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Universidade Federal de São Paulo Farmácia - UC Físico-Química Lista de Exercícios 03 Bibliografia: Peter Atkins & Julio de Paula, 8th edition 2006. Physical Chemistry / Físico-química 9ª edição 1. Questões Teóricas 1.1. Em decorrência da Primeira Lei da Termodinâmica, qual é o valor da variação da energia interna de um sistema isolado da vizinhança por paredes rígidas? Justifique sua resposta. A existência de paredes rígidas impede a variação de volume do sistema, sabendo que o trabalho (w) é dado por 𝑤 = −𝑝𝑑𝑣, conclui-se que o trabalho é nulo neste caso. Considerando que a formulação matemática da primeira lei da termodinâmica é dada por ∆𝑈 = 𝑞 + 𝑤, a variação de energia interna do sistema será dada pela energia recebida ou perdida na forma de calor (∆𝑈 = 𝑞). 1.2. Defina a Segunda e a Terceira Lei da Termodinâmica. A segunda lei enuncia que: “A entropia de um sistema isolado aumenta em um processo espontâneo”. A terceira lei da termodinâmica, por sua vez, enucia que: “A entropia de um cristal perfeito é zero a 0 K”. 1.3. Em relação ao diagrama de fases, explique o que representa qualquer ponto situado no limite de fases. Exemplifique. Qualquer ponto situado num limite de fase representa uma pressão e uma temperatura na qual existe um "equilíbrio dinâmico" entre as duas fases adjacentes. Um estado de equilíbrio dinâmico é aquele em que um processo inverso está ocorrendo na mesma taxa que o processo direto. Embora possa haver uma grande atividade a um nível molecular, não há nenhuma alteração líquida nas propriedades de massa ou aparência da amostra. Por exemplo, qualquer ponto na fronteira líquido-vapor representa um estado de equilíbrio dinâmico no qual a vaporização e condensação continuam a taxas de correspondência. As moléculas estão deixando a superfície do líquido a uma determinada taxa, e as moléculas já na fase gasosa estão retornando ao líquido na mesma taxa. Como resultado, não houve nenhuma alteração líquida no número de moléculas no vapor e portanto nenhuma mudança líquida na sua pressão. Da mesma forma, um ponto na curva sólido-líquido representa condições de pressão e temperatura nas quais as moléculas se rompem sem parar da superfície do sólido e contribuem para o líquido. No entanto, eles estão fazendo isso a uma taxa