniana; nestes locais há grande quantidade do Líquor. 
 No intervalo entre a lâmina interna da aracnóide e a pia-máter, encontra-se o liquido 
céfaloraquiano. 
✓ Piarnáter: Localizada abaixo da Aracnoide. Tem a função de resistência, com a 
consistência semelhante à de uma ‘’amoeba’’, ela faz o intermédio entre o tecido 
delicado do encéfalo e as outras meninges. 
*Possui os Espaços Perivasculares, que são prologamentos do espaço subaracnoide 
(que contém Líquor). Possui a função de amortecer os efeitos das pulsações das artériassobre o tecido circunvizinho. 
* Continua caudalmente após o término da medula -> Filamento terminal. 
 Cavidades Meningeas 
- Epidural: Está localizada entre a dura-máter e o periósteo. Contém tecido 
adiposo, e veias que compõem o plexo venoso vertebral intenso. 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
- Subdural: Está localizado entre a dura-máter e a aracnóide. É uma fenda 
estreita que possui pequena quantidade de líquido. 
- Subaracnoide: Está abaixo da aracnóide. Constitui o envoltório meníngeo mais 
importante; com quantidade razoável de líquido. 
 
➔ DIVISÕES DA FACE EXTERNA DO CÉREBRO 
A face externa do cérebro se divide em 4 lobos (lobo frontal, parietal, occipital e 
temporal), estes recebem o nome de acordo com a sua localização em relação aos ossos do 
crânio. Cada lobo, por sua vez, se subdivide em circunvoluções. 
 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
✓ Lobo frontal: Ocupa a parte anterior da estrutura externa, adiante da Cesura de 
Rolando. Devido a sulcos secundários que o percorrem, é ele dividido em 4 
circunvoluções: I, II e III frontais; e frontal ascendente ou circunvolução pré-rolândica. 
A parte posterior da terceira frontal chama-se zona de Broca, na qual localiza-se o centro da 
linguagem falada. 
✓ Lobo occipital: Está na parte posterior da estrutura externa. É dividido por sulcos 
secundários em 3 circunvoluções: I, II e III occipitais. 
✓ Lobo parietal: Fica logo atrás da cesura de Rolando e acima da de Sylvius. 
Compreende 3 circunvoluções: a parietal ascendente, ou pós-rolândica; a parietal 
superior e a parietal inferior. 
✓ Lobo temporal: Situado na parte inferior da face externa, logo abaixo da cesura de 
Sylvius, o lobo temporal tem três circunvoluções: a primeira, a segunda e a terceira 
temporais. A união da parietal inferior com o primeiro temporal se faz, posteriormente, 
por uma pequena circunvolução, a prega curva, a que se empresta função relevante. 
 
 
Fonte: Anatomia Online. 
 
 
➔ PORÇÃO EXTERNA 
 
 
➔ Sulcos e Giros 
 
Em qualquer um dos hemisférios, os dois sulcos mais importantes são o Sulco Lateral 
e o Sulco Central. 
Sulco Lateral: Separa o Lobo Frontal do Lobo Temporal. É subdividido em 3 porções: 
ascendente, anterior e posterior. 
Sulco Central: Separa o Lobo Frontal do Parietal. É ladeado por 2 giros: Giro pré-central 
(Motricidade), e Giro Pós-Central (Sensibilidade). 
 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
Fonte: Anatomia Online. 
 
Sulco Parieto-Occipital: Separa os lobos Parietal e Occipital. 
 
Fonte: Anatomia Online. 
 
Lobo Frontal: Possui 3 sulcos, que são o Pré-central, frontal superior e inferior, ilustrados na 
imagem abaixo. 
 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
Fonte: Anatomia Online. 
 
 
➔ DIVISÕES INTERNAS – VENTRÍCULOS CEREBRAIS 
 
Cada um dos dois hemisférios cerebrais possui um ventrículo: são os dois ventrículos 
cerebrais laterais, independentes. 
Eles se estendem como duas saletas comprimidas por um corredor central. No conjunto, 
eles se distribuem por três dos lobos cerebrais: o frontal, o occipital e o temporal. 
Cada um possui três porções denominadas cornos, classificadas em: um anterior ou frontal; 
outro posterior ou occipital; o inferior ou temporal. 
Eles não se comunicam entre si, mas em cada um há uma pequena abertura, o 
chamado forame interventricular de Monro, que estabelece a ligação com o III ventrículo 
(central). 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
IV Ventrículo: Situado na parte posterior do bulbo e da ponte (segmentos baixos do tronco 
cerebral), uma cavidade em forma de losango, com cinco pontos de intercomunicação. 
➔ O ângulo inferior do losango é continuação do canal central da medula espinhal. 
➔ O de cima também se abre, estabelecendo ligação com o III ventrículo, através do 
aqueduto cerebral de Sylvíus. 
➔ Por fim, três pequenos orifícios (dois laterais e um mediano) fazem a intercomunicação 
com a cavidade subaracnóidea. São os dois forames laterais de Lucshka e o forame 
mediano de Magendie. 
No teto do IV ventrículo, o revestimento da piamáter (ou seja, a tela coróide) é também envolto 
pelo epêndima; o conjunto é denominado plexo coróide. 
 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
 
➔ NÚCLEOS DA BASE 
Núcleos da Base: Na base de cada hemisfério cerebral existem importantes aglomerados de 
células nervosas, os chamados núcleos de base. 
São centros especiais que se encarregam de estabelecer intercomunicações e ligar as 
diversas áreas cerebrais entre si. 
‘’Parece que os núcleos da base participam de um grande número de circuitos paralelos, 
sendo apenas alguns poucos de função estritamente motora. Outros circuitos, estão envolvidos 
em certos aspectos de memória e da função cognitiva.’’ BEAR, F. Mark, Neurociências, 4 ed. 
Além do tálamo, parte do diencéfalo, os outros núcleos cinzentos que se distribuem no 
interior dos hemisférios são formações cerebrais propriamente ditas. Entre estas estão 
o núcleo caudado, o núcleo lentiforme, o claustrum e o corpo amigdalóide. 
 
