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Apresentacao_8_Grupo.pptx

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FUNDAMENTOS DO COMPORTAMENTO EM GRUPO
“É a amizade que conduz os homens à vida social.”
- Aristóteles, A Política
Conceito
Grupo: duas ou mais pessoas, interdependentes e interativas, que se juntam visando à obtenção de um determinado objetivo. 
Esse conceito de grupo foca:
→ Um objetivo comum;
→ A impossibilidade de conceber um grupo sem interação e interdependência entre seus membros.
Por que as Pessoas se Reúnem em Grupo? 
Segurança
Sensação de proteção e força.
Status
Reconhecimento e status por ser membro de um grupo de prestígio.
Auto-estima
Sentir-se valorizado.
Associação
Satisfação em razão da constante interação com os outros.
Poder
Permitir maior conseguir da força presente na ação grupal.
Alcance de metas
Necessidade de diferentes talentos, conhecimentos ou poderes para que alcançar uma meta.
Tipos de Grupos
Grupos formais: são aqueles definidos pela organização, com atribuições de trabalho que estabelecem tarefas. 
Esses grupos ainda podem ser divididos em: 
Os grupos de comando;
Os grupos de tarefa; 
Os grupos temporários. 
Grupos informais: são alianças formadas naturalmente e que surgem em resposta às necessidades sociais. 
O modelo dos cinco estágios
1. Formação
Características: muita incerteza, posto que os membros estão identificando que tipos de comportamentos são aceitáveis. moderada
Conclusão: quando os elementos do grupo se sentem pertencer ao grupo.
O modelo dos cinco estágios
2. Tormenta
Características: começam a aparecer disputas por papéis e status intra-grupo.
Conclusão: surge uma aceitação, mesmo que não integral, de uma liderança emergente e dos papéis grupais. 
Papéis: um conjunto de padrões de comportamentos esperados. 
Identidade do papel: um modelo de comportamento que possa ser identificado como característico de uma função. 
Conflito de papéis: ocorre quando se percebe que o compromisso com um papel pode tornar difícil o desempenho de outro. 
O modelo dos cinco estágios
Prisão Simulada de Zimbardo
Resultados: 
	1. Guardas - tornaram-se agressivos, brutais, autoritários 		e engajados em algum abuso de poder;
	2. Prisioneiros – inicialmente obedeciam, mas se 			tornaram passivos, deprimidos, apresentaram 
		convulsões e aprendido, fúria violenta.
		