que coincide exatamente com aquela em que as moléculas já no líquido estão se estabelecendo sobre a superfície do sólido e contribuindo para a fase sólida. Universidade Federal de São Paulo Farmácia - UC Físico-Química 2. Exercícios 2.1. Calcule a variação da entropia quando 25 𝑘𝐽 de energia, na forma de calor, se transferem reversível e isotermicamente para um grande bloco de ferro a (a) 0 °C e (b) 100 °C. (Resposta: (a) 92𝐽𝐾−1 (b) 67𝐽𝐾−1) Considerando que: ∆𝑆 = 𝑞𝑟𝑒𝑣 𝑇 (a) ∆𝑆 = 25 𝑘𝐽 273 𝐾 = 92 𝐽𝐾−1 (b) ∆𝑆 = 25 𝑘𝐽 373 𝐾 = 67 𝐽𝐾−1 2.2. Calcule a entropia molar de uma amostra de neônio, mantida a volume constante, a 500 𝐾, sabendo que ela é igual a 146,22 𝐽𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1 a 298 K. (Resposta: 𝑆̅ = 152,67𝐽𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1) Partindo da definição: 𝑑𝑆 = 𝛿𝑞 𝑇 Sabendo que a volume constante, 𝑑𝑈 = 𝛿𝑞 = 𝐶𝑣̅̅ ̅𝑑𝑇: 𝑑𝑆 = 𝐶𝑣̅̅ ̅𝑑𝑇 𝑇 ∆𝑆 = 𝑆2 − 𝑆1 = 𝐶𝑣 ln ( 𝑇2 𝑇1 ) 𝑆2 = 𝐶𝑣 ln ( 𝑇2 𝑇1 ) + 𝑆1 Para o caso atual: 𝑆2 = 3 2 8,314 𝐽𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1 ln ( 500 298 ) + 146,22 𝐽𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1 𝑺𝟐 = 𝟏𝟓𝟐, 𝟔𝟕 𝑱𝑲 −𝟏𝒎𝒐𝒍−𝟏 2.3. Calcule ∆𝐻(𝑖𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑢𝑎𝑙), ∆𝐻(𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙) e ∆𝑆𝑡𝑜𝑡 quando dois blocos de cobre, cada um com 10,0 𝑘𝑔 de massa, um a 100 °C e outro a 0 °C, são colocados em contato térmico, num vaso isolado. O calor específico do cobre é 0,385 𝐽𝐾−1𝑔−1. (Resposta: ∆𝐻 = ±192,5𝑘𝐽, ∆𝐻𝑡𝑜𝑡 = 0, ∆𝑆𝑡𝑜𝑡 = 93,4𝐽𝐾 −1) Universidade Federal de São Paulo Farmácia - UC Físico-Química Os dois blocos são de cobre e a troca de calor é exclusivamente entre si, portanto, a variação de temperatura em ambos será exatamente a mesma e a temperatura final dos dois corpos deve ser a média da temperatura inicial, ou seja 50 °C. A variação de entalpia em cada bloco é dada por: ∆𝐻 = 𝑞 = ∆𝑈 = 𝐶𝑣̅̅ ̅∆𝑇 = 𝑚𝐶𝑣∆𝑇 No bloco inicialmente a 100 °C: ∆𝐻𝑞 = 10000 𝑔 0,385 𝐽𝐾 −1𝑔−1(323 − 373)𝐾 = −192,5 𝑘𝐽 No bloco inicialmente a 0 °C: ∆𝐻𝑓 = 10000 𝑔 0,385 𝐽𝐾 −1𝑔−1(323 − 273)𝐾 = 192,5 𝑘𝐽 A variação de entalpia total é dada por: ∆𝐻𝑡 = ∆𝐻𝑓 + ∆𝐻𝑞 = 0 E a variação de entropia, pode ser obtida por: ∆𝑆 = 𝑚𝐶𝑣 ln ( 𝑇2 𝑇1 ) No bloco inicialmente a 100 °C: ∆𝑆𝑞 = 10000 𝑔 0,385 𝐽𝐾 −1𝑔−1 ln ( 323 373 ) = −554,1 𝐽𝐾−1 No bloco