Ilustração: Localização de alguns dos núcleos da Base. Fonte: Neurociências, 4 ed. 
1) Núcleo caudado: O núcleo caudado assemelha-se a uma cauda que se dobra na 
porção final, quase formando uma argola achatada. Pode ser observado em cada 
hemisfério, estendendo-se da frente (cabeça) para trás (cauda). 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
Fonte: Estrutura e função dos Núcleos da Base. <http://gerardocristino.com.br/novosite/aulas/psicologia-
neuroanatomia/estruturaefuncaodosnucleosdaase.pdf> 
2) Núcleo lentiforme: Assemelha-se a uma ‘’cunha’’. Localiza-se aproximadamente na 
região da superfície do córtex por onde passa o sulco lateral de Sylvius. Além disso, 
uma larga faixa de fibras nervosas – a cápsula interna – separa o núcleo lentiforme do 
tálamo e da cabeça do núcleo caudado. 
2.1) Globo pálido: é uma subdivisão interna do núcleo lentiforme. 
2.2) Putâmen: é uma subdivisão externa do núcleo lentiforme. 
2.3) CORPO ESTRIADO: Conjunto formado pelo Corpo caudado + Núcleo 
Lentiforme. De grande importância como centro de controle das vias motoras que 
comandam os movimentos automáticos. 
Correlação clínica: No adulto, um distúrbio que afete o globo pálido pode originar 
uma doença caracterizada por tremor (persistente mesmo durante o repouso), 
lentidão de movimentos e dificuldade de coordenação dos gestos automáticos. 
3) Claustrum – outra das estruturas do interior dos hemisférios cerebrais 
4) Corpo amigdalóide: parece estar relacionado a um dos tipos de epilepsia, alteração 
neurológica que comumente provoca a manifestação de ataques convulsivos. 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
Fonte: Anatomia do Corpo. Núcleos da Base, Neuroanatomia. 
➔ A SUBSTÂNCIA BRANCA E AS FIBRAS 
Centro oval 
O centro oval é a substância branca do interior dos hemisférios cerebrais. É constituído 
exclusivamente por fibras mielínicas, que podemos repartir em dois grupos: fibras de 
associação e fibras de projeção. As fibras de associação são as que unem umas às outras as 
diferentes regiões do córtex. 
Nesse sentido, a massa de substância branca ocupa grande parte dointerior do cérebro 
– é o chamado centro branco medular. As suas fibras têm disposição e funções diferentes, 
sendo, por isso, classificadas em 3: 
- Fibras de projeção, Fibras comissurais, Fibras de associação. 
Fibras de projeção: são as que se encarregam de ligar o córtex cerebral a inúmeras outras 
estruturas do sistema nervoso central. Enquanto umas partem, levando os impulsos do córtex 
para diferentes destinos, outras chegam até aí, trazendo mensagens dos vários setores do 
organismo. (Fibras que interligam a áreas distintas do SNC) 
➔ Origem: Em diversos pontos do córtex e destinam-se a núcleos existentes na ponte, no 
bulbo ou na medula espinhal, a partir de onde as respostas são retransmitidas ao 
destino final. 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
➔ Cápsula Interna: É uma espécie de corredor pelo qual todas as fibras de projeção, que 
levam e trazem impulsos do córtex cerebral passam. Assim, o tálamo, o núcleo caudado 
e o núcleo lentiforme delimitam o contorno desse corredor. Este, é observado em um 
corte horizontal do cérebro, tem a forma de um “V” muito aberto (joelho da cápsula 
interna). 
➔ Joelho da Cápsula Interna: É o ângulo do “V”, formado na delimitação da cápsula 
interna, a partir de onde se dirigem para frente e para trás os braços anteriores e 
posteriores da cápsula interna. 
Fibras Comissurais: São as fibras que estabelecem a conexão entre as áreas simétricas dos 
dois hemisférios do cérebro, como pontes especiais. Nesse sentido, cada hemisfério é 
praticamente igual ao outro e, em ambos, na maioria das estruturas são equivalentes. (Fibras 
que ligam áreas simétricas). 
➔ Corpo Caloso: É definido com um feixe de fibras comissurais ricamente 
mielinizadas, que são encontradas no fundo da fissura longitudinal do cérebro, 
encontra-se um grande feixe dessas fibras ricamente mielinizadas. Através desse 
feixe, os impulsos nervosos são transmitidos de um hemisfério ao outro. Outros 
grupos de fibras comissurais formam a comissura anterior e a posterior 
do cérebro. 
 
 
➔ Fórnix: Emerge abaixo do esplênio do corpo caloso, ele se arqueia em direção à 
comissura anterior. Possui Colunas (anterior) que terminam no corpo mamilar 
correspondente, cruzando com o III ventrículo; e Ramos (posterior), que penetram de 
cada lado no corno inferior do ventrículo lateral, onde se ligam ao Hipocampo. 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
Fonte: Infoescola. Imagem ilustrativa da localização do Fórnix. 
 
 
Fonte: Anatomia Online. Estruturas do Fórnix. 
 
➔ Fibras de Associação: 
Cumprem a importante tarefa de interligar as diferentes áreas do córtex, dentro de cada 
hemisfério. Podem ser curtas ou longas. 
 
➔ Curtas: conduzem as informações a serem transmitidas entre giros vizinhos ou 
próximos. 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
➔ Longas: Formam volumosos feixes que atravessam o centro branco e interligam 
áreas corticais distantes entre si, como, por exemplo: a região frontal e a occipital de 
um hemisfério. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
➔ PORÇÃO MEDIAL 
 
 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
Cúneos: São giros triangulares, formados entre o sulco parieto-occipital e o sulco calcarino. 
(Espaço entre a linha vermelha e verde, imagem acima). 
Giro Occipito-temporal medial: Abaixo do sulco calcarino; continua anteriormente com o giro 
para-hipocampal do lobo temporal. 
 
 
Os sulcos (occipito-temporal,colateral, calcarino, rinal e do hipocampo), também formam giros 
entres si: 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
Fonte: Anatomia Online. 
 
