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ASCARIS LUMBRICOIDES CICLO BIOLÓGICO A primeira larva (L1) forma dentro do ovo e é do tipo rabditoide. Ainda dentro do ovo a larva se transforma em L2 e em seguida muda para L3 que é a forma infectante. Após a ingestão, os ovos contendo L3 atravessam todo o trato intestinal e as larvas eclodem em L3. As larvas atravessam a parede do intestino na altura do ceco, caem nos vasos linfáticos e nas veias e invadem o fígado. Em dois a três dias chegam ao coração e vão parar no pulmão, fazendo o ciclo de LOSS. As larvas, no pulmão, sofrem mudança e se transforma em L4, rompem os capilares e caem nos alvéolos, onde mudam para L5. Sobem pela faringe, podendo ser deglutida ou sair por expectoração. Chegando no intestino delgado, vão se fixar e transformam-se em adultos após 20 a 30 dias da infecção. TRANSMISSÃO Ocorre através da ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos contendo L3. Ovos possuem uma alta capacidade de aderência a superfície, dificultando sua remoção. PATOGENIA A intensidade das alterações provocadas é diretamente relacionada com o número de formas presentes do parasito. LARVA Lesões hepáticas e pulmonares (infecções maciças) No fígado é observado focos de hemorragia e necrose; Pulmonares Síndrome de Loeffler; Resposta th2 Infiltrados de eosinófilos, neutrófilos granuloma eosinofílico, IgE pode desencadear uma reposta de hipersensibilidade. VERMES ADULTOS Ação espoliativa consome grande quantidade de carboidratos, proteínas, lipídios e vitaminas, levando o hospedeiro a estado de subnutrição e depauperamento físico e mental. Ação tóxica Reação entre antígenos parasitários e anticorpos alergizantes, causando edema, urticária, convulsão epilptiformes. Mecânica Causam irritação na parede do intestino, podem obstruir a luz intestinal. Localização ectópica Vermes migratórios. ASPECTOS CLÍNICOS Dependência do número de larvas (constantes re-infecções), tecido onde se encontra, sensibilidade do hospedeiro Síndrome de Loeffles Febre, tosse, eosinofilia sanguínea elevada, anorexia. Intestinal Desconforto abdominal (cólicas), dor epigástrica e má digestão, náuseas, perda de apetite, emagrecimento, manchas brancas na pele. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Reconhecimento de formas adultas nas fezes; Detecção de ovos nas fezes Métodos quantitativos Stoll e Kato-Katz Métodos qualitativos HPJ, Willis, Ritchie TRATAMENTO Albendazol Impede a divisão celular e impede a captação de glicose Mebendazol Impede a divisão celular e impede a captação de glicose EPIDEMIOLOGIA Cosmopolita Países de clima tropical e semitropical Fatores que interferem na prevalência do A. lumbricoides Baixo nível socioeconômico: Precárias condições de saneamento básico; Má educação sanitária; Contaminação fecal do solo ou piso das habitações, por falta de instalações sanitárias. Viabilidade dos ovos por um longo período; Resistência dos ovos a desinfetantes comuns.
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