inicialmente a 0 °C: ∆𝑆𝑓 = 10000 𝑔 0,385 𝐽𝐾 −1𝑔−1 ln ( 323 273 ) = 647,5 𝐽𝐾−1 A variação de entropia total pode ser dada por: ∆𝑆𝑡 = ∆𝑆𝑞 + ∆𝑆𝑓 = 93,4 𝐽𝐾 −1 2.4. Um sistema constituído por 2,0 𝑚𝑜𝑙 de CO2 (𝑔), inicialmente a 25 °C e 10 𝑎𝑡𝑚, é confinado num cilindro de seção reta uniforme de 10,0 𝑐𝑚2, provido de um pistão móvel. O gás se expande adiabaticamente e irreversivelmente contra a pressão externa de 1,0 𝑎𝑡𝑚, até que o pistão tenha se deslocado 20 𝑐𝑚. Vamos admitir que o dióxido de carbono tenha comportamento de gás perfeito, com 𝐶𝑉,𝑚 = 28,8 𝐽𝐾 −1𝑚𝑜𝑙−1. Calcule (a) 𝑞, (b) 𝑤, (c) ∆𝑈 e (d) ∆𝑇. (Resposta: (a) 𝑞 = 0 (b) −20𝐽 (c) −20𝐽 (d) −0,35 𝐾) (a) Como citado, a expansão ocorre adiabaticamente, ou seja, sem troca de calor. Portanto: Universidade Federal de São Paulo Farmácia - UC Físico-Química 𝑞 = 0 (b) Considerando que o trabalho é oriundo de um processo irreversível, temos: 𝑤 = −𝑝∆𝑣 = −𝑝𝐴∆ℎ = −101325 𝑃𝑎 10,0 𝑐𝑚220 𝑐𝑚 [ 10−6𝑚³ 𝑐𝑚3 ] 𝑤 = −20 𝐽 (c) Sendo q = 0, ΔU = w = - 20 J. (d) Dado que: ∆𝑈 = 𝑛𝑐�̅�∆𝑇 ⇒ ∆𝑇 = ∆𝑈 𝑛𝑐�̅� ∆𝑇 = −20 𝐽 2,0 𝑚𝑜𝑙 28,8 𝐽𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1 = −0,35 𝐾 2.5. Calcule as variações de entropia do sistema e das suas vizinhanças e a variação total de entropia, quando uma amostra de 14g de nitrogênio gasoso, a 298 𝐾 e 1,00 bar, duplica o seu volume (a) numa expansão isotérmica reversível, (b) numa expansão isotérmica irreversível contra a pressão externa 𝑃𝑒𝑥𝑡 = 0 e (c) numa expansão adiabática reversível. (Resposta: (a) ∆𝑆(𝑔á𝑠) = +2,9𝐽𝐾 −1, ∆𝑆(𝑣𝑖𝑧𝑖𝑛ℎ𝑎𝑛ç𝑎𝑠) = −2,9𝐽𝐾 −1, ∆𝑆(𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙) = 0; (b) ∆𝑆(𝑔á𝑠) = +2,9𝐽𝐾 −1, ∆𝑆(𝑣𝑖𝑧𝑖𝑛ℎ𝑎𝑛ç𝑎𝑠) = 0, ∆𝑆(𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙) = +2,9𝐽𝐾 −1; (c) ∆𝑆(𝑔á𝑠) = 0, ∆𝑆(𝑣𝑖𝑧𝑖𝑛ℎ𝑎𝑛ç𝑎𝑠) = 0, ∆𝑆(𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙) = 0) Sabendo que em uma variação isotérmica, q = - w e que : 𝑑𝑆 = 𝛿𝑞𝑟𝑒𝑣 𝑇 = 𝑛𝑅 𝑣 𝑑𝑣 ⇒ ∆𝑆 = 𝑛𝑅 ln ( 𝑣𝑓 𝑣𝑖 ) Temos que: ∆𝑆 = 𝑛𝑅 ln ( 2𝑣𝑖 𝑣𝑖 ) = 𝑛𝑅 ln 2 (a) ∆𝑆𝑔á𝑠 = 0,5 𝑚𝑜𝑙8,314 𝐽𝐾 −1𝑚𝑜𝑙−1 ln 2 = 2,9 𝐽𝐾−1 Pela desigualdade de Clausius, sabemos que a variação de entropia total em um sistema que opera isotermicamente e reversivelmente é zero. Logo: ∆𝑆𝑣𝑖𝑧𝑖𝑛ℎ𝑎𝑛ç𝑎 = −2,9 𝐽𝐾 −1 Universidade Federal de São Paulo Farmácia - UC Físico-Química (b) Como a entropia é uma função de estado, esta entropia pode