 
 
 
Rinencéfalo: Constituído pelo bulbo olfatório, recebe filamentos que constituem o nervo 
olfatório 
Trígono olfatório: formado pela bifurcação do tracto olfatório; que formam as estrias olfatórias 
lateral e medial que delimitam essa região denominada trígono olfatório. 
 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
➔ DIVISÃO INTERNA DO ENCÉFALO 
DIENCÉFALO 
 
Compreende as partes: 
• Tálamo 
• Hipotálamo 
• Epitálamo 
• Subtálamo 
 
✓ Forma as paredes laterais do III ventrículo 
✓ Face medial do hemisfério cerebral 
✓ O corpo caloso forma o teto do diencéfalo 
✓ Possui o sulco hipotalâmico que separa o tálamo (superior) do hipotálamo (inferior) 
✓ A cavidade do diencéfalo é o III ventrículo 
 
➔ TÁLAMO 
 
✓ São núcleos cinzentos ‘’mergulhados’’ nos dois hemisférios do cérebro. Cada tálamo 
compreende cinco núcleos celulares principais, separados entre si por uma lâmina (a lamina 
medular do tálamo), que apresenta a forma de um grande “Y”. 
✓ Recebe informações sensitivas dos nervos aferentes, Exceto do olfato. 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
✓ Corresponde às paredes laterais do III ventrículo 
✓ Complexo de núcleos ovoides bilaterais 
✓ É a maior estrutura do Diencéfalo 
✓ Relacionado às funções sensitivas 
✓ Separado do hipotálamo pelo sulco hipotalâmico 
nas pares do III ventrículo. 
 
✓ Subdividido em grupos nucleares: anterior, medial, 
lateral, geniculados (lateral, medial) e pulvinar. 
✓ Tálamo Anterior: Relacionado à memória. 
✓ Tálamo posterior: bem maior que a anterior, apresenta o pulvinar do tálamo, que se 
projeta sobre os corpos geniculados lateral e medial. 
✓ O corpo geniculado medial faz parte da via auditiva. 
✓ O corpo geniculado lateral f az parte da via óptica. 
✓ Cápsula Interna: Compacto feixe de fibras que liga o córtex cerebral a centros nervosos 
subcorticais. Separa a face lateral do tálamo do telencéfalo. 
 
✓ Funções 
• Sensibilidade 
• Motricidade 
• Comportamento emocional 
• Ativação do córtex (Transmissão da informação motora em ALÇA: córtex pré-motor 
-> núcleos da base -> Tálamo; retorna ao córtex para a área motora suplementar). 
 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
✓ Localização: 
✓ Porção latero-superior: forma o assoalho do III ventrículo 
✓ Porção medial: forma a parede lateral do III ventrículo 
✓ Face interior: continua com o Hipotálamo e Subtálamo 
 
✓ Exerce papel na cognição, Motricidade, Comportamento emocional, Sensibilidade e na 
consciência humana. 
✓ Na motricidade: As informações do córtex passam através das vias diretas e indiretas 
(procurar por: vias diretas e indiretas dos núcleos da base) em paralelo, e suas 
eferências, no final regulam o tálamo motor. 
 
➔ LESÕES NO TÁLAMO: 
 
✓ Leva à perda de sensação completa ou quase completa em toda a metade do corpo 
oposto do individuo EX : se tálamo esquerdo é afetado há perda de sensação à 
direita do topo da nuca aos pés. 
✓ Dor talâmica: Dor central e espontânea que se erradia para o lado oposto do Tálamo 
afetado. 
 
HIPOTÁLAMO 
✓ Área relativamente pequena, localizada 
caudalmente e abaixo ao tálamo. 
✓ Funções: relação com homeostase 
✓ Manutenção do meio interno (func. Adequado 
dos órgãos) – Atividade Visceral 
✓ Estrutura da parede do III ventrículo e outras 
visíveis na face basal do encéfalo 
✓ Apresenta o Fórnix, que o divide em medial e 
lateral. 
✓ Relação com a Hipófise + Sistema Límbico na regulação de emoções e memória✓ Estruturas visíveis: 
✓ Corpos mamilares: Eminências arredondadas, constituídas de subs. Cinzenta 
(corpos celulares de neurônio); localizados na parte anterior na fossa 
interpeduncular 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
✓ Quiasma óptico: relacionado ao aparato visual. Recebe fibras mielínicas do nervo 
óptico, que cruzam e continuam nos tratos ópticos que se dirigem aos corpos 
geniculados laterais 
✓ Túber cinéreo: Localizado atrás do quiasma e do trato óptico, entre os corpos 
mamilares. Está relacionado à glândula hipófise, prende-se a ela por meio do 
infundíbulo 
✓ Infundíbulo: relacionado à hipófise 
✓ Nervo oftálmico é um prolongamento do diencéfalo, o olfatório é do telencéfalo 
✓ Funções 
✓ Controle do SNA 
✓ Regulação da temperatura corporal, e comportamento emocional 
✓ Regulação do sono e vigília, e sistema endócrino 
✓ Ciclo circadiano 
✓ Diabetes insipidus – lesão hipotalâmica 
• Febre da origem central – lesão região hipotalâmica 
 
Imagem ilustrativa: Hipotálamo em azul claro. 
➔ LESÕES NO HIPOTÁLAMO 
✓ Hipotálamo Lateral: O indivíduo tem perda de sede, fome; causando morte por 
desidratação e anorexia. 
✓ Lesão Lateral Ventro-Medial: O indivíduo sente muita fome; hiperfagia causando a 
obesidade. 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
✓ Lesão nos neurônios orexinérgicos: Causa transtorno de sono (Narcolepsia). Interrompe 
o quadro de vigília, perda total do Tônus – súbitas quedas (cateplexia) 
 
 
➔ EPITALAMO 
 
✓ Possui a glândula pineal – produção do 
hormônio melatonina 
✓ Constituído por três partes: 
✓ Habênula (sono, vigília) 
✓ Glândula Pineal (melatonina) 
✓ Estria Medular (feixes para 
habênula) 
 
➔ SUBTALAMO 
 
✓ Função relacionada ao controle dos movimentos (motora) 
✓ Posição: 
 Superior: Tálamo 
 Lateral: Cápsula Interna 
 Medial: Hipotálamo 
✓ Núcleo subtalâmico–Lesões causamhemibalismo: caracterizada por movimentos 
anormais das extremidades 
✓ Zona de transição entre o diencéfalo e o tegumento do Mesencéfalo. 
✓ O elemento mais evidente é o núcleo subtalâmico. 
 