Simulação da vida na prisão, onde 10 pessoas eram os guardas e 10 pessoas eram os prisioneiros. Receberam US$ 15 por dia. 
Status: é a posição social atribuída pelas pessoas a um grupo ou elementos deste. 
O status tende a derivar de três fontes: 
O poder que a pessoa exerce sobre as outras; 
A capacidade de uma pessoa de contribuir para as metas do grupo;
As características pessoais do indivíduo. 
O modelo dos cinco estágios
O modelo dos cinco estágios
3. Normalização
Características: as pessoas passam a assimilar um conjunto comum de padrões aceitáveis de comportamento no interior de um grupo e que são compartilhados por seus membros.
Conclusão: se define a estrutura (normas e papéis) dentro do grupo. 
Classes Comuns de Normas:
Desempenho
As tarefas a serem executadas, o nível de resultado esperado, e o nível tolerável de atraso.
Aparência
O vestuário adequado, quando se mostrar ocupado e quando é aceitável tirar folga.
Organização Social
Suas amizades dentro e fora do trabalho.
Alocação de recursos
Se referem a aspectos como remuneração, designação de tarefas e alocação de equipamentos.
O modelo dos cinco estágios
O modelo dos cinco estágios
4. Desempenho
Características: a energia do grupo passou de conhecer e entender cada um para desempenhar a tarefa que se apresenta. 
Conclusão: este é o último estágio de desenvolvimento para grupos de trabalho permanentes. 
O modelo dos cinco estágios
5. Interrupção
Características: o grupo se prepara para a sua separação. Alto desempenho de tarefa não é mais a prioridade do grupo. 
Conclusão: A atenção é direcionada para completar as atividades. 
Modelo de equilíbrio pontuado
Esse modelo se aplica apenas:
Grupos temporários;
Tarefa específica;
Prazos definidos. 
Segundo esta teoria os grupos possuiriam uma seqüência de ações que seriam: 
O primeiro contato serve para se determinar a direção do grupo;
A primeira fase de atividade do grupo é de inércia;
Uma transição acontece no final da fase anterior, exatamente quando o grupo já ultrapassou a metade do tempo determinado para seu funcionamento; 
Tem inicio mudanças importantes; 
Uma segunda fase de inércia se segue;
O último encontro do grupo é marcado por atividades em nível acelerado.
Tomada de Decisão em Grupo
GRUPO X INDIVÍDUO
Pontos Fortes:
Informações e conhecimentos mais completos;
Maior diversidade de pontos de vista;
Decisões de qualidade mais elevada;
Aumentam a aceitação da decisão. 
Pontos Fracos:
Consomem muito tempo;
Pressões para conformidade dentro do grupo;
As discussões podem ser dominadas por um indivíduo ou um pequeno grupo;
Ambigüidade da responsabilidade.
Grupos X equipes
A formação da equipe deve considerar como as competências individuais necessárias se complementam para o desenvolvimento das atividades.
Equipes: são um conjunto de pessoas com objetivos comuns atuando de forma coordenada no cumprimento de metas específicas de desempenho. 
Grupos: interagem basicamente para compartilhar informações e tomar decisões para ajudar cada membro em seu desempenho na sua área de responsabilidade. 
TAMANHO
Grupos menores (5 a 7 membros): são mais rápidos, portanto, mais eficazes para tarefas de implementação de ações. 
Grupos grandes (com no mínimo 12 membros): maior diversidade de contribuições e maior eficácia em tarefas de levantamento de informações. 
Relações interpessoais em pequenos grupos
Como as diferenças individuais são encaradas e tratadas dentro do grupo, interferirá no relacionamento entre membros:
Se aceitas e tratadas em aberto, a comunicação flui fácil, as pessoas ouvem as outras e têm possibilidades de dar e receber feedback.
Se negadas e suprimidas, a comunicação torna-se falha, com bloqueios, distorções e ‘fofocas’.
O relacionamento harmonioso e prazeroso, trabalho realizado de forma cooperativa.
Tensão, conflito, crescente deterioração do desempenho grupal.
As necessidades interpessoais 
Sendo três as necessidades fundamentais experimentadas em ambiente de grupo, ainda que em graus diversos:
Inclusão: quem está dentro ou fora do grupo;
Controle: quem está por cima, dando as ordens e tomando as decisões;
Afeição: quem está próximo ou distante.
Inclusão
Inclusão: é definida como a necessidade de receber atenção, sentir-se totalmente valorizado por aqueles aos quais se junta. 
Característica:
É comum nos momentos iniciais;
Todos demonstram o desejo de receber atenção;
As pessoas se mostram as mais agradáveis;
Os membros buscam adquirir uma identidade, se diferenciando dos demais; 
Finda quando todos os membros sentirem que são totalmente valorizado.
Inclusão
Há três tipos claramente distintos de comportamentos de inclusão
que vão apresentando a seguinte intensidade: 
Supersocial: desenvolve muita atividade, principalmente no sentido de tomar grandes iniciativas de incluir pessoas no grupo. 
Social: são aqueles que estão moderadamente preocupados em serem incluídos e incluir os outros no grupo, desempenhando uma atividade pouco pronunciada;
Hipossociais: indivíduos que esperam que os demais tomem toda a iniciativa no processo de inclusão.
Controle
Controle: refere-se ao desejo de se ter autoridade sobre os outros, até a necessidade de ser controlado.
Características:
Surge mais ou menos no meio do tempo de duração do grupo;
Há discussão das regras, normas e objetivos do grupo;
Apresenta luta pelo poder;
Finda quando é estabelecido um clima de respeito mútuo. 
Controle
A necessidade de controle apresenta comportamentos distintos que vão apresentando a seguinte intensidade: 
Abdicrata: tende a submeter-se aos que pareçam mais carismáticos
e competentes;
Democrata: sente-se bem dando ou recebendo ordens, dependendo do que for mais adequado à situação. 
Autocrata: comporta-se como um dominador e competidor ao extremo, se preciso for, assume sozinho o controle do grupo.
Afeição
Afeição: a necessidade de estabelecer e manter relacionamentos satisfatórios com outras pessoas no tocante ao amor e à afeição. 
Características: 
Geralmente surge quando o grupo se aproxima do término das atividades como grupo;
As pessoas são francas e diretas, mostrando todos os aspectos da sua personalidade;
Surgem confrontos abertos, em que feedback, avaliações limites e ética são discutidos e vividos com intensidade e força;
Os membros do grupo necessitam sentir que são dignos de serem amados. 
Afeição
Assim como nas fases anteriores, há três atitudes básicas, conforme o amadurecimento social:
Superpessoal: a afeição é intensamente buscada e a conduta se caracteriza como a grande intimidade e pessoalidade;
Pessoal: consegue manter-se bem tanto em relacionamentos próximos como naqueles com maior distanciamento e impessoalidade;
Impessoal: que se comporta geralmente de forma distante, esperando que os demais lhe dêem afeição.
Padrões de Comportamento Interpessoal
Abaixo encontra-se uma lista de verbos que descrevem formas de interação em grupo. 
Pense em seu comportamento habitual nos grupos de que faz parte. 
Marque seis verbos que melhor descrevam como você age mais freqüentemente. 
A - Quando estou num grupo, eu costumo geralmente:
	Coordenar 		Aconselhar		Desistir
	Prestar favores	Ser evasivo		Desaprovar 
	Analisar		Resistir			Distrair (-me)
	Retrai (-me)		Concordar		Criticar
	Ajudar		Dirigir			Consentir
	Julgar		Contribuir		Liderar
	Fazer concessões	Iniciar
Aconselhar
Coordenar
Dirigir
Iniciar
Liderar
Ajudar
Concordar
Consentir
Contribuir
Prestar Favores
Analisar
Criticar
Desaprovar
Julgar
Resistir
Desistir
Distrair (-me)
Fazer concessões
Retrai (-me)
Ser evasivo
B - Assinale os verbos escolhidos na Matriz abaixo: 
CONTROLE
ALTO		 	 BAIXO
SOCIABILIDADE
BAIXA			 ALTA
FIM
“O homem que não se inclina diante de nada, nunca poderá suportar o fardo de si mesmo.”
- Dostoiévski

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