ser calculada como no item (a), logo: ∆𝑆𝑔á𝑠 = 2,9 𝐽𝐾 −1 Por outro lado, a vizinhança, por apresentar p = 0, sofrerá uma variação de entropia igual a zero, ou seja: ∆𝑆𝑣𝑖𝑧𝑖𝑛ℎ𝑎𝑛ç𝑎 = 0 E a variação total é dada por: ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = ∆𝑆𝑔á𝑠 + ∆𝑆𝑣𝑖𝑧𝑖𝑛ℎ𝑎𝑛ç𝑎 = 2,9 𝐽𝐾 −1 (c) Em um expansão adiabática q = 0, logo: ∆𝑆𝑣𝑖𝑧𝑖𝑛ℎ𝑎𝑛ç𝑎 = ∆𝑆𝑔á𝑠 = ∆𝑆𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 0 2.6. Calcule a variação de entropia quando a pressão de um gás perfeito varia isotermicamente de 𝑝𝑖 até 𝑝𝑓. A que se deve essa variação? (Resposta: ∆𝑆 = 𝑛𝑅𝑙𝑛𝑝𝑖 𝑝𝑓⁄ ) Sabendo que em uma variação isotérmica, q = - w e que : 𝑑𝑆 = 𝛿𝑞𝑟𝑒𝑣 𝑇 = 𝑛𝑅 𝑣 𝑑𝑣 Temos: ∆𝑆 = 𝑛𝑅 ln ( 𝑣𝑓 𝑣𝑖 ) = 𝑛𝑅 ln ( 𝑝𝑖 𝑝𝑓 ) 2.7. O volume molar de um certo sólido é 161,0 𝑐𝑚3𝑚𝑜𝑙−1 no seu ponto de fusão a 1,00 𝑎𝑡𝑚 e 350,75 𝐾. O volume molar do líquido, no mesmo ponto, é 163,3 𝑐𝑚3𝑚𝑜𝑙−1. A 100 𝑎𝑡𝑚, a temperatura de fusão é 351,26 𝐾. Calcule a entalpia e a entropia de fusão do sólido. (Resposta: ∆𝑓𝑢𝑠𝑆 = +45,23 𝐽𝐾 −1𝑚𝑜𝑙−1, ∆𝑓𝑢𝑠𝐻 = +16 𝑘𝐽𝑚𝑜𝑙 −1) Para a fusão, a equação de Clapeyron é dada por: ∆𝑃 ∆𝑇 = ∆𝑆𝑚,𝑓 ∆𝑉𝑚,𝑓 → ∆𝑆𝑚,𝑓 = ∆𝑃 ∆𝑇 ∆𝑉𝑚,𝑓 Portanto, Universidade Federal de São Paulo Farmácia - UC Físico-Química ∆𝑆𝑚,𝑓 = 99,0 𝑎𝑡𝑚 0,51 𝐾 2,3 𝑐𝑚3𝑚𝑜𝑙−1 [ 101325 𝑃𝑎 1,0 𝑎𝑡𝑚 ] [ 10−6 𝑚3 1,0 𝑐𝑚3 ] = 45,23 𝐽𝐾−1𝑚𝑜𝑙−1 Para o cálculo da variação de entalpia, temos: ∆𝑆𝑚,𝑓 = ∆𝐻𝑚,𝑓 𝑇𝑓 → ∆𝐻𝑚,𝑓 = 45,23 𝐽𝐾 −1𝑚𝑜𝑙−1350,75 𝐾 = +16 𝑘𝐽𝑚𝑜𝑙−1 2.8. Defina e explique o que representam os pontos em destaque no diagrama de fases abaixo. Indique os graus de liberdade para cada um dos pontos aplicando a regra das fases. (Resposta: 𝐹1 = 1; 𝐹2 = 1; 𝐹3 = 0; 𝐹4 = 1; 𝐹5 = 2; 𝐹6 = 2; 𝐹7 = 2) 1) Ponto de congelamento normal ou ponto de fusão normal: é a temperatura em 1 atm que, no aquecimento o sólido passa a ser líquido ou no resfriamento, o líquido passa a ser sólido. Para indicar os graus de liberdade é usado F = C-P+2, onde F representa os graus de liberdade, C o número de componentes e P o número de fases. F=1-2+2=1. 2) Ponto crítico: região em que a massa específica do líquido é igual à massa específica do vapor. Em outras palavras, o líquido é muito pouco denso para ser um líquido e o vapor é muito denso para ser um vapor. Essa temperatura marca a maior temperatura em que o líquido pode existir (F=1). 