✓ LESÃO NO SUBTÁLAMO 
 
Provoca Hemibalismo, uma síndrome caracterizada por movimentos involuntários 
anormais nas extremidades. É parte da via degenerativa do Mal de Parkinson. Exemplo: 
O indivíduo mexe uma das pernas sem perceber. 
 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
 
Imagem ilustrativa: Região interna – Subtálamo. 
 
➔ ESTRUTURA INTERNA DO TRONCO VEREBRAL 
 
✓ Localiza-se entre a medula e o Diencéfalo; ventralmente ao Cerebelo. 
✓ Dos 12 pares de nervos cranianos, 10 tem conexão com o Tronco Encefálico 
✓ Divisão anatômica: 
o Mesencéfalo: porção superior; conecta a ponte e cerebelo ao encéfalo 
o Ponte: porção média; conecta o encéfalo ao cerebelo 
o Bulbo ou medula oblonga: porção inferior; transmite os impulsos da medula 
para o encéfalo; o que separa bulbo e medula é o forame magno 
✓ Ponte e bulbo formam o assoalho do IV ventrículo (o teto é formado pelo cerebelo) 
✓ Mesencéfalo é formado por dois pedúnculos cerebrais e entre eles emerge o III par 
craniano (oculomotor) 
✓ Sulco entre mesencéfalo e ponte 
✓ Sulco bulbo-pontino→ delimita o bulbo superiormente (visto anteriormente) 
 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
 
DIVISÃO FUNCIONAL 
✓ Parte ventral: contem grande tratos de fibras descendentes → trato motor/piramidal 
✓ Parte dorsal: comum ao mesencéfalo, ponte e bulbo. Contem núcleos dos nervos 
craniano e formação reticular → importante para consciência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ MESENCÉFALO 
Características 
 Núcleos de substância cinzenta, núcleos dos nervos cranianos III e IV; tratos de 
substância branca 
 Duas partes separadas pela substância negra: produção do neurotransmissor dopamina 
o Ventral: pedúnculos cerebrais – tratos de substancia branca 
o Dorsal: 
▪ Tegmento: ventral ao aqueduto cerebral, contem núcleo de nervos 
cranianos 
▪ Tecto ou placa quadrigeminal: dorsal ao aqueduto cerebral, contém os 
colículos superiores (relacionados a visão) e inferiores (fazem parte da 
audição)caudalmente a cada colículo inferior emerge o IV par craniano 
(nervo troclear) *único que emerge posteriormente e contorna o 
mesencéfalo para surgir ventralmente entre ponte e mesencéfalo 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 É atravessado pelo aqueduto cerebral, que conecta o III ventrículo ao IV ventrículo 
 
 
Pedúnculos Cerebrais 
o Separados na linha media pela fossa interpeduncular  contém a cisterna 
interpeduncular 
o Separado do tegmento pela substância negra 
o Principais tratos 
▪ Cortico-espinhal → motor 
▪ Cortico-pontino 
▪ Cortico-bulbar 
Aqueduto Cerebral 
o Atravessa a porção dorsal do mesencéfalo, tendo o tegmento ventralmente e o 
tecto dorsalmente 
o Conecta o III e IV ventrículos 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
 
Cisternas Adjacentes 
o Interpeduncular – III par craniano (movimentação ocular – núcleo oculumotor) 
o Ambiens ou perimesencefálica – IV par craniano 
o Cisterna da lâmina quadrigêmina 
Pedúnculos cerebrais e trato descendente – substância negra – tegmento do mesencéfalo – 
linha do aqueduto cerebral – porção anterior até substância negra é o tegmento anterior; do 
aqueduto para trás é o tegmento posterior →tecto ou lâmina quadrigêmina 
• Núcleo próprio do mesencéfalo → núcleo rubro/vermelho: ricamente em ferro; pertence 
ao sistema extrapiramidal→ emitem fibras que compõem o trato rubro-espinhal, 
relacionadas com a motricidade voluntária da musculatura distal dos membros 
Tegmento 
• Múltiplos tratos de substancia branca 
o Fascículo longitudinal medial: conexão oculomotora-vestibular 
o Lemnisco medial: via somato-sensitiva 
o Lemnisco lateral: vias da audição 
o Trato espino-talamico : via somato-sensitiva IMPORTANTE 
o Tegmental central: vias motoras 
 
 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
• Formações de substancia cinzenta: 
o Substância Negra ou Nigra: núcleo pigmentado estende-se desde a ponte até a 
região subtalâmica→ importante para modulação dos movimentos; células 
dopaminérgicas são atrofiadas na doença de Parkinson 
 
 
Imagem: Localização da substância nigra e do núcleo caudado. Neurociências, 4 ed. 
 
o Núcleo rubro: estação de controle de impulsos cortico-motores, cerebelares e do 
globo pálido  importante para tônus muscular, postura e marcha 
o Substância cinzenta periaquedutal: envolta do aqueduto → com função de 
modular a dor e resposta defensiva 
• Formação reticular: ocupa o tegmento central, possuindo conexões aferentes e 
eferentes, importantes no processo da consciência, funções motoras, respiração e 
controle cardiovascular 
o Consciência → hemisférios do telencéfalo (bilateral) e formação reticular 
Núcleos De Pares Cranianos 
 Núcleo do III par craniano – oculumotor 
o Anterior ao aqueduto cerebral, consiste de 5 subnúcleos individuais que suprem a 
musculatura extraocular 
o Fibras cursam trajeto anteriormente e emergem na fossa interpeduncular 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
o Núcleo parassimpático de Edinger-Westphal: dorsal ao núcleo do III nervo, na 
substância periaquedutal 
 Núcleo do IV par craniano– troclear 
o Ao nível do colículo inferior 
o Paramediano, anterior ao aqueduto cerebral 
o Dorsal ao fascículo longitudinal medial 
o Cursam em trajeto posterior, em torno do aqueduto cerebral, fazem decussação 
no véu medular superior e emergem na face dorsal logo inferior ao colículo 
inferior 
Tecto Ou Lâmina Quadrigêmina 
 Colículos superiores – via visual 
o É constituídos por camadas de substância branca e cinzenta. 
o Lesões dos colículos superiores podem causar perda da capacidade de 
movimentar verticalmente os olhos (olhar do sol poente) – existem fibras ligando 
o núcleo do nervo oculomotor (III) ao colículo superior. 
o Essa estrutura é importante para a execução de movimentos oculares sacádicos 
de alta precisão, que mudam a direção do olhar para um estímulo de interesse. 
o Recebe, ordenadamente, aferências tanto da retina como do córtex visual, e 
danos a ele prejudicam a capacidade de um indivíduo direcionar seu olhar a 
novos estímulos. 
 Colículos inferiores – via auditiva 
o É formado por substância cinzenta 
Compressão posterior do teto do mesencéfalo – olhar do sol poente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
 
 
Base Do Pedúnculo Cerebral 
 Formado pelas fibras descendentes do trato corticoespinhal, corticonuclear e 
corticopontino 
 Lesões nessa regiam causam paralisias que se manifestam de lado oposto ao da lesão 
 
➔ PONTE 
Características 
 Porção do tronco cerebral que conecta o encéfalo ao cerebelo 
 Está situada ventralmente ao cerebelo e repousa na parte basilar do osso occipital e 
dorso da sela túrcica do esfenoide 
 Duas partes: 
o Ponte ventral: tratos de substância branca – trato piramidal 
o Dorsal ou tegmento: núcleos de nervos cranianos (V, VI, VII, VIII). Substância 
cinzenta e tratos de substância branca; continuidade do tegmento mesencefalico 
o Superfície dorsal da ponte forma a metade cranial do assoalho do quarto 
ventrículo (fossa romboide) 
 No limite entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio, emerge o nervo V par craniano 
(trigêmeo) 
 Através do sulco bulbo-pontino emergem os pares de nervos VI, VII e VIII 
Cisternas Adjacentes 
o Cisterna pré-pontina – contém o V e VI nervos 
o Cisterna do ângulo ponto-cerebelar: contém o VII e VIII nervos 
Visão posterior do mesencéfalo 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
Trato De Substância Branca 
→cortico-espinhais, cortico-bulbares e cortico-pontinos 
o Múltiplas fibras transversas (braço da ponte): via cortico-ponto-cerebelar 
o Lemnisco medial, fascículo longitudinal medial, lemnisco lateral, corpo trapzoide, 
trato espinotalâmico, trato tegmental central 
 
PONTE – Tegmento Dorsal 
 Núcleos dos nervos cranianos 
o V nervo/trigêmeo: núcleo estende-se pelo tronco cerebral e porção cranial da 
medula 
o VI nervo/Abducente: localizado no tegmento pontinho, próximo a linha média, 
anterior ao IV ventrículo 
o VII nervo/facial: localizado na face 
ventral do tegmento da ponte, 
mais inferior. Três núcleos 
separados: motor, salivatório 
superior e do trato solitário; as 
fibras do nervo facial fazem uma 
alça em torno do núcleo do VI 
nervo, criando a saliência do 
colículo facial 
o VIII nervo craniano/vestíbulo-
coclear 
CORRELAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS 
 Lesões da ponte pode causar 
o V – alterações na sensibilidade da face, da motricidade da musculatura 
mastigadora 
o VI – alterações do músculo reto lateral 
o VII – alterações na mímica 
o VIII – tontura e alterações do equilíbrio 
 
 
 
 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
➔ BULBO 
 
• Consiste na porção mais caudal do tronco cerebral composta de núcleos de substância 
cinzenta, núcleos de nervos cranianos e tratos de substância branca 
• Duas partes: 
• Ventral: olivas e trato piramidal (pirâmide do bulbo) 
o Fissura mediana anterior: de cada lado possui uma proeminência chamada de 
pirâmide (fibras motoras descendentes); mais caudalmente as fibras se cruzam 
de forma oblíqua, causando uma obliteração da fissura → decussação das 
pirâmides 
o Sulco lateral anterior e sulco lateral posterior: entre eles está a Oliva; 
anteriormente à Oliva emergem os filamentos radiculares do nervo hipoglosso XII; 
posteriormente à Oliva emergem os filamentos dos nervos IX (glossofaríngeo), X 
(vago) e XI (acessório), respectivamente de baixo para cima 
• Tegmento dorsal: núcleos cranianos e tratos de substância branca 
 
Porção Ventral 
o Pirâmides bulbares: consiste no trato cortico-espinhal que faz uma saliência no 
bulbo 
o Olivas bulbares: consistem dos núcleos olivares (núcleos olivar inferior) 
 
Tegmento Dorsal 
o Tratos de substância branca 
▪ Fascículo longitudinal medial: oculomotor-vestibular 
▪ Lemnisco medial: auditivo 
▪ Trato espinotalâmico: sensitivo 
▪ Trato tegmental central: motor 
▪ Trato espino-cerebelar: somato-sensitivo 
o Núcleos de nervos cranianos 
▪ IX, X, XI e XII; glossofaríngeo, vago, acessório e hipoglosso, 
respectivamente 
• Formação reticular: ocupa o tegmento central, com conexões aferentes e eferentes 
o Importante no processo da consciência, função motora, respiratória e controle 
cardio-vascular 
 
 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 Pirâmide bulbar → local em que ocorre a decussação das fibras piramidais 
 Lesões na ponte – causa contração da pupila (ponta de alfinete) 
 Lesões no mesencéfalo – dilatação de pupila (contralateral) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
 
CEREBELO 
Seu nome é derivado do latim, e significa ‘’pequeno cérebro’’. Dessa forma, age como um 
cérebro dentro de outro, determinando que os programas de habilidades motoras sejam 
executados corretamente e ajustados sempre que sua execução não conseguir atender às 
expectativas. 
A função crucial do cerebelo esta relacionada com o controle da contração muscular, mais 
especificamente, em uma sequência detalhada o cerebelo gera exatamente a quantidade certa 
de força nos diferentes músculos, no momento certo. Habilidades essas, necessárias para a 
prática de esportes como o basquete, por exemplo. 
 Função 
 Não realiza motricidade, mas sim a execução do movimento 
 Sua atividade parece instruir o córtex motor primário em relação à direção, tempo e 
força do movimento. 
 Os Movimentos desajeitados que acompanham o abuso de álcool é conseqüência direta 
da depressão dos circuitos cerebelares. 
 Outro importante local de aprendizagem motora. 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 É um local onde o que se pretendeu é comparado com o que aconteceu. Quando essa 
comparação falha em atingir as expectativas, modificações compensatórias são feitas 
em certos circuitos cerebelares. 
 