3) Ponto triplo: é ponto em que as três fases coexistem em equilíbrio. O grau de liberdade é zero (F=0), pois qualquer variação de temperatura ou pressão o ponto triplo deixa de coexistir. 4) Ponto de ebulição normal: é a temperatura em que a pressão de vapor é 1 atm (F=1). 5) Ponto no qual, a temperatura e pressão correspondentes tornam a fase sólida mais estável. 6) Ponto no qual, a temperatura e pressão correspondentes tornam a fase líquida mais estável. 7) Ponto no qual, a temperatura e pressão correspondentes tornam a fase gasosa mais estável. Universidade Federal de São Paulo Farmácia - UC Físico-Química 2.9. Dada a expressão: 𝑙𝑛 𝑝2 = 𝑙𝑛 𝑝1 − ∆𝑣𝑎𝑝𝐻 𝑅 ( 1 𝑇2 − 1 𝑇1 ), qual é o ponto de ebulição padrão do benzeno dado que sua pressão de vapor é 20 𝑘𝑃𝑎 a 35 °C e 50 𝑘𝑃𝑎 a 58,8 °C? (Resposta: 𝑇2 = 353 𝐾) 𝑙𝑛 𝑝2 = 𝑙𝑛 𝑝1 − ∆𝑣𝑎𝑝𝐻 𝑅 ( 1 𝑇2 − 1 𝑇1 ) ln ( 20000 𝑃𝑎 50000 𝑃𝑎 ) = − ∆𝑣𝑎𝑝𝐻𝑚𝑜𝑙𝐾 8,314 𝐽 ( 1 308,15𝐾 − 1 331,95𝐾 ) ∆𝑣𝑎𝑝𝐻 = 32,74𝑘𝐽 𝑙𝑛 𝑝2 = 𝑙𝑛 𝑝1 − ∆𝑣𝑎𝑝𝐻 𝑅 ( 1 𝑇2 − 1 𝑇1 ) ln ( 101325 𝑃𝑎 20000 𝑃𝑎 ) = − 32740𝑚𝑜𝑙𝐾 8,314 𝐽 ( 1 𝑇2 − 1 308,15𝐾 ) 𝑇2 = 353 𝐾 2.10. Use a equação de Clapeyron para estimar o coeficiente angular do limite de fase sólido- líquido da água, dadas a entalpia de fusão de 6,008 𝑘𝐽𝑚𝑜𝑙−1 e as densidades do gelo e da água à 0 °C são 0,91671 e 0,99984 𝑔𝑐𝑚−3, respectivamente. Estime a pressão requerida para diminuir o ponto de fusão do gelo em 1 °C. (Resposta: 𝑑𝑝 𝑑𝑇 = −136,4 𝑏𝑎𝑟/𝐾 e 𝑝~136,4 𝑏𝑎𝑟) A transformação é reversível: ∆𝐺𝑓𝑢𝑠ã𝑜 = ∆𝐻𝑓𝑢𝑠ã𝑜 − 𝑇𝑓𝑢𝑠ã𝑜∆𝑆𝑓𝑢𝑠ã𝑜 = 0 ∴ ∆𝑆𝑓 = ∆𝐻𝑓 𝑇𝑓 Então: 𝑑𝑝 𝑑𝑇 = ∆𝑆̅̅̅̅ ∆𝑉̅̅ ̅̅ = ∆𝐻𝑓 𝑇𝑓∆𝑉 ∆𝑉̅̅ ̅̅𝑓𝑢𝑠ã𝑜 = �̅�𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 − �̅�𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜 Determinando os volumes: �̅�𝑠ó𝑙𝑖𝑑𝑜 = 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑒𝑐𝑢𝑙𝑎𝑟 𝑑𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 18,016𝑔𝑐𝑚3 0,91671𝑔𝑚𝑜𝑙 = 19,6529 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 = 19,6529𝑥10−6 𝑚3 𝑚𝑜𝑙 �̅�𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 = 18,016𝑔𝑐𝑚3 0,99984𝑔𝑚𝑜𝑙 = 18,0189 𝑐𝑚3 𝑚𝑜𝑙 = 18,0189𝑥10−6 𝑚3 𝑚𝑜𝑙 ∆𝑉̅̅ ̅̅𝑓𝑢𝑠ã𝑜 = (18,0189 − 19,6529)𝑥10 −6 = −1,6340𝑥10−6 𝑚3 𝑚𝑜𝑙 𝑑𝑝 𝑑𝑇 = ∆𝐻𝑓 𝑇𝑓∆𝑉 = 6008𝐽𝑚𝑜𝑙 273,15𝐾(−1,6340𝑥10−6)𝑚𝑜𝑙𝑚3 = −1,346𝑥10−7 𝑃𝑎 𝐾 = −134,6 𝑏𝑎𝑟 𝐾 Para diminuir o ponto de fusão do gelo em 1 K é necessário diminuir a pressão em 134,6 𝑏𝑎𝑟.
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