 Características 
 Estrutura bilobulada 
 Localizada na fossa posterior, posterior ao tronco cerebral e IV ventrículo – forma o teto 
do IV ventrículo 
 Importante órgão integrativo para coordenação, movimentos finos e tônus muscular 
 Separado do lobo occipital pela tenda do cerebelo, formada pela dura-máter 
 Sua porção visível é uma fina camada de córtex, ‘’dobrada’’ inúmeras vezes. 
 Sua porção dorsal é caracterizada por uma série de giros finos e rasos, chamados de 
folhas que correm transversalmente (delado a lado). 
 Medialmente, os dois hemisférios cerebelares laterais são separados pelo verme 
(protuberância longitudinal, que ocorre como uma espinha dorsal sobre o cerebelo) 
 Localização: Posicionado sobre os pedúnculos (hastes de axônios) que surgem a partir 
da Ponte. 
 
 É alimentado pelos Núcleos Pontinos (aglomerados de células na Ponte). 
 Posterior ao tronco e conectado por 3 pares de pedúnculo: superior – mesencéfalo; 
médio – ponte; inferior – bulbo 
 Substância cinzenta cortical; substância branca interior – núcleos profundos 
o Nucleos profundos: fastigial, globoso, emboliforme e denteado 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
✓ Entre a ponte (anterior) e o cerebelo (posterior) está o IV ventrículo 
✓ seringomielia- dilatação do canal central da medula 
✓ Borda do osso esfenoide – clivus 
 
 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 Constituído por: 
 Substância branca 
 Corpo medular: por onde irradia a lâmina branca do cerebelo, revestida externamente 
pelo córtex cerebelar (substância cinzenta). 
 Núcleos centrais: Localizados no interior do corpo medular, são quatro núcleos de 
substância cinzenta – Núcleo denteado, núcleo embiliforme, globoso e fastigal 
 
Ilustração: Núcleos Cerebelares. Fonte: < https://www.kenhub.com/pt/start/cerebellar-nuclei/atlas> 
 
Retornando aos hemisférios cerebelares, ou seja, o Neocerebelo, temos que este é a 
sede da função mais importante do cerebelo que é a coordenação motora, principalmente 
coordenação fina. 
Então quando um paciente com lesão cerebelar é examinado, observa-se: 
1. O primeiro passo é examinar a forma como o sujeito caminha. No ato de caminhar é 
preciso ter o quê? Equilíbrio e tônus muscular. Quem não tem equilíbrio caminha com 
ataxia de marcha (doença de andar cambaleante). 
 
Ilustração: Ataxia da marcha. 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
Lesões cerebelares também podem causar Disartria, que é a fala arrastada 
2. Examinar o tônus muscular: O que é o tônus muscular? É um estado permanente de 
contração muscular do agonista e antagonista. Além disso, deve-se observar se o paciente é 
hipotônico, se você pegar nele e ele estiver todo mole, o músculo não tem tônus, evidencia-
se que não há tônus muscular. 
3. Examinar a coordenação: Pede-se que o paciente realize alguma tarefa de movimento 
repetitivo, como o ato de escrever. Ex: teste de disdiadococinesia. 
 
 PEDÚNCULOS CEREBELARES 
 
 Pedúnculo cerebelar superior: braço conjuntivo – conecta ao mesencéfalo 
 Pedúnculo cerebelar médio – braço da ponte – conecta à ponte 
 Pedúnculo cerebelar inferior: corpo restiforme – conecta ao bulbo 
Conforme ilustrado na imagem a seguir: 
 
Ilustração: Estruturas do Cerebelo. Fonte: < https://www.kenhub.com/pt/start/cerebellar-nuclei/atlas> 
 
 
 
 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
FISSURAS DO CEREBELO 
 
 
 
MEDULA 
É o maior condutor de informação da pele, das articulações e dos músculos ao encéfalo, 
e vice-versa. É envolta pela coluna vertebral óssea e está ligada ao tronco encefálico. 
Entretanto, apesar de ser uma massa cilíndrica de tecido nervoso que está localizada dentro da 
coluna vertebral, ela não a ocupa totalmente. 
 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
No desenvolvimento gestacional, até o 4º mês intra-uterino, a medula e coluna vertebral 
crescem no mesmo ritmo. A partir de então, a coluna vertebral cresce mais do que a medula 
espinhal, sobretudo na porção mais caudal. 
Por isso, o nível medular não corresponde no nível da coluna vertebral; estima-se que 
até T4 ou T5 exista uma correlação. 
Assim, temos, por exemplo, que as vértebras T11e T12 não estão relacionadas com os 
segmentos torácicos e sim, lombares. 
Inferiormente a medula termina em uma estrutura em forma de cone, o cone medular, 
que é nível das vértebas T12- L1. Ou seja, a medula termina em T12-L1, assim, abaixo de L1 
não tem medula. 
 
➔ Regiões 
A medula espinhal pode ser subdividida em cinco regiões: 
• cervical 
• torácica 
• lombar 
• sacral (sagrada) 
• coccígea 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
➔ Ao todo na medula espinhal, há os segmentos: 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais 
e 1 segmento coccígeo (há 5 vértebras sacrais e 1 segmento medular no local). 
➔ Duas intumescências fusiformes são localizadas entre os segmentos C4-T1 (intumescência 
cervical) e L1-S3 (intumescência lombossacral ou lombar). Tais áreas são alargadas devido ao 
número aumentado de neurônios (neurónios) contribuindo para a inervação dos membros. 
 
➔ Meninges da Medula 
Constituído por: dura-máter, aracnoide e subaracnoide. 
✓ Dura-máter: mais externa, termina no nível de S2 
✓ Aracnoide: Está abaixo da dura-máter, contém tubérculos. 
✓ Pia-máter: É a mais delicada e interna, quando a medula termina a pia-máter 
continua caudalmente formando o filamento terminal (que continua até o hiato 
sacral); a pia-máter atravessa o saco dural e se ramifica em vários porções, sendo 
seu conjunto denominado filamento da dura-máter espinhal. 
A Pia-máter forma de cada lado da medula o ligamento denticulado, que funciona 
como elemento de fixação da medula espinhal. 
No espaço entre a aracnoide e a piá-mater temos o espaço subaracnoide, que é o que 
contém maior quantidade de líquor (líquido cérebro espinhal). 
 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
Exploração do Lícor: As amostras são coletadas entre as vértebras L2 e S2 (pois a 
medula espinhal termina acima de L2), portanto, não há risco de lesão pela introdução de uma 
agulha. O líquor e o espaço entre L2 e S2, são importantes para: 
✓ Diagnósticos 
✓ Verificar a pressão do Líquor 
✓ Introdução de substâncias para contraste em exames de imagem 
✓ Injetar anestesia e medicamentos 
 
 
Comunicação: A medula comunica-se com o corpo por meio dos nervos espinhais, que 
fazem parte do Sistema Nervoso Periférico. 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
Ilustração: Esquemática do encéfalo de rato para ilustrar as localizações do cérebro, cerebelo, tronco encefálico e Medula 
Espinhal. 
 
Os nervos espinhais emergem da medula espinhal por meio de espaços existentes 
entre cada vértebra da coluna vertebral, os forames vertebrais. Em cada segmento as raízes 
anterior e posterior se unem e formam um nervo espinhal, que então deixa a medula espinhal 
através de seu respectivo forame (buraco) intervertebral. Os nervos espinhais possuem somente 
cerca de 1 cm antes de se ramificarem nos vários nervos periféricos. 
Cada nervo está associado à medula espinhal através da Raiz Dorsal (têm axônios que 
trazem informação periférica até a medula- aferente) e da Raiz Ventral (contém axônios que 
transmitem informação que sai da medula espinhal até a parte periférica em direção, por 
exemplo, aos músculos, para que se obtenha uma ação em resposta a dor- eferente). 
 
 
A medula fica contida dentro do Saco Dural que é uma estrutura de dura máter e 
aracnóide. Dentre dele há ligamentos da aracnóide, o ligamento denteado, que ancora a medula 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
dentro do saco dural. Por sua vez, o Saco Dural está envolto dentro do Líquor, cuja função 
primordial é aproteção mecânica. 
Cada metade da medula é por sua vez dividida longitudinalmente em três funículos: um 
anterior, entre o sulco mediano anterior e a emergência das raízes anteriores; 
Outro, lateral, entre a emergência das raízes anteriores e a das raízes posteriores; 
O terceiro, posterior, entre a emergência das raízes posteriores e o sulco mediano 
posterior. 
 A medula é ainda atravessada, em todo o comprimento, por um canal, o canal do 
epêndimo, aberto superiormente no quarto ventrículo e atingindo, inferiormente, a parte média do 
filamento terminal. Assim temos: 
 
➔ Externamente a medula possui substância branca (axônios envolvidos por mielina), que 
contém as vias medulares (transmitem impulsos sensitivos e motores através da medula). 
 A substância branca compreende tratos ascendentes e descendentes da medula espinhal. 
➔ Cada região de substância branca é denominada funículo, portanto, temos: 
• Funículo lateral da medula 
• Funículo Posterior da medula 
• Funículo Anterior da medula 
Os funículos são também delimitados com o auxílio dos sulcos e fissuras: Fissura 
mediana anterior, atrás se tem correspondente o Sulco Mediano Posterior. 
Na lateral tem-se o Sulco Lateral Anterior e o seu correspondente atrás o Sulco 
Lateral Posterior. 
Posteriormente tem-se o Sulco Intermédio Posterior, que não possui correspondente 
na porção anterior da medula. Este sulco divide o Funículo Posterior ‘’ao meio’’ em dois fascículos 
com função sensitiva: 
• Fascículo Grácil: Por ele passam informações de Propriocepção, sensibilidade 
vibratória, tato epícritico, estereognosia. Essas informações têm origem nos 
membros inferiores e parte inferior do Tronco. 
• Fascículo Cuneiforme: Por ele passam os mesmos tipos de informação do 
fascículo grácil, o que muda é que essas informações têm origem nos membros 
superior e parte superior do Tronco. 
 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
 
Lesões no funículo grácil e cuneiforme 
o Corta o suprimento de informações dos músculos e articulações para consciência 
abaixo do nível da lesão 
o Perda discriminatória do movimento 
➔ E, no Interior Da Medula temos substância cinzenta (corpos de neurônios) e fibras 
mielínicas. 
➔ Sede do segundo neurônio motor → corno anterior da medula 
➔ Coluna cinzenta anterior: três grupos/colunas → medial, central e lateral 
o Grupo medial: inervação dos músculos do tronco e pescoço 
o Grupo lateral: inervação dos membros superiores e inferiores estão 
presentes na região das intumescências cervical e lombar 
o Inumescência cervical: Dilatação nos segmentos cervicais da medula, onde 
chegam mais raízes sensitivas e partem mais raízes motoras, que vão 
pertencer aos membros superiores. 
o Imunescência lombar: Dilatação nos segmentos lombares e sacrais da 
medula tem maior número de fibras sensitivas que chegam e fibras motoras 
que saem que vão pertencer aos membros inferiores e baixa pelve. 
o Grupo central: presente em alguns segmentos cervicais e lombossacrais 
▪ Núcleo frênico (C3-C5) → inerva o diafragma 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
▪ Núcleo acessório → nos cinco ou seis segmentos cervicais proximais → 
inervação do m. esternocleidomastóideos e trapézios 
▪ Núcleo lombossacral 
Assim que os nervos craniais saem do canal vertebral eles formam os plexos, e a partir 
disso são formados os nervos periféricos que se distribuem pelo corpo, inervando estruturas 
periféricas que se distribuem pelo corpo, inervando as partes periféricas. 
Em sequência lógica a dos cornos da substância cinzenta (que anteriormente são 
motores e posteriormente são sensitivos), os filamentos radiculares obedecem à mesma 
sistemática (feixes com impulsos motores na frente e sensitivos atrás) 
 
Em seguida aos filamentos radiculares dorsais, tem-se os Glânglios Espinhais Dorsais 
(sensitivos; agrupamentos de corpos neurôniais sensitivos) 
Cada nervo espinhal é formado por duas raízes: Raiz Ventral e Raiz Dorsal. Sua união 
forma, portanto, o nervo espinhal que é misto (motor/sensitivo), que a partir daqui começa a se 
ramificar em 1 dorsal e 2 que irão inervar as vísceras e SNA. 
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Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
 
Estrutura interna (resumo): 
A medula espinhal consiste de substância cinzenta e substância branca. A substância 
cinzenta em formato de borboleta encontra-se centralmente e contém os corpos celulares dos 
neurônios (neurônios). 
Ela é cercada pela substância branca, que contém principalmente fibras nervosas. Como 
os axônios são mielinizados a substância branca parece mais brilhante que a substância 
cinzenta. 
✓ Substância cinzenta é interna, organizada na forma de H 
✓ Corno anterior do H: é mais curto e largo; formado por neurônios motores 
multipolares → motricidade 
✓ Corno posterior do H: é mais longo e fino, recebe os axônios sensitivos dos 
gânglios dorsais das raízes nervosas→ sensibilidade 
✓ São pelo canal central da medula: estreita comissura cinzenta (istmus do H) 
 
✓ Canal central da medula: Localizado ‘’no meio’’ da substância branca em H, é revestido 
de epêndima. É uma continuidade do IV ventrículo e é fechado inferiormente (ventrículo 
terminal – no cone da medula) 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
✓ A substancia branca é externa e organizada em colunas 
✓ A substância cinza em H é dividida linhas que a tangenciam anterior e posterior 
horizontalmente: 
✓ Divisão em três partes: colunas ou funículos anteriores, laterais e posteriores 
 
✓ Cranialmente a medula limita-se com o Bulbo, a nível do Forame Magno do 
Osso Occipital. 
✓ O limite caudal, no adulto situa-se geralmente a nível da 2º vértebra lombar 
(L2) 
✓ Nesse local, a medula termina afunilando para formar o Cone Medular 
( localizada entre T12 e L1). 
✓ Filamento terminal: É a continuação do Cone Medular em um delgado 
filamento meníngeo. 
✓ Cauda Equina: São raízes neurais descendentes da medula espinhal; nervos Espinhais de 
grande comprimento localizados após o Filamento terminal, após a L2. 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
✓ Embriologia: A medula espinhal é formada a partir da porção mais caudal do Tubo Neural, 
por volta da 3º semana gestacional, que é responsável por formar as vesículas 
prosencefálicas (primórdio do encéfalo). 
✓ Seu calibre não é uniforme, pois apresenta duas dilatações: 
✓ Intumescência cervical: situada em nível cervical. Concentra raízes e fibras 
nervosas indo para os membros superiores 
✓ Intumescência lombar: situada em nível lombar. Concentra grande quantidade de 
raízes e fibras nervosas indo para os membros inferiores. 
Essas intumescências correspondem às áreas em que as raízes nervosas que formam o 
plexo braquial e lombossacral, destinadas a inervação dos membros superiores e inferiores, 
fazem conexão com a medula. 
 
Ao longo da extensão da medula espinhal estão ligados 31 pares de nervos espinhais 
✓ Raízes anteriores – motoras→ eferente e descendente 
✓ Raízes posteriores – sensitivas → aferente e ascendente 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
Funções da medula espinhal 
Distinguem-se na medula espinhal duas funções: a de condução nervosa e a 
de centro nervoso. 
Pelos seus vários feixes de fibras, transporta o influxo nervoso. A corrente sensitiva 
chega da periferia, pelas raízes posteriores, e, em seguida, sobe ao encéfalo pelos feixes 
ascendentes. Estacorrente pode ser da sensibilidade táctil, dolorosa, térmica, ou cinestésica. 
Admite-se que, para cada uma destas modalidades, há fibras diferentes nos vários feixes 
sensitivos. Mas não foi ainda possível localizar tais fibras com precisão. 
A corrente motora, que provém do encéfalo, desce ao longo da medula pelos feixes 
piramidal direto e piramidal cruzado, e sai pelas raízes anteriores dos nervos raquianos, indo 
aos músculos, que se contraem sob a influência do impulso nervoso. O corte da medula 
espinhal, em certo nível, determina, pois, a interrupção de comunicações nervosas entre o 
cérebro e as partes do corpo servidas pelos nervos que nascem abaixo da secção. Estas 
partes do corpo, não podendo mais enviar ao cérebro influxos sensitivos, nem dele receber 
corrente motora, ficam insensíveis e paralisadas, em caso de traumas ou lesões. 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
RESUMO 
 
Fonte: Kenub. Disponível em: < https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/medula-espinhal> 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal do Oeste da Bahia, 2019. Medicina. 
Discente: Bárbara Alvarenga 
 
 
Fonte: Kenub. Disponível em: < https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/medula-espinhal> 
 
 
 
 
 
Fonte: <https://www.anatomiadocorpo.com/sistema-nervoso/cerebro/nucleos-da-base/>. 
https://www.portalsaofrancisco.com.br/biologia/celulas-da-glia 
http://cienciasecognicao.org/neuroemdebate/?p=3340 
https://www.kenhub.com/pt/start/cerebellar-nuclei